Arábia Saudita busca maior aproximação com a França

© REUTERS/ Christophe Ena/Pool

A França e a Arábia Saudita acreditam que qualquer acordo futuro entre o Irã e o sexteto deve garantir a segurança e não desestabilizar ainda mais a região, ameaçando os vizinhos do Irã.

A opinião dos dois países foi expressa antes da cúpula em Riad na terça-feira, 5 de maio.

A França é um dos países do sexteto de mediadores internacionais (Rússia, Estados Unidos, Reino Unido, França, China e Alemanha) que estão negociando o acordo abrangente com o Irã, a ser assinado até 30 de junho. O presidente francês, François Hollande, está em visita oficial em Riad a convite da Arábia Saudita. Nesta terça-feira, ele deve participar de uma importante cúpula do Conselho de Cooperação do Golfo Pérsico, realizada também na capital saudita.

No comunicado conjunto divulgado nesta terça, a França e a Arábia Saudita afirmam pretender um acordo com o Irã que “não desestabilize” a região:

“A França e a Arábia Saudita confirmaram a necessidade de chegar a um acordo forte e duradouro, verificável e indiscutível com o Irã. Este acordo não deve desestabilizar a segurança e a estabilidade da região, nem ameaçar a segurança e a estabilidade de vizinhos do Irã.”

Na segunda-feira, 4 de maio, Hollande se reuniu com o novo líder saudita, rei Salman bin Abdulaziz al-Saud, para discutir a situação no Oriente Médio, incluindo a guerra no Iêmen e na Síria. Ele também se encontrou com o presidente do Iêmen, Abed Rabbo Mansour Hadi, que fugiu do seu país após a revolta dos rebeldes houthis.
A França é conhecida pela sua posição dura nas negociações com o Irã com vista a alcançar um acordo que garanta o caráter puramente pacífico do programa nuclear iraniano, em troca do levantamento das sanções impostas pelos EUA, a União Europeia e as Nações Unidas.

O sexteto chegou a um acordo-quadro sobre o programa nuclear de Teerã após uma maratona de negociações na Suíça, no início de abril. O grupo está atualmente trabalhando nos detalhes deste documento.

De acordo com os diplomatas franceses que acompanham Hollande durante a visita, a França também procura melhorar as suas relações com a Arábia Saudita e desempenhar um maior papel no Oriente Médio.
“Eles queriam que nós viéssemos para que eles pudessem dizer aos norte-americanos: olhem, nós também temos a França, agora depende de vocês não ficarem distantes e permanecerem conosco,” citou a agência Reuters uma fonte não identificada na delegação francesa.

Na segunda-feira, a França fechou um acordo de 6,3 bilhões de euros com o Qatar de venda de caças Rafale para o país. Proximamente, Paris deverá ainda assinar mais um negócio de caças com os Emirados Árabes Unidos.

Fonte: Sputnik News Brasil

 

8 Comentários

  1. Também acho, deixa esse negócio de desestabilizações só com a Arabia Saudita. Que inclusive apoia terroristas muçulmanos da Russia, como um favor acseus amigos estadunidenses. Rsrsrsrs.

    • Julio Cubano, off topic. Quanto a sua dúvida quanto ao caso da mulher sendo arrastada para o tribunal, claro que não saiu no jornal do teu sindicato, 😉 mas dá uma pesquisada aí no site da CBS, NBC, Fox, que tem o video para você ver. Dá uma olhada também no caso dos brancos assassinados pela polícia negra, sem ser racismo (como realmente não é) e procura saber quantos policiais negros estão envolvidos na morte desse negro “ficha limpa”.

      • Sr. Cramuleão dos infernos, para seu governo não sou sindicalizado não, sequer acredito em sindicatos por que isso para mim significa uma forma de se arregimentar muitos para beneficio de poucos. Sou profissional liberal, para seu governo. Como podes ver, continuas a fazer ilações completamente fora de contexto, e para seu conhecimento ilações são insinuações sem base efetiva, já que o assunto da forma como o sr, trouxe não o aborda com profundida, ficando por conta de sua confusa interpretação, de camuflagem racista, por que até racistas hoje não querem ser vistos diretamente como tal, preferindo distorcer para se manterem incolumes das criticas ou processos, como eu citei no “post oportuno” relativo ao caso.

      • kkkkkkkkkkk, você é um animal mesmo, seu Julio Cubano.
        kkkkkkkkkk
        Eu sou NEGÃÃÃÃO, brother.!!!!!!!

      • Seu Cramuleão dos infernos, você afirmar ser negão é só mais uma dessas vergonhas que existem para a raça. Você é daqueles que dão a vida (só para ser educado), para sentar a mesa junto com o patrão. Do tipo capitão do mato que entrega os igual por que curte vê-los se contorcendo no pelourinho. Animal eu? Vê se vai estudar seu lacaio, baba ovo de sinhozinho.

