Como a ultra-direita ameaça a Europa

Alguns praticam terror. E os mais perigosos surfam na crise, no medo do “outro” e no discurso anti-estrangeiros dos políticos

*Texto originalmente publicado pela agência Envolverde/IPS | Tradução: Antonio Martins 

 Poucos dias depois de um ataque a bomba contra um hotel da capital da República Checa, aparentemente com caráter racista, analistas e ativistas alertaram sobre as campanhas terroristas de organizações neonazis, que recebem apoio de movimentos de extrema direita de outros países.

Organizações extremistas de países como a Alemanha, Itália e Rússia oferecem aos movimentos checos orientação ideológica e operacional, além de oferecer apoio em ações de violência racial e estratégias para reunir apoio de setores sociais.

“É um fato constatado que os partidos de ultra-direita checos e alemães têm acordos de cooperação”, disse à IPS a conhecida ativista Gwendolyn Albert. “Os checos agora parecem seguir a tática alemã de contar com uma presença relativamente importante, contar com partidos políticos registrados e organizar manifestações de que participam os que estão comprometidos ideologicamente com a violência racista, com intenção de perpretar algum ato violento”, acrescentou.

“O impacto dos vínculos ultranacionalistas e fascistas russos também é visível, porque os manifestantes de ultra-direita demonstram ter uma organização paramilitar que enfrenta a polícia”, apontou Albert que trabalha para a organização de educação e direitos humanos Romea Roma, vinculada ao povo cigano.

O alerta foi feito no início de março, quando o ministério do Interior da República Checa divulgou um informe sobre a extrema direita no país. O documento assinala que é provável um aumento do número de ataques racistas nos próximos anos, em parte devido à influência de organizações de extrema direita estrangeiras, que usam o violência e o terrorismo – em especial, as russas.

Os grupos neonazis russos (na foto) estiveram envolvidos em campanhas terroristas, como ataques e assassinatos de juízes que haviam condenado extremistas e ativistas de extrema-direita.

Algumas testemunhas arroladas em julgamentos similares na República Checa afirmam que sofrem ameaças e intimidações. No início de março, foi preciso adiar o desfecho de um processo contra um suspeito de praticar ataque racista, por conta de ameaça de bomba.

Organizações neonazis alemãs também têm antecedentes de terrorismo. Há pouco, revelou-se que uma célula alemã chamada “Socialista Nacionalista Clandestina” foi responsável pelo assassinato de nove imigrantes e um policial nos últimos seis anos, assim como de roubos a bancos e atentados a bomba. Além disso, ex-neonazis alemães declararam que há forte cooperação entre grupos de extrema direita de seu país e da República Checa, e que os campos de treinamento de tiro para neonazis de toda a Europa pertencem a organizações alemãs e estão em território checo.

O autor do informe do ministério do Interior, Miroslav Mares, assegurou que as quadrilhas de ultra-direita têm cada vez mais armas. Conseguem armamento infiltrando-se na polícia e em empresas de segurança privada, o que lhes permite ter licença de porte de armas e, em alguns casos, receber treinamento em situações de combate.

Um exemplo de como foram longe estes grupos, em matéria de armar-se, foi o fato, noticiado pela mídia, de terem se identificado, em uma manifestação de grupos de extrema direita, participantes armados com explosivos de uso exclusivo do exército.

O temor a um aumento da violência racista deu-se em meio a problemas raciais, ocorridos em zonas socialmente desfavorecidas do país. No ano passado, houve protestos maciços e episódios violentos no distrito de Sluknov, no norte da República Chec a, após uma onda de ataques e crime que a população local atribuiu aos ciganos.

Alguns analistas que se dedicam ao estudo do racismo, veem, por trás do aumento das tensões, as crescentes dificuldades econômicas. Ele detectaram um aumento de sentimentos negativos contra os imigrantes e as minorias, desde o começo da crise financeira. O próprio informe do ministério do Interior mencionou o agravamento da situação econômica e o aumento da exclusão social como fatores do aumento provável dos ataques racistas.

Mas o sociólogo Mares garante que o terreno fértil para a violência contra minorias foi adubado por algumas figuras políticas destacadas. “Vemos um aumento do racismo ‘comum’. Nas zonas socialmente conflitivas, observa-se a participação da população local em manifestações contra os ciganos, e constata-se que os neonazis são o motor das atividades e preconceitos contra eles”. Mares prossegue: “Agora, ouvem-se declarações racistas de dirigentes políticos que não são de partidos extremistas. Algumas agremiações tradicionais utilizam uma retórica contra os ciganos que poderia estimular mais atividades violentas dos neonazis”.

A extrema direita age para capitalizar o sentimento anti-minoria. Na última década, a maior parte dos grupos ligados a esta corrente, na República Checa, fez um esforço por distanciar sua imagem dos skinheads e converter-se em alternativa política viável. O Partido Justiça Social dos Trabalhadores é a expressão política da extrema direita. Apoia-se especificamente em preconceitos contra a população cigana.

Segundo os estudiosos do fenômeno, as táticas dos extremistas para conseguir seguidores incluem a promoção de sua repulsa não só aos ciganos, mas aos imigrantes em geral, bem como a temas polêmicos para certos grupos sociais, como o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Para algumas organizações internacionais contra o racismo, a situação só melhorará se os dirigentes políticos tomarem a iniciativa de combater o fenômeno, e se forem aprovadas normas legais para dissuadi-lo. Georgina Siklossy, porta-voz da Rede Europeia contra o Racismo, com sede em Bruxelas, afirmou à IPS: “Os políticos têm a principal e mais importante responsabilidade: não se utilizar de discursos de ódio, que podem incitar ataques racistas e contribuir para um sentimento contra setores minoritários”.

Os programas de prevenção nas escolas são essenciais para mudar a situação, completa Mares, o autor do informe oficial. Mas a comunidade cigana está pessimista. Nos últimos anos, ela foi vítima de uma série de ataques incendiários. Um deles, em 2009, deixou uma criança de dois anos incapacitada para sempre. Nos últimos seis meses, 23 atentados racistas deixaram três pessoas mortas.

Emil Vorac, diretor de uma organização não-governamental cigana, trabalha na cidade da As, onde houve, no início de março, um ataque a bomba contra um hotel em que vivam membros desta comunidade. Ele pensa que tais atos eram previsíveis. “Não me surpreenderam, porque parece que o racismo e a xenofobia aumentam, e a situação piora. Esta é minha experiência, após trabalhar em diversas comissões na região. Seus próprios membros atuam como xenófobos, em muitos casos”.

Fonte: OPERAMUNDI

40 Comentários

  1. Esse povo da direita só prejudica o mundo… geralmente eles só fazem e falam besteiras……
    .
    Tenho nojo dessa gente

  2. A MANDALA EUROPÉIA

    É a reação dos voluntários na “resistência” europeia que estão sem um horizonte.

    Até aqui iremos encontrar esses tipos de idiotas que tem no coração preconceito e ódio como lema de vida;como já podemos constatar,a grande maioria desses trogloditas,são compostas por pessoas desprovida de argumentos lógicos e sem capacidade no raciocínio.

    A turma na “resistência” européia, mais do que nunca estão se proliferando como roedores e trazendo para a Europa velhas táticas terroristas que só se vê em tempos negros;que são cíclicos por lá.

  3. Economicamente os facistas foram ótimos, mas aqueles tempos fora outros, as empresas estão européias estão espalhadas pelo mundo dando lucros aos países periféricos, ex: Vietnan, Tailandia, Tndonésia, ….

  4. É a velha história de culpar os outros por seus próprios problemas…
    Zoar um imigrante?
    Oque define um imigrante? um americano que vai pra lá é um imigrante? um francês que vai pra lá é um imigrante? um angolano que vai pra lá é um imigrante?
    .
    O maior erro da extrema direita é rotular pessoas… cada pessoa é uma pessoa, um indivíduo…

  5. Pra quem não sabe o TALEBÃ é a extrema direita no afeganistão….
    No irã, se já não bastasse todo o ódio internacional, a extrema direita alcançou a maioria no parlamento, indo contra o presidente que, acreditem, é considerado “moderado”(e eu concordo)

  6. “Pra quem não sabe o TALEBÃ é a extrema direita no Afeganistão”.

    Bem lembrado sr.Gustavo.

    Como o senhor pode observar pelos conteúdos dos comentários de alguns fascistas de plantão no PB;nem entre eles há tolerância. _Rsrsrs…

    E ainda tem alguns sem-noção diz que;os Talibãs são a esquerda ou comunistas….Hahahah……só na “resistência”….Hahahaha….

