Congo: escalada de violência cria mais dificuldade a general brasileiro

Force Commanders speak at noon briefing

General brasileiro Carlos Alberto dos Santos Cruz

Uma escalada recente no conflito entre forças de segurança e rebeldes da República Democrática do Congo (RDC) e desentendimentos diplomáticos envolvendo a nação e seus vizinhos estão dificultando o trabalho do general brasileiro Carlos Alberto dos Santos Cruz -”€ o novo comandante das forças de paz da ONU no país.

As forças lideradas por Cruz podem ser arrastadas a qualquer momento para a batalha, que vem sendo travada nos limites da maior cidade do leste da RDC, Goma, e já teria deixado mais de uma centena de mortos.

O general comanda não só a maior missão de paz das Nações Unidas, com 20 mil militares, mas também a que possui o mandato mais robusto.

Ele foi o militar escolhido pelo Conselho de Segurança para liderar a ação devido a sua experiência prévia na missão de paz no Haiti. Cruz liderou os capacetes azuis no período final da tomada do último reduto rebelde em Porto Príncipe.

A operação na RDC tem uma unidade militar especial, chamada de Brigada de Intervenção, que estará completa com três mil homens e terá características de força de ataque ─ com contingentes de artilharia, aviação e comandos. Essa força possui suporte legal para não apenas se defender, mas atacar os mais de 50 grupos rebeldes que operam no leste do Congo, especialmente na província do Kivu Norte.

Cruz, que está no país desde o fim de maio, não ordenou ainda nenhuma grande operação ofensiva contra rebeldes.

No último domingo, quando preparava medidas para impedir ações de grupos armados no norte da província, ele foi surpreendido por um conflito de larga escala nas redondezas da principal cidade do leste, Goma, onde estão estacionadas a maior parte das forças da ONU na região.

O confronto ocorre entre o Exército do governo e rebeldes do M23, um grupo formado por ex-militares treinados que desertaram das Forças Armadas levando grande quantidade de armamento pesado. Eles fazem oposição ao governo e teriam recebido financiamento do governo de Ruanda, segundo relatórios da ONU.

Esta é a batalha mais intensa entre as duas forças em meses. O confronto começou por volta das 14h do domingo. Rebeldes do M23 alegaram ter sido atacados pelo Exército do governo. Já as forças de segurança afirmaram que as hostilidades foram provocadas pelo grupo armado.

Tanto os rebeldes como o governo estão se enfrentando com tropas de infantaria armadas com fuzis kalashnikov, lançadores de foguetes RPG-7 e artilharia pesada. Toda a região de Kibati é um reduto do M23.

A batalha perdeu força durante a noite porque os dois lados possuem pouco equipamento para combater no período noturno, mas logo no início da manhã as hostilidades recomeçaram com força e continuaram durante toda a segunda-feira.

Centenas de moradores abandonaram as regiões mais periféricas da cidade, procurando refúgio atrás das montanhas de Muningi, onde Cruz montou a principal linha de defesa da cidade.

Segundo uma fonte da ONU, não houve envolvimento das Nações Unidas na batalha até então porque as forças do governo estavam conseguindo resistir ao ataque e manter a posição de Kibati ─ uma vila próxima a Goma que fica dentro da área de ação do M23. Há, porém, a possibilidade de que os militares congoleses peçam apoio aos capacetes azuis.

Também não pode ser descartada a hipótese de que a ONU seja arrastada para o confronto se os rebeldes do M23 avançarem em direção a cidade de Goma. O general Santos Cruz já havia deixado claro para seus subordinados que qualquer ataque rebelde contra posições da ONU “deve ser retaliado com força total, sem economia de recursos e armamentos”.

Diplomacia

Em paralelo aos enfrentamentos em Goma, conversações de paz entre o M23 e a ONU estão acontecendo em Uganda. Segundo analistas, tanto capacetes azuis como rebeldes vinham evitando hostilidades para não serem acusados de estragar o processo de paz.

