Brasília, 15/10/2015 – Atentos ao cenário econômico brasileiro, representantes de associações de empresas e federações de indústrias de defesa e integrantes da Secretaria de Produtos de Defesa (Seprod) do Ministério da Defesa, realizaram ontem (14) a 5ª reunião do Fórum das Indústrias de Defesa (FID).
Órgão colegiado de apoio à Comissão Mista da Indústria de Defesa (CMID), o FID permite debater temas de interesse ligados à Base Industrial de Defesa. “Nossa obrigação é fomentar a indústria. Se a indústria não está fomentada, nossa missão não está cumprida”, disse ao abrir a reunião o diretor do Departamento de Produtos de Defesa (Deprod) e secretário-executivo da CMID, brigadeiro José Augusto Crepaldi Affonso.
O primeiro assunto abordado no encontro foi sobre a perspectiva do orçamento de Defesa para 2016. “No cenário atual não dá para falar de nada sem falar de economia. A situação está indefinida e você tem que tomar várias ações. Então, ações estruturantes como a de hoje que é trabalhar no FID, trabalhar na CMID, é buscar os mecanismos de fomento a inovação, financiamento, tentar um orçamento adicional através de emendas ou diretamente no parlamento, e tem que trabalhar exportação”, ressaltou Sami Hassuani, presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (ABIMDE).
Na ocasião, o brigadeiro Crepaldi falou ainda sobre a regulamentação de VANT (Veículo Aéreo Não Tripulado). “O Ministério da Defesa acompanha a regulamentação dos VANTs para garantir o interesse da indústria de defesa”, lembrou. O trabalho vem acontecendo em várias frentes, com atuação conjunta da ABIMDE junto à ANAC.
Empresas de Defesa
Também foram levantados temas como financiamentos e garantias para as Empresas Estratégicas, Regime Especial Tributários da Indústria de Defesa (RETID), atualização sobre Termo de Licitação Especial (TLE), e o processo de avaliação das Empresas Estratégicas de Defesa (EED).
Atualmente, estão registradas no Sistema de Cadastramento de Produtos e Empresas de Defesa (Siscaped) 334 empresas, das quais 63 são Empresas Estratégicas de Defesa (EED) e 12 são Empresas de Defesa (ED). Ao todo, foram cadastrados 2.394 produtos, sendo 312 classificados como Produto Estratégico de Defesa (PED) e 30 como Produto de Defesa (PRODE).
O processo de avaliação dessas empresas seguirá um cronograma inicial previsto para o próximo dia 19 de outubro. “Com as visitas as empresas, vai se verificar a manutenção das condições. Se não na CMID vai ser proposta o descredenciamento das empresas e levado a análise do ministro”, frisou o brigadeiro Crepaldi.
Durante a reunião foi apresentado ainda o modelo de apoio com base nas Zonas de Processamento de Exportação (ZPE). Além disso, representantes da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) também explanaram sobre as oportunidades de mercado e suportes dado à indústria de defesa.
Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
Ministério da Defesa
61 3312-4070
Maioria das empresas de defesas nacionais já foram comprada por multinacionais. Até difícil dizer que Brasil de muitas empresas de defesa.
Também as encomendas fracas geram uma lucratividade ridícula, não é todo mundo que tem saúde financeira para se dar ao luxo de trabalhar com o governo brasileiro(péssimo comprador e pagador)
,..Bom, esperamos algo novo, bom e barato p a n FAs tão combalidas . serve caças, submarinos VLS’s e td essas coisa e p ontem. Ps.: O Persas tem um novo torpedo q cairia mt bem em MB…sds. 😉
O Irã também possui helicópteros que a meu ver nos seriam bem uteis tais como os modelos Toufan 2 e o Shahed 285 .
http://www.planobrazil.com/shahed-285-o-novo-helicoptero-de-ataque-leve-do-ira/
Não! um destes ai é capaz de nós foristas montarmos numa garagem de fundo de quintal…melhor comprar um chinês!
a unica coisa que pode salvar a industria de defesa são as exportações , a crise está ficando feia!
A única coisa que pode salvar a indústria de defesa brasileira é o fim da esquerda no poder… em todas as instâncias…