  7. Companheiros,
    não existe ultra-direita, isso é neologismo, basta avaliar o seguinte raciocínio lógico, se existe direita e existe esquerda, logo, se existe ultra-direita existe ultra-esquerda, e eu desafio qualquer um a mostrar o conceito que defina estes últimos. No caso dos “neonazis”, estes comungam dos mesmos princípios do marxismo-leninismo, são frutos da mesma árvore, o totalitarismo. Neste ponto, as pessoas que formam suas opiniões meramente em notícias, são levadas a interpretações equivocadas, pois não procuram se aprofundar na questão e, como papagaios, repetem aquilo que leram ou ouviram. A principal diferença entre esquerda e direita é o processo de evolução da sociedade. Enquanto a direita prega um processo conservador, ou seja, cauteloso, estudado e gradual, a esquerda prega um processo revolucionário, abrupto, uma total quebra do “status quo”. O nacional socialismo ou nazismo ou neonazismo, como queiram chamar, é um processo revolucionário onde há uma quebra do padrão vigente para a implantação de um novo. Assim como a revolução francesa, a revolução bolchevique na Rússia e todas as outras revoluções do mundo, sempre geraram algo pior do que aquilo que combatiam. Neste quesito devemos avaliar a tabela de Nolan Chart.
    Por fim, devemos tomar muito cuidado ao analisarmos notícias como esta, primeiro porque ela parte de uma especulação, como bem frisa o autor na sua primeira linha do texto. O que o mundo precisa não é mais democracia e sim mais liberdade.

  8. Carlos Alberto disse:
    16/03/2012 às 12:15

    “A principal diferença entre esquerda e direita é o processo de evolução da sociedade. Enquanto a direita prega um processo conservador, ou seja, cauteloso, estudado e gradual, a esquerda prega um processo revolucionário, abrupto, uma total quebra do “status quo”. ”

    “Assim como a revolução francesa, a revolução bolchevique na Rússia e todas as outras revoluções do mundo, sempre geraram algo pior do que aquilo que combatiam.”
    ………………………………….
    Fruto do seu desejo inconfesso de depreciar a esquerda e louvar a direita, seu pensamento peca pelo simplismo, que chega ao nível da bobagem…

    Quer dizer então , que os generais da “Revolução Redentora” de 1964 eram todos de esquerda, comunistas?
    Sim, porque eles fizeram exatamente uma mudança abrupta na sociedade brasileira, da democracia para o autoritarismo, ou seria para o “totalitarismo de esquerda”?

    E neste caso, o regime democrático na época de Jango, então era direitista, pois se guiava pelas regras da lei e da constituição para mudar a sociedade brasileira gradualmente, coisa que já vinha acontecendo há 10 anos, desde a década de 1950…Por sinal, contra Getúlio e JK também houve sedição nos meios militares, estes milicos esquerdistas…hehehe

    E para citar 2 exemplos históricos muito conhecidos:
    Moíses e Jesus Cristo também causaram mudanças abruptas nos conceitos e padrões então vigentes em suas sociedades, eram então eles revolucionários de esquerda? E as mudanças provocadas por suas revoluções, segundo sua teoria furada, só pioraram o mundo?

    E por sua teoria que a direita é pura e simplesmente conservadora (e é, más não só…), os comunistas cubanos são de direita, afinal procuram conservar o status quo vigente na ilha de todas as maneiras, Poxa! Então “los contras de MIAMI” são de esquerda? Afinal também querem mudar o regime usando meios radicais….

    è isto que dá distorcer conceitos com simplismos, com fins de manipulação: CONFUSÃO !!!

  9. tanto a esquerda e direita ideologica tem seu lugar no mundo, isso e fato, um mundo com uma unica visão seria miupe e incapaz de evoluir,os conceitos se definiram mais durante a revolução francesa, com os conservadores ” a direita do rei” e os reformistas ” a esquerda do rei”, tais conceitos definem esquerda e direita ate hoje, o importante e que hoja um centro de equilibrio na sociedade ( não confundir com ficar enm cima do muro, ate porque o muro ja caiu viuvinhas rsrs, bem vindos ao novo seculo) .


    agora lixos raivosos como estrema esquerda, e extrema direita, são na verdade farinha do mesmo saco, embasados em ideologias raivosas, e vingativas,ideologias falidas do seculo passado e retrassado, abastecido ainda por cabeças dinossauros, que não enxergam que seu tempo ja passou, e que usa a frustração de muitos jovens, ´para tentar se proliferar !!!

  10. capa preta:
    “agora lixos raivosos como estrema esquerda, e extrema direita, são na verdade farinha do mesmo saco, embasados em ideologias raivosas, e vingativas,ideologias falidas do seculo passado e retrassado, abastecido ainda por cabeças dinossauros, que não enxergam que seu tempo ja passou, e que usa a frustração de muitos jovens, ´para tentar se proliferar !!!”
    ———————————————-

    excelente capa preta, totalmente de acordo…

  11. Aton,
    por onde eu começo, pela sua falta de capacidade de interpretação de texto ou pelo sua falta de conhecimento histórico?
    Se não vejamos, simplismo consiste em desprezar elementos essências para a solução de um problema. Quando eu uso o termo, “a principal diferença”, a palavra principal não é excludente, ou seja, ela não exclui as demais diferenças. Além do mais, baseado em que você afirma que simplismo consiste em distorcer conceitos? Seria esta sua afirmação uma falácia ou meramente ignorância?
    Vejamos agora a sua falta de conhecimento histórico, quem foi que disse que em 64 houve uma revolução, se houve, me fale quais aspectos revolucionários foram atingidos durante o processo.Não adianta analisar 64 de forma estanque, são diversos os fatores que fizeram a sociedade solicitar a intervenção militar, sendo que um deles (isso não é excludente das demais), foi a precipitação no processo revolucionário da esquerda, que pensava que havia infiltrado e conquistado o apoio suficiente de militares, supondo, o que Gramsci veio a chamar de resistência burguesa, havia deteriorado o principal pilar do conservadorismo brasileiro. Ledo engano, antecipando-se a revolução comunista iminente, levado por clamor popular, as Forças Armadas intervieram.
    Quanto à Jesus, você disse que ele causou mudança abrupta nos conceitos e padrões vigentes? Tal vez, pelo fato de você ser ateu, desconheça as histórias Bíblicas e infelizmente não pretendo te dar aula de catequese, pelo menos não agora, tal vez outro dia, se você quiser, claro.
    Por fim, você usou de um Agumentum ad hominem, não fundamentou nenhuma de suas afirmações e pior não respondeu a minha pergunta:”se existe direita e existe esquerda, logo, se existe ultra-direita existe ultra-esquerda, e eu desafio qualquer um a mostrar o conceito que defina estes últimos”. Ouse responde-la.

  12. Em tempo, quem foi que disse que o oposto de democracia é autoritarismo?
    É possível viver em um país Autoritário e democrático, veja Cuba.

  13. O simplismo não corresponde a distorção de conceitos, más pode ser usado para tal, assim como você o fez por sinal, ao concluir que:

    “todas as outras revoluções do mundo, sempre geraram algo pior do que aquilo que combatiam.”…

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    “Vejamos agora a sua falta de conhecimento histórico, quem foi que disse que em 64 houve uma revolução, se houve, me fale quais aspectos revolucionários foram atingidos durante o processo.Não adianta analisar 64 de forma estanque, são diversos os fatores que fizeram a sociedade solicitar a intervenção militar, sendo que um deles (isso não é excludente das demais), foi a precipitação no processo revolucionário da esquerda, que pensava que havia infiltrado e conquistado o apoio suficiente de militares, supondo, o que Gramsci veio a chamar de resistência burguesa, havia deteriorado o principal

    pilar do conservadorismo brasileiro. Ledo engano, antecipando-se a revolução comunista iminente, levado por clamor popular, as Forças Armadas intervieram.”
    —————–
    Nada disto corresponde a realidade histórica.

    Isto é o típico discurso ensaiado pelos golpistas militars e civís(e as mídias engajadas da época), repetido a exaustão na esperança de torna-lo em verdade, tanto que até os que repetem este discursso batido areditam nele, o feitiço da lavagem cerebral voltando contra o feiticeiro…

    Nem me conhece e já me classifica de ateu…E você? Já sei! É membro da Opus Dei!