Contudo, a escalada da violência afasta ainda mais a esperança da ONU de resolver o confronto na esfera política. No momento em que ocorria a batalha em Goma, no campo diplomático, os esforços do secretario geral Ban Ki-moon ─ que reuniu no início do ano 11 países da região em um tratado para tentar acabar com a violência local ─ também sofreram um revés.

A chancelaria de Ruanda acusou o governo da RDC e a ONU de bombardearem seu território nesta segunda-feira. Uma carta de um diplomata disse ainda que um grupo de rebeldes hutus ─ o FDLR (Frente Democrática para a Libertação de Ruanda), supostamente ligado ao genocídio de 1994 ─ estariam recebendo apoio de membros da Brigada de Intervenção.

Já o governo da RDC voltou a acusar Ruanda de financiar o M23, o maior grupo rebelde que opera em seu território.

Até a noite desta segunda-feira a ONU ainda acompanhava a batalha entre rebeldes e forças de segurança a distância. Não estava claro se a estratégia dos capacetes azuis seria aguardar uma solução política em relação ao M23 ou iniciar uma campanha ofensiva.

BBC Brasil

Fonte: Terra

11 Comentários

  1. Todos esses recentes movimentos dentro do Congo só estão demonstrando a preocupação das facções rebeldes com a chegada desse novo comando da ONU, do General e seus subordinados, também experientes!

    Esses grupos de guerrilheiros já viram que a experiência desse novo comando é um fator determinante e que pode desequilibrar tudo por ali e prejudicar mesmo seus interesses!!

    E tendo um comandante que vem de um país com grande tradição de guerra na selva e em colinas (vulgo morro), e com uso de força letal autorizada pela ONU, esses rebeldes viram que vão ter que aumentar suas apostas ou parar com tudo, pois as tropas não ficarão assistindo eles se matarem e matarem inteiros vilarejos de civis junto, e eles sofrerão danos ou poderão ser vencidos mesmo… e pelo visto ESTÃO AUMENTANDO AS APOSTAS, pois iniciaram esses dias mesmo combates intensos dentro do país, até com mortes de civis, tentando vencer de uma vez por todas os inimigos e assim tomar o poder do país, antes que o novo comanda da ONU possa iniciar o contraste militar direto!!

    Segure-se na cadeira general, a coisa vai ficar ainda pior, melhor ir se preparando pra isso, no fim das contas vai ter que chamar mais oficiais do Brasil pra melhorar o combate nas florestas… e até nessas favelas aí… e possivelmente pedir sodados brasileiros também, acostumados ou clima e as essas umidades!!

    Estou achando que o Brasil vai ter uma participação maior aí no Congo… e isso seria já um aumento das atividades do Brasil na África, em contraste ao avanço Chinês no continente, um mínimo é verdade, mas já é alguma coisa!

    Valeu!!

  2. Boa sorte ao General Santos Cruz, e aos seus comandados, essa missão na República Democrática do Congo é um dos maiores desafios que a ONU já enfrentou !

  3. Temo pela saúde do General e da nossa gente. O Haiti é uma Disneylandia comparado com o Congo. Vamos torcer pela sorte dos nossos.

    • Concordo com você, o Haiti é peixe pequeno perto da República Democrática do Congo, o Haiti era mais para o BOPE-RJ que para o Exercito devido o ambiente em que os embates se davam !
      Agora a República Democrática do Congo é guerra mesmo,pesada e se tem um combatente que usa de crueldade são esses rebeldes africanos congoleses,muitas torturas usadas por eles inclusive foram implantadas pelo Governo Belga quando era a metrópole que tinha o Congo como colônia,principalmente a covardia que consiste em amputar as mãos das pessoas !
      Boa sorte ao General Santos Cruz mais uma vez,mostre a ONU e ao povo congolês que o senhor é o homem certo para desatar esse nó górdio !

