O que o enfraquecido Hamas pode ganhar com o conflito entre Israel e Palestina?

Palestinos levam corpo de Mohammed Sowelim, militante morto em ataque de Israel à Gaza

Israel e militantes palestinos continuaram a trocar ataques durante a noite. Centenas de mísseis e foguetes foram disparados desde que Israel iniciou sua operação há cinco dias, após acusar o Hamas pelo sequestro e morte de três jovens israelenses em junho.

Fontes palestinas dizem que 123 palestinos foram mortos. Segundo a ONU, mais de três quartos são civis. O Exército de Israel afirma que acertou mais de 60 alvos “terroristas” com ataques aéreos e que seis foguetes atingiram Israel no sábado.

Não há nenhum sinal de que ambas as partes concordem com um cessar-fogo, apesar de intensa diplomacia nas Nações Unidas.

O enfraquecimento recente do Hamas é um dos fatores que vai dificultar a contenção da nova escalada de violência entre Israel e Palestina, analisa do correspondente da BBC em Jerusalém Kevin Connolly.

Após perder apoio – e consequentemente dinheiro – de países como Irã, Síria e Egito, o grupo militante está fragilizado, e a intensificação recente do conflito pode ser uma forma de exigir concessões.

O último cessar-fogo não deu em nada – não apenas por causa do que aconteceu nas últimas semanas, mas porque as mudanças mais amplas no cenário político do Oriente Médio criaram enormes pressões sobre o Hamas.

A ligação entre o sequestro dos três adolescentes israelenses e a escalada repentina de hostilidades com Gaza é bastante simples.

Israel culpou o Hamas pelos sequestros e inundaram a Cisjordânia com soldados que encurralaram centenas de ativistas do Hamas. Os palestinos viram as prisões como uma punição coletiva ao invés de uma verdadeira busca por evidências.

A única ferramenta que o Hamas tinha à sua disposição para responder era o lançamento de foguetes a partir de Gaza – e essas prisões foram motivo suficiente para que o bombardeio se intensificasse.

Primavera Árabe

As mudanças mais amplas no Oriente Médio ajudam a explicar por que um Hamas enfraquecido pode ver um valor estratégico na escalada do conflito com Israel.

A organização foi muito afetada pelas reviravoltas da Primavera Árabe, que deixaram o grupo com poucos aliados e dinheiro.

No passado, o Hamas teve o apoio do Irã e da Síria. Mas o grupo é um ramo da organização sunita Irmandade Muçulmana e – quando ficou do lado de líderes rebeldes sunitas que se opõem ao presidente da Síria Bashar al-Assad e a seus aliados xiitas em Teerã – o Irã respondeu desligando as torneiras financeiras. O Irã costumava doar até US$ 20 milhões por mês – o suficiente para manter em funcionamento o governo em Gaza.

Isso não importava tanto enquanto Mohammed Morsi da Irmandade Muçulmana comandava o Egito. Ele é fortemente identificado com o Hamas e manteve abertos alguns túneis sob a fronteira de Gaza, por onde entram armas e itens básicos de consumo cuja comercialização gera receita para o Hamas por meio de impostos.

Mas o novo governo egípcio de Abdul Fattah al-Sisi considera a Irmandade Muçulmana e o Hamas como organizações terroristas e fechou muito mais túneis.

Desesperado, o Hamas chegou a uma espécie de reconciliação política com o seu rival Fatah, grupo por trás da Autoridade Palestina, que hoje administra a Cisjordânia sob a ocupação israelense.

Até agora, no entanto, essa ligação não trouxe ao Hamas benefícios concretos e subsistem diferenças enormes entre os grupos palestinos rivais.

AFP

Isarel lança míssil contra Faixa de Gaza, a partir da fronteira dos dois países

Exigências para trégua?

O reinício do lançamento de foguetes não vai resolver esses problemas imediatamente. Mas os líderes militantes do Hamas podem estar calculando que a visão de civis palestinos que sofrem sob bombardeio aéreo terrível forçará a Autoridade Palestiniana a prestar maior solidariedade e os governos árabes a mostrarem mais apoio.