    Quanto Jesus, sua presença, conduta e palavras foram sim uma ruptura abrupta com os donos do poder politico/religioso, entre os hebreus sacerdotes e escribas do templo da época. O SUFICIENTE PARA SER CRUCIFICADDO POR ESTES SENHORES!
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    ”se existe direita e existe esquerda, logo, se existe ultra-direita existe ultra-esquerda, e eu desafio qualquer um a mostrar o conceito que defina estes últimos”. Ouse responde-la.”

    Defina o que denomina de ultra-esquerda e ultra-direita, só assim é possivel procurar uma resposta para a questão.
    Caso contrário é procurar resposta para uma não questão!

  14. Carlos Alberto, enfim uma mente sã no meio de falsarios… desbancastes as viuvas inoportunas do muro vermelho… relativismos é com eles mesmos… não se ateem aos fatos… torcem e retorcem as palavras em proveito de suas idiossincrasias desprovidas de merito… o que importa não é a racionalidade do discurso mas o que podemos fazer para torna-lo mais proveitoso a “causa” revolucionaria, assim pensam esses desprovidos de moral… até porque, para eles a moral não existe em seu mundo dito racional, porque não é ciencia… mas se esquecem que o homem é um ser moral por implicar isso sua propria existencia… senão seriamos como os demais primatas, pois inteligencia e racionalidade não lhes falta, ainda que em menor grau que nos humanos… mas moral, não… isso nos faz seres que reagem a realidade muitas vezes sem racionalidade, mas certos que estamos a praticar a liberdade de escolha, liberdade esta que não pode existir no socialismo revolucionario, uma vez que ela sera exclusiva dos que implementaram o ato de ruptura com o poder deposto… aos demais, os grilhões e a marreta a quebrar pedras… não lhe recomendo trocar ilustrações com essa gente, meu caro Carlos Alberto, pois como já conclui, o que se pode fazer nesses casos é demonstrar o quanto são vis, inescrupulosos, amorais, vingativos, criminosos, bandidos, perversos e revanchistas os chamados “revolucionarios”… veja o exemplo torpe deste que se lhe coloca como interlocutor… diz que a conduta e palavras de Jesus “foram sim uma ruptura abrupta com os donos do poder politico/religioso, entre os hebreus sacerdotes e escribas do templo da época”… nada mais falso do que uma meia-verdade… Jesus advertiu aos seus seguidores que deviam ouvir e respeitar os sacerdotes e escribas de sua epoca… NUNCA afirmou ou incentivou uma revolução, armada ou não contra o sistema colocado à epoca… advertiu sim, que não deviam seguir os seus MAUS exemplos… viu como são vigaristas e manipuladores esses esquerdistas maquiavelicos?… passam ao lado da verdade, mas não a adentram porque são filhos da mentira… a verdade não serve de nada a sua causa… mentir é, por principio seus, uma forma de alcançar a revolução utopica que tanto esperam… para eles, OS FINS JUSTIFICAM OS MEIOS, ainda que injustos… saudações…
    PS: DEMOCRACIA é uma palavra tão estuprada pela esquerda que perdeu o vinculo que tinha com seu significado original… eles se apossaram da mesma como o diabo faz com a figura do anjo de luz… vestem-na, mas continuam sendo o que são… MENTIROSOS HIPOCRITAS, se é possivel ser os dois ao mesmo tempo a uma pessoa comum…
    lu…natico, se vc se acha libertario é antes libertino… ou melhor, cretino… não tens capacidade nem de dizer a que veio, muito menos de tentar a arte do menosprezo… não faças isso consigo mesmo… burrice tem limites…

  15. Más se engana quem pensa no aspecto rascista do nazifascismo como tendo origem puramente européia…

    Quanto ao nazismo alemão, que nada tem a ver com os comunistas em seu aspecto mais perverso, o rascismo… más sim com os EUA.

    As doutrinas rascistas do nazismo alemão
    foram fortemente inspiradas/influenciadas nos movimentos rascistas no EUA de fins do século 19 e primeiras décadas do século 20, bem como no doutrina da eugenia nascida na ‘américa”.

  16. Adriano disse: 16/03/2012 às 22:12 “Aí esta o quadro explícito da “civilização euripéia”, imunda e retrograda.”… mais um com sindrome terceiromundista… xingar não nos tornará melhores que eles… para isso teriamos que ter produzido pessoas do quilate de Da vinci, Copernico, Mozart, Pascal, entre outros genios… então, mãos a obra… mas com esse modelo de educação que temos, talvez daqui milenios, qndo o gramcismo e o agnosticismo tiverem sido depurados de nossas mentes comecemos a produzir alguma coisa que valha a pena chamar de genialidade… ate lá, grassa a mediocridade, palavra afeta a tudo que somos atualmente, por mais que isso se torne inconveniente para nós ou doa em nossos egos…

  17. Sendo mais preciso, a marca da ciência nazista, a Eugenia, foi criada no século XIX, quando o inglês Sr. Francis Galton, primo de Charles Darwin, cunhou o termo.

    Más o “boom” mundial da eugenia se deu nos EUA, durante a Grande Depressão, no final dos anos 20. Mas começou em 1890, como ideologia da elite branca, ângulo-saxonica e protestante(WASP), ávida por impedir que o “sonho americano” fosse estendido às hordas de imigrantes que buscavam nos EUA uma vida melhor.
    Um discurso proferido pelo 26º presidente dos EUA, Theodore Roosevelt (1901- 1909), dá melhor dimensão ao fenômeno eugênico. “Um dia percebemos que o dever inevitável de um cidadão correto e digno é o deixar sua descendência no mundo. E também que ele não tem o direito de permitir perpetuação do cidadão incorreto, desejo que se possa evitar a procriação de pessoas erradas.”

    A ênfase deve ser dada à procriação de pessoas adequadas”. A primeira lei dispondo sobre eugenia, no mundo, foi promulgada nos EUA em 1924 e vigorou até 1965.

  18. NAZISMO E COMUNISMO: 2 FACES DA MESMA MOEDA
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    Muito tem sido feito, ao longo de décadas, para exorcizar o fantasma do nazismo. Assim, filmes, livros, peças de teatro, etc., foram produzidos em quantidade praticamente incalculável, demonstrando os horrores, a violência e a brutalidade do regime dirigido por Adolf Hitler.

    Porém, seria interessante lembrar um aspecto há muito tempo omitido pelos formadores de opinião: qual o papel do regime comunista soviético numa das maiores tragédias da história da humanidade, a Segunda Guerra Mundial?

    Esse assunto tem sido convenientemente esquecido, em grande parte, por problemas de ordem ideológica. Afinal, a maior fatia da mídia é de esquerda, e não seria de se esperar que o comunismo fosse devidamente associado ao nazismo. Por outro lado, com alguma freqüência é possível ler notícias do tipo “ex-nazistas serviram aos norte-americanos durante a Guerra Fria”, ou então “Inglaterra planejou atacar a URSS logo após o final da Segunda Guerra Mundial”, sempre procurando criar algum tipo de vinculação entre os norte-americanos e britânicos e o nazismo. Contudo, nunca é escrita nem uma linha sequer com notícias semelhantes envolvendo a URSS, ela sim o verdadeiro capanga do grotesco regime nazista. Ao contrário. Em uma matéria publicada no jornal paulista “Diário de São Paulo”, no mês de dezembro de 2001, a professora da USP Maria José de Aquino foi entrevistada, e era possível perceber a sua “indulgência” em relação à antiga URSS (a matéria abordava os dez anos do fim do regime comunista soviético). Em determinado ponto, a professora afirmava que “ninguém está sendo pró-Rússia, mas pelo menos havia um equilíbrio de poder com os Estados Unidos”. A ilustre professora só se esqueceu de falar sobre o horrendo e assassino regime que governou a Rússia no auge dos tempos do “equilíbrio de poder” ao qual ela se referia.

