Comércio do Brasil com países da África está na faixa de US$ 25 bilhões, o que representa metade do comércio brasileiro com a China
O Brasil busca triunfar no que o jornal financeiro Financial Times chama de “a nova grande disputa pela África”. A reportagem é um dos textos que ilustra um caderno especial do diário britânico intitulado “As Novas Rotas do Comércio – América Latina”.
De acordo com o FT, além dos fortes laços históricos e culturais entre os dois, o comércio do Brasil com países da África está na faixa de US$ 25 bilhões, o que representa metade do comércio brasileiro com a China, que oscila em torno de US$ 50 bilhões.
O jornal destaca que ”o cortejo do Brasil à África é parcialmente fruto da campanha incansável do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que fez incontáveis visitas à região”.
E que esse cortejo ”faz parte de um contexto geopolítico mais amplo”, no qual o Brasil procura ser reconhecido ”como uma potência mundial, com posições como um assento permanente no conselho de Segurança da ONU”. A África, afirma o diário, é vista como ”um banco de votos natural”.
A despeito das afinidades, enfatiza a reportagem, o país enfrenta a crescente competição no continente por parte da China e da Índia e que, por isso, ”o Brasil vai precisar não apenas manter apenas sua investida comercial no continente, mas também sua ofensiva diplomática”.
Exemplo
”A presidente Dilma Rousseff não terá outra alternativa se não a de seguir os passos de seu predecessor”, afirma o Financial Times.
A África, afirma o jornal, adquiriu tanta importância para companhias brasileiras que ”ninguém se surpreendeu” quando a multinacional Vale anunciou recentemente uma oferta de US$ 1,1 bilhão pela pequena mineradora Metorex, cuja maior propriedade é uma mina de cobre na República Democrática do Congo.
A reportagem fala das afinidades com o continente, resultantes de um histórico colonial em comum com a África lusófona, como Angola e Moçambique, mas frisa que ”atualmente, no entanto, o gigante latino-americano faz mais negócios com Nigéria, Argélia e África do Sul”.
O diário cita dados de pesquisa feita pelo Standard Chartered Bank, segundo a qual as importações brasileiras provenientes da África cresceram cerca de 21% – alcançando um total de US$ 3,5 bilhões, entre janeiro e março deste ano -, em comparação ao mesmo período do ano passado, enquanto as exportações do Brasil para a África cresceram 39,4%, passando para US$ 2,55 bilhões.
Pelo menos essa é superficialmente uma boa notícia, que continuem assim. Temos que estender nossos “tentáculos” para todo o Atlântico Sul.
O jornal destaca que ”o cortejo do Brasil à África é parcialmente fruto da campanha incansável do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que fez incontáveis visitas à região”.
Criticar o trabalho do Lula é fácil reconhecer que ele fez um governo no mínimo BOM também. Imagina se tivéssemos só atrás dos EUA e dos mercados tradicionais como muitos defendiam, hoje não tínhamos o mercado chinês nem o africano felizmente o “comunista segundo alguns” tem visão o que deve mata do coração os ditos “capitalistas” que não conseguem vê um bom negocio na sua frente.
Se bem que usei as palavras “comunista” e “capitalista” apenas por ilustração essas palavras não tem mais sentido no mundo de hoje.
Eles acham que temos pretenções na Africa so por laços historicos e por votos para o CS.Eles tem visão limitada.O interesse do Brasil na Africa alem de comercial e economico acima de tudo é estrategico logistico.Eles precisam deixar de pensar no Brasil ansioso por contratos e votos e se conscientizarem que não pensamos mais como alguem que quer crescer e que depende da boa vontade dos outros.Hoje o Brasil se firma e busca cada vez mais se firmar como potencia economica e comercial que ja é e como lider Geopolitico emergente.Sempre tivemos boa aceitação com todas as nações Africanas e tambem Arabes.Hoje para nós comercio,mercado e economia não se resume mais somente com o eixo Ocidental e sim Africa,Oriente e Asia.Não nos faltam clientes e parceiros.Pouco nos importa a influencia ou presença Russa,Chinesa ou Indiana na Africa e sim a hegemonia do Atlantico Sul sem os lobos da OTAN.Avante Brasil……CAMPANHA 2012 A PROFECIA DO COMEÇO DO FIM JOBIM O MD-X9 PRA LUA OU PRA RUA.APROVEITA SAITO JASPION E PEGA UMA CARONA TAMBEM.
Vale lembrar que a atuação brasileira na Africa tem tambem um forte aspecto no sentido de melhorar a vida dos habitantes locais.Diferentemente de açoes de muitos outros paises, de apenas explorar.
Nesse sentido, procurem conhecer o trabalho que está sendo desenvolvido na Africa, por instituiçoes como “EMBRAPA, SENAI, FIOCRUZ, FARMANGUINHOS, entre outros.
Ótima matéria, parabéns aos editores, a África é um nicho gigante a ser explorado, e a afinidade deles com o Brasil já ajudar nisso.
Ai maluquinho, concordo 99% com tudo que disse, eu assino em baixo, exceto é claro a questao de Nelson Jobim.
Ainda bem que existe democracia, rsrsrsrs.
Campanha “jobim presidente 2015”. ABS…
Ótimo estamos n casa de n primos…fazemos a diferença no trato c eles , ñ somos imperialista.Parabéns p materia,
Estratégia brasileira interessante, correndo por fora. Boa matéria.
FALU E DISSE “carl94fn”!!!
Existem muito mais coisas entre esses conceitos do século XIX e XX.
Nosso país está diversificando cada vez mais as relações, como tem que ser, apesar de alguns setores da mídia ridicularizarem… mas basta perguntar a qualquer empresário exportador “o que é que Lula fez viajando tanto?!”
A resposta está aí!!!
Aliás, é só mostra “na íntegra” o que as agências de notícia: Reuters e BBC publicam, pois é de lá que nossa imprensa se informa sobre o mundo!!!
Que ridiculo falar que eles são nossos parentes..
O MUNDO INTEIRO é nosso parente se for assim.
Japão, China, Coreia, Europa (Em especial Alemanha, Italia e claro Portugal), e Africa…
Curioso… Ninguem referiu uma nova colonizaçao em Africa, ou saque de recursos naturais…. ninguem falou na exploraçao do homem pelo homem, etc…
Ninguem referiu que os angolanos por exemplo nao gostam da presença chinesa (pois so contratam trabalhadores que trazem da China)… ja para nao falar na exploraçao que se queixam das empresas brasileiras…e portuguesas, va, para nao ficarem tristes…
Tudo isto e muito curioso… ou talvez nao… e a velha Historia do Einsenhower…. “He’s a Bastard, but he’s our Bastard”… So rir…