Mantega diz que país não tem dinheiro para comprar caças

Nota do Editor

Senhor Ministro, o País não ia lançar mão de um empréstimo (financiamento) no exterior o qual deveria cobrir a aquisição? de tal forma que isto não dependeria do orçamento adjudicado as forças armadas e portanto não sujeito ao corte? não seria este tal empréstimo de respensobilidade do contratante vencedor da “consulta” ( não se trata de licitação) para a compra dos caças?

O que aconteceu com o Brasil brilhante e pujante econômico que o senhor próprio declarou meses atrás ser o nosso?

Quanto tempo mais o governo vai empurrar com a barriga o assunto?

Fico preocupado com esta quebradeira, pode ser que não tenhamos estádio de futebol novo para o coríntians e a copa tá ai em cima da hora…

E.M.Pinto


O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o governo não tem dinheiro para comprar caças novos para as Forças Armadas neste ano. “Não temos previsões para a aquisição de caças neste ano. Não há recursos disponíveis, portanto, acho bastante improvável que se faça aquisição de caças neste ano. Não há espaço fiscal”, afirmou.

Há uma disputa para a compra dos aviões militares desde o governo Lula. Esperava-se uma definição da presidente Dilma Rousseff.

A declaração foi feita durante entrevista coletiva em Brasília para detalhar os cortes de mais de R$ 50 bilhões no Orçamento do governo.

O governo reajustou a receita líquida e as despesas do Orçamento deste ano. Segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, houve redução de R$ 18,087 bilhões nas receitas. A maior queda na estimativa de receitas foi a da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL), que caiu R$ 6,185 bilhões.

“Temos que ser realistas com a projeção de arrecadação”, disse Mantega. Já o corte nas despesas ficou em R$ 50,087 bilhões.

Houve redução de R$ 15,762 bilhões de despesas obrigatórias. Além disso, foi acrescentado um crédito extraordinário de R$ 3,5 bilhões.

O corte das despesas discricionárias chegou a R$ 36,2 bilhões, enquanto os vetos a Lei Orçamentária Anual (LOA) somaram R$ 1,623 bilhão. Segundo Mantega, a política econômica segue a mesma linha.

Fonte: UOL


42 Comentários

  1. Que porra de país é esse que o povo não pode ir as compras porque aumenta a inflação,olha a dívida pública anda na casa dos trez trilhões,sabe quanto pagamos quaze trezentos bilhões ao ano de juro,pagamos mais sete bilhões ao ano para o congresso nacional que tem dez mil fucionários,esperar OK.

  2. Xtreme ! Você esqueçeu dos 2,5 Bilhões que o governo paga por ano pra sustentar esse politicos vagabundo ! Espero que as manifestações afetem o povo brasileiro …. porque temos que tomar uma atitude contra esse nosso governo corrupto ! não dar mais pra confiar mais em ninguém temos que reagir!

  3. A Líbia tem uma boa força áera, e vai passar por restrições ao seu espaço áero, agr imaginem nós, sem um vetor moderno?!?! Vão morar indefinida/ onde bem entenderem aki dentro do solo BRASILeiro.Alguém está brincando c a segurnça do país,a EMBRAER JÁ ESTÁ + Q APTA E JÁ PASSOU DA HORA da mesma produzir um caça multitudo p as dimensões do país, ainda q com turbinas ianks ou de outro país, os Rússo, ou os francos e na paz q se prepara p a guerra…Cadé os rafales ò dilma ?!?!

  4. Quanta insanidade nos comentários…
    Para quê tanto desespero?
    Saber é melhor.
    Toda vez que há uma nova legislatura, deve o executivo apresentar um plano plurianual, além disso, nosso orçamento é programático, que vale dizer, muito rígido e engessado. O Ministro da Fazenda não tem o poder de mudá-lo, mas, pode contingenciá-lo. É o que acontece.

    O país deverá crescer mais de 3% este ano. Desta forma, haverá uma folga no próximo orçamento.