    São declarações como esta que tornam mais fácil entender porque as pessoas comuns dificilmente terão acesso a algum tipo de informação sobre o cínico colaboracionismo existente entre nazismo e comunismo no período pré-guerra, e compreender, por exemplo, as reais implicações do pacto de não-agressão soviético-alemão firmado em 1939, que possibilitou o início da carnificina. O fato de a Polônia ter sido invadida não apenas pelos alemães, mas também pelos soviéticos, é muitas vezes omitido. A brutalidade da ocupação soviética na Polônia, com massacres de prisioneiros militares e civis (dos quais o episódio de Katyn é só o mais conhecido, mas está longe de ser o único), a repressão política e a coletivização forçada, são envolvidos num véu de silêncio. A permissão contida no pacto para que os comunistas soviéticos ocupassem os países bálticos, que já haviam sido alvo de terríveis atrocidades durante tentativa de ocupação comunista, após a revolução bolchevique em 1919, também é ignorada. O mesmo ocorre com a invasão da Finlândia pelo Exército Vermelho, em 1939-1940. A cooperação existente entre os dois regimes totalitários foi intensa nesse período, demonstrando as imensas semelhanças que existiam entre as duas ideologias. Essa situação, por si só, já seria mais do que suficiente para tornar pelo menos estranha a classificação do regime de Adolf Hitler como uma ditadura de “extrema-direita”. No máximo, pode-se afirmar que o nazismo era um regime socialista (o próprio nome do partido era nacional-socialista) que se servia, e muito bem, de instrumentos do conservadorismo alemão, como Forças Armadas altamente treinadas, para atingir objetivos que eram essencialmente iguais aos do comunismo soviético. Entre as semelhanças, pode-se destacar: presença maciça do estado na economia; culto ao líder máximo; censura; repressão política e religiosa; objetivos expansionistas, política de fome como instrumento de controle político, massacre de reféns.

    A liderança do partido nazista tinha em seu meio vários homens que eram simpatizantes do regime soviético, que incentivariam Hitler a buscar a paz em separado com a URSS durante grande parte da guerra.

    O Ministro da Propaganda alemão, Joseph Goebbels, por exemplo, defendia constantemente a idéia de um compromisso com os soviéticos, inclusive, admirando os meios de repressão utilizados pelos comunistas, no que era acompanhado por Heinrich Muller, chefe da Gestapo, e “fã” dos métodos da NKVD, a polícia secreta soviética. Em 1944, outro exemplo: Goebbels anotaria em seu diário, com inveja, como os soviéticos, com apenas quatro divisões da NKVD, conseguiam controlar toda a Romênia. O ministro das relações exteriores nazista, von Ribentropp, sempre fora contrário a uma invasão da URSS, preferindo atacar a Inglaterra. Em suas origens, o partido nazista era controlado por homens de esquerda, anticapitalistas e antiocidentais, cujos objetivos eram parte de um projeto nitidamente esquerdista. O líder das S.A., Ernest Rohn, era violentamente antiburguês, desejando eliminar o exército regular alemão e criar um “exército revolucionário”. Hitler, que além de frio assassino, era também um grande oportunista que estava decidido a conquistar o poder, freou essa corrente, pois necessitava do apoio dos militares alemães, então seriamente preocupados com as ações comunistas na Alemanha, além de desejarem livrar o país do Tratado de Versalhes. Contudo, o ditador não pensaria duas vezes, durante a guerra, em entrar em constante conflito com seus comandantes, sempre desprezando suas sugestões, e nos meses finais da guerra mandaria assassinar vários oficiais envolvidos ou não, num complô contra sua vida. Nessa ocasião, Hitler elogiaria Stálin pela forma como este tratara seu próprio estado maior, nos anos 30, cometendo um imenso massacre, lamentando não ter “seguido seu exemplo”.

    Quando da ocupação de parte do território soviético pelas tropas alemãs, Hitler e seus capangas nazistas recusaram-se a eliminar um dos tradicionais instrumentos de controle soviético, as fazendas coletivas, sobretudo na Ucrânia. Isso levou grande parte da população ucraniana, esperançosa de ser libertada dos horrores do comunismo, à conclusão que os nazistas não eram diferentes dos bolcheviques.

    Após o ataque alemão à URSS, vamos assistir não apenas a maior guerra da História, mas também a mais violenta e sanguinária. O terrorismo soviético, que já havia sido utilizado durante o período de guerra civil, entre 1918 e 1922, e que se fizera presente em várias ações na Europa durante as décadas de 20 e 30, ressurgiu de forma avassaladora, voltando-se contra os atacantes alemães e contra a própria população russa.

    As atrocidades cometidas pelos guerrilheiros comunistas soviéticos são inumeráveis e dariam para escrever um livro de horror. Não apenas na URSS os guerrilheiros soviéticos atuavam, mas também penetravam no território da Polônia, onde voltavam suas atividades contra a população civil polonesa, esmagadoramente católica e anticomunista.

    Tendo como excelente desculpa as inúmeras atrocidades cometidas pelos guerrilheiros comunistas, a repressão alemã, seguindo os padrões de brutalidade nazista, reagia de forma indiscriminada, fuzilando ou enforcando civis e incendiando aldeias. Apesar da violência nazista ser muito grande, é bem provável que os guerrilheiros comunistas tenham matado tantos civis russos, ucranianos e bielo-russos, quanto os alemães.

    O morticínio de prisioneiros de guerra também foi característica comum entre os nazistas e comunistas. Do lado alemão, dos 5,5 milhões de prisioneiros de guerra soviéticos capturados, cerca de 3 milhões morreram. Muitos deles — uma parte considerável — pereceram após ter sido libertados pelos aliados ocidentais, pois ao ser repatriados para a URSS, foram encarcerados pelos comunistas e tratados como “traidores” e “espiões em potencial”. Os prisioneiros alemães capturados, cuja soma variava de 3 a 4 milhões, sofreram aproximadamente 2 milhões de mortos. Do número total de prisioneiros alemães capturados, a maior parte foi internada nos campos de prisioneiros soviéticos após o final da guerra, uma vez que relativamente poucos prisioneiros foram capturados ao longo dos anos de 1941-44 e, dos que foram presos nesse período, a maior parte pereceu. Destino semelhante aguardou os prisioneiros italianos e japoneses capturados pelos comunistas. Dessa forma, dos cerca de 60 mil italianos capturados entre 1942-43 pelos soviéticos, apenas 12 mil foram repatriados com o fim da guerra, e dos aproximadamente 500 mil japoneses capturados durante a invasão da China e da Coréia pelo Exército Vermelho, em agosto-setembro de 1945, somente 90 mil estavam vivos em 1949.

    O tratamento dispensado aos civis também deixa clara a natureza desses dois sistemas totalitários. Enquanto ocuparam parte da Rússia, os alemães deportaram civis para trabalhos forçados, massacraram inimigos políticos e todos os elementos que considerassem ameaçadores, além de reprimirem os anseios das populações locais por reformas políticas. À medida que se retiravam da Rússia, os alemães levavam consigo os homens em idade militar, para evitar que engrossassem os exércitos comunistas. Também aplicavam uma “política de terra arrasada”, destruindo e saqueando tudo. O mesmo tipo de tática era aplicado pelos russos, inclusive com a maciça deportação de populações, supostamente devido à sua “deslealdade” para com o regime comunista.

    Enquanto os desmandos e as violências nazistas na URSS encontraram algum tipo de oposição entre os oficiais do Exército alemão (embora de pouco efeito prático), as atrocidades contra civis e prisioneiros eram largamente defendidas pela propaganda oficial soviética, o que resultou em terríveis massacres quando da invasão do território alemão, ocasião em que os comunistas soviéticos assassinaram milhares de civis, homens, mulheres e crianças, sobretudo na Prússia Oriental. A política de estupro generalizado, realizada durante a invasão da Prússia Oriental, a partir de outubro de 1944, é somente comparável ao que os japoneses realizaram na China. Os relatos incluem atrocidades monstruosas, como mutilações em massa, crucificação de centenas de civis (o que já havia sido registrado em massacres comunistas na Ucrânia e na Polônia), e incêndios, aos quais vem se juntar o afundamento de navios transportando milhares de civis, em ações que dificilmente podem ser consideradas como atividades militares legítimas.

    O mais incrível de tudo é que brutalidades desse tipo não impediram que nazistas e comunistas soviéticos estivessem muito perto de fechar um acordo de paz. Esse aspecto, sem dúvida, é um dos menos conhecidos da guerra, e nunca é lembrado pelos simpatizantes da causa marxista.

