A Ucrânia está perto da ‘guerra total’?

(AP)
Conflito no leste da Ucrânia já matou 5,4 mil e deixou milhares de desabrigados, diz ONU

“Nós sempre pensamos que a guerra está distante. Ainda assim, a poucas horas de voo, no leste da Europa, há homens e mulheres ─ civis ─ que estão morrendo todos os dias.”

A declaração sombria do presidente francês, François Hollande, foi ouvida quando ele e a chanceler alemã, Angela Merkel, se preparavam para uma reunião com Vladimir Putin em Moscou na sexta-feira. Na pauta, o que o próprio Hollande definiu como possibilidade de uma “guerra total”.

Há quase um ano, a fuga do presidente ucraniano Viktor Yanukovich para a Rússia marcava a vitória do movimento pró-União Europeia na Ucrânia e, consequentemente, uma derrota da Rússia, cuja influência política, histórica, étnica e linguística na Ucrânia foram ignoradas em prol de um sonho ─ o de uma Ucrânia integrada aos seus vizinhos do oeste.

Leia mais: O que explica a escalada de violência na Ucrânia?

Mas o que se seguiu foi uma sinistra escalada militar sem precedentes na Europa desde o final da Guerra Fria, envolvendo duas visões irreconciliáveis do mundo pós-União Soviética, alimentada pelos fantasmas nacionalistas ucranianos e russos e pela incapacidade da diplomacia europeia e americana.

Com os rebeldes pró-Rússia mostrando vigor assustador, tendo conquistado cerca de 500 quilômetros quadrados de território em quatro meses, europeus e EUA agora voltam a se mexer e cogitam soluções radicalmente diferentes para paralisar o conflito, depois do fracasso imediato das sanções econômicas impostas a Moscou.

Resta saber se essas soluções serão eficientes ou se o mais provável é a “guerra total” ─ com envolvimento direto de outros países, escalada através de outras fronteiras e muito mais sangue.

Armas ou ceticismo diplomático

Richard Sakwa é considerado uma das maiores autoridades acadêmicas do mundo em política russa e pós-soviética, tendo escrito dezenas de ensaios e livros sobre a lógica por trás do “inimigo” do Ocidente no Kremlin.

Em seu livro recém-lançado na Grã-Bretanha, Frontline Ukraine – Crisis in the Borderlands (“Frente de Batalha Ucrânia ─ Crise na Fronteira”, em tradução livre), Sakwa resume as duas principais causas do conflito que hoje vemos ─ a incapacidade do Ocidente de criar uma nova ordem geopolítica inclusiva para a Federação Russa no pós-Guerra Fria e a divisão política ucraniana.

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Confronto no leste da Ucrânia teve início após anexação da península da Crimeia pela Rússia

A primeira causa é associada ao fato de o Ocidente nunca ter sido capaz de superar as instituições “vitoriosas” da Guerra Fria, criando um ambiente inclusivo para Moscou. Pelo contrário, a Otan avançou para o leste, para perto da fronteira russa, no que Moscou sempre considerou uma ameaça a seu espaço de influência e existência.

A segunda causa tem íntima ligação com a formação da Ucrânia como nação ─ leste e sul russófonos, com forte influência do poderoso vizinho e favorável a um país multilinguístico, neutro, com boas relações com Moscou; oeste querendo ser “europeu”, com uma distinta identidade ucraniana, deixando para trás a “ocupação” russa – a região do oeste onde fica a cidade de Lviv só passou a ser soviética durante a 2ª Guerra Mundial.

Se concordarmos com Sakwa, qualquer solução para o atual conflito precisa contemplar as duas questões. E são tremendas questões, sem nenhuma solução fácil. A primeira envolve uma mudança radical de paradigmas em vigor desde 1991. A segunda, mudanças políticas profundas na Ucrânia que surgiu dos mortos na Praça Maidan, em Kiev, em 2013.

Do ponto de vista do Ocidente, o que vem acontecendo desde o ano passado é uma tentativa de um líder inescrupuloso, Vladimir Putin, de restaurar a glória da velha União Soviética. De se impor à força, sem diálogo, retomando práticas que todos esperavam que tivessem ficado no passado da Europa – a anexação da Crimeia, por exemplo.