    E quanto ao desinformado que diz, que qualquer que fosse o ganhador haveria um financiamento de longo prazo. Saiba: prevê-se seis meses após a assinatura do contrato, o primeiro desembolso.
    Portanto, em um cenário de corte em 2011, bem se faz em postergar para 2012, onde haverá melhor possibilidade de acolher o gasto.

  5. Se eu estivesse no lugar do MD e do EMG das FFAA já tinha mandado todo mundo para cuba pedir benção a fidel, com “F” minusculo mesmo, mas como estou, apenas aconselho é a honra do Brasil que está indo para as cucuias, por menos do que isto o nobre comandante Saito quis entregar o cargo e agora, será que recebeu uma gratificação extra para ficar calado, ou tudo isto é uma manobra extrategica.

    atenciosament,

    alves pereira.

  6. vcs taum preocupados agora com gastos e tudo mais, com salarios de policos e tudo mais espera passa o carnaval o pessoa vai pra festa se embebeda com trago e mulher pelada e quando volta do carnaval eh comida, combustivel passagem de onibus impostos tudo aumento e o povo como tava na farra nem noto a mudança soh fica se perguntando de onde veio esse aumento pra ajuda o governo ” aumenta ” o salario minimo(minusculo) e adivinha as coisas que eram para o povo comprar tambem ficaram caras e o aumento nao eh suficiente nem para acompanhar essa onda de aumentos e o povo segue pobre e miseravel o os politico mais ricos e esnobes. Mas eu acredito como uma pessoa me falo uma vez o Brasil nao precisa de melhorias nao precisa de hospitais nao precisa de escolas por isso que os politicos nao investem nessas coisas que em qualquer pais civilizado sao pontos criticos e se os politics nao investem eh pq o povo brasileiro nao esta doente e nao precisa e se o povo nao faz nada eh pq eles taum certos mesmo, em todos os momentos da historia em que o povo se sentiu reprimido ele se levantou se uniu e derrubou os seus opressores assim como aconteceu na revoluçao francesa e nas revoluçoes atuais no oriente medio e mundo arabe mas o povo brasileiro nao faz isso entaum ta tudo bom tudo as mil maravilhas viva ao povo brasileiro que sabe escolher quem quem nos goerna e nos guia viva aos politicos que cuidam de nos povo brasileiro(detalhe isso foi um comentario sarcatisco)¬¬ !

  7. “nelore disse:
    28/02/2011 às 18:28
    Concordo com o Mateus acima.
    Esta compra de cacas esta virando um acordo economico muito mais amplo do que uma TOT. Analisamos o assunto com cuidado e a conclusao, simples really, e que os EUA sao nossos parceiros de muitos anos. Compramos muitos equipamentos la, financiados por eles, portanto a essa altura do campeonato se der F-18 tudo bem.”
    Caro Nelore, até onde se sabe a proposta de acordo americano é bem simples “o brasil entrega o pré-sal e pode escolher o armamento que quiser para as FFAA. o que você acham da proposta. É boa para qualquer um que estiver no juquiri, a minha preferência era um dueto rafale e colocar toda industria para trabalhar no gripen NG, mas na altura do campeonato nos já adquirimos MI 35, por que não adquirir SU 35 e acabar com está história duma vez, essa burocracia palaciana se não for modificada vai transformar o povo brasileiro em mão de obra e meros serviçais da américa do norte o que já acontece a tempos, cada brasileiro contratado no exterior via de regra ocupa serviços que nem mesmo os mexicanos querem fazer, eno andar da carruagem daqui a pouco seremos todos serviçais dos norte americanos em nosso prórpio pais.

    saudações,

    alves pereira.

  8. O culpado disso tudo e o ex-presidente Lula que colocou essa senhora lá na cadeira que era dele. Agora os militares vão COMER O PÃO QUE O DIABO AMASSOU, eu já havia dito isso aqui, vocês se lembram?. E vai ai um alerta: se você esta nas FFAA, saiu fora, faça outros concurssos, vá para a vida civil, essa mulher vai acabar com vocês. QUERIDOSSSSSSSSS: vocês, ou melhor, seus pretétiros militares, desceram o cacete nela, o que vocês queriam novos caças é,?
    Completem a frase: Militares Fod……-se. ACABOU é a revage, quanto a segurança do Brasil, tão de brincadeira né, os políticos não se preocupam em dar saúde e educação de qualidade, vão querer armar as Forças Armadas com o que há de melhor? O Brasil que se lasque se for invandido. ABRAÇOS A TODOS.