      • Acresce dizer que estão em guerra há mais de quarenta anos – no mínimo quatro gerações de congoleses só conhecem guerra. Ademais, há imensos interesses econômicos internacionais de olho na fantástica riqueza mineral da região, que financiam todos os grupos em luta. Meu temor, é o de que o governo brasileiro, numa situação política precária (v. pesquisas), adote, para desviar a atenção, um medida “a la Gualtieri”. Aí, vamos assistir a chegada de caixões no Galeão.

  4. Nao creio que haja tropas do Brasil, mas os Kaibiles estao la no batente.Esse pessoal da Guatemala sao meio selvagens, e se nao tomar redeas sua brutalidade vai afundar qualquer iniciativa de paz..e brabo essa turma..

  5. Só pra ver o tamanho do Problema no Congo, veja a relação de países e quantidade de tropas… supera em muito o Haiti:

    Lista dos PAÍSES ENVOLVIDOS COM TROPAS E POLICIAS ENVIADAS:

    http://www.un.org/en/peacekeeping/missions/monusco/facts.shtml

    Current strength (31 May 2013)

    19,192 total uniformed personnel
    17,260 military personnel
    516 military observers
    1,416 police (including formed units)
    1,001 international civilian personnel*
    2,959 local civilian staff*
    582 United Nations Volunteers
    *Note: Statistics for international and local civilians are as of 30 April 2013

    Country contributors

    Military personnel

    Algeria, Bangladesh, Belgium, Benin, Bolivia, Bosnia and Herzegovina, Burkina Faso, Cameroon, Canada, China, Czech Republic, Egypt, France, Ghana, Guatemala, Guinea, India, Indonesia, Ireland, Jordan, Kenya, Malawi, Malaysia, Mali, Mongolia, Morocco, Nepal, Niger, Nigeria, Norway, Pakistan, Paraguay, Peru, Poland, Romania, Russian Federation, Senegal, Serbia, South Africa, Sri Lanka, Sweden, Switzerland, Tunisia, Ukraine, United Kingdom, United Republic of Tanzania, United States, Uruguay, Yemen and Zambia.

    Police personnel

    Bangladesh, Belgium, Benin, Burkina Faso, Cameroon, Central African Republic, Chad, Côte d’Ivoire, Djibouti, Egypt, France, Guinea, India, Jordan, Madagascar, Mali, Niger, Nigeria, Romania, Russian Federation, Senegal, Sweden, Switzerland, Togo, Tunisia, Turkey, Ukraine and Yemen.

    Fatalities

    33 troops
    3 police
    3 military observer
    12 international civilian
    7 local civilian
    _____

    58 total

    >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

    Recortei o mapa oficial da ONU, no site da MONUSCO, e coloquei na Net pra postável e visível o tamanho do problema:

    https://lh3.googleusercontent.com/-TnuRyuyQ8KI/UeXNta73LAI/AAAAAAAAD7o/T6_8W6D3eBE/w935-h717-no/tropas.territorio.ONUcongo.JPG

    Outros links relacionados:

    SITE OFICIAL DA MISSÃO MONUSCO (recomendo visita):

    http://monusco.unmissions.org/

    Autorização de intervenção do Conselho de segurança da ONU:

    http://www.un.org/ga/search/view_doc.asp?symbol=S%2FRES%2F2098%282013%29
    Líderes da Missão MONUSCO:
    http://www.un.org/en/peacekeeping/missions/monusco/leadership.shtml

    SITE ONU SOBRE A MISSÃO MONUSCO:

    http://www.un.org/en/peacekeeping/missions/monusco/index.shtml

    SITE OFICIAL CARTOGRAFIA DA MISSÃO MONUSCO:

    http://www.un.org/Depts/Cartographic/map/dpko/MONUSCO.pdf

    >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

    Valeu!!