O Hamas pode avaliar que havia poucas vantagens em manter a paz uma vez que as hostilidades podem abrir espaço para a exigência de concessões exatamente para encerrar os conflitos.

Israel, por sua vez, está desesperado para interromper os ataques de foguetes e danificar o Hamas.

Para o mundo exterior, os foguetes de Gaza podem parecer ineficazes – muitos são caseiros e Israel consegue contê-los com seu sistema de defesa antimíssil.

Mas os civis israelenses estão preocupados com a intenção por trás dos foguetes, e não com sua eficácia militar. Eles estão totalmente familiarizados com o ritual de correr para o abrigo com os filhos quando ouvem o alerta de 15 segundos – e querem que seu governo coloque um fim nisso.

O problema é que não há maneira fácil.

Os sistemas de armas modernos não são totalmente precisos como alguns acreditam e, inevitavelmente, ataques aéreos matam pessoas inocentes.

Israel pode argumentar que está tentando evitar vítimas civis, enquanto o Hamas está tentando causá-las. Mas imagens de televisão de civis mortos em Gaza – especialmente de crianças – influenciam as percepções sobre Israel ao redor do mundo.

Opções difíceis

Fontes israelenses dizem que grupos militantes em Gaza provavelmente têm dez mil foguetes e admitem que não sabem onde alguns – de mais de longo alcance – estão ocultos. Encontrá-los e destruí-los com ataques aéreos pode levar um tempo muito longo. As baixas civis cresceriam, assim como a crítica internacional.

E o envio de tropas terrestres não parece uma opção atraente também. Primeiro, é preciso decidir que escala de operação será lançada – uma série de incursões em depósitos de armas conhecidos? Ou uma grande reocupação de todo o território com todos os perigos e responsabilidade que isso traz?

Haveria mais mortes de civis, tornando-se uma tarefa difícil para a opinião internacional. E haveria baixas militares israelenses também – o que poderia levantar críticas em casa também.

O governo de Israel estabeleceu um tarefa difícil para si ao falar em pôr fim ao lançamento de foguetes de vez, e não apenas se contentar com uma trégua de algumas semanas ou meses.

Isso pode ser muito difícil de conseguir. Muitos dos foguetes em Gaza são armas caseiras. E se Israel fizer uma operação enorme e, em seguida, receber uma chuva de foguetes caseiros uma semana ou um mês depois? Então, Israel terá que empreender uma campanha sem uma estratégia clara de saída no local.

Possíveis mediadores

A imagem de Benjamin Netanyahu no resto do mundo pode ser a do direitista intransigente, mas seu instinto político é, provavelmente, o de balancear entre as visões conflitantes dentro do Israel.

É difícil ver o que seria uma vitória do seu ponto de vista. No momento, parece que não há muito sendo feito nos bastidores para manobrar um cessar-fogo.

Egito e Qatar são os mediadores mais prováveis. Egito tem contatos com ambos os lados e intermediar uma solução aumentaria a sua posição diplomática no Oriente Médio. Por outro lado, pode estar confortável em ver o potencial militar do Hamas se degradar por mais algum tempo.

Portanto, não é difícil de desvendar as grandes mudanças estratégicas e pequenos atos de ódio que conspiraram para provocar esta última rodada de hostilidades. Mas é muito difícil ver qual a combinação de circunstâncias poderá levá-las a um fim.

Fonte: BBC Brasil

11 Comentários

  1. por LUCENA
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    Os sionistas invasores, só se acalmarão quando eles expulsarem dos os semitas palestinos da Palestinas e ocuparem as terras e as casa dos palestinos.
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    É a Ideologia que todo fascista imundo tem; ” reivindicar o direito pela foça e não pela razão “
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    Matam;roubam e destroem as vidas e o futuro dos palestinos e depois, eles os sionistas, que são as vítimas … pode !!!