  9. Meu caro, temo não só está desinformado como mal informado, e pelo próprio governo, pois foi o senhor ministro jobim quem disse que os cortes não afetariam a compra dos caças, foi o governo quem disse quea economia ia de vento em popa e que seria dado continuidade aos programas iniciados.
    A declaração de Mantega diz o contrário.
    Para o governo que afirmou que a decisão dos caças só estava na depend~encia das novas avaliações, a declaração de Mantega também desmente e joga mais lenha na fogueira.
    Agora se ainda achas que stou tentando tumultuar, sugiro que leia o que segue e veja se tiver paciência que a história se repete, não faço críticas veladas aos governos e sim aos seus desgovernos.
    Depois de ler isto inclusive as notas oficiais (dos governos) tire suas conclusões.
    Os cordiais cumprimentos
    E.M.Pinto

    01/08/2001 – O Comando da Aeronáutica apresenta o pedido de oferta (request of proposal) para o FX a diversos fornecedores de aeronaves de vários países. Além dos aspectos técnicos, logistícos e comerciais, as empresas deverão apresentar propostas de compensação comercial (offset).

    03/08/2001 – Sete empresas se apresentam para retirar o edital da concorrência: a brasileira Embraer associada à francesa Dassault (Mirage 2000-5 Mk2), a italiana Alenia Aerospazio (Eurofighter 2000), as americanas Boeing (F-18E Hornet) e Lockheed Martin (F-16C Falcon), as russas RAC-MIG (Mig 29) e Rosoboronexport (Sukhoi SU-27/SU-35), e o consórcio anglo-sueco SAAB BAE Systems (JAS-39 Gripen).

    06/09/2001 – O Projeto FX ganha espaço na mídia e as empresas concorrentes começam a montar seus lobbys em Brasília, para tentar influir no processo, iniciando uma fase de intrigas, pressões e até espionagem.

    18/09/2001 – A Boeing Company se retira da disputa, anunciando que o modelo F-18E Hornet não possui preço compatível com o orçamento da FAB. Pelos mesmos motivos a Alenia também abandona a concorrência.

    12/12/2001 – A Força Aérea anuncia que a primeira fase do processo de seleção foi concluída no dia 07/12, sem a eliminação de quaisquer propostas e que a decisão final deverá ser no primeiro semestre de 2002.

    16/01/2002 – A brasileira Avibrás assinou acordo com o consórcio russo Rosoboronexport, prevendo a futura fabricação do caça Sukhoi SU-35 no Brasil, caso seja o vencedor, e cooperação em outras áreas de interesse militar.

    23/02/2002 – O consórcio anglo-sueco SAAB-BAE prometeu ao governo brasileiro a instalação de uma fábrica de componentes e peças para aviões, num investimento de US$ 30 milhões, se o JAS-39 Gripen for escolhido como o vencedor.

    04/04/2002 – A Embraer anuncia no Chile, durante a FIDAE, a formação do “Consórcio Mirage 2000 BR” numa parceria estratégica com suas sócias francesas Dassault Aviation, Snecma Moteurs e Thales Airbone Systems. Será desenvolvida uma versão específica para o Brasil, com a montagem, integração e testes finais da aeronave serão feitas na fábrica da empresa em Gavião Peixoto(SP).

    22/04/2002 – Inicia-se a última fase do Projeto FX, com testes em vôo por pilotos da FAB e visitas técnicas de especialistas do Comando da Aeronáutica às instalações dos cinco fabricantes dos caças que disputam o processo.

