Sugestão: Gérsio Mutti
Fernando García, La Vanguardia
O espanhol Pablo Ferreirós Bennett, natural de Alicante, chegou a São Paulo no último dia 2 para participar de uma feira educacional em vários Estados do Brasil. Sem motivo aparente, e sob o argumento de que precisava de visto de trabalho, as autoridades brasileiras de imigração lhe negaram a entrada e o devolveram à Espanha no mesmo avião em que havia chegado. É o último episódio da guerra bilateral de fronteiras que Brasília acaba de reabrir e que já prejudica a relação entre os dois países.
O governo de Dilma Rousseff avisou Madri no final de janeiro sobre seu propósito de endurecer as restrições ao ingresso de espanhóis em seus aeroportos. Segundo o ministro das Relações Exteriores, tratava-se de “uma medida de reciprocidade” que afetaria só os turistas. Em resposta aos repetidos casos de rejeição de brasileiros no aeroporto de Barajas, em Madri, às vezes “injustas” segundo Brasília, o país sul-americano exigiria dos espanhóis, e não de outros europeus, os mesmos requisitos que –em aplicação do tratado Schengen– a Espanha exige dos brasileiros e outros extracomunitários: passagem de volta, reserva de hotel ou carta de convite para hospedar-se em uma casa e prova de que a pessoa possui dinheiro para a estada.
As novas e recíprocas normas entrariam em vigor em 2 de abril. Mas a medida foi antecipada em pelo menos um mês e, segundo os depoimentos colhidos a respeito, está sendo aplicada com extremo rigor e formas questionáveis. Pablo Ferreirós, 28, não foi ao Brasil como turista; se tivesse dito que o era, talvez o tivessem deixado passar porque cumpria as condições. Mas disse a verdade: que ia a uma feira de intercâmbio entre professores, como diretor de uma escola espanhola de negócios.
Os agentes da imigração então lhe afirmaram que, como ia trabalhar, precisava do visto correspondente. E como não o tinha em 45 minutos o embarcaram de volta para Madri. Segundo fontes diplomáticas, as conversas e os acordos alcançados entre os dois governos devido à crise de expulsões mútuas vivida em 2008 davam a entender que o visto de trabalho só seria exigido se o visitante se dispusesse a exercer uma atividade remunerada. Para uma feira bastaria mostrar o convite dos organizadores. Não foi essa a interpretação que os brasileiros deram ao repatriar Ferreirós.
No entanto, o espanhol pôde voltar ao Brasil no dia 10 – via Porto Alegre -, o que significa que as autoridades mudaram de critério. Mas seu caso não foi isolado. Na primeira e falida tentativa, separaram Ferreirós da fila de imigração junto com outros seis espanhóis. A maioria pôde afinal entrar por ter parentes no Brasil, mas pelo menos um também foi expulso. Segundo testemunhas, os funcionários não foram muito amáveis e, de forma rude, mandaram que algum dos retidos se calassem.
Tudo indica que a partir de 2 de abril as repatriações aumentarão. E embora na teoria só afetem os turistas, na prática representam uma barreira à entrada de profissionais espanhóis em busca de emprego, pois quase todos começam a atuar apenas com os documentos de visitante.
A tensão na disputa das fronteiras se agravou na semana passada, quando a mídia brasileira denunciou a recusa e retenção em Barajas por três dias de uma brasileira de 77 anos. Embora a imprensa local não tenha explicado imediatamente, a rejeição e posterior repatriação se deveu ao fato de que a mulher não pôde obter a necessária carta de convite; a filha que ia visitar na Espanha estava em situação ilegal.
Tradutor: Luiz Roberto Mendes Gonçalves
Lamento concordar com esta política da nossa imigração. Mas deve haver reciprocidade. Hasta la vista baby.
Eles fizeram o mesmo com a gente e continuam fazendo.
Na crise que estão se deixar vem um monte deles.
Temos de olhar com carinhos agr os ingleses…reciprocidade neles e p ontem.
Bom é que eles experimentem do sseu próprio remédio.
A lei tem de ser cumprida.O Brasil não é a casa da mãe Joana.
As autoridades brasileiras estão corretas, o tratamento deve ser exatamente o mesmo, sem por nem tirar. Quem está errado são os que insistem em imigrar ilegalmente para outros países, fazendo com que as autoridades locais endureçam as leis para todos. É o caso dos haitianos que invadiram o acre, o brasil tomou as suas providências. Que se cumpra as leis, tanto lá, quanto cá.