    Os historiadores Trumbull Higgins e Martin Kitchen afirmam que entre 1942 e 1943, foram realizadas negociações secretas entre nazistas e soviéticos, para selar uma paz em separado. Esse acordo, segundo afirma Martin Kitchen, em seu livro Um Mundo em Chamas (1993, p. 204-205), foi conduzido pelo embaixador Konstantin Kolontai, na Suíça, e seria basicamente o seguinte: os alemães se retirariam para as fronteiras da Rússia de 1914, o que daria aos soviéticos o controle de grande parte da Europa Oriental, e, em troca, a URSS daria aos alemães um amplo tratado comercial. Esse acordo foi oferecido pelos russos que estariam “insatisfeitos com os aliados ocidentais”. Hitler recusou tal oferta, pois, como bom megalomaníaco, não queria parecer fraco aos olhos dos soviéticos. Entre os grandes defensores de um acordo semelhante, porém utilizando como limites territoriais as fronteiras de 1918, estavam von Ribentropp, Herman Goering e o ditador fascista Benito Mussolini. (HIGGINS, Trumbul, Hitler e a Rússia, pg. 183, 209)

    Assim, as afirmações soviéticas de que os aliados ocidentais no íntimo desejavam que os nazistas esmagassem a URSS, e os temores sobre um possível acordo de paz em separado, que permitisse aos alemães concentrarem-se numa guerra com os comunistas, são uma grande hipocrisia.

    Como se vê, mesmo com uma série de contatos e acordos firmados com os aliados ocidentais, os comunistas soviéticos estiveram para abandonar a luta contra o nazismo, supostamente o inimigo maior, traindo seus aliados.

    Ao longo de toda guerra, inúmeros outros exemplos de atividades desleais podem ser imputados a Moscou: o abandono de milhares de guerrilheiros nacionalistas poloneses à própria sorte, durante o levante de Varsóvia, entre agosto e outubro de 1944, quando as forças soviéticas, do outro lado do rio Vistula, ficaram assistindo ao massacre cometido pelas tropas de segurança das SS, em grande parte formadas de mercenários e desertores russos, que chacinaram dezenas de milhares de civis poloneses; a invasão da Bulgária, que não havia declarado guerra à Rússia, mas mesmo assim foi ocupada pelo Exército Vermelho; o apoio fornecido pela URSS aos guerrilheiros comunistas gregos, os mesmos guerrilheiros que fechavam acordos com os alemães, trocando salvo-condutos por armas e material, depois utilizado para atacar os guerrilheiros não-comunistas que resistiam aos nazistas; o seqüestro e assassinato do conde sueco Raoul Wallenberg, que salvou milhares de judeus na Hungria, mas mesmo assim não escapou da sanha comunista; a morte de prisioneiros de guerra ocidentais, detidos pelos alemães, durante a invasão da Prússia Oriental pelo Exército Vermelho, em 1944-45.

    E ainda é muito fácil encontrar intelectuais e historiadores esquerdistas que escrevem inúmeras interpretações sobre o papel da URSS na Segunda Guerra Mundial sempre dando ares heróicos ao regime comunista soviético.

    Também é fácil para muitos desonestos classificarem como “revisionismo” apontar os males do comunismo e seu colaboracionismo com o nazismo durante a Segunda Guerra Mundial. Contudo, os fatos são inegáveis: um regime sanguinário, expansionista, capaz de se aliar ao nazismo, desleal para com seus companheiros de armas na luta contra Hitler, e acima de tudo, responsável pela chacina de milhões de seus próprios cidadãos, além de civis e prisioneiros de guerra, repetindo as mesmas atividades pelas quais os nazistas estavam sendo combatidos, isso é o que o governo soviético era, nada mais.

    É ainda mais estarrecedor que esse regime estivesse representado no banco da promotoria durante o Julgamento de Nuremberg, onde um dos males do século XX, o nazismo, foi eliminado, não importa o quanto alguns mistificadores insistam em agitar seu espantalho como uma ameaça presente.

    Infelizmente, esse quadro de atrocidades cometidas pelos comunistas durante a Segunda Guerra Mundial, ela própria causada por uma indecente aliança entre nazismo e comunismo, permanece praticamente esquecido. Esse “esquecimento” deveria ser substituído pela verdade, inclusive como forma de impedir que eventuais saudosistas do nazismo utilizassem esses fatos como elementos para glorificar o regime de Adolf Hitler, e também como forma de lembrar aos “donos da verdade” marxistas exatamente que tipo de sistema é o que tanto admiram.

    Autor: Paulo Diniz (Professor de História)

    Fonte: Arquivo pessoal

  19. ENTÃO VIVA A ESQUERDA!

    “Enquanto a direita prega um processo conservador, ou seja, cauteloso, estudado e gradual, a esquerda prega um processo revolucionário, abrupto, uma total quebra do “status quo””.

    Calos Alberto

    O Carlos Alberto… Vem cá; não é o mesmo da Praça da alegria não nê?_Hahaha…

    Você acaba de disser que a revolução Francesa (1789-1799) que fora um marco de inspiração para as demais revoluções que buscaram a independência em muitos países no continente Americano, todos tiveram um processo de cunho de esquerda, então que boas são as idéias da esquerda!…VIVA! ela.

    Se a esquerda é uma idéia de dinamismo social e a direita dá uma idéia de acomodação de uma coisa inerte,então explica o troglodismo e o medievalismo de pessoas como o inerte Blue Eyes, Na Resistência .Hahahah… só um cômico como o Carlos Alberto da praça é nossa para escrever tudo isso presumo…Hahahah…….

    Pela suas palavras então,a evolução social e política que são um produto do processo dinâmico logo,são influenciado na maioria das vezes por idéias da esquerda;visto pois que, se depedence dos da direita ainda vivíamos nos tempos pré-históricos… explica tudo! E da para entender a mente vegetativa de pessoas como a do Blues yeas na resistência… Hahahahaha…..

    Más na verdade,é dos neo-nazistas buscar subterfúgios como a mentira,para encobrir a vergonha;exemplo do Hitler,um extremistas ferrenho da direita que nas mentiras culpava judeus pela crise Alemã.

    Conforme o seu “pensamento”,revolução do Irã (1979);um “conservador esquerdista ferrenho” de nome Ruhollah Khomeini,fez do Irã uma teocracia islâmica que é hoje.

    Sr. Carlos Alberto pelo que você expôs no seu comentário,pode ser uma piada ou então mais uma daquelas idéias estapafúrdias que o vexatório Blue Eyes, Na Resistência sempre apregoa aqui;coisas de que sempre esteve na resistência,contra o processo evolucionário humano.Rsrsrs…..

    Na história então há muito esquerdistas, Mahatma Gandhi que ajudou na libertação da independência da Índia e todos aqueles que de certa forma combateu o “status quo” virgente;e por que não dizer Jesus cristo que combatera o “status quo” das autoridades conservadora da época,foram todos da esquerda;de acordo com o seu pensamento é claro.Rsrs…..

    ”a esquerda prega um processo revolucionário, abrupto, uma total quebra do “status quo” “

    Só mesmo da tropa da “resistência”. _Hahahaha………

  20. EXPLICANDO!

    “A praça é nossa e A praça da alegria” são os mesmos picadeiros,tudo as mesmas coisas,só mudaram alguns palhaços do mesmo circo.

  21. LUCENA= o resultado do processo evolucionário humano… prefiro continuar nas cavernas… rsrsrsrsrs… com um futuro desses a humanidade tá perdida… acefalia congenita… não consigo parar de rir, nem para escrever… já pensou, um cara desses, tentando ser engraçado com o uso de sua curta capacidade cognitiva… da no que dá… picadeiro, como ele mesmo descreveu… rsrsrsrrsrsrsr… até mais uma cena hilaria da viuvete… ela não nos deixa um dia sem suas performances mambembe…

  22. CORRIGINDO O SEU TÍTULO MISTER “CARLOS ALBERTO DE BLUE EYES”:

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    NAZISMO E NORTE-AMERICANISMO: 2 FACES DA MESMA MOEDA
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    Fala sério!
    comprovadamente, a doutrina racista nazista teve em sua gênese o DNA do racismo norte-americano e da Ku Klux Klan, nada teve a ver com a União Soviética!

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    Os movimentos reacionários e racistas norte-americanos atuaram como inspiradores da agitação que conduziu Hitler ao poder na Alemanha.

    Em 1937, o ideólogo nazi Alfred Rosenberg exaltava os Estados Unidos como um “maravilhoso país do futuro”, que detinha o mérito de ter formulado a brilhante “ideia de um Estado racial”, uma ideia que devia ser posta em prática, “com um poder jovem” através da expulsão e deportação de “negros e amarelos”.

    Já nos anos vinte se tinham constituído as relações, o intercâmbio e a colaboração entre o Ku Klux Klan e a extrema direita alemã, para promover o racismo contra judeus, negros e outras pessoas não brancas.