    20/05/2002 – Termina o prazo para que os consórcios entreguem suas propostas finais, revisadas e com novas ofertas, ao Comando da Aeronáutica. Os franceses, russos e suecos (estes com algumas limitações) admitem a transferência de tecnologias e softwares de suas aeronaves, além de compensações em outras áreas, mas os americanos concordam apenas em autorizar a venda de mísseis BVR e aviônicos avançados, porém sem acesso à tecnologia.

    12/06/2002 – A reunião do Conselho de Defesa Nacional para decidir o vencedor é adiada e a Comissão de Licitação exige maior detalhamento das ofertas, principalmente no que diz respeito ao offset.

    21/08/2002 – O processo de escolha do FX entra em compasso de espera, aguardando uma definição das eleições presidenciais em outubro, as pressões aumentam para que a escolha seja feita pelo novo presidente.

    01/11/2002 – O presidente Fernando Henrique, em meio a pressões políticas e diplomáticas, se exime da responsabilidade de conduzir a escolha do novo caça FX, anunciando que a definição será feita pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, assim que empossado, em janeiro de 2003.

    03/01/2003 – O ministro da Defesa, José Viegas Filho anuncia oficialmente o adiamento da licitação do caça FX, em até um ano, para uma apreciação mais detalhada do novo governo e a concentração dos poucos recursos disponíveis na área social.

    01/10/2003 – A Força Aérea Brasileira recebe autorização para dar prosseguimento ao processo de licitação para os novos caças de superioridade aérea, convidando as empresas concorrentes para uma reunião de orientação e atualização, quando receberão instruções relativas aos procedimentos que irão regular essa nova fase.

    03/11/2003 – Os fabricantes preparam as propostas finais, atualizando-as sob os aspectos técnico, comercial, industrial, de compensação e de logística, para serem entregues à Comissão de Licitação no dia 11 de novembro, em reunião no CTA, em São José dos Campos(SP).

    10/11/2003 – Após uma semana de reuniões individuais com os fabricantes, realizadas de 03 a 07/11 no CTA, para as ponderações finais de cada um e os ajustes necessários em suas propostas, as mesmas foram entregues nesta data à Comissão de Licitação. O Comando da Aeronáutica pretende encaminhar o parecer técnico ao Conselho de Defesa Nacional, para a escolha do vencedor, até o próximo dia 15 de dezembro.

    05/12/2003 – O ministro da Defesa, José Viegas, anuncia a formação de um grupo de trabalho para analisar detalhadamente cada uma das propostas apresentadas, item por item inclusive nas questões que envolvam off set, para que quaisquer dúvidas dos membros do Conselho de Defesa Nacional no dia da reunião para a escolha do caça FX possam ser esclarecidas devidamente.

    09/12/2003 – Se não ocorrerem novos adiamentos, a reunião do Conselho deverá ser marcada para a primeira quinzena de janeiro de 2004, quando finalmente teremos o nome do tão aguardado novo caça de superioridade aérea da FAB.

    23/12/2003 – Governo determina a criação de Comissão Especial para assessoramento ao Conselho de Defesa Nacional (CDN), no processo do Projeto FX. Com representantes de vários ministérios e dos três comandos militares, a equipe terá 30 dias para emitir parecer sobre todos os aspectos da licitação (estratégico, comercial, geração de empregos, transferência de tecnologia, industrial, etc). O prazo para a conclusão dos trabalhos poderá ser prorrogado, por igual período, se necessário.

    Notícias de 2004:

    09/01/2004 – Como terá que aguardar o parecer da Comissão, provavelmente o resultado da licitação só será conhecido no final do primeiro trimestre deste ano, aumentando ainda mais a expectativa de todos que acompanham de fora ou estão envolvidos diretamente com o processo.

    02/02/2004 – A empresa russa RAC-MIG envia nota à imprensa reafirmando que continua na disputa pelo contrato dos caças da FAB, ao contrário do que vinha sendo noticiado, com a aeronave Mig 29-M (MRCA – Multi Role Combat Aircraft) que traz inúmeros avanços tecnológicos em relação às versões anteriores.