  6. O Congo, antigo Congo Belga, tem uma história trágica já de longa data:
    ——————————-

    “Para quem pensava que no ranking dos monstros da humanidade, Hitler fosse imbatível, uma novidade:

    O pódio é também ocupado pelo rei Leopoldo II, da Bélgica, que traz em seu currículo 8 milhões de africanos dizimados, contra 6 milhões de judeus mortos.”
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    29/03/2013

    O HOLOCAUSTO NEGRO NO CONGO – OS MONSTROS DA HISTÓRIA

    Por Israel Junior Silva

    Quando se fala em atrocidade, um nome, inevitavelmente, vem à cabeça: Hitler!

    Mas agora, outro nome se juntará à galeria dos monstros da história da humanidade: o do rei Leopoldo II, da Bélgica.

    E isso graças ao escritor polonês, naturalizado britânico, Adam Hochschild, que no livro:

    “O Fantasma do Rei Leopoldo”,

    relata uma das maiores chacinas já cometidas em nome do poder, a mando do rei belga, quando colonizou o Congo , no continente africano.

    As piores atrocidades aconteceram entre 1890 e 1910, tudo isso sem que o rei colocasse os pés na África e com o aval dos líderes mundiais, que fizeram “vista grossa”, enquanto milhares de congoleses sucumbiam ante a tirania do “filantrópico e humanitário” rei, que aos olhos do mundo “apenas libertava aquele povo medieval de uma ignorância crônica, levando até eles as benesses da civilização”.

    Congo Belga, como ficou conhecido na época, foi uma das grandes fontes de riqueza para a minúscula Bélgica, que se enriqueceu com a venda de marfins, que eram extraídos em detrimento da morte de centenas de milhares de elefantes africanos, hoje ameaçados de extinção. Outra fonte de riqueza foi a extração da borracha, responsável pelo desaparecimento de muitas espécies de árvores nativas daquela região.

    Mas foi em outro aspecto que a tirania do rei Leopoldo mais se acentuou: na instituição do trabalho escravo. A ordem era lucrar muito com pouco investimento, e isso, logicamente, significava não se preocupar com a folha de pagamento. Muitos oficiais belgas foram enviados ao Congo, após previamente estudarem um “Manual”, onde se ensinavam as “técnicas” de como subjugar o povo. No dizer do próprio autor, “poucas vezes a história nos oferece uma chance como essa de ver instruções detalhadas de como executar um regime de terror”.

    No livro, pode-se observar uma fotografia onde um oficial belga exibe, orgulhoso, o seu “jardim de crânios”, que consistia em uma cerca ao redor de sua casa, toda construída com cabeças africanas decepadas, numa clara intenção de intimidar os que, porventura, ousassem desobedecer as ordens de “Sua Majestade”. Num assombroso relato de uma africana, pode-se imaginar o inferno em que viviam os congoleses: “Quando estávamos todos reunidos – e havia muita gente de outras aldeias […] – os soldados trouxeram cestos de comida para nós carregarmos, dentro dos quais havia carne humana defumada […] ”.

    A extração do marfim era relativamente simples, pois os oficiais armavam-se com rifles, matavam centenas de elefantes e os africanos, amarrados por grossas correntes nas pernas, formavam longas filas e carregavam cargas pesadíssimas até a margem do rio Congo, onde navios esperavam para dali partirem rumo à Europa. Não é preciso dizer que nesse trajeto – dos locais das matanças até o rio – os negros eram constantemente açoitados e muitos morriam por não suportar o peso da carga. A comida era uma ração, distribuída uma única vez ao dia e muito inferior àquela que era destinada aos cavalos do rei.