Leia mais: Líderes mundiais se reúnem para tentar costurar acordo na Ucrânia

Para Putin, porém, o Ocidente quer se impor com sua visão de mundo, suas instituições, suas regras, e não deu a Moscou a real chance de participar, de forma conjunta, da construção dessa nova ordem. No pós-Guerra Fria, criou-se o que Sakwa chama de “Paz Fria” ─ com Moscou e o Ocidente mantendo uma lógica de competição sem, entretanto, reconhecer que ela existisse.

Evidentemente, a Europa e os Estados Unidos esperavam que, sob o peso das sanções econômicas do último ano, Putin perdesse apoio político internamente na Rússia. Não foi isso que aconteceu, pelo contrário ─ pesquisas mostram que o apoio a suas políticas continua alto e o ambiente doméstico russo é de crescente antagonismo com o Ocidente.

Gasolina na fogueira

Assim, a primeira solução que vem sendo cogitada no momento, a americana, é a que tem mais potencial para gerar uma “guerra total”. Os Estados Unidos cogitam destinar armamento defensivo ao exército ucraniano contra os rebeldes pró-Rússia.

Ao fazer isso, os EUA estarão jogando gasolina na fogueira anti-Ocidental de Putin. Se antes ele só podia sugerir que o Ocidente estava alimentando o conflito para impor sua vontade, nesse caso, ele terá um argumento palpável para, sim, enviar tropas abertamente a Lugansk e Donetsk.

A ideia americana foi criticada abertamente por Merkel. Ela disse que não poderia imaginar “qualquer situação em que, se o Exército ucraniano receber um melhor equipamento, o presidente Putin fique tão impressionado que venha a pensar que vai perder militarmente”.

Mas as declarações do governo americano dão a entender que essa saída está sendo considerada seriamente. Uma linguagem estranhamente evocativa da Guerra Fria vem sendo usada pelo vice-presidente, Joe Biden, da mesma forma que vem sendo usada por Putin.

“Vezes demais o presidente Putin prometeu paz e entregou tanques, soldados e armas”, disse no sábado Biden, que preferiu, no dia anterior, ficar em Bruxelas em vez de se juntar a Merkel e Hollande na viagem a Moscou.

“Então, vamos continuar apoiando a segurança da Ucrânia, não para incentivar a guerra, mas para permitir que a Ucrânia se defenda.

Leia mais: Escalada de violência no leste da Ucrânia é ‘catastrófica’, diz ONU

A segunda solução, um novo plano de paz europeu, foi o tema de conversas telefônicas entre Merkel, Hollande, Putin e o líder ucraniano Petro Poroshenko neste domingo, e voltará a ser discutida por eles, desta vez face a face, na quarta-feira, em Minsk.

Os detalhes do plano não foram revelados. Sabe-se que a base da proposta não é muito diferente da do acordo fracassado de Minsk, de setembro passado. Inclui a criação de uma zona desmilitarizada perto da linha de batalha e comprometimento de cessar-fogo dos dois lados.

O que não se fala é integrar a Rússia num processo real de diálogo político interno na Ucrânia, nem um compromisso europeu com a criação de novas instituições que levem em conta a visão russa de um mundo multipolar. Putin já mostrou inclusive sinais de desconforto e disse que a reunião de quarta só ocorrerá “se, até então, nós conseguirmos concordar em vários temas”.

A simples ideia de a solução americana estar sendo aventada, além da existência e ampliação das sanções, alimenta ainda mais a desconfiança dos russos, que só tendem a ficar cada vez mais inflexíveis, obstinados frente às imensas dificuldades, como em tantos momentos em sua história.

Incertezas

Ao contrário do que muitos pensam, a Rússia se beneficiaria muito mais de uma Ucrânia que mantenha sua união nacional.

Em um artigo publicado no jornal Moscow Times, Josh Cohen, ex-funcionário do Departamento de Estado dos EUA, enumera alguns motivos ─ entre eles, o problema do custo de reconstrução do leste ucraniano, que poderia ser dividido com o Ocidente.

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Moradores do leste da Ucrânia são obrigados a deixar suas casas em meio à escalada de confronto armado

Putin defende a federalização ucraniana, com Donetsk e Lugansk passando a ter poder de veto em qualquer aprofundamento das relações de Kiev com o Ocidente, mas na prática tendo imensa autonomia do governo central – podendo, inclusive, participar da União Euroasiática que a Rússia criou com ex-países soviéticos.