    09/02/2004 – O Ministro da Defesa, José Viegas, afirma que a participação da indústria aeronáutica brasileira está garantida, seja qual for o vencedor da concorrência do FX-BR. A transferência de tecnologia para o setor beneficiará empresas como a Embraer e Avibrás e centros de pesquisa como o CTA e INPE, com reflexos positivos também para o programa espacial brasileiro.

    12/02/2004 – Nos últimos dias parece ter crescido o favoritismo da Sukhoi, com seu caça SU-35, levando-se em consideração alguns comentários em “off” de autoridades civis e militares. Além das excelentes qualidades técnicas do modelo, os russos estariam oferecendo um pacote completo, com total e irrestrita transferência de tecnologia, contrapartidas comerciais e parcerias nas áreas petrolífera e aeroespacial.

    05/03/2004 – A Comissão Especial criada em dezembro de 2003 para assessorar o CDN, realizou duas reuniões e praticamente já tem pronto o parecer sobre cada uma das propostas, que tornará mais fácil para os membros do Conselho entenderem os termos técnicos usados pelos fabricantes e as perspectivas reais de transferência de tecnologia.

    08/03/2004 – O Ministro José Viegas acredita que não haverá necessidade de novos adiamentos para a decisão sobre o novo caça da FAB, dependendo agora somente da disponibilidade na agenda dos membros do Conselho de Defesa Nacional para que a reunião seja marcada, devendo ocorrer no final de março ou início de abril.

    15/03/2004 – O governo sueco quer financiar a venda de caças ao Brasil, com quatro anos de carência e mais quinze anos para pagar. A SAAB e a BAE Systems estão dispostas a transferir toda tecnologia do Gripen, inclusive os códigos-fonte dos softwares de seus sistemas.

    17/03/2004 – A Embraer garante o uso do míssil MICA pelo Mirage 2000BR, do radar RDY-2 que poderá receber componentes do radar Detexis-RBE/2 do caça Rafale, com transferência de 100% das tecnologias envolvidas.

    20/03/2004 – Os russos também prometem transferir todas as informações de projeto, de sistemas e do conjunto de armas aos parceiros nacionais, conforme definido no edital da FAB.

    25/03/2004 – O relatório da Comissão Especial que explicita as propostas de cada consórcio é entregue ao Gabinete de Segurança Institucional, para que seja apreciado pelo Presidente Lula, antes de levá-lo ao Conselho de Defesa Nacional (CDN).

    26/03/2004 – O Ministro da Defesa José Viegas vai se reunir nos próximos dias com o presidente Lula, para definir uma agenda que viabilize a convocação imediata do (CDN), de preferência dentro do mês de abril. A decisão do CDN será baseada no relatório técnico da FAB, que também emitiu parecer sobre as propostas de offset. Reafirmou que as empresas brasileiras terão participação elevada na negociação dos contratos específicos, após a escolha do vencedor.

    26/03/2004 – O Conselho de Defesa Nacional (CDN) é composto pelos seguintes membros: Presidente da República, Vice-Presidente, Ministro da Defesa, presidentes da Câmara e do Senado, pelos três Comandantes militares e pelos Ministros da Justiça, Relações Exteriores e do Planejamento.

    05/04/2004 – Em Brasília circulou a notícia de que o Presidente Lula poderia adiar mais uma vez ou mesmo cancelar definitivamente o Projeto FX, devido ao ambiente político desfavorável ao seu governo, que tornaria díficil justificar um investimento de US$ 700 milhões em equipamentos de defesa, principalmente se o vencedor não for a Embraer. O Ministro da Defesa José Viegas não acredita em novo adiamento e ressalta a urgência da substituição de diversos meios aéreos da FAB.

    07/04/2004 – A FAB estuda uma alternativa ao possível adiamento da decisão do FX: planeja revisar os motores dos veteranos Mirage IIIE BR, a um custo unitário de US$ 800 mil, para que possam continuar operando pelo menos por mais quatro anos, até a chegada dos novos caças. O problema é que a aviônica e o radar de nossos Mirage IIIE BRestão totalmente obsoletos e assim continuariam, prejudicando ainda mais a efetividade da defesa aérea do país.

