Argentina afirma à ONU que Reino Unido deve negociar soberania das Malvinas

A Argentina expressou nesta segunda-feira seu apoio à reeleição do secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, a quem afirmou que o Reino Unido deve negociar com Buenos Aires a soberania das ilhas Malvinas.

“Reiteramos a ele nosso desejo de que Inglaterra aceite” as resoluções da ONU para “negociar com a Argentina” a soberania das Malvinas, disse a presidente Cristina Fernández de Kirchner, em um evento que contou com a participação de Ban no primeiro dos dois dias de visita oficial ao país.

Na véspera de completar 29 anos da rendição da Argentina na guerra com o Reino Unido pelo domínio do arquipélago, Cristina aproveitou a visita de Ban para lembrar que as resoluções da ONU, que em 1965 determinou às partes que dialogassem, “devem ser respeitadas por todos”.

“A Inglaterra ignorou sistematicamente esta resolução das Nações Unidas”, criticou a presidente.

Nos últimos anos, a Argentina aumentou sua pressão em diversos fóruns internacionais para que o Reino Unido concorde em discutir a soberania das ilhas, situadas a 400 milhas marítimas do litoral argentino e que os britânicos invadiram e ocuparam em 1833.

Cristina garantiu que seu país tem um “alto grau de coerência na construção da paz” e afirmou que a guerra de 1982, na qual morreram 255 militares britânicos e mais de 650 argentinos, não pode ser atribuída aos cidadãos argentinos, mas à ditadura militar que estava no poder na época.

“Reivindico a todos os países da ONU um papel mais ativo ainda não para dar razão a ninguém, mas simplesmente para que se cumpra essa resolução que só exige que dois países se sentem para negociar uma controvérsia”, insistiu.

A governante também disse que “é hora” de os países “importantes” por integrarem o Conselho de Segurança ou o Grupo dos Oito (G8, formado pelos sete países mais ricos do mundo mais a Rússia) “convençam o resto do mundo que eles também estão sujeitos às normas da ONU”.

9 Comentários

  1. O iangleses vão usar a mesma retórica q e padrão dos judeuSS com os Palestinos…ñ vai a lugar algum.Tem q se armar, se prepar e depois chamar os mesmo p a porrada. Bater geral.Aí então, eles vão quere negociar.Q o BRASIL se arme, pois estamos sujeitos a ação belicista de outros países.Sds.

  2. As Malvinas nuca foram da Argentina. O povo argentino foi enganado pelos seus historiadores e militares nacionalistas.

  3. A Argentina não aprendeu ou não quis aorender (sei lá!) a semear cogumelos atômicos. Por esta razão, vai ser difícil conseguir as Malvinas.
    A China fez sua lição de casa cultivando os cogumelos como manda o figurino. Por isso, teve sua Hong Kong devolvida, na boa, na paz.

  4. É acho difícil à Inglaterra sentar para dialogar, muito menos devolver as Malvinas…Más para o Brasil tá tudo aí na sua cara…Não podemos abrir os olhos, porque quando abrirmos já será tarde…Temos que nos prepararmos sempre para o pior, mesmo que nunca venha a acontecer…E como diz o Carlos Argus…isso tudo é pra ONTEM…SDS.

  5. A Argentina vai continuar chorando enquanto não aprender a lição: se quer negociar tem que ter respaldo militar apoiando o discurso.

  6. A COISA COMO NOS FILMES É MAIS OU MENOS ASSIM: PARA NEGOCIAR COM BANDIDOS TEM Q SENTAR EM UMA MESA COM OS MESMOS , E NAS COSTAS DE AMBOS NEGOCIADORES TEM Q TER OS BRUTAMONTES VESTIDO COM SOBRETUDO E ABAIXO DESSES AS ARMAS PARA GARANTIR A PAZ NA NEGOCIAÇAO, POIS NA HORA Q UM BATER NA MESA ALGUEM VAI ARREPIAR. MAIS CADE OS BRUTAMONTES DO LADO DA ARGENTINA.

  7. A única solução é as Malvinas não ficarem com nenhum dos dois países e se tornar uma nação independente.

  8. Concordo com a Argentina, estas questões estão muito próximas de nosso continente, e um crescimento Ingles no local ou americano pode gerar desconforto, acho que o diálogo deve ser aberto entre os países, se ninguém respeitar mais as decisões da ONU é melhor fechar e mandar os representantes de volta a seus países.

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