BAL- E: Sistema de mísseis anti anvio de defesa costeira

bal-01

Informações Rustam Moscou

Texto: E.M.Pinto

 

O Kh-35E também conhecido como Uran-E é um míssil anti-navio subsônico, seaskimmer desenvolvimento KTRV, cuja variante lança de terra destinada a defesa costeira é denominada  Bal / Bal-E.

O BAL-E é um sistema de defesa costeira  móvel cuja função é a de atacar navios e alvos em superfície a cerca de uma centena de quilômetros da costa.

O míssil KH-35 foi desenvolvido para a Marinha Russa no final dos anos 90 e entrou em operação naquela arma, em meados de 2008. O sistema entrou de serviço nas unidades de defesa costeira do Cáspio em 2011 como parte integrante da força e Flotilha do Cáspio.

BAL-E

Uma bateria pode ser composta por apenas 11 veículos, que consistem em 01 veículo de comando-controle, um veículo de comunicações, até 08 veículos lançadores autopropulsados, e os veículos de apoio e remuniciadores.

Cada lançador pode operar entre quatro e oito mísseis e uma bateria opera em média, 08 lançadores com 64 mísseis. Os mísseis são capazes de engajar alvos a distâncias de até 120km, a sob quaisquer condições meteorológicas. Uma bateria precisa de apenas 2 minutos para interromper a marcha preparar e descarregar os míssies sobre os alvos, o que aumenta a capacidade móvel do sistema dando-lhes uma maior capacidade de sobrevivência.

 

O míssil é capaz de engajar alvos a um alcance de 130 km sejam navios ou alvos em superfície, a Rússia desenvolveu variações do KH35-UE cujas performances foram melhoradas, a variante “UE” possui um alcance  duas vezes superior à versão “E”, atingindo alvos a cerca de 260km a velocidade de cruzeiro do míssil é de 850km/h.
A  Rússia já desenvolveu uma versão mais poderosa do míssil, a  KH35-UE cujas performances foram melhoradas em relação “E”, a nova variante “UE” possui um alcance  duas vezes superior à versão “E”, atingindo alvos a cerca de 260km, é muito provável que em breve esta versão esteja disponível também para as unidades de defesa de costa.
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17 Comentários

  1. Imaginem os Astros 2020 ou Astros III, pra cobrir até 300 KM…

    Esse BAL-E para até uns 100 KM da costa

    E os Exocet mm-40 que a MB já testou por aqui pra uma cobertura de até 70 KM..

    E mais um 60 Su-34 armados com varias armas anti navio também , espalhados por umas 5-6 bases costeiras da MB…

    E mais a marinha convencional de superfície e submarina…

    Estaríamos bem para defender nossas costas em camadas não é mesmo??

    Valeu!!

    • stadeu,

      Tudo depende de uma capacidade de saturar um alvo…

      A rigor, um Grupo de Batalha, dotado de aeronaves e mísseis no estado da arte, não precisa se aproximar a 100 km da costa para infligir danos significativos a estrutura de um país… Assim sendo, existe a necessidade de meios aéreos em vasta quantidade e mísseis muito mais capazes para desestimular essas “toneladas diplomáticas”…

      Minissubmarinos também não são adequados a tarefas de em mar aberto, pois, sendo embarcações pequenas, não possuem autonomia para grandes patrulhas e normalmente não são velozes… Assim sendo, seriam incapazes de acompanhar um Grupo de Batalha… Seriam mais adequados a tarefas costeiras, onde um submarino comum não teria capacidade de navegar submerso…

      • RR , calma …
        a guerra moderna e oceânica nada tem a ver com a Linha Marginot … numeros exatos 70 kms 100kms 300 kms … não funciona assim .

        Você deve saber que assinamos um estúpido tratado em que nossos mísseis não deve ultrapassar 300 kms … mas como também ninguém respeita o Tiar … que se dane esse tratado … e NÃO assinamos um tratado nos inibindo de usar bombas Cluster, para exemplos .