    07/04/2004 – Se inviabilizada a revisão total dos motores dos Mirage IIIE BR, entre as possibilidades de compra de aviões usados, com poucas horas de uso, a FAB poderia analisar propostas de fornecimento de F-16 A/B modernizados (MLU), da Holanda ou Bélgica; Mirage 2000 dos Emirados Árabes Unidos; ou F-16 ex-paquistaneses, hoje operando no esquadrão “Agressor” da US Navy.

    30/04/2004 – Chegamos ao final do mês de abril sem que o Conselho de Defesa Nacional tivesse se reunido para decidir sobre os novos caças da FAB, contrariando expectativas do Ministério da Defesa e dos militares, principalmemente da Aeronáutica.

    08/05/2004 – Grandes jornais do Rio e de São Paulo noticiam o provável adiamento, pela terceira vez, da compra dos novos caças do Projeto FX. O governo já teria tomado esta decisão e aguarda um momento ideal para divulgá-la. Assim se evitaria um desgaste político ainda maior, uma vez que o governo vem sendo acusado de gastar demais com aviões, o Airbus da presidência acrescido dos supersônicos da FAB, mas alega não ter dinheiro para investimentos no país nem para o aumento do soldo dos militares. Depois, segundo algumas fontes, evitaria anunciar um vencedor que não seria a Embraer, uma empresa brasileira que é a terceira maior exportadora, notícia que certamente seria mal interpretada pela maioria da sociedade.

    21/05/2004 – Apesar dos boatos sobre novo adiamento ou cancelamento da licitação, o Ministro da Defesa José Viegas tinha agendada uma reunião dia 19/05 com o presidente Lula para tratar, entre outros assuntos, da possível convocação do Conselho de Defesa Nacional, mas devido a viagem do presidente à China de 23 a 27 de maio, o encontro acabou não ocorrendo e a definição sobre o Projeto FX deverá ficar para o próximo mês de junho.

    18/06/2004 – Segundo fontes do governo, o Ministro da Defesa José Viegas estaria desprestigiado junto ao presidente Lula, por ter tentado favorecer os russos na disputa do FX e por tomar algumas decisões equivocadas no âmbito de seu ministério. Já se fala até em uma possível substituição do ministro, que ocorreria depois das eleições de outubro.

    20/06/2004 – Na Aeronáutica já há um consenso de que qualquer decisão sobre os novos caças da FAB só sairá após a definição de um novo ministro da Defesa, pois José Viegas não conta nem mais com o apoio dos Comandantes militares, além de ter perdido a administração das verbas do Sivam e a coordenação do Projeto FX.

    15/07/2004 – Os rumores sobre a saída do ministro José Viegas arrefeceram e ele permanece no cargo, com um pouco mais de prestígio com os militares depois de anunciar um aumento nos soldos e a liberação de uma verba extra no orçamento da União de R$ 900 milhões para investimento nas três Armas. Mas apesar de uma definição sobre outro programa da FAB, a modernização dos AMX / A-1, a decisão sobre o projeto FX continua em compasso de espera.

    02/08/2004 – O presidente Lula estaria indeciso entre cancelar a licitação do FX e a subseqüente aquisição ou leasing de caças usados, a um custo bem menor ou convocar o Conselho de Defesa Nacional para declarar o vencedor antes das eleições de outubro, que segundo alguns seria a Embraer, o que traria dividendos políticos para o presidente e seu partido por ser uma empresa nacional e que poderia gerar novos empregos no país.

    09/08/2004 – A vitória do consórcio liderado pela Lockheed Martin, do qual a Embraer é integrante como fornecedora da plataforma ERJ-145, na concorrência do Pentágono para o ACS (Aerial Common Sensor) que irá fornecer aeronaves de vigilância e inteligência para o Exército e para a Marinha dos Estados Unidos, reforçou ainda mais a posição da empresa brasileira no Projeto FX, onde oferece à FAB o Mirage 2000 BR.