      • E a proposito, quanto ao sr. me intitular Julio Cubano, lhe digo que se fosse não teria do que me envergonhar, visto que aquela ilha nanica conseguiu dobrar o “grande irmão do norte” (de dez entre dez capachos), e só o fato dela ter firmado sua história sem aceitar intervenções estrangeiras já me orgulharia. Diferente da capachada que tem por aqui, que nem sabe o significado da palavra soberania, patriotismo, e cidadania. Gente que se aproveita de argumentos ideológicos para atender suas mais baixas aspirações entreguistas, ladinos na argumentação para facilitar a entrega da pátria (e do seu povo que não tem alternativas a não ser amar sua pátria), a seus proprietários ideológicos, robôs produzidos no Brasil.
        E ficha limpa ou suja, o papel dos policiais não é o de assassinar quem quer que seja, nem aqui nem lá, por sr. que pensa ser cidadão, existe uma organização que se chama estado com toda a sua arquitetura criada (inclusive jurídica) para responder atender a cidadania nessas questões. Policial, ou qualquer elemento, que tome para si os expedientes legais, tornam-se tão criminosos quanto aqueles que pretendem punir. Quando o sr. cramuleão quiser vender seu peixe anarquista o faça com os ignorantes, e olha tem muitos nesse país que sequer entendem o significado da palavra cidadania, como já havia mencionado acima, e a todo momento repito.

  2. ,..SPUTNIK.:EUA começam treinamentos de rebeldes sírios
    © REUTERS/ Hosam Katan
    Mundo
    11:12 07.05.2015URL curta
    37107
    Fontes no Pentágono revelaram que esta autarquia está colocando em funcionamento um esquema para o seu programa de treinamento e equipamento dos rebeldes sírios. As atividades respetivas irão começar ainda nesta semana.

    Militantes do EI marchando na Síria
    © AP Photo/ Public Domain
    Estado Islâmico afirma ter 71 militantes nos EUA prontos para atacar
    As tropas estadunidenses e o pessoal de apoio chegaram às localidades no Oriente Médio para dar início ao programa controverso de treinamento e equipamento de rebeldes sírios que os americanos consideram ‘moderados’. Estes rebeldes devem segundo o plano dos EUA lutar contra o Estado Islâmico.

    Em fevereiro o Pentágono anunciou que tinha assinado acordos com a Turquia e com a Jordânia que preveem construção de instalações para treinar e equipar combatentes oposicionistas na Síria. O Catar e a Arábia Saudita também se ofereceram para sediar os treinamentos.

    Os funcionários oficiais do Departamento da Defesa disseram que cerca de 1.200 combatentes da oposição síria foram identificados como potenciais candidatos para o treinamento. Segundo os relatos mais recentes, 400 deles já passaram o controle de segurança inicial e começarão a treinar em breve (isto é sujeito de aprovação final).

    O programa prevê o treinamento de mais de 5 mil rebeldes anualmente durante três anos e inclui manejo com armas pequenas, comunicação de rádio, tática de batalha e assistência médica. SO rebeldes também serão equipados com armamentos, caminhões e rádios táticos.

    Os EUA esperam que os rebeldes treinados voltem para casa para defender suas cidades e aldeias do Estado Islâmico, porém permanecem preocupações de que os combatentes da oposição usarão as novas competências para lutar contra as forças governamentais ou se juntar às fileiras de grupos terroristas como a Frente Al-Nusra, por exemplo.

    Combatentes do Estado Islâmico
    Estado Islâmico renova e reabre hotel de luxo no Iraque
    Além disso, o número de rebeldes treinados no futuros em todo o caso será superado pelo número dos militantes do Estado Islâmico que segundo estimativas da CIA pode ultrapassar 30 mil pessoas.

    Curiosamente, os EUA recusam-se a cooperar com as autoridades oficiais sírias e nomeadamente com o presidente do país, Bashar Assad, na luta contra o Estado Islâmico, preferindo treinar e armar grupos autónomos que facilmente saem de controle. Vale lembrar que algumas evidências e testemunhas indicam que o próprio Estado Islâmico é fruto da política impensada dos EUA no Oriente Médio.

    Esta política custará 6,6 bilhões de dólares aos pagadores de impostos nos EUA – tal é o montante autorizado para o programa de luta contra o EI neste ano pelo The National Defense Authorization Act (NDAA na sigla em inglês).
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    Tags:
    Exército, combates, terrorismo, treinamento, Estado Islâmico, EUA, Síria
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    Os iankss ñ aprenderam nada no Afeganistão, AlQaeda, e no Irak, o ISIL,logo logo teremos o ISIL + forte ou outro grupo atacando outros países aí no OM/Ásia…esepro estar errado, + quem viver verá. Sds. 😉

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