        Com relação ao mini-submarino e sua explanação … não é o seu caso … mas toda vez que eu os cito surge uma oposição incrível, lógico que é mais fácil um inimigo localizar ,combater e destruir dez submarinos de médio e grande porte do que fazer isso com 200 minis , trabalhando em conjunto, uma matilha de caçadores, caçando em áreas específicas, negando pontos estratégicos .

        Bom, acho que vc sabe que a um tempo atrás foi divulgado que houve duas ameaças de invasão norte americana ao Brasil tanto para nos pressionar a entrar na Segunda Guerra Mundial e fornecer bases como para ” empurrar ” a tomada de poder na década de sessenta pelos militares, e que esse o ponto de desembarque, seria a região de campinas, talvez PQDs, porque pelo litoral seriam os fuzileiros estilo dia D.
        Só ataques de aviões e mísseis não resolve uma guerra, tem que ocupar território,a Onu faz isso com suas tropas e não é a toda que a capital do Brasil foi transferida para o centro do país.
        A guerra moderna é ampla e dinâmica demais, e como o colega disse, dividida em camadas – aéreas, terrestres e navais, todos os meios são necessários e devem ser usados e construídos por cada país em seu próprio território com toda tecnologia SOBERANA PRÓPRIA que puder obter, ainda que a tecnologia seja inferior comparada ao inimigo.
        Abs.

        http://en.wikipedia.org/wiki/Blitzkrieg

      • Pelo que fiquei sigilosamente sabendo, tal tratado assinado no gov. fhc, pode ser questionado no CS, tendo em vista as conjunturas nas quais o mesmo fora aceito (assinado, homologado ou outorgado), pois não foi votado na câmara dos deputados e nem no senado federal (letras minúsculas de proposito), o que pode levar em termos diplomáticos, a uma demanda de razões e questionamento sobre as conjunturas da assinatura, tanto quanto sua validade por não ter sido aprovado em audiência e concordância dos poderes vigentes do país. Obviamente para que tal questionamento se dê, faz-se necessário força diplomática e dissuasória. O FHC se vendeu e ponto final.

      • stadeu,

        Pelo contrário… As distâncias a serem percorridas pelo armamento são fundamentais, pois elas determinam a sua capacidade de projeção de força regular. E só se pode pegar aquilo que seu braço alcança…

        Com relação a mini-submarinos:

        Fossem centenas, ainda teríamos os mesmos problemas da velocidade e autonomia. Normalmente, eles são terrivelmente lentos, com menos da metade da velocidade de um porta-aviões quando em superfície ( submerso é ainda mais lento )! E no mar alto, velocidade é fundamental para sobrevivência… Na prática, é improvável que um mini-submarino seria capaz sequer de chegar a posição de lançamento de suas armas, visto que não poderia acompanhar um grupo de batalha a plena velocidade e a centenas de quilômetros da costa… Sua utilidade seria somente próximo a costa mesmo, tentando surpreender embarcações que se aventurem a chegar as águas mais rasas.

        Uma alternativa muito mais interessante que os mini-submarinos seriam navios rápidos de patrulha, pesadamente armados com mísseis do tipo Exocet, e que possuam alguma capacidade furtiva…

        Sobre invasão do Brasil… Isso provavelmente jamais acontecerá. E por um simples motivo: o Brasil é grande demais… Seria uma empreitada por demais custosa para ser levada a cabo. O terreno brasileiro é um verdadeiro pesadelo para manobras, além do fato da própria população, com certamente mais de 50 milhões de pessoas aptas ao combate, já ser um fator de dissuasão para um avanço convencional… No meu entender, a maior preocupação do Brasil seria com sua soberania em áreas de fronteira e sobre sua ZEE no mar. Ou seja, reforçar a dotação aérea para garantir o espaço aéreo e a vigilância pelo ar das fronteiras e mares, os meios navais para manter a presença brasileira em suas águas ( mostrar bandeira ), e os meios terrestres para dissuadir intrusos.