    16/08/2004 – Pelo sim pelo não, oficiais da Aeronáutica já estudam uma alternativa ao Projeto FX, chamado entre eles de Projeto FX-B, que prevê a compra ou leasing de caças usados, mas em perfeitas condições operacionais, pois mesmo que se decida pela compra de caças novos estes serão entregues em um prazo de dois a três anos e os Mirage III-BR precisarão ser substituídos a partir de janeiro de 2005.

    28/09/2004 – Durante todo o mês de setembro, pouco se falou ou se escreveu nos principais meios jornalísticos do país sobre a concorrência do FX-BR. O governo, propositadamente, deixou o debate arrefecer devido à proximidade das eleições municipais, que desaconselhavam qualquer indicação de gastos excessivos em uma área pouco compreendida pela sociedade, como a área militar. Isto só demonstra a miopia com que se encara o problema da Defesa Nacional.

    15/10/2004 – Após a visita do vice-presidente José Alencar a Moscou, onde manteve encontros com diversas autoridades, inclusive com o primeiro-ministro russo Vladimir Putin, o secretário executivo adjunto do Ministério da Ciência e Tecnologia concedeu uma polêmica entrevista onde defendeu a aquisição dos aviões Sukhoi SU-35 para a FAB, pois segundo ele seriam os melhores caças da atualidade. Naturalmente os concorrentes protestaram e o secretário se retratou, alegando que suas palavras foram mal interpretadas pelo jornal.

    20/10/2004 – Em um novo lance no xadrez do FX-BR, o primeiro-ministro russo Vladimir Putin anunciou que irá propor ao governo brasileiro, quando de sua visita oficial ao Brasil em novembro próximo, a aquisição de 50 aeronaves comerciais EMB-170/190 da Embraer para a companhia russa Aeroflot em troca da compra de 12 aeronaves SU-35 para a Força Aérea Brasileira.

    02/11/2004 – O ministro da Defesa José Viegas pede demissão do cargo, devido a desentendimentos com o Comandante do Exército, e para o seu lugar o presidente Lula nomeia o vice-presidente José Alencar, em uma atitude inédita na história do Brasil, mas que demonstra o prestígio dos militares junto ao governo.

    08/11/2004 – Toma posse o novo ministro da Defesa, o vice-presidente José Alencar. Analistas de assuntos militares acreditam que este fato possa favorecer o caça russo SU-35 na concorrência do FX, uma vez que quinze dias antes o novo ministro, em visita oficial à Rússia, esteve na fábrica da Sukhoi onde conheceu a linha de montagem e assistiu demonstração do caça.

    22/11/2004 – Durante a visita oficial do primeiro-ministro russo Vladimir Putin à Brasília, o ministro da Defesa José Alencar anunciou que o Programa FX deverá ser adiado mais uma vez, provavelmente por três ou quatro anos, mas quem dará a palavra final será o presidente Lula. Segundo o ministro, a tecnologia aeronáutica evolui rapidamente e o país poderia correr o risco de escolher uma aeronave que se tornaria obsoleta em pouco tempo.

    23/11/2004 – A realidade é que infelizmente há pouco interesse sobre o assunto dentro do governo, a despeito da extrema urgência de se substituir os veteranos Mirage III da FAB. Independente do que venha a ocorrer nos próximos meses, fatalmente deverá ser colocado em ação um plano alternativo, para a compra de caças de segunda mão pois os Mirage serão retirados do serviço operacional em 31 de dezembro de 2005. Ou não teremos como defender a soberania de nosso espaço aéreo. Lamentável.

    20/01/2005 – Após longo silêncio das autoridades e dos fabricantes envolvidos na licitação, surge a notícia de que o governo americano estaria oferecendo ao Brasil a possibilidade de adquirir caças F-16A usados, com uma modernização de meia-vida (MLU), que os deixaria com a configuração de um F-16 Block 50, podendo até ser criada uma linha de montagem no país em associação com alguma empresa nacional, porém permanecendo as restrições quanto aos mísseis BVR e aos códigos-fonte.

