Após a execução de quatro cidadãos chineses, o Governo de Pequim está pressionado a agir. O Presidente Xi Jinping já prometeu que vai “arrasar” o Estado Islâmico.

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A China tem estado afastada da primeira linha de combate ao terrorismo internacional, mas depois da morte de três chineses no ataque ao hotel no Mali e da execução de Fan Jinghui, um chinês de 50 anos raptado em setembro, o Presidente Xi Jinping veio garantir que o país vai reforçar os esforços de cooperação internacional e prometeu “arrasar de forma resoluta as operações terroristas que ameaçam vidas inocentes”.
Apesar de o presidente não ter concretizado como a China vai apoiar as coligações que já estão no terreno a combater o autoproclamado Estado Islâmico, o jornal espanhol El Confidencial diz que a resposta da China será “firme e clara” dentro e fora de fronteiras. “Não podemos garantir que a China entre de forma direta, como a Rússia ou a França, mas teremos um papel mais ativo para garantir a segurança dos nossos nacionais em todo o mundo”, disse fonte do exército chinês ao jornal espanhol.
O país procura assim apoio internacional para este conflito interno e poderá oferecer às coligações internacionais que levam a cabo ataques aéreos na Síria algum tipo de apoio, assim como equipamento ou formação ao exército iraquiano que combate o Estado Islâmico no terreno.
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