Mas a elite política que derrotou os russos em Kiev no ano passado está disposta a voltar atrás e dividir o poder?

Dadas as possíveis consequências de armar o exército ucraniano e os imensos problemas que Obama enfrenta na esfera internacional (o autodenominado ‘Estado Islâmico’, por exemplo), o mais provável é que, apesar da retórica, a ideia não se concretize.

A proposta europeia, com a continuidade das negociações diplomáticas, é a saída mais lógica, ainda que já venha sendo tentada desde o ano passado sem sucesso. Se a negociação continuar, a “guerra total” é evitada, mas o lento sangramento da Ucrânia prossegue até não se sabe quando.

O fator crucial, no final das contas, será o efeito cumulativo das sanções. Neste mês, o Ocidente pode banir a Federação Russa do Swift, o sistema que integra os bancos globalmente. Isso seria um imenso baque para os bancos do país.

O cálculo é que, em dado momento, o preço pago por Putin para manter seu envolvimento na Ucrânia seja tão alto que crie rachaduras na elite que o sustenta, potencialmente afastando─o.

Quando isso acontecerá? Primeiro, não se sabe nem se acontecerá. E, se acontecer, não se sabe quem o irá suceder. Nada impede que seja mais do mesmo.

*Rafael Gomez é mestre em estudos da Rússia e da Europa Oriental pela Universidade de Birmingham, no Reino Unido.

Fonte: BBC Brasil

38 Comentários

  1. A Rússia esta lutando por sua própria sobrevivência na Ucrânia,a ”ofensiva” ocidental quebrou vários tratados anteriormente firmados,pondo em risco a segurança russa !

    A natureza dos conflitos em todas as partes do território ucraniano, envolvendo a presença de soldados de outras nacionalidades, já demonstram que a guerra total, já acontece na Ucrânia !

    • A ONU está simplesmente reproduzindo os dados disponibilizados pela Junta de Kiev, então teria que ser:

      “Fonte: Junta de Kiev”

      Porém segundo matéria publicada em jornal online alemão:
      —————————————————–

      “Inteligência alemã estima que o número de mortes provável na Ucrânia, em 50.000”

      08.02.2015

      “Inteligência alemã estima que o número de mortes provável na Ucrânia, em 50.000″

      Citando uma fonte da inteligência, a mídia alemã informou que os serviços de inteligência da Alemanha estimam a probabilidade de o número de militares e civis ucranianos mortos, ser cerca de 50 mil pessoas.

      Isso é dez vezes mais do que os dados oficiais declarados, claramente demasiado baixos e não credíveis…” – Disse na edição de domingo o jornal “Frankfurter Allgemeine Sonntagszeitung”, citando uma fonte do serviço de inteligência alemão.

      http://www.faz.net/aktuell/politik/ausland/ukraine-sicherheitskreise-bis-zu-50-000-tote-13416132.html

      De acordo com os últimos dados oficiais de Kiev, o número de mortos é de 1.200 militares e 5.400 civis. Estes foram os números levados por Poroshenko, falando em 7 de Fevereiro na Conferência de Segurança de Munique.

      Por sua vez, fontes de segurança dizem que os dados das autoridades de Kiev são unilaterais, por exemplo; depois de intensos combates foram relatadas muitas vezes não mais do que cerca de dez vítimas, embora, de fato, as perdas fossem muito maiores.

      • Já segundo Donetsk e Lugansk, as perdas de Kiev desde o inicio em Janeiro, da segunda rodada de conflitos no Donbas, são:

        —————-

        “Total desde o início das operações militares ao longo dos últimos 22 dias, o inimigo (exército de Kiev) tem perdido:

        3 aviões, um helicóptero, 168 tanques, 133 BMP, BTR, MTLB, 124 canhões de artilharia de campo, 94 veículos, 2.056 pessoas mortas”

      • correto Alvez sempre se multiplica por dez ,foi assim que eu aprendi
        a onu faz apenas o serviço que lhe mandam fazer ! funcionário anglo sionista exemplar ,por isso mataram o brasileiro da onu que estava cotado para assumir o lugar de presidente
        no iraque aquele atentado foi coisa da CIA e não dos iraquianos !!!