    Basta analisar as leis publicadas imediatamente após a chegada dos nazis ao poder para comprovar as semelhanças com a situação que então se vivia no sul dos Estados Unidos. A posição dos alemães de origem judia na Alemanha correspondia obviamente à dos afro-norte-americanos no sul estadunidense.

  23. Hitler distinguia claramente, inclusive no âmbito jurídico, a posição dos arianos relativamente aos judeus e aos poucos mulatos que viviam na Alemanha.

    “A questão negra”, escrevia o ideólogo nazi Alfred Rosenberg, “é o mais urgente de todos os assuntos decisivos nos Estados Unidos”; e uma vez que a noção de igualdade deixava de ser aplicada aos negros, também deixava de haver motivo para que não se extraíssem “as consequências necessárias para amarelos e judeus”.

    O modelo norte-americano deixou uma profunda marca inclusive no âmbito das categorias e linguístico. O termo Untermensch (sub-homem), que desempenhou um papel tão central como destruidor na teoria e prática do Terceiro Reich, não era mais que uma tradução de “Under Man”.

    O nazi Rosenberg estava bem consciente desse fato e expressou a sua admiração pelo autor americano Lothrop Stoddard, inventor do termo, que aparece como subtítulo — The Menace of the Under Man (A ameaça do sub-homem) de um livro publicado pela primeira vez em Nova York em 1922 e traduzido para o alemão (Die Drohung das Untermenschen) três anos mais tarde.

    Relativamente ao seu significado, Stoddard afirmava que servia para designar a massa de “selvagens e bárbaros essencialmente incivilizáveis e incorrigivelmente hostis à civilização”, que deviam ser tratados de modo radical para evitar o colapso desta. Já antes de ser elogiado por Rosenberg, Stoddard havia sido recomendado por dois presidentes norte-americanos (Harding y Hoover).

    Mais tarde o escritor norte-americano foi recebido com honrarias em Berlim, onde se avistou com as mais altas autoridades do regime, incluindo Hitler, que já havia começado a sua campanha para dizimar e dominar os Untermenschen, os “nativos” da Europa de Leste.

  24. DE FORD A HITLER

    Alguém se lembra do elogio do Ku Klux Klan ao “genuíno americanismo de Henry Ford”? Amplamente admirado, o magnata automobilístico condenava a Revolução Bolchevique acusando-a de ser, em primeiro lugar, o produto de uma conspiração judaica. Fundou até uma revista, o Oearborn Independent, cujos artigos publicados foram reunidos em 1920 num único volume intitulado “O JUDEU INTERNACIONAL” (PESQUISAR NA INTERENET) . O livro transformou-se imediatamente numa referência básica do anti-semitismo internacional, foi traduzido para alemão e adquiriu grande popularidade.

    Nazis destacados, como Von Schirach e mesmo Himmler vieram mais tarde a reconhecer terem sido inspirados ou motivados por Ford. Segundo Himmler, o livro de Ford desempenhou um papel “decisivo” (ausschlaggebend) não só na sua formação pessoal, como também na do Führer. Relativamente ao seu significado, Stoddard afirmava que servia para designar a massa de “selvagens e bárbaros essencialmente incivilizáveis e incorrigivelmente hostis à civilização”, que deviam ser tratados de modo radical para evitar o colapso desta.

    Já antes de ser elogiado por Rosenberg, Stoddard havia sido recomendado por dois presidentes norte-americanos (Harding y Hoover). Mais tarde foi recebido com honrarias em Berlim, onde se avistou com as mais altas autoridades do regime, incluindo Hitler, que já havia começado a sua campanha para dizimar e dominar os Untermenschen, os “nativos” da Europa de Leste.

    Merece destaque o fato de ter aparecido nos Estados Unidos, muito antes do que na Alemanha, a noção de “solução final” a respeito da questão negra num livro publicado em Boston em 1913.Ievada mais tarde a cabo pelos nazis, empregando o mesmo termo (EndIösung) para resolver a “questão judaica”.

    Trechos extraido do texto “As raízes norte-americanas do nazismo”
    ——–

  25. Na verdade, se refletirmos atentamente, esta conexão entre as doutrinas raciais nazistas e a américa não surpreende em nada, basta lembrar que a “SOLUÇÃO FINAL”
    do nazismo(conceito importado de um autor norte-americano), já havia sido implementada na “américa”, na prática , com o exterminio em massa do nativos norte-americanos..

    O nível de exterminio de nativos norte-americanos ocorrido no EUA, foi muito maior do que em qualquer outro país das américas…

  26. Anton, assunto já discutido e ultrapassado no blog… ce chegou agora e ta querendo sentar na janela, meu caro… isso já foi martelado a exaustão… mas nunca é tarde para por os pingos nos i’s… vamos lá:
    “O nazismo, conhecido oficialmente na Alemanha como nacional-socialismo(em alemão: Nationalsozialismus), é a ideologia praticada pelo Partido Nazista da Alemanha, formulada por Adolf Hitler, e adotada pelo governo da Alemanha de 1933 a 1945, e esse período ficou conhecido como Alemanha Nazista ou Terceiro Reich.”… o fato da Alemanha ter se posicionado contra a Russia comunista na 2ªGM se deu somente apartir de 1940… antes, enquanto Hitler subia ao poder foi agraciado pelo apoio incondicional de Stalin… nada mais obvio… partidos irmãos… no final fizeram o mesmo… MATARAM MILHÕES EM NOME DE SUAS IDEOLOGIAS… faz alguma diferença marcar ideologicamente ou artificialmente as diferenças entre eles se no final há muito mais em comum?… pergunte para suas vitimas qual dos dois foi melhor para elas… NÃO SEJA RASO em suas conclusões, muito menos MANIPULADOR… oxala vc mude esse seu discurso vendido e cansativo… no final, NAZISTAS e ESQUERDISTAS só querem uma coisa: PODER A QUALQUER CUSTO, mesmo que isso signifique a morte ou escravidão de pessoas… saudações…

  27. Ué…o blog tem dono, certo, más tem dono da verdade?

    Mister Blue Eyes, o “dono da verdade”…!

    Não gosto nem do nazismo e nem do comunismo russo, más suas teoria que misturam indiscriminadmente o nazismo alemão com o comunismo russo, não se sustentam perante os fatos históricos.

    Eventuais acordos firmados e depois rompidos entre países antagônicos e que depois fizeram guerra entre sí é que mais existe na história e não são prova, em absoluto, de que o nazifacismo e comunismo fossem aliados ou iguais entre sí… Simplesmente por causa de um nome , inferir isto, simplesmente por causa de um nome: Nacional socialismo alemão…é risivel!

    De toda maneira, o aspecto do nazismo que abordo, não é o político/econômico, que é onde você compara e que ver as semelhanças entre nazismo e comunismo…

    Não! abordo o aspecto mais tenebroso do nazismo alemão, que foi a implantação de forma extrema e em massa, de doutrinas racistas e de eugenia, doutrinas estas que tiveram em sua formação fortes influencias e inspiração vindas dos EUA , ainda na 1ª e 2ª decada do século XX, qunado então a URSS sequer existia, ou ainda estava em formação, de toda maneira, a URSS nada teve a ver com a formação da doutrina racista nazista, más os EUA sim!

  28. E meu caro , me diverti muito com os seus “pitís pomposos” como este postado aqui:
    ———————–
    Blue Eyes, Na Resistência disse:
    17/03/2012 às 03:52
    ———————-
    Geeeeente ! O que foi isto? Desculpe te colocar na OPUS DEI, agora acredito que você pertença a “OPUS GAY”!!!!

    KKKKKKKKKKK hilário meu caro, obrigado pela diversão

  29. Nazistas de esquerda… ai ai ai… me dê somente uma literatura técnica a respeito, de qualquer faculdade de CIÊNCIAS POLITICAS DO MUNDO, ESCOLHA A QUE QUISER, ATE LAS NOS U.S.A…. vamos la, qual tem um estudo social e politico dizendo que o Nazismo é de esquerda???
    .
    NENHUMA, POIS O NAZISMO E DE DIREITA!!!
    .
    Nazismo e comunismo eram e sempre foram inimigos mortais… e o Totalitarismo não veio do Marxismo, mas do MONARQUISMO com seus reis e imperadores com poderes absolutos, o chamado ABSOLUTISMO, alguns até se diziam filhos de Deus para manter o poder total, e nada é mais de direita do que uma monarquia, ja que defende toda forma de privilégios de palácio… e no século 20 os ditadores copiaram o modelo, seja de esquerda que de direita, e implantaram até mesmo uma corte de aristocratas, os esquerdistas fizeram os burocratas, e a direita fez os magnatas… essas sim são duas faces da mesma moeda!!
    .
    Valeu!!

