China: Ataque deixa 31 mortos e mais de 90 feridos

Explosivos foram lançados num mercado de Urumqi, capital de Xinjiang. Atos de violência na região têm sido atribuídos a separatistas do grupo étnico muçulmano uigur, contrários ao governo chinês.

Uma série de explosões em um mercado de Urumqi, capital da região de Xinjiang, no noroeste da China, deixou ao menos 31 mortos e mais de 90 feridos nesta quinta-feira (22/05), segundo a agência estatal de notícias Xinhua.

Não ficou imediatamente claro quem foram os responsáveis pelo ataque, mas recentes atos de violência em Xinjiang – região autônoma da China, de maioria muçulmana – têm sido atribuídos a separatistas do grupo étnico muçulmano uigur, contrários ao governo chinês. O presidente chinês, Xi Jinping, pediu “punição severa para os violentos terroristas”, segundo a emissora estatal CCTV.

De acordo com testemunhas, os explosivos foram lançados de dois carros que avançaram sobre a multidão que se reunia no mercado, pouco antes das 8h (horário local). Os veículos colidiram, e um deles acabou explodindo. Chamas e uma densa nuvem de fumaça tomaram conta do local, que foi isolado. Feridos foram levados para hospitais da cidade.

A tensão entre chineses e separatistas da etnia uigur na região de Xinjiang mantém-se há anos. Em 2009, conflitos entre uigures e chineses da etnia han deixaram cerca de 200 mortos em Urumqui. O número de mortos dos ataques desta quinta-feira foi o maior em um incidente violento em Xinjiang desde o incidente de 2009.

Em abril, Urumqi foi alvo de um ataque em uma estação de trem que deixou 79 feridos e três mortos, incluindo dois que participaram do atentado. Em março, homens armados com facas invadiram outra estação, em Kunming, na província de Yunnan, deixando 29 vítimas e mais de 130 feridos. O governo chinês culpou os extremistas uigures pelo atentado.

Os uigures constituem cerca de 45% da população chinesa, mas o número de membros da han – a principal etnia do país – tem aumentado muito ao longo do último século.

BWS/lusa/afp/ap

Fonte: DW.DE

19 Comentários

    • uigures são menos de 9 milhões, parcela minuscula comparado ao resto da população. não tem poder para serem independente nunca, a china tem e que endurecer o combate aos terroristas.

      com tolerância zero com os terrorista e continuar com as politicas de migrações, logo esse povo vai desaparecer, uma pena pq a cultura deles e rica, mais esses muçulmanos não sabe viver em paz, espero que a china libere logo a questão a religiosa, quero ver uma china crista, se maior parte dos Han virar cristãos seria muito bom.

      • “uigures são menos de 9 milhões…”.

        Eu também não entendi porque a DW afirma que são 45% da população chinesa (último parágrafo). Muito estranho.

      • Imagino que seja falha de digitação. Provavelmente era pra ser 45% da população da província e não do país.

      • A maioria dos habitantes de Xinjiang é composta por uigures (45% da população).

        Esta é a relação completa da demografia da região autônoma:

        Uigures: 45% (8833500 hab.)
        Hans: 41% (8048300 hab.)
        Cazaques: 7% (1374100 hab.)
        Huis 7% (981500 hab.)
        Quirguizes: 0.9% (176670 hab.)
        Mongóis: 0.8% (157040 hab.)
        Dongxiangs: 0.3% (58890 hab)
        Pamiris e Xibes: 0.2% (39260 hab.)

      • por LUCENA
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        Depende senhores,se houver elementos externo na jogada,como ocorreu na Líbia onde mercenário entraram no senso populacional de ultima hora,pode muito bem ser isso ai … rsrsrsr
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        Não esqueçam que esse filme já foi rodado na Líbia,Síria e agora etá sendo exibido na ítegra na Ucrânia e pode ser só um treiller na China .. rsrsr
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        Os EUA regementou todod tipo de escória de fundamentalista e extremista que estavam desempregados nos últimas anos pela Europa,na África e no Orinte Médio.

      • “se houver elementos externo na jogada” Eu nao tenho duvida que ha elementos externo na jogada. China assina um acordo com Russia onde elimina se o dollar como moeda internacional entre essas duas nacoes, China proibe transacao em dollar no comercio com o Afaganistao. Pura coincidencia esses fundamentalistas vao para o ataqque. Eu digo, Esse ataque terrorista na China e na Nigeria estao conectados, diferentes tropas obedecendo o mesmo comandante.