  2. A Ucrânia está em plena acessão na economia, já dizia os especialistas no assunto … rsrsr … já os dois carro chefes do Euro ( Alemanha e a França ) também seguiram o mesmo rumo … quem manda ser vassalo do tio Sam.
    .
    A OTAN nessa ai; já mostrou a mesma desenvoltura que ela fez no Afeganistão quando enfrentou os homens da cavernas ; fracasso total e agora é a vez dos “bebuns” fazem o mesmo com eles. 😀
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    • PUTIN ADVERTE A EUROPA: HAVERÁ GUERRA TOTAL SE OBAMA INSISTIR EM ARMARA A UCRÂNIA.
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      Somando-se a crescente ira de Putin contra o regime Obama sobre a guerra ucraniana, este relatório diz, foi um documento da inteligência alemã, desde a ele por Merkel na reunião de sexta-feira na estimativa do verdadeiro total de mortes no conflito em 50.000 , dez vezes superior ao valor anunciado oficialmente que tem sido repetidamente citado na imprensa ocidental cheio de propaganda .
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      No entanto, como este relatório desesperador observa, enquanto a atual oferta de paz Merkel-Hollande ” é a última chance de evitar uma guerra total “, como a luta se intensifica na Ucrânia, o regime Obama está decidido a torná-lo pior com o vice-presidente dos EUA, Joe Biden ontem prometeu armar o governo ucraniano para se defender .
      .
      (*) fonte: [ http://noticia-final.blogspot.com.br/2015/02/putin-adverte-europa-havera-guerra.html#comment-form ]
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      (…) Kiev estabeleceu que são os chamados “esquadrões de barreira” e enviou-os para as linhas de frente para disparar sobre qualquer um dos seus soldados que tentarem recuar.
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      Com os soldados das Forças Especiais dos EUA já filmados sendo uma parte deste conflito , e o General dos EUA.Ben Hodges,Comandante do Exército dos EUA na Europa , entregando medalhas aos soldados ucranianos feridos , este relatório também adverte que, a Federação Russa já está em uma guerra surda de fato com o regime Obama. (…)

    • Uma coisa é certa, meu caro, onde esse tio põe a mão, seca. Vá ser seca pimenteira assim lá nos States. Rsrsrsrsrs

  3. Somente faltou esclarecer que o golpe de Maidan, foi orquestrado pelo Ocidente, querendo ou não, foi derrubado um governo eleito, em que também seja dito, que era tão corrupto, como um país que conhecemos, e em seu lugar, uma junta que em nenhum momento, buscou a unidade da Ucrânia, e sim uma politica de confrontação com a Russia.
    Cabe também comentar que a Rússia em si, também ocasionou isso, ao forçar a escolha a Ucrânia entre Ocidente e Oriente.
    A Ucrânia, assim como foi a divisão das Coreias, poderá ser o novo divisor de águas na geopolítica mundial.

    • “um pais tao corrupto quanto um pais que conhecemos” Qual pais voce se refere, Eu,nao conheco nenhum pais mais corrupto do que os EUA. Inglaterra nao fica atras, mas e mais sofisticado que os EUA. Londres e o pais onde funcionario de bancos voa sem paraquedas das janelas de altos edificios se aterrizando no chao em pedacos, quando um escandalo financeiro esta para ser exposto. um pais onde ministros participam de orgias que envolvem ate morte de criancas e a policia encombre, desaparecendo com a papelada. Gostaria que voce dissesse qual pais corrupto vc se refere. Creio que dificil e dizer qual pais que nao e tao corrupto.

      • JOJO

        Eu disse um pais que conhecemos, não disse o qual, pois fica a cargo de cada um.
        Agora se você, achou que era o Brasil, não foi indireta não, neste canal não há necessidade disso, falaria e falo abertamente. Concordo que todos são mais ou menos corruptos. O que diferencia é a aplicação da justiça, ou a inexistência dela.
        Agora a impressão é que você ficou doido. A impressão que se passa é essa, então suponho que você apoia o governo atual.
        Não tem como negar que houve um grande avanço mas não tem como negar que o aumento da corrupção, que é endêmica.