  30. Ah, é verdade Francoorp… me esqueci que Fidel não é absolutista, muito menos marxista, mas é monarquista… rsrsrsrsrsr… foi “eleito democraticamente” para um periodo de 100 anos, com direito a 3 reeleições… rsrsrsrsrsrs…

  31. Blue Eyes, meu camarada,
    são pessoas como estas que me motivaram a estudar com profundidade este assunto. À meu ver, contra fatos não há argumentos. Sendo assim não consigo entender como alguém, que já tenha lido algo sobre a história, possa simpatizar com movimentos de esquerda. Os fatos estão aí, são inegáveis, basta lerem o livro negro do comunismo. Com a desculpa de fazer algo de bom para o social, centenas de milhares de pessoas foram mortas. Veja o Brasil de hoje, cada dia que se passa, menos liberdade os brasileiros possuem. Estamos prestes a completar 20 anos de esquerda no poder e somos menos livres que eramos a 20 anos atrás. Este é apenas um dos processos revolucionários, vejam quantas palavras novas são inventadas com o intuído de distorcer outras, a sociedade foi dividida em diversas classes, minorias e coisas que o valham. George Owell ao escrever 1984, estava vendo o futuro do Brasil.

  32. Além do apoio financeiro de banqueiros norte-americanos,
    O nazismo em sua genese foi fortemente influenciado pelos movimento supremacistas brancos dos EUA e após a 2ª guerra, um “nazismo” mais sofisticado e sutil, menos racial e mais nacionalista (EUA) a nível global, se deu de forma encoberta nos EUA.

    No governo “Bush júnior, sob a justificativa de “guerra ao terror”, o aspecto fascista e totalitarista dos EUA escancarou de vez, com a aprovação de leis que violam os direitos individuais, a vida e a privacidade das pessoas ao redor do planeta e inclusive dos próprios cidadão norte-americanos, com leis como o “PATRIOT act” e a espionagem monitoração e controle em massa sobre seu próprios cidadãos.

    existe uma grande campanha de distorção e confusão, visando um revisionismo histórico e está campanha está sendo comamdada a partir dos yankees -sionistas, inclusive com muitos agentes profissionais na internet, defendendo os seus interesses e os pontos de vista que desejam impor, ISTO SIM É CENSURA:

    Uma rede global de grandes empresas de mídia pausterizada e homogenizada, promovendo, em bloco, os interesses dos seus patrões, promovendo guerras e genocidio em busca de poder, más vendidos como se fossem por democracia e liberdade…

    (aproveitando o que escrevi em outro post..)

  33. Esse professor Paulo Diniz, creio que admirado por Blue Eyes, regurgita a velha tese conspiracionistas de Nesta Helen Webster, publicada na decada de 1920. Nada novo. E so digitar google conspiracy, encontramos centenas de textos que repetem esse velho tema. Na verdade, a origem dessas teses vem dos jesuitas, creio que um padre, Barruel, na epoca da revolucao francesa. A obra de Barruel esta publicada no internet archive, em frances em ingles. Comparar o socialismo de Carlos Marx com o nacional socialismo de Hitler so e possivel para quem e ignorante de ambos ou por quem tem a intencao de desenvolver uma agenda, Eu nao conheco esse professor Diniz, mas creio que um extremista de direita, mas pro norte americano, liberal economico, possivelmente seguidor da escola Austriaca de economia politica. Vem dessa escola essa tese de equiparar nazismo/fascismo e comunismo. O interessante e que os defensores dessa escola, ainda que se dizem criticos do Nazismo e do fascismo, nao recusa seus metodos politicos para impor sua teoria em pratica. Foi assim no Chile, onde a politica economica de Pinochet, formulada pelos chamados “Chicago Boys”, seguidores de Milton Friedman, por sua vez influenciado pela escola austriaca, so foi possivel apos o esmagamento do movimento sindical do operariado chileno. Margareth Thatcher, foi uma admiradora da escola austriaca, e da escola de Chicago, e outro exemplo. Ainda que pregava diariamente a necessidade de reduzir o poder do Estado, ela reinforcava os militares, a policia e o judiciario e restringia os direitos sindicais. O Estado durante o seu governo, nao foi menos intervencionista, ao contrario foi mais, so que unilateralmente mais em favor do interesasaes da classe capitalista financeira. Quando esse pessoal proclama a necesidade de reduzir a interferencia do Estado na economia, o que eles querem dizer a abolir o direito do Estado de Ben Estar Social, uma plataforma politica daqueles que tendo medo de um agudizamento do conflito social causado por um contraste violento entre ricos e pobres, a possibilidade da radicalizacao revolucionaria da classe operaria que pode resultar desse conflito, procuram amenizar o sofrimento das massas com cmedidas, como cexta basica, direito a ferias, etc, enfim a plataforma politica da democracia social. Nao tem nada em comum a politica “socialista da democracia social” e o programa politico marxista, O primeiro sempre foi baseado a estado nacional. Os economistas e filosofos que formularem tal teoria de socialismo sempre foram criticados por Marx, por serem ou utopicos ou reacionarios. Lassale, nao foi inspirado em Marx, mas em Fichte, seguia a economia politica de Rodbertus, List, autores combatidos por Marx, nao so como vulgarizadores, inferiores a Smith e Ricardo, e seguidores do protecionismo. Agora a economia politica do fascismo e do nazismo na decada de 1930/40 na medida que fez uso do protecionismo, autarquismo, foi desenvolvida por gente influenciada pelas teorias de Rodbertus e List. E um tema de gente como Loren Goldner, que ve uma coneccao entre a doutrina de socialismo e um pais isolado e a doutrina nazista de Otto Strasser, na medida que ambos parte de uma perspectiva da economia nacional. Mas como disse, essa e a teoria de Fichte, List, Rodbertus, Lassale, nao a de Marx. Convem nao esquecer que o Grupo de Otto Strasser, um dos grupos originadores do nazismo, e que servia como ponte para a influencia do nazismo em setor do operariado germanico foi eliminado na Noite das Facas Longas. Isto e apos o uso da demagogia que conseguiu recrutar um bom numero de operarios para o partido e usa-los como tropa de choques para combater o os membros do partido comunistas e socialistas, Hitler os dispensou, como se atira fora limao esprimido. Paulo Diniz, cita alguns autores que regurgitam as velhas teses de Nesta Webster, mas convenientemente ignora autores de reputacao universitaria que investiga o assunto. Por exemplo, Ignora o livro de Michael Kellog, The Russian Roots of Nazism, White Emigres And the Making of the National Socialism, 1917-1923, publicado em 2005. Kellog, escreve no artigo google PDF Hitler’s Connection: White Emigres influence on the genesis of Nazi Ideology. …Investigando a formacao, acoes e pensamento de alguns “emigres russos” como Alfred Rosenberg, o ideologo mais importante do partido nazista, que havia sido posto por Hitler na direcao do Partido Nazi, apos a tentativa de golpe de 1923, Fyodor Vinberg, a quem Hitler se referia como prova da influencia peerniciosa do “bolshevismo judeu” e Max Von Scheubner Richter, de quem Hitler afirmava ter sido o unico insubistituivel entre os que tombaram na tentativa de golpe de 1923, eu procuro mostrar a origem intelectual da ideologia nazista como a fusao perniciosa entre ideias radicais da extrema direita germanica e russa..Kellog cita entre outros autores, Ernst Nolte, um anticomunista, que argumenta que o medo e odio em relacao ao comunismo norteava os sentimentos e a ideologia de Hitler…O fato que muito “emigres branco” puderam exercer tremenda influencia na formacao do Partido Nacional Socialista, mostra que eles encontraram na Alemanha, um terreno propicio para suas concepcoes sobre os judeus como conspiradores mundiais por detraz tanto do capitalismo quanto do Bolshevismo. Kellog acrescenta “…Embora os historiadores nao tem pesquisados muito sobre a contribuicao russa na formacao da ideologia Nazista, uma literatura sobre esse tema existe. Henri Pollin,no livro L’Apocalypse de Notres Temps, publicado em 1939, afirmava que Hitlerismo foi a forma de contra-revolucao anti sovietica. Rollin analisa o mito de um complo judeu-masonico-bolshevique que foi argumento fundamental da propaganda nazista e analiza o papel do Protocolo dos Sabios do Siao. A origem desse documento, chamado Protocolo, sua fabricacao por agentes do servico de informacao do Czar, imperador russo e discutida por Norman Cohn, no livro Warrant for Genocide. Kellog, tambem discute Robert William, autor do livro Culturee in Exile e Karl Schlogel, editor de uma antologia Russische Emigration in Deutschland. Diz Kellog, William mostra o vinculo importante entre Emigre Russos Branco e o Nacional Socialismo, afirmando que “com o Terceiro Reich, surgiu uma nova virulencia anti-semitica dos Nazis, agora reinforcada pela extrema direita russa e baltica descoberta por Hitler em 1920. Prossegue Kellog, o alemao Johannes Baur, autor do livro, Die Russische Kolonies in Munchen, oferece a analise mais detalhada da influencia dos emigres branco russo na formacao ideologica do Partido Nazista…” Agora so estou esperando alguem escrever que essa conecao entre emigres ussos e nazistas, prova que existe semelhanca entre nazismo e comunismo. Isto e ignorar a politica de ambos. Um e a negacao do outro. Nao ha possibilidade de compromisso, alianca entre os dois. Um dois maiores crimes cometidos por Stalin e sua gente foi ter feito alianca com o partido nazista para combater o partido socialista alemao. Hitler os pagou, quando no poder mandou assassinar tanto os dirigentes dos partidos socialistas quanto os dirigentes dos partidos comunistas. Blue Eyes uma vez expressou bem esse odio entre comunista e fascista quando uma vez disse que comunista bom e comunista morto. Olavo Carvalho vai alem e disse que comunista deve ser envoiado a cadeira eletrica nao uma vez, mas trevez vezes. Tal e odio. E esse odio e resultado a incompatilidade entre a classe capitalista e a classe operaria. A primeira depende da segunda como Dracula depende de um corpo vivo. A segunda tenta destruir esse Dracula. Cegos sao quem nao percebe que ainda vivemos num regime de contradicao entre classes, entre ricos e pobres entre capitalistas e proletarios. Quando a economia vai bem e ate possivel que haja uma tregua entre as duas classes oponentes. Mas essa tregua e temporaria, e o conflito e inevitavel. Um filosofos mais querido da extrema direita foi Oswald Spengler, autor do livro Decadencia do Ocidente, e Socismo Prussiano. Esse socialismo, tem muito em comum com o programa social do integralismo de Plinio Salgado. Karl Rodbertus, Eugen Duhring, Albert
    Schaffle, autor de um livro Die Quintessesns des Sozialismus, podem ter dito serem socialistas, mas o socialismos dentes, representavam um movimento de oposicao ao sistema capitalista atravez da perspectiva do passado medieval. Queriam voltar ao passado, enquanto o comunismo, na perspectiva marxista e um estagio que ocorrera quando o capitalismo deixar de ser um sistema dinamico e se tornar incapaz de avancar as forcas produtivas da humanidade. Condicao si ne qua non e a vontade do proletariado transformar o mundo. Se o proletariado nao tiver essa vontade, o mundo sera para os Blue Eyes, Olavo Carvalhos e Paulos Dinoises do mundo. Pouca chance para aquelles que sonham com um paraiso democrata social duradouro sob o regime capitalista.