    • por LUCENA
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      Claudio Daniel: O sionismo é uma forma de racismo – Parte Um
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      Sionismo (em hebraico ציונות) é a ideologia desenvolvida na segunda metade do século XIX pelo jornalista e pensador político austríaco Theodor Herzl (1860-1904), que defendia a criação de um estado nacional para os judeus na Palestina, na época administrada pelo Império Otomano. A doutrina de Herzl incorporou conceitos do pensamento político europeu do período, em especial o nacionalismo, o darwinismo social e o colonialismo.
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      (*) fonte: Claudio Daniel / vermelho.org
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      ( … ) Herzl afirma a inutilidade de qualquer tentativa de adaptação das comunidades judaicas aos estados nacionais em que viviam há incontáveis gerações — motivo pelo qual se opõe aos casamentos mistos entre judeus e não-judeus, como no caso da Hungria, onde, segundo ele, “a forma atual da instituição do casamento aumentou ainda por diferentes modos as dissidências que existem na Hungria entre os cristãos e os judeus e, por esse processo, tem prejudicado mais do que servido à fusão das duas raças” ( … )
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      Os semitas Palestinos onde alguns são descendentes dos antigos hebreus remanescentes da Diáspora do ano 70 DC e os árabes descendentes dos beduínos que ficaram ali durante a ocupação otomana; todos semitas e o quê se vê; é uma sistemática operação anti-semita ao estilo nazista pelos sionistas atual de contaminaram o estado de Israel.

  2. Ora, mas a resposta pro título é muito fácil: muito “tiro, porrada e bomba!”

    😀 😀 😀 😀 😀 😀 😀

  3. Uma coisa é certa, os judeuss poderiam evitar td isso por sairem das terras do futuro Estado Palestino.A omissão dos ianglesess p impor essa pax e q está levando aos secessivos abusos contra os Palestinos e sua reaçães…Pf, visitem o SANAUD e THE BREAKING SILENCE..Sds. 🙁

    • Giancarlos, os judeus sempre habitaram aquelas terras , desde a época do antigo testamento.na historia moderna. Aquela região fazia parte do império britânico, ate logo apos a segunda guerra. Foram os palestinos que roeram a corda em 1948, quebrando um acordo de independencia, se recusaram a dividir o território, e jurando aniquilar o outro lado, a quem carinhosamente” chamam de “cães infiéis” foram eles que iniciaram esta guerra.

  4. Robert Fisk: “A história por trás de Gaza, que os israelenses não contam”

    OK, só nessa tarde, o escore de dois dias de mortes é 40 mortos palestinos e nenhum morto israelense. Passemos agora à história de Gaza de que ninguém falará nas próximas horas.

    É terra. A questão é terra. Os israelenses de Sderot estão recebendo tiros de rojões dos palestinos de Gaza, e agora os palestinos estão sendo bombardeados com bombas de fósforo e bombas de fragmentação pelos israelenses. É. Mas e como e por que, para início de conversa, há hoje 1 milhão e meio de palestinos apertados naquela estreita Faixa de Gaza?

    As famílias deles, sim, viveram ali, não eles, no que hoje há quem chame de Israel. E foram expulsas – e tiveram de fugir para não serem todos mortos – quando foi inventado o estado de Israel.

    E – aqui, talvez, melhor respirar fundo antes de ler – o povo que vivia em Sederot no início de 1948 não eram israelenses, mas árabes palestinos. A vila palestina chamava-se Huj. Nunca foram inimigos de Israel. Dois anos antes de 1948, os árabes de Huj até deram abrigo e esconderam ali terroristas judeus do Haganah, perseguidos pelo exército britânico. Mas quando o exército israelense voltou a Huj, dia 31/5/1948, expulsaram todos os árabes das vilas… para a Faixa de Gaza! Tornaram-se refugiados. David Ben Gurion (primeiro primeiro-ministro de Israel) chamou a expulsão de “ação injusta e injustificada”). Pior, impossível. Os palestinos de Huj, hoje Sderot, nunca mais puderam voltar à terra deles.

    Israel pratica GENOCÍDIO bombardeando áreas densamente povoadas em Gaza
    E hoje, bem mais de 6 mil descendentes dos palestinos de Huj – atual Sderot – vivem na miséria de Gaza, entre os “terroristas” que Israel mente que estaria caçando, e os quais continuam a atirar contra o que foi Huj.

