Curdos anunciam libertação de Sinjar do Estado Islâmico

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Um dia após cortarem rota vital de abastecimento dos jihadistas, combatentes peshmerga e voluntários yazidi retomam cidade iraquiana invadida pelo EI em agosto. Ataque é apoiado por bombardeios da coalizão internacional.

Os curdos iraquianos afirmaram nesta sexta-feira (13/11) ter retomado a cidade de Sinjar das mãos do grupo jihadista “Estado Islâmico” (EI). “Estou aqui para anunciar a libertação de Sinjar”, afirmou o presidente da Região Autônoma Curda, Massud Barzani, numa entrevista coletiva. Combatentes curdos peshmerga haviam entrado na cidade pela manhã.

Na quinta-feira, eles conseguiram cortar uma importante rota de abastecimento dos jihadistas. A via, a estrada 47, liga a capital de fato do EI, Raqqa, na Síria, com Mosul – a maior cidade sob controle dos jihadistas, situada no norte do Iraque.

Depois, combatentes curdos e voluntários da minoria yazidi – grupo vítima de atrocidades durante a tomada de Sinjar pelo EI – estacionaram ao redor da cidade, isolando-a pelos lados leste e oeste, e se prepararam para a invasão. A ofensiva foi apoiada por ataques aéreos da coalizão internacional que combate os jihadistas.

O anúncio de Barzani também deixou claro que um conflito político em torno de Sinjar pode se seguir à batalha militar pela cidade. “Sinjar foi libertada com o sangue dos peshmerga e se tornou parte do Curdistão”, anunciou.

Bagdá, que por muito tempo se opôs ao desejo curdo de incorporar uma faixa do disputado território no norte do país, dificilmente vai aceitar a ideia de que Sinjar se torne parte da região curda.

Ao tomar a cidade, localizada no norte curdo do Iraque, o EI perseguiu com especial brutalidade a minoria religiosa yazidi, que vive na região. Milhares de homens foram mortos, mulheres e crianças, sequestradas e escravizadas. A ONU classificou os ataques como tentativa de genocídio.

O EI invadiu Sinjar em agosto do ano passado, obrigando milhares de yazidis a procurarem refúgio nas montanhas. A investida dos jihadistas contra Sinjar e a perseguição que promoveram contra a minoria yazidi motivou os primeiros ataques aéreos dos EUA contra o grupo radical islâmico, que controla cerca de um terço do Iraque e grandes áreas da Síria.

MD/afp/rtr

Fonte: DW

8 Comentários

  1. A Deutsche Welle não menciona baixas do EI. Fugiram?
    Ao que parece os aliados da OTAN querem mostrar “serviço” agora que a Rússia está capitalizando grande parte da mídia e dos créditos.

    • É…, meu “velho” amigo!!!
      .
      As estratégias perfeitas são fáceis…, se você assumir que a concorrência irá cooperar…
      .
      Lições do “Harry Houdini” do futebol chamado: — MANOEL DOS SANTOS — vulgo: — *MANÉ GARRINCHA*, ou somente…, GARRINCHA.
      .
      Saudações,
      .
      konner

  2. Breve o nascimento de uma nova na;ao , vai ser um chororo daqueles , turcos chorando ,iranianos se desidratando , na siria e no iraque , os caras lutaram com garras e dentes e manteram suas terras livres da desgra;a mor chamada isis[

  3. Excelente notícia! Parabéns aos curdos e yazidis. E entre russos e americanos, eu diria que os peshmerga estão fazendo o melhor trabalho.

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