  1. A população da China não e estimada em 2 bilhões, se for talvez ele queira dizer 900 milhões que coresponde a 45% da população penso que seja um erro de escrita.

    • Ou ele quiz dizer 0,45% QUE CORESPONDE A 9 MILHÕES de qualquer forma erro de escrita a unica coisa certa é que esta quantidade de revoltados surpreende.

      • não e revolta e simplesmente terrorismo suicida, como combater alguém que não tem medo de morrer ?

        fora que o suicido e recompensado com prêmios no paraíso kkkkkkkkkkk

      • Tudo bem Ferio que seja terroristas mas imagine 9 milhões de terroristas levando dois com eles para o paraizo são 27 milhões,isto é surpreendente ou não,E UM TERRORISTA NADA MAIS É DO QUE UM REVOLTADO COM ATITUDES ESTREMAS estou certo ou errado, na minha opinião é uma cituação asustadora.

    • E sobre o Brasil.

      Segundo a Reuters, o volume de investimento estrangeiro na BOVESPA este ano (até Maio) já é de quase R$10 bilhões, quase o mesmo volume de todo o ano passado (R$11 bilhões).

      http://br.reuters.com/article/businessNews/idBRKBN0E228B20140522

      Mas o interessante é que, segundo o artigo, a influência do atual processo eleitoral brasileiro é mínimo nesse processo.

      Eu não sou muito amigo de bolsa de valores, porém é preciso acompanhar sua ação. O que é importante com relação ao artigo são duas coisas:
      1 – acaba com o papo furadíssimo de que o investidor estrangeiro esta deixando ou deixará o país porque estamos a beira do colapso econômico, como afirmam alguns candidatos. E se for para falar de investimento direto em produção, fiquemos apenas no exemplo da BMW, que vai investir bilhões de dólares em nova unidade no Brasil durante a próxima década.
      2 – como citado no artigo, a possibilidade de troca ou não de comando do governo federal tem mínima influencia sobre o fato pois, o que está contando de verdade são os possíveis rendimentos. E para que isso ocorra é necessário que exista ao menos ambiente seguro e estável para o investimento. E para desgraça de alguns, este capital não está preferindo ir para a magnífica Colômbia, o aclamado primeiro mundismo do Chile, ou o tão propalado México que até ontem ia engolir economicamente o Brasil.

      Qual a relação disso com o que ocorreu na China?
      Tudo.
      Mais a Ucrânia.

      Com o fraco desempenho das sanções econômicas contra a Rússia, que agora deve partir para criar um sistema de crédito próprio e levar a China junto; a provável ação “antiterrorista” chinesa contra o Afeganistão usando o sistema bancário internacional,isolando completamente Kabul; o acordo Rússia-China para troca de moedas no mega acordo do gás; a extrema volatilidade da dívida ucraniana forçando a tomada de empréstimo monstro no FMI e que dificilmente vai ser pago; a realização daquela reunião do BRICS daqui a dois meses com a definição de como atuarão economicamente; o déficit de proporções inimagináveis dos EUA associado a marcha lenta da recuperação econômica européia, que ainda por cima tem de emprestar dinheiro a Ucrânia ou perdoar algumas dívidas…

      O que sobrou de local seguro para investir dinheiro no mundo, mesmo que seja especulativo?

      O AFRICOM está interditando, junto com alguns países europeus, qualquer possibilidade de estabilidade no continente africano; na Ásia, apesar de vários avanços, a dependência de importações ainda é enorme; a Oceania, que mal e porcamente surge em nossos noticiários, está a beira de um retorno a década de 1960 quando se aplicavam golpes militares no varejo (a Thailandia já foi).

      Sobra quem?

      Aonde está a estabilidade financeira mundial hoje?

      BRICS.

      E quem tiver dinheiro correndo dentro desse sistema vai sair com vantagem nos próximos anos.

      Quem é que citava a bananeira chorona por aqui? Não lembro o nome, mas vou me apropriar do mote por um instante. 🙂

      Chora bananeira
      Bananeira chora…
      Chicago boys já foi embora… rsrsrs 🙂

    • Caramba!

      Acabei postando a matéria cujo o link você já tinha postado…

      Foi maus…. RoberoCR… he! he! he!