    A história do direito de autodefesa de Israel, é a história de sempre. Hoje, foi repetida e a ouvimos mais uma vez. E se a população de Londres estivesse sendo atacada como o povo de Israel? Não responderia? Ora bolas, sim. Mas não há mais de um milhão de ex-moradores de Londres expulsos de suas casas e metidos em campos de refugiados, logo ali, numas poucas milhas quadradas cercadas, perto de Hastings!

    A última vez em que se usou esse falso argumento foi em 2008, quando Israel invadiu Gaza e assassinou pelo menos 1.100 palestinos (escore: 1.100 mortos palestinos, a 13 mortos israelenses). E se Dublin fosse atacada por foguetes – perguntou então o embaixador israelense? Mas nos anos 1970s, a cidade britânica de Crossmaglen no norte da Irlanda estava sendo atacada por foguetes da República da Irlanda – nem por isso a Real Força Aérea britânica pôs-se a bombardear Dublin, em retaliação, matando mulheres e crianças irlandesas.

    No Canadá em 2008, apoiadores de Israel repetiram esse argumento fraudulento: e se o povo de Vancouver ou Toronto ou Montreal fosse atacado com foguetes lançados dos subúrbios de suas próprias cidades? Como se sentiriam? Não. Os canadenses nunca expulsaram para campos de refugiados os habitantes originais dos bairros onde hoje vivem.

    Como se vê desde Israel o bombardeio de áreas civis e densamente povoadas em Gaza

    Passemos então para a Cisjordânia. Primeiro, Benjamin Netanyahu disse que não negociaria com o “presidente” palestino Mahmoud Abbas, porque Abbas não representava também o Hamás. Depois, quando Abbas formou um governo de unidade, Netanyahu disse que não negociaria com Abbas, porque “unificara” seu governo com o “terrorista” Hamas. Agora, está dizendo que só falará com Abbas se romper com o Hamas – quando, então, rompido, Abbas não representará o Hamas…

    Enquanto isto, o grande filósofo da esquerda israelense, Uri Avnery – 90 anos e, felizmente, cheio de energia – ataca a mais recente obsessão de seu país: a ameaça de que o ISIS mova-se para oeste, lá do seu “califado” iraquiano-sírio, e aporte à margem leste do rio Jordão.

    “E Netanyahu disse”, segundo Avnery, que “se não forem detidos por uma guarnição permanente de Israel no local (no rio Jordão), logo mostrarão a cara nos portões de Telavive”. A verdade, claro, é que a força aérea de Israel esmagaria qualquer “ISIS”, no momento em que começasse a cruzar a fronteira da Jordânia, vindo do Iraque ou da Síria.

    A importância da “guarnição permanente”, contudo, é que se Israel mantém seu exército na Jordânia (para proteger Israel contra o ISIS), um futuro estado “palestino” não terá fronteiras e ficará como enclave dentro de Israel, cercado por território israelense por todos os lados. “Em tudo semelhante aos bantustões sul-africanos” – diz Avnery.

    Em outras palavras: nenhum estado “viável” da Palestina jamais existirá. Afinal, o ISIS não é a mesma coisa que o Hamás? É claro que não é.

    Mas Mark Regev, porta-voz de Netanyahu, diz que é! Regev disse à Al Jazeera que o Hamás seria “organização terrorista extremista não muito diferente do ISIS no Iraque, do Hezbollah no Líbano, do Boko Haram…” Sandices. O Hezbollah é exército xiita que está lutando dentro da Síria contra os terroristas do ISIS. E Boko Haram – a milhares de quilômetros de Israel – não ameaça Telavive.

    Vocês entenderam o “espírito” da fala de Regev. Os palestinos de Gaza – e esqueçam as 6 mil famílias palestinas cujas famílias foram expulsas pelos sionistas das terras onde hoje está Sederot – são aliados das dezenas de milhares de islamistas que ameaçam Maliki de Bagdá, Assad de Damasco ou o presidente Goodluck Jonathan em Abuja.