Tem que fechar mesmo as portas!!!!
Até que enfim, o Brasil está acordando, mas, demorou muito!!
Falta agora comprar um aparelho de raioX para os americanos.
concordo em parte com a medida mais tem que valer para todos os paises não apenas para a espanha,milhares de haitianos vem pro brasil de forma ilegal e roubam emprego de brasileiros e fica tudo bem??
Lá, eles ainda chamam os brasileiros de cachorros. Isso que nosso governo ta fazendo é pouco, tínhamos que boicotar as empresas espanholas que estão faturando rios de dinheiro no Brasil.
Eles fazem isso há muito tempo, só não tínhamos ninguém com coragem pra fazer o mesmo aqui no Brasil. Finalmente apareceu alguém que disse Basta! Cala-te! E se não tem visto de trabalho não pode dar palestra mesmo. Duvido que ele ia fazer isso de graça (se não por dinheiro, por favores sexuais – essa raça da espanha não presta!)
Eu sou a favor de fazer isso com os Espanhóis, pra mim deveria fazer isso com qualquer país que barre ou trate brasileiros como animais, muitos deles ao vir ao Brasil são bem recebidos, pois a imigração não é tão severa, mas já que estão fazendo com brasileiros lá o que não fazem com outros povos tão severamente, cabe a nós aqui tratá-los com a devida cerimônia que eles merecem, nem é culpa do povo em si, mas da forma que o governo deles tratam a nós, infelizmente nesse jogo quem mais sai prejudicado é o povo que em muitos casos não tem nada a ver com a picuinha Brasil X Espanha !
Heuehehe, que charge bem bolada!! =b
Mas absurdo. É francês querendo dar chute no traseiro de brasileiro. Outro jogando banana em pleno jogo de futebol, outro ‘sacaneando’ a velhinha de 77 anos em pleno aeroporto. Pior que vem estes europeus cantar de galo por aqui, aproveitam as oportunidades, e depois saem falando mal da região. Há excessões claro!..
E a polícia da espanha e da inglaterra são ridículas com brasileiros. Se o Brasil tivesse uma liderança de respeito teríamos força para sobrepujar ‘esta pose’ colonialista e o Brasil não seria piada… sim..PIADA.. como é graças às ratazanas dignas da musica: http://www.youtube.com/watch?v=J758GW3Bl58
Muito justo,nos tratam como cachorros lá então são tratados como “perros” aqui!
Tem que extraditar mesmo, tratar esses Europeus igual eles nos tratam no território deles, e não temos que dar explicações a ninguém. Quem for brasileiro de coração apoia a iniciativa do governo brasileiro.
PELA PRIMEIRA VEZE P.A.R.A.B.E.N.S DONA DILMA
,
IIIIRRRRRRUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU
Importante que se diga, não fomos nós que começamos com isso.
Eles deviam ter pensado bem quando distratavam nossa gente que desembarcava por lá. Reciprocidade também é orgulho de ser brasileiro.
É o melhor caminho, mas acredito que deveríamos verificar a entrada de todos os estrangeiros, sem excessão, porque na cabeça desses europeus o Brasil é terra de ninguém.
kkkkk, muito engraçada a charge, parabéns ao chargista, rsrsrsr….
so se respeita, QUEM RESPEITA A SI PROPIO FATO !!
Eu sei de brasileiros que foram pegos sem documentos na Espanha é um verdadeiro aparato policial parece que eles estam prendendo o pior terrorista do mundo vc é algemado. Até que fim a imigraçao brasileira acordou essa cobrança tem que feita nao somente com os espanhois mais com outras naçoes.
“último episódio da guerra bilateral de fronteiras que Brasília acaba de reabrir e que já prejudica a relação entre os dois países” NADA: só estamos revidando na mesma moeda!
