Tiroteios e explosões em Paris deixam 140 mortos

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São Paulo – Cerca de 100 pessoas foram mortas na noite desta sexta-feira na casa de shows Bataclan, no centro de Paris, e outras 40 morreram em outros locais na capital francesa e arredores em um ataque coordenado de militantes, afirmou uma autoridade da prefeitura de Paris.

Criminosos armados e homens-bomba atacaram restaurantes e bares lotados e uma casa de shows nos arredores de Paris na noite de sexta-feira, matando dezenas de pessoas no que o presidente da França, François Hollande, descreveu como um ataque terrorista sem precedentes.

Hollande declarou estado de emergência em todo o país e anunciou o fechamento das fronteiras francesas após a série de ataques.

“É um horror”, afirmou Hollande em uma breve declaração em rede nacional de televisão, acrescentando que uma reunião de gabinete foi convocada.

“O estado de emergência será declarado”, disse Hollande. “A segunda medida será o fechamento das fronteiras nacionais”, acrescentou.

“Nós precisamos garantir que ninguém vai cometer nenhum ato desses e, ao mesmo tempo, garantir que os que cometeram esses crimes serão presos se tentarem deixar o país”, disse.

Hollande afirmou ainda que pediu reforço militar na área de Paris para garantir que nenhum ataque seja realizado novamente.

O Ministério das Relações Exteriores afirmou que os aeroportos do país permanecerão abertos e que as operações de voos e trens serão mantidas.

“Os aeroportos continuam funcionando. Voos e serviços de trens estão garantidos”, afirmou o ministério em comunicado.

Fonte: Exame

6 Comentários

  1. Agora eu pergunto para vcs : qual a infraestrutura de segurança nós temos para os jogos Olimpicos , quando receberemos delegações de varias nações do mundo?
    NENHUMA! e nada está sendo feito ….

    • A França e um ninho de terroristas basta ler as noticias internacionais que o ISIS é abastecido por pessoal de origem francesa e infelizmente depois que o terrorismo se tornou uma ferramenta de estado para se alcançar objetivos políticos eu não me espantaria se por trás destes ataques não estaria a própria França,mas só o tempo e investigações dirão o real motivo desse atentado.

  2. A Europa inteira está assentada sobre uma bomba-relógio.
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    Não é uma bomba comum, porque casos como o do Charlie Hebdo mostram que ela já está explodindo. Nas pontas da bomba estão duas forças antagônicas, com práticas diferentes, porém com um traço em comum: a intolerância herdeira dos métodos fascistas de antanho.
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    De um lado, estão pessoas e grupos fanatizados que reivindicam uma versão do islamismo incompatível com o próprio Islã e o Corão, mas que agem em nome de ambos. Os contornos e o perfil destes grupos estão passando por uma transformação – o que aconteceu também nos Estados Unidos, no atentado em Boston, durante a maratona, e no Canadá, no ataque ao Parlamento, em Ottawa.
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    Do outro, estão os neofascistas – ou antigos redivivos – que se agarram à bandeira do anti-islamismo também fanático como meio de arregimentar “as massas” em torno de si e de suas propostas.
    Agem de acordo com as características próprias dos países em que atuam, mobilizando, de acordo com as circunstâncias, as palavras adequadas.
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    No Reino Unido, criaram o United Kingdom Independence Party – UKIP, Partido da Independência do Reino Unido, nome malandro que oculta e ao mesmo tempo carrega a ojeriza pela União Europeia.
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    Na França têm a Front Nationale da família Le Pen, que mobiliza o velho chauvinismo francês que lateja o tempo todo desde o caso Dreyfus, ainda no século XIX. Na Alemanha é feio ser nacionalista alemão, desde o fim da Segunda Guerra.
    Então criou-se um movimento – PEGIDA – que se declara de “Patriotas Europeus contra a Islamização do Ocidente”, procurando uma fachada pseudamente universalista para seus preconceitos anti-Islã e anti-imigrantes.
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    A União Europeia está a lidar com a extrema-direita mais poderosa que o Velho Continente jamais conheceu desde a década de 1930.
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    Desde há vários anos e em particular desde que se agudizaram a crise da democracia participativa, o desastre social e a desconfiança para com a UE, quase todas as eleições nos Estados da UE se traduzem numa irresistível subida da extrema-direita.
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    Marine Le Pensem sem sobra de duvidas, ira capitalizar sobre estes macabros acontecimentos na França.
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    Saudações,
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    konner

    • Do alto de tão vasto conhecimento político estou morrendo de curiosidade para saber qual seria sua(s) proposta(s) para solucionar tais problemas na União Europeia. Baseado no seu perfil ideológico vou arriscar um palpite….Democracia participativa, acertei??

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