    • Em qualquer lugar do mundo há corrupção!… Nos países desenvolvidos ela é refinada e no Brasil grosseira…. Entretanto, no Brasil a corrupção é maior porque não é um privilégio de políticos… Ela esta entranhada nos pequenos gestos do dia-a-dia…Na cultura e na mentalidade da gente deste pais….

      • maquina o único santo no mundo foi jesus cristo ,o resto so sabe fazer feijão virar merd@

        esse papo de que o povo brasileiro não é santo concordo
        mas o mundo não tem santo !!!

        o mundo esta tudo junto e misturado faz parte do SER HUMANO e não exclusividade de nação nenhuma

        entendeu ,sem maldade mas são resquícios de viralatismos e ingenuidade achar que o povo brasileiro é corrupto e no mundo existem ilhas da fantasia com povos diferenciados ,rsrsrs

        parece ate aquele desenho do pica pau

        enquanto ele e a raposa tinha comida um oferecia para o outro ,mas bastou eles passarem necessidade que os dois tentam se matar para se devorar

        santo no mundo não existe !!!!! tudo depende da flexibilidade do rabo da lagartixa !!!

    • o Richard escreveu o que eu também não achei no texto ,que so faltou dizer que o governo eleito tomou um golpe ,só isso !!!!!

      se não tivesse tido o golpe não aconteceria isso que esta acontecendo

      é isso que o soros quer que acontece no brasil também .

      dividir para conquistar !

      • A verdade é a primeira a ser derrotada!!!

        Pé de Cão, posso estar errado, e como queria isso, mas a mídia ela é manipulada, de ambos os lados, infelizmente.

  4. CAGÕES : “Vezes demais o presidente Putin prometeu paz e entregou tanques, soldados e armas”, disse no sábado Biden, que preferiu, no dia anterior, ficar em Bruxelas em vez de se juntar a Merkel e Hollande na viagem a Moscou.

    FIZERAM O MESMO NA MANIFESTAÇÃO EM PARIS.

    KKKKKK CANALHA : “Então, vamos continuar apoiando a segurança da Ucrânia, não para incentivar a guerra, mas para permitir que a Ucrânia se defenda.

    ELES QUEREM A PAZ KKKKK

    MENTIROSOS A Russia não anexou a Crimeia.A Crimeia é que se rebelou e pediu para fazer parte da Federação Russa.

    Ou encontram uma forma que fique bom para a Ucrania e os separatistas ou a Russia vai entrar mesmo na Ucrania por sentir-se afrontada em sua fronteira.
    Estão tentando fazerem o mesmo no sudeste Asiatico.Os covardes criam animosidades entre os paises e os atiram em conflitos.
    Estão falidos e sem perspectiva nenhuma de recuperação a curto prazo e soberbos se atiram ao suicidio querendo arrastarem o mundo com eles.

    • correto essa é outra parte do texto omitida

      a crimeia pediu e implorou para ser russa novamente ,por plebicito

      se essa porcaria de democracia so serve para os estados unidos usar em seu favor
      quando essa democracia não gera os fantoches que eles querem eles usam o golpe como sempre

      so que os anglosionistas pensaram que os ucranianos ficariam quietos e isso não aconteceu
      reagiram e estão envolvendo mais os estados unidos do que era para acontecer pois disso esta acordando a europa não seus políticos vassalos mas essas manifestações contra a islamização , empresas perdendo dinheiro com o não comercio com a russia ,fara os estados unidos ir perdendo território no campo politico também

      o resumo é que essa politica americana sobre a ucrania foi mias um tiro no pé deles proprios

      • A meu ver o maior problema de tudo foi, não seguir ou abaixar as calças para os EUA, é só relembrar, que, desde de o asilo ao delator Snowden que o inferno na Russia começou.
        Claro que já havia problemas de relacionamento, mas desde este episódio e após a emblemática derrota americana(por via diplomática), na Síria, que tudo foi para o vinagre de vez.

      • Sabe meu caro o que Snowden não mostrou aos Chineses ele mostrou a Russia e Moscou preferiu que o conteudo não fosse divulgado.
        Tudo o que Snowdem expos é nada perto de informações bem mais profundas que ele tem.

  5. off topic: Estão sendo veiculadas notícias que a Antonov,deva abrir uma fábrica no BRASIL mais precisamente no estado da Bahia, na Zona de Processamento e Exportação (ZPE) de Ilhéus !