  34. Caro Jojo, a diferença entre o “seu” comunismo e o de Stalin é que a gnose (não confundir com gnosis)que fundamenta a sua versão não é alicerçada na realidade e sim numa utopia inalcançável, pois parte do principio que poderá haver em um futuro (não diz qndo) uma sociedade humana igualitaria até em suas paixões e desejos… não leva em conta a complexidade da existencia humana e suas inumeras perspectivas… num mundo atual em que já se fala em infinitos universos (multiversos) como encarar como real algo que desconsidera a natureza humana complexa?… novamente, UTOPIA… qnto ao fato de considerar certos autores mais confiaveis que outros não os faz meus herois… mesmo em Marx consigo tirar algo de praticavel, ainda que no todo o considere um falastrão… mas a realidade é a pedra do moinho que destroi as ilusões forjadas na mente humana… no fundo, fora a necessaria alienação para se chegar lá, seria bem vinda uma sociedade nos moldes em que vc prega… pena que não é para a nossa especie… ainda não alcançamos o desenvolvimento espiritual e intelectual das formigas… estão milhões de anos a frente… e mesmo elas tem uma rainha, ou seja, são suditos… saudações…

  35. Blue Eyes me deixou confuso. Nao consigo distinguir gnose, conhecimento metafisico e intuitivo, conhecimento que os misticos julgam possuir, conhecimento revelado, sabedoria de gnosis, o termo originario em grego, que quer dizer a mesma coisa. Sei que aderentes da gnosis sao chamados gnosticos. Nao sou conhecedor profundo do assunto. O que li sobre o assunto e pouco. Conheco o Pistis Sophia, The Gnosis of Mind, The Fragments of a Faith Forgotten, The Thrice Greatest Hermes do G.R.S.Mead: Estudando uma vez o Zoar, creio que consegui descobrir onde Hegel sacou sua ideia para definir o Ser, Vir a Ser e o Nada no livro Ciencia da Logica. Pensei um tema para uma tese de doutoramento. Mas nao desenvolvi o assunto. Isto foi varios anos antes da publicacao do livro Hegel and the Hermetic Tradition de Glen Alexander Maggie. Tambem estudei uns livros doScholen Gershon, sobre o Kabbalah, em particular o livro Jewish Gnosticism e o livro do Moshe Ide;l, Kabbalah, New perspective. Conheco alguns livros de Antoine Favre, em particular o Access to Western Esoterism. Estudei Warter J. Hannegrazf, The Study of Western Esoterism; Religiao esoterica sempre foi uma area que procuro conhecer. A literatura sobre a Hermetic Order of the Golden Dawn, em particular Aleister Crowley e Israel Regardie, a literatura apocrifa do Velho e Novo Testamento, os livros de Elena Pagels, os livros dos padres Irinaeus, Against Heresies, Clement, Stromata, Hahns Jones, The Gnostic Religiao, Neoplatonismo, em particular Plotino, a obra de Philo, mais livros de antropologia, mitologia e historia de religiao e magia, os livros do Fraser, Jung, etc nao e suficiente para que eu posso dizer que entendo o que e gnosticismo, o que gnosis e se este ultimo termo tem alguma diferenca com o termo gnose. E assunto complicado que merece dedicacao full time de muitos anos, antes que alguem se considera em condicao de exprimir opiniao. Nao e o meu caso. Mas do pouco que li, que na epoca atual, nos ultimos duzentos anos, a maioria do pessoal que se dedica a esse tema, que se dedica a religiao gnostica, esoterica, sao politicamente reacionarios, conservadores, com mentalidade voltada para o passado. O Guenon, o Tavola, o Jung foram facista. Existe duas livrarias em Londres, a Atlantis e a Vatkins que sao especialistas nesse tipo de literatura. Costumava frequenta-la. E o pessoal com qem conseguir trocar ideias sao todos reacionarios politicamente. Gente de extrema direita ainda que nao necessariamente racista. Nao creio que o comunismo seja uma ideia utopica. Creio ser uma necessidade historica, quando o capitalismo perder seu dinamismo, sua capacidade de expandir as forcas produtivas da humanidade. Agora se o proletariado vai chegar a a essa mesma conclusao nada posso dizer,porque nao sou profeta. So sei que se o proletariado permanecer passivo, indiferente, afogando as magoas nos copos e nos campos de futebol ou em frente dos canais de televisao assistindo novelas, nada vai ocorrer. Nesse caso, poderemos ter uma volta ao passado, o que no meu ponto de vista seria volta ao periodo de barbarismo.Anton, quando li seu comentario, pensei que nao teria nada acrescentar sobre o assunto, por isso agradeco sobre o que disse.

  36. É Jojo, vc mostrou sua erudição mas não respondeu ao cerne da questão… “como encarar como real algo que desconsidera a natureza humana complexa?…”… ademais, em seus mundo ideal tu serias uma aberração, pois poderia ser considerado “elite intelectual”, destoando dos demais proletarios mediocres… rsrsrsrsrsr…

  37. Blue Eyes,
    por favor nos brinde com um pouco de sua sapiencia, defina o que considera “REAL” e o que vem ser em sua opinião a “natureza humana complexa” (já de antemão, concordo que é complexa…) e os reflexos que esta complexidade causam na sociedade humana.

    O assunto é interesante…

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