  2. China suspende transações em dólares dos EUA com bancos afegãos
     Notícias esquisitíssimas (ou… Sóssifô coincidência)

    Entreouvido na Vila Vudu: Quando o jornalismo já perdeu completamente qualquer utilidade ou relevância que tivesse (e nem se sabe se algum dia teve), qualquer notícia é, ao mesmo tempo, notícia e des-notícia. NINGUÉM precisa de jornalismo, nem de jornalistas. NINGUÉM.

    Xingjiang é a região dos uigures e faz fronteira com o Afeganistão
    A desdolarização está em escalada. Agora, a Reuters noticia de Cabul que bancos chineses suspenderam todas as transações em EUA-dólares com a maioria dos bancos comerciais afegãos. Não se sabe se a providência tem alguma relação com ações terroristas na região dos uigures, de maioria muçulmana… Também não se sabe até agora se os bancos chineses aceitarão dólares em transações com bancos afegãos em CNY.

    Como a Reuters está noticiando,

    Bancos chineses suspenderam todas as transações em EUA-dólares com a maioria dos bancos comerciais afegãos, disse o presidente do Banco Central afegão hoje [5a-feira, 22/5/2014], o que dificultará muito a operação de pagamento por importações, na relação com um dos maiores parceiros comerciais do Afeganistão.

    A China é o principal país que ainda fazia transferências por esses bancos. Agora os chineses disseram que não continuarão a fazer aquelas transferências” – disse Noorullah Delawari, presidente do Banco Central Afegão, à Agência Reuters. – O impacto nos negócios foi sentido imediatamente, disse ele.

    Desdolarização ou ação antiterrorismo?

    A história oficial é a seguinte:

    O movimento dos chineses foi parte de uma diretiva, em função da qual já estava cada vez mais difícil para bancos comerciais afegãos completar transações internacionais – disse Delawari. “Alguns de nossos bancos não podem fazer transações diretas, porque os bancos seus correspondentes nos EUA, Europa, Alemanha ou Turquia [suspenderam as transações]” – disse ele. “Agora, até transferir dinheiro para a China para pagar por qualquer produto importado está sendo afetado”.

    O fracasso do governo afegão, que não conseguiu aprovar medidas chaves implica que em junho ele já poderá aparecer na lista negra da Financial Action Task Force (FATF), um corpo internacional criado para fixar padrões pelos quais os países poderão combater a lavagem de dinheiro. Vários bancos já enfrentavam dificuldades, desde que a FATF ameaçou pôr o Afeganistão em sua lista negra, no início desse ano.

    “Tudo isso está afetando a capacidade de nossos bancos para transferir dinheiro para qualquer coisa” – disse Delawari; citou, como exemplo, o caso de estudantes impedidos de receber dinheiro enviado pelas famílias.

    Nenhum banco chinês ou funcionários do governo chinês quis comentar o assunto.

    Parece que, de repente, até os bancos chineses começam a dar sinais de extrema preocupação com lavagem de dinheiro. Enquanto isso, Afeganistão: já ouviram falar de ouro?

    • O mudança do padrão Dólar para uma cesta de moedas está se tornando uma uma necessidade no mundo. Assunto inclusive discutido no âmbito dos BRICS, com provável adesão de todos num futuro não tão distante.
      Ao final da segunda guerra, era esperado que os States agissem como moderador. Nesse caso a moeda deveria ser utilizada como moderador e balizador econômico, fator de equilíbrio nas economias de países diversos.
      Aceitaram fortalecer aquele país que naquele tempo exercia preceitos democráticos sólidos. Mas perceberam que isso acabou por lá. Os países já entenderam que os States estão jogando sujo, manipulando toda as conjunturas que lhes foram delegadas, para tirar proveito, fortalecendo-se e enfraquecendo outros terceiros países, para dominá-los. E a moeda é apenas uma das armas que utilizam para isso, mas também sua maior fraqueza por ser a mais poderosa. Isso os obrigará a trabalhar com algo chamado controle monetário, coisa que cobram através de seus associados financeiros mas que os próprios não estão acostumados. Os States vão ter que aprender a ser um país como todos os outros, sem privilégios nesta época de buscas por igualdade.

  3. Tudo bem Ferio que seja suicidas mas 9 milhões, é loucura de mais e imagine que cada suicida leve dois com ele para o paraiso são 27 milhões de vidas surpreendente ou não.

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