    Caso se confirme a aeronave AN 38-100,sera o primeiro modelo a ser fabricado !

  6. Napoleão foi um dos maiores lideres militares da história e perdeu sua glória após tentar invadir a Rússia……A Maquina de Guerra Nazista teve seu declínio na segunda guerra mundial após tentar invadir a Rússia…Sempre cobiçaram os territórios russos e todos eles caíram sobre a espada…a Russia domina a maior tecnologia de misseis de cruzeiro intercontinentais do mundo…

    • Napoleão perdeu mais pro inverno e a tática de terra arrasada do que para o exercito do Czar Alexandre I.
      A Alemanha perdeu pro ego do Hitler, ao interferir no teatro de Guerra, com suas táticas de Cabo da Baviera.
      Agora dizer que a Russia domina a maior tecnologia de misseis de cruzeiro, é no minimo complicado, pois, pode até dominar. mas ainda perde e muito em outras áreas.
      Uma guerra não se define somente em misseis, mas no conjunto da obra, que, infelizmente, os russos estão atrás.

      • ‘Richard
        8 de fevereiro de 2015 at 21:21

        Napoleão perdeu mais pro inverno e a tática de terra arrasada do que para o exercito do Czar Alexandre I.’

        oras, mas a técnica de terra arrasada não foi uma estratégia militar aplicada pelo o exercito do Czar?!…vc mesmo refuta sua argumentação….hihihihi… 😀

      • A Maquina Troll

        Entendo seu argumento, mas querer enxergar tática de terra arrasada como uma estrategia militar, ai não né.
        Foi mais um desespero que uma estrategia, isso a de convir.

      • “Richard
        8 de fevereiro de 2015 at 21:21

        dizer que a Russia domina a maior tecnologia de misseis de cruzeiro, é no minimo complicado, pois, pode até dominar. mas ainda perde e muito em outras áreas.

        Uma guerra não se define somente em misseis, mas no conjunto da obra, que, infelizmente, os russos estão atrás.”

        os Russos sempre se mantiveram na vanguarda da tecnologia e do desenvolvimento de ICBMs…foram os pioneiros na criação e no desenvolvimento destas armas….que se deu no final dos anos 50……fotos de silos de mísseis soviéticos lançaram uma onda de pânico nos militares estadunidenses algo parecido com o que tinha acontecido uns anos antes quando do lançamento do Sputnik 1…políticos estadunidenses entre os quais o senador John Kennedy sugeriram que se fizesse uma trégua entre os dois países….

        no entanto tratava-se de um estratagema político e a administração estadunidenses sabia que não seria possível uma situação destas sem pôr em causa a segurança militar…um possível resultado desta situação poderia ser os soviéticos pensarem que existia de fato alguma vulnerabilidade e sentirem-se tentados a atacar…..

        depois de Kennedy ter sido eleito presidente em 1960 a trégua foi convenientemente esquecida e foi dada a maior prioridade nacional ao desenvolvimento de programas militares como o avião-espião e o satélite de reconhecimento que foram desenhados e produzidos para verificar o progresso dos soviéticos….

      • A Máquina Troll

        Concordo com sua opinião, porém reitero o que disse.
        Os ICBM’s são uma parte e não o todo, e no frigir dos ovos, a Russia ainda está atras dos EUA em todo o conjunto.

  7. Estes secretários gerais da otan são sempre uma piada sobretudo o Rasmussen vez ou outra soltam umas pérolas como :

    “Respeito a democracia” e consideram o referendo na Crimeia imoral…

    “Combate ao terrorismo” mas financiaram rebeldes para derrubar o governo de Assad o que resultou no crescimento do estado islâmico….

    ” Respeito a soberania” e bombardearam a Iugoslávia….

    Eu amo a hipocrisia… Não existe melhor forma de dar risada….

  8. Eu vejo artigos comentando sobre planos e mais planos, tentativas e mais tentativas de derrubar Putin, há uns 8 anos, pelo menos.
    Vejo líderes estrangeiros morrendo, deixando o poder sem sucessores ou vendo sua carreira política ser arruinada, enquanto Putin só aumenta sua força tanto na Rússia como no mundo todo.