Na Europa o espanhol esta com fama de ser pessimo trabalhador. Estava recentemente falando com uma amiga italiana que aluga quartos e camas, e procura empregos para as pessoas que chegam desempregados a procura de estadia sem muito dinheiro no bolso, que tentou procurar emprego para um jovem espanhol, e o pessoal da agencia de emprego lhe diz que praticamente ninguem no servico de restaurante e hotelaria quer empregar espanhol. Nas decadas de 1960 e 1970, antes de Espanha e Portugal ingressarem na Comunidade Europeia, esses dois povos tinham reputacao de produzirem gente boa para o trabalho. Cansei de ler anuncio de trabalho em restaurantes e hotelaria que diziam “procuro espanhol ou portugues…” Hoje tornaram se um povo que so produzem vagabundos. Essa reputacao e praticamente no meu trabalho, onde trabalham dois espanhois. Chegam tarde, reclamam muito e produzem muito pouco. Mas obviamente admiram a democracia capitalista. Se existem povos parasitas, sao os espanhois, portugues e o ingles. Esta certo o governo brasileiro. Devia fazer a mesma coisa com os ingleses e os norteamericanos.
Pelo jeito é unanime a opinião dos colegas do blog de que efetivamente estamos só aplicando a reciprocidade!Chega de levar tapa na cara mundo afora!Tá na hora de revidar nos mesmo termos, se nos tratam bem, então são outros quinhentos, do contrario, reciprocidade neles!Pra todo e qualquer pais que se achem o umbigo do mundo!Demorou!!!
Discordo da maioria dos visitantes do site.
As medidas de reciprocidade são sempre aleatórias e injustas, acabando por penalizar pessoas inocentes, apenas para cumprir a “quota de reciprocidade”.
Querendo condenar o “crime”, pratica-se outro, aliás o mesmo que se condena. A solução passaria pela diplomacia, como passa sempre. Isto são assuntos de gabinete, não de vingança pública.
Além disso, esta notícia está mal feita. Todos os passageiros (europeus ou brasileiros, aliás a grande maioria das nacionalidades) que viajem entre a Europa e a América do Sul precisam obrigatóriamente de viagem de regresso marcada e a indicaçao de uma morada, além de nalguns casos (como em quase todos os lugares do mundo) dinheiro suficiente para a estadia.
O problema aqui é o caracter subjectivo que o polícia de fronteira detém. Se suspeitar, tem possibilidade de negar só porque sim.
Esse é o problema a resolver e aqui, a reciprocidade entra no campo da estúpidez humana.
olha, o Brasil tem que ser esperto, tem que deixar entrar alemao, sueco, ingles, indiano, japones, coreano, nesses paises tem muito profissional de alta-tecnologia, agora portugues, espanhol, haitiano, arabes, etc, esse pessoal nao sabe construir nada, sao sociedades sem vocacao na area tecnologica, ja vi varios documentarios feitos na propria Espanha zombando do nivel tecnologico do pais, em olimpiadas de matematica e fisica os alunos espanhois nao estao na europa, estao na africa ou america latina…
Tudo bem, + ñ se eskeçam dos ingleses…reciprocidades neles , e p ontem. Sds.
Afonso de Portugal. A quantos anos é perceptível o descaso aos brasileiros que aportam em território europeu? A diplomacia só aparece quando o caso vem a público. Lá só respeitam brasileiro importante, ou com alto nível de graduação, como um doutorado por exemplo.
Os próprios cineastas brasileiros, e intelectuais fazem questão de enfatizar as coisas ruins do brasil em seus feitos artísticos e científicos. É a realidade que eu vejo.
Primeiro foi o caso batisti da Itália que repercurtiu no programa PROSUPER, agora o caso de estradição da Espanha. A Itália recusou o contrato do PROSUPER – só por isso deveria ser excluído da concorrência, eles é quem mais saem perdendo -, vamos ver que reflexos terá a Espanha também nesse projeto da MB.
Espero que a proposta alemã ganhe essa disputa.
Demorou!, existem muitos estrangeiros vindo para trabalhar no Brasil. Quando o inverso era mais comum, a recepção na Europa e Estados Unidos era na base do braço forte e amigo dos seguranças de imigração que muitas vezes repetiam o mesmo tratamento dado a Senhora de 77anos em Madrid. Uma vergonha. Se eu encontrar um espanhol trabalhando de forma irregular eu denuncio ao Conselho Federal da Classe de trabalhadores.
[ ]s
Passou da hora bem feito tem que demortar todos os espanhois e tambe´m os portugueses para eles aprenderem o que é bom pra tosse , talvez assim eles aprendeam a ser gente , pois o mundo e´uma bola e ela gira.
Fuuiiiii