    Sim, mas… Se o ISIS está a caminho para tomar a Cisjordânia, por que o governo sionista de Israel continua a construir colônias ali?! Colônias ilegais, em terra árabe, para civis israelenses… na trilha do ISIS?! Como assim?!

    Nada do que se vê hoje na Palestina tem a ver com o assassinato de três israelenses na Cisjordânia ocupada, nem com o assassinato de um palestino na Jerusalém Leste ocupada. Tampouco tem algo a ver com a prisão de militantes e políticos do Hamas na Cisjordânia. E nem o que se vê hoje na Palestina tem algo a ver com foguetes. Tudo, ali, sempre, é disputa por terra dos árabes.

    http://redecastorphoto.blogspot.com.br/2014/07/robert-fisk-historia-por-tras-de-gaza.html

  5. AQUILO QUE MARIA GANHOU ATRÁS DA HORTA… se os lideres palestinos tivessem real pretensão de resolver o problema com Israel, a muito teriam desistido do estado independente e teriam se integrado ao estado de Israel… ganhariam muito mais… mas as influencias locais são mais fortes e não deixariam isso acontecer… o povo palestino é que tá sofrendo as consequências… culpa de quem ???… de suas lideranças a serviço dos antissemitas internacionalistas…

  6. Israel e um pequeno país cercado por inimigos por todos os lados, que querem dizima-los da face da terra. A única opção que eles tem e se defenderem. A Geo politica daquela região e muito complexo, devido ao petroleo (abre o olho Brasil, equipe bem suas forças armadas)e todos conhecem bem a “tolerância” islamita. Aquele povo se mata há 5 mil anos, sunitas e xiitas fazem atrocidades uns com os outros, e com minorias como os curdos(todos que viveram os anos 80, se lembram de Sadan usando gaz mortal contra vilas curdas)Cristão são perseguidos como ratos, na atual guerra da Siria, vilas inteiras cristãs estão sendo massacradas, são torturas, crusificações e estupros em massa,nas ultimas semanas, rodou o mundo a imagem de rebeldes sirios,matado um casal em uma vila cristã, enquanto sua filhinha de 4 anos assistia acorrentada, depois arrancaram o coraçãozinho dela ainda viva. No Irã, um jovem que se converteu ao cristianismo, foi condenado a forca(nós cobra ter tolerância com eles, mas eles não tem nenhuma conosco)
    Portanto antes de se declararem contra Israel(e pró grupos terroristas como o Fatah e o Hamas, que usam crianças como escudo)estudem um pouco a geo politica da região, e vejam o que espera israel se fraquejarem, e o povo judeu sabe historicamente muito bem, o que lhes acontece se não resistirem e lutarem para sobreviver.

    • SEM SOMBRA DE DÚVIDA, meu caro… suas colocações foram inteiramente pertinentes… INCONTESTÁVEIS… saudações fraternas…

  7. Sr.Blue Yes, o espaço geográfico foi dividido entre esse povo irmão 1948 pela ONU, um BRASILeiro chamado Oswaldo Aranha, pelo nome o sr pode ver q o msm era de origens judaíca, os judeuss estão indo além por colocarem seus compatriotas p morar e fazerem td dentro das terras do povo Palestino, o p é proibido na convenção de Genebra; conforme eu disse , o nefasto judeuss bestaniahuh iria sabotar às conversações e por tabela a unificação e sujeição do HAMAS ao Presidente ABBAS, tirando dele td e qlq credibilidade; e bom citar q o HAMAS qdo faz um atentado ou pior, assume qdo são eles os autores dos mesmos e desta x negaram, logo, ñ foram eles.Corre um boato q os tres foram mortos por funda/ judeuss por engano e ou, por terem nacionalidade iankss, ñ seriam de td judeuss…e criam td esse incidente ,q ora ocorre no OM..Espero q os judeuss cumpram c a resolução 2480 q os obrigam a sairem das terras ocupadas..coisa q nunca o fizeram e parece-me jamais o faram..Sds. amigo..Pf ,visitem o site SANAUD e THE BREAKING SILENCE.. 😉

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