Defesa & Geopolítica

Sai do prelo: “Quem manipula os povos indígenas contra o desenvolvimento do Brasil”

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Sugestão:

Paulo Ricardo Paiva

Como contribuição para os debates sobre a questão indígena, a Capax Dei Editora anuncia o lançamento do livro Quem manipula os povos indígenas contra o desenvolvimento do Brasil: um olhar nos porões do Conselho Mundial de Igrejas.

O livro, de autoria dos jornalistas Lorenzo Carrasco e Silvia Palacios, expõe as origens, a formação e a agenda da vasta rede de ONGs, fundações privadas e agências governamentais de certos países do Hemisfério Norte, em especial, os EUA e o Reino Unido, que constitui o aparato indigenista internacional, que tantos problemas tem causado ao Estado brasileiro. Entre tais entidades, a obra destaca o Conselho Mundial de Igrejas (CMI), cujas intervenções no Brasil remontam à década de 1950, a qual tem muito pouco a ver com a promoção de um verdadeiro ecumenismo, e muito mais com o velho objetivo colonial de obstaculizar o desenvolvimento das regiões “periféricas” do planeta, dificultando-lhes a modernização e o progresso.
Como demonstram osautores, a criação do CMI, em 1948, resultou de décadas de articulações de importantes grupos do Establishment oligárquico anglo-americano, para instrumentalizar vários esforços em prol do ecumenismo religioso para a sua agenda intervencionista de caráter neocolonial. Neste contexto, a entidade se apoderou de várias iniciativas legítimas, como a defesa dos direitos humanos, a proteção das comunidades indígenas e do meio ambiente, para inseri-las em uma agenda contrária aos interesses maiores dos Estados nacionais soberanos que colocou em sua alça de mira.
O livro descreve como as intervenções do aparato indigenista têm acarretado atrasos, encarecimentos e, em muitos casos, o impedimento da implementação de numerosos empreendimentos em todo o País, especialmente, grandes projetos de infraestrutura, em um processo que se assemelha a uma guerra irregular, de efeitos mais eficientes que os de uma agressão militar convencional. Além do CMI, são detalhadas as ações de ONGs como o Instituto Socioambiental (ISA), Conselho Indigenista Missionário (CIMI), Survival International, agências governamentais como a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), a Agência Canadense para o Desenvolvimento Internacional (CIDA) e a brasileira Fundação Nacional do Índio (Funai), além de fundações privadas como a Rockefeller, Ford e Heinrich Böll, entre outras.
Dois capítulos inteiros são dedicados ao tema do “etnonacionalismo”, a insidiosa agenda de reformatação dos Estados nacionais existentes com base em critérios étnicos, e à chamada “Antropologia da Ação”, que defende a colocação da ciência antropológica a serviço deste projeto de criação de “nacionalidades indígenas”.

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