  2. Francoorp :Imaginem os Astros 2020 ou Astros III, pra cobrir até 300 KM…

    Esse BAL-E para até uns 100 KM da costa

    E os Exocet mm-40 que a MB já testou por aqui pra uma cobertura de até 70 KM..

    E mais um 60 Su-34 armados com varias armas anti navio também , espalhados por umas 5-6 bases costeiras da MB…

    E mais a marinha convencional de superfície e submarina…

    Estaríamos bem para defender nossas costas em camadas não é mesmo??

    Valeu!!===== E + uns 120 Su 35’S’ e ñ eskecer do amarrado VLS…Qdo a vítima está bem armado o predador permanece c fome…Certo ‘ortoridedes”?..Sds.

  3. Essa versão original, de 100 km é muito curta para poder ameçar um grupamento nucleado em porta-aviões. Mas porém contudo entretanto no entanto toda via, seria uma ameaça seríssima para qualquer navio ou frota que tivesse que desembarcar tropas, porque os porta-aviões com seus caças de longos raios de alcance podem ficar lá, a seus seguros 400 km da costa numa boa, mas os navios de desembarque não. Lógico que não viriam sozinhos, mas uma quantidade dessas baterias, espalhadas pela costa, se movendo até possuírem alvo causariam um estrago absurdo. Seria só chegarem perto da costa esperando um verdadeiro desfile, e boom! Uma chuva de misseis sabe-se lá donde saturou e varou as defesas da frota… E lá se vão os preciosos e lotados navios de desembarque, hovercrafts e afins…

  4. algumas de nossas ilhas oceânicas deveriam ter um sistema desses para protege-las em caso de estado de guerra para evitar de serem tomadas por alguma frota inimiga com o alcance desses a frota inimiga iria passar bem longe bem longe mesmo !

  5. haha basta um único NAe sem escoltas da US Navy ancorar a 500 km de distancia e fazer a MB entrar terra adentro e a FAB refugiar-se em uma aldeia Amazonica.
    Ai fica fácil dizer a consequência né!A peruca da Dilma cai na cabeça do Rafael Correa e a sua dentadura entra pela boca de Evito cocaleiro.
    Para a defesa do Caspio e locais com geografia semelhante tudo bem mas para a defesa da costa Brasileira vasta e de mar abertosou mais o Tor M2,Fullback e SU35.
    Lembro-me quando ainda no governo Lula a mídia internacional estava surpresa com a conotação de interesse dos Brasileiros na NET pela escolha d caça.
    Um estrategista militar do pentágono especialista em América Latina e que por sinal nanasceu no Brasil dizia que acertaríamos se escolhêssemos as Freem Francesas mas que erramos em escolhermos os submarinos Franceses quando deveríamos termos escolhido submarinos Alemães.Foi inclusive ele que usou pela primeira vez o termo elefante branco ao referir-se ao SNBR.

    • O termo elefante branco é interessante.
      Se um caçador estivesse em um safari teria ele facilidade de enxergar um grande elefante branco no meio da savana ?? seria ele alvo preferencial ???

      As escolhas da estratégia é tudo , seja para atacar, seja para defender..

    • É sempre um prazer ler as suas postagens “Maluco”…

      hahahahahah

      É cada expressão usada… ai, ai.. isso sim que é ter fantasia em escrever!!

      HAHA

      Valeu, me fez rir um pouco!!! isso e importante!!

      Valeu!!

  6. O Brasil pode muito bem ter um equivalente se quiser é claro desse sistema de defesa costeira russo BAL-E com o AVMT-300, bastando mudar seu sistema de busca e seu perfil de voo para sea skimer.

  7. seria de vital importancia o brasil ter um sistema desses instalado em veiculos do sistema astros 2,uns 200 caças su-35 ou super hornets,uns 100 bombardeiros su-34,umas 50 baterias anti-aereas s-400,seria um sonho,so que dilma e suas acessoras feias e metidas a macho so vao deixas isto
    acontacer em meus sonhos e votei nela que descepçao,e nao vejo nada melhor que decepçao vivemos presos nas maos desses safados.Brasil acima de tudo so abaixo de Deus.

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