    Para extrair a borracha, houve um impasse. Como os negros precisavam subir nas árvores, era impossível mantê-los acorrentados uns aos outros, o que dificultava o recrutamento de “voluntários”. Mas, como não existia obstáculo que pudesse deter o regime de terror, os belgas invadiam as aldeias, raptavam mulheres e crianças e exigiam como pagamento por sua liberdade uma quantia de látex que necessitava de 24 dias para ser extraído. Dessa forma, vários africanos eram obrigados a se embrenhar na mata para conseguirem a matéria-prima da borracha e muitos eram devorados por leões e leopardos. Os que retornavam, muitas vezes encontravam esposas e filhos mortos, ou violentados pelos soldados do rei. As mulheres mais bonitas eram entregues aos oficiais, como forma de amenizar o celibato forçado em que viviam.

    Muitos aventureiros de toda a Europa foram para o Congo, nessa época, atraídos pelo dinheiro fácil conseguido através da venda de escravos. Outros invadiam as aldeias que resistiam ao trabalho de extração da borracha e, para cada bala disparada, tinham que apresentar a um oficial belga a mão direita do africano morto, para só assim receberem o pagamento. Como alguns utilizavam a munição para caçar, decepavam mãos de pessoas vivas, no intuito de justificar a bala desperdiçada. A prova disso são várias fotos espalhadas pelo livro, onde se vê homens, mulheres e até crianças mutiladas.

    A cena presenciada pelo missionário presbiteriano William Sheppard, descrita pelo autor, é chocante e dispensa maiores comentários: “No dia em que chegou ao acampamento dos saqueadores, chamou-lhe a atenção um grande número de objetos sendo defumados. O chefe ‘nos levou até uma estrutura de paus, sob a qual queimava um fogo lento, e lá estavam elas, as mãos direitas, contei-as todas, 81’. O chefe disse a Sheppard: ‘Veja! Aqui está nossa prova. Eu sempre tenho que cortar a mão direita das pessoas que matamos, para poder mostrar ao Estado quantas foram’. Com muito orgulho, mostrou a Sheppard alguns dos corpos de onde as mãos tinham saído. A fumaça era para preservar as mãos no calor e umidade, já que podia levar dias, ou semanas, até o chefe poder exibi-las ao oficial encarregado e receber os créditos por suas matanças”.

    O castigo Belga – mãos cortadas

    Para se ter uma ideia de tanta desumanidade, basta observar o que disse um oficial, conhecido por Fiévez, tentando justificar a chacina de cem pessoas, quando estas não conseguiram fornecer aos seus soldados o peixe e a mandioca exigidos: “Eu fazia guerra contra eles. Um exemplo bastava: cem cabeças cortadas fora e a estação voltava a ser abastecida com fartura. Meu objetivo final é humanitário. Eu mato cem pessoas […] mas isso permite que outras quinhentas vivam”. Como afirmou Edmund Morel, uma das maiores vozes que ecoaram contra o trabalho escravo dos africanos, “o Congo é uma sociedade secreta de assassinos, tendo um rei como cabeça”.

    São muitas as atrocidades, impossíveis de serem descritas em apenas um artigo. Mas, para quem pensava que no ranking dos monstros da humanidade, Hitler fosse imbatível, uma novidade: o pódio é também ocupado pelo rei Leopoldo II, da Bélgica, que traz em seu currículo 8 milhões de africanos dizimados, contra 6 milhões de judeus mortos, inseridos no histórico do austríaco.

    A diferença entre os dois é que Hitler gostava de fazer propaganda de suas bestialidades e suas vítimas foram um povo branco, enquanto o belga, que optou pelos negros, como todo psicopata que se preze, matava com discrição, com um inevitável sorriso nos lábios, além de passar uma imagem de bonzinho para o resto do mundo. No mais, foram monstros paridos pela escória, embora nascidos em épocas e circunstâncias diferentes.

    O poeta norte-americano Vachel Lindsay traduziu bem a impressão deixada por Leopoldo, após sua morte: “Ouçam como grita o fantasma de Leopoldo/A queimar no inferno por suas hostes sem mãos./Escutem como riem e berram os demônios/Lá no inferno, a lhe cortar fora as mãos”.

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