    • Justamente.
      Quando da eleição Russa os EUA fizeram de tudo para causarem comoção social na Russia como fizeram e fazem aos quatro cantos do mundo so que na Russia não arrumaram nada e ainda fortaleceram Putin.

  9. Da-Lua-Rutinha-Rutinha,

    Na Ucrania, em se plantando tudo dá??

    Hauhauhauhauhuhauhauhuhajuahuauujaujaujaujaujujaujuaj

    Se os EUA fornecerem armas a Ucrania, vai ser oq o Putin quer pra entrar de vez naquela budega e espantar os neonazistas

    Por favor, só não mande esses nazistas pra ca

    Aqui já temos os trilogiopatas

    Não precisamos de mais

    • Tadinho do Rafrutinha….tomou pé na bunda da trilogia e fica por aí cantando as suas mágoas…acho que você precisa de terapeuta….pede do Lula e do Celso Amorim para pagar um pra você…rs!

  10. O texto está completamente equivocado! 😀

    A Ucrânia está perto da ‘guerra total’? Claro que não, pois a “a Ucrânia é uma economia em expansão”.

    😀

    • A Rússia também….expansão negativa de 3%….depois piora….agora vai P a casinha vira-lata se não quiser levar mais chapoletada!

      • É. caro Tireless.

        O ministro das finaças russo disse que a recessão russa poderia alcançar até -5% de retração.
        E que a crise foi responsábilidade deles.

        Sds.

      • Até concordo que a recessão na Russia vai ter e já está tendo um impacto estrondoso, mas concordar que agora que tá no meio do jogo e voltar pra casinha e pedir benção, não.
        Não somente pelo histórico russo e de Putin, apesar de todas as sanções, o sentimento anti ocidente, está crescendo e não enxergar isso é ser cego, e a Ucrania, vai ser o novo divisor de águas na relação EUA-EuropaxRussia.
        Quem perde ou ganha, só futuramente saberemos, mas dois derrotados já existem, a verdade e o povo ucraniano.

  11. Já dizia uma oficial da SS nazista que uma mentira repetida mil vezes vira uma verdade.

    Assim, a estória que se conta que Napoleão e Hitler perderam a guerra por causa do General Inverno não se coaduna coma verdade, posto que se partirmos desta premissa estaremos negando o hercúleo esforço do povo eslavo contra os invasores franceses e alemães, bem como estaríamos relegando a fato corriqueiro as Batalhas de Kursk e a defesa épica de Stalingrado.

    O certo é verificar que na história eslava o uso da tática da terra arrasada, sempre foi utilizada, posto que com o recuo das tropas eslavas, concedendo um amplo território a ser conquistado pelo inimigo o afastava das linhas de suprimento dificultando a logística, enquanto as tropas defensivas se reagrupavam para atacar num momento mais propício.

    Da mesma forma refutar ao Gal. Inverno a derrota alemã e subestimar a capacidade russa de combate, posto que o mesmo exército alemão subjugou diversos países mediante o uso da blitzkrieg, sendo que até hojes os franceses refletem o fracasso da Linha Maginot.

    Porém a mesma tática da blitzkrieg, não foi eficaz contra a URSS, nem seu povo se rendeu aos invasores nazistas, ao contrário pagaram um preço altíssimo de mais de 20 milhões de almas, mas mesmo contra os desmandos e expurgos de Stalin venceram o invasor alemão.

    O território russo/soviético já foi cobiçado e continua cobiçado, mas até hoje nenhum invasor logrou obter sucesso, ao contrário foi o Império russo qeu se expandiu ate o Pacífico e até as costas da Europa.

    Da mesma forma, nem o mais aficionado falcão americano acredita que as sanções americanas farão o povo russo se prostrar de joelhos e implorar por clemência, sendo que há um ditado na Rússia que diz “os russos demoram a subir no cavalo, mas cavalgam depressa”.

    Enquanto o Ocidente brinca de sanções, os russos já estão se movendo na contra ordem mundial, criando sistema de pagamento alternativo, bem como trocando dólares por ouro,assim como estão recomprando as ações de suas empresas que estavam na mão dos capitalistas ocidentais.

    E para um povo que sobreviveu a Ivan o Terrível, Pedro o Grande, Stalin, entre outros, sobreviver a Obamas, Camerons. Merkels, Francois, etc., é moleza.

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