    19/02/2005 – Reportagem em revista semanal cita o fato dos americanos estarem preocupados com a perda gradual do mercado militar brasileiro e estariam montando uma estratégia para que seus caças sejam os escolhidos pela FAB, mas se negam a transferir tecnologia nos termos do offset e a entregar mísseis de última geração integrados à aeronave. Na mesma reportagem fala-se numa possível oferta por parte da Embraer e da Dassault, dos novos caças Rafale, agora com um preço por unidade mais acessível. Volta a se falar também no Eurofighter Typhoon e no F-35 JSF como possibilidades para o futuro.

    24/02/2005 – Agora é oficial. A FAB encaminhou nesta data, carta a todas as empresas envolvidas no Projeto FX indicando que o processo de seleção foi encerrado e que sua participação terminou com a entrega do relatório técnico no ano passado. A percepção geral é de que o governo não desistiu da compra, mas irá adquirir os caças sem licitação, valendo-se de um dispositivo da legislação que permite compras diretas em casos de interesse para a segurança nacional.

    03/03/2005 – A Força Aérea Brasileira trabalha em plano alternativo para a premente substituição dos Mirage III-BR no fim deste ano. Há opções de compra de aviões usados ou leasing, entre elas a dos Kfir C-10 israelenses, os Atlas-Cheetas sul-africanos, ambos caças desatualizados, os Sukhoi SU-27 da reserva russa, os Mirage 2000-5 franceses ou dos Emirados Árabes, e os F-16A holandeses ou americanos. Não há consenso entre os técnicos da Aeronáutica sobre qual destas seria a melhor solução.

    07/03/2005 – Segundo especialistas do setor aeronáutico, qualquer que seja a escolha ela será apenas paliativa, somente cobrindo o período entre a escolha de um novo e moderno caça de superioridade aérea e a sua efetiva entrega, o que normalmente leva cerca de quatro anos. A FAB sonha agora com o F-35 Joint Strike Fighter, o Eurofighter Typhoon e o Rafale. Este último parece ser o preferido, não só por suas excelentes qualidades técnicas mas também por ser fabricado pela francesa Dassault, sócia da brasileira Embraer. Aguarde-se uma queda no seu preço dos atuais US$ 80 milhões para cerca de US$ 50 milhões por unidade.

    19/03/2005 – De concreto mesmo surge a notícia nos corredores do Ministério da Defesa, da provável decisão de se utilizar entre 12 e 16 unidades dos F-5E Tiger do inventário da FAB, após o processo de modernização pelo qual estão passando na Embraer, para prover a defesa aérea do país em substituição aos Mirage III, até que seja processada a solução definitiva. Os novos Tiger, agora denominados F-5 BR, com seu novo radar multi-modo, modernos aviônicos e a possibilidade de utilizar armas inteligentes, seria uma escolha econômica e lógica, não ficando a dever em nada aos caças usados oferecidos ao Brasil.

    29/04/2005 – Nos bastidores da quinta edição da Latin America Aero & Defence – LAAD 05, no Rio de Janeiro, circularam informações, não confirmadas oficialmente, sobre ofertas de caças usados por parte da França que cederia 12 Mirages 2000C, da Rússia que estaria disponibilizando caças SU-27 SKM ao invés do SU-35, dos suecos que propuseram o leasing de 12 a 24 aeronaves novas JAS-39 Gripen, todas como solução interina para suprir a retirada dos Mirage III ao final deste ano.

    13/05/2005 – Ganha força a proposta de governo a governo feita pela França de venda de 12 Mirage 2000-5 da Força Aérea Francesa, em bom estado de conservação e entregues à FAB após revisão da estrutura e dos sistemas, por apenas US$ 60 milhões o lote. Além do custo baixo, que seria coberto com as despesas de manutenção dos atuais Mirage III, a FAB estaria operando caças relativamente modernos e vistos como sucessores naturais de seu irmão mais velho. O governo francês vislumbra uma possível participação do Brasil no programa do Rafale num futuro próximo, através da Embraer/Dassault, podendo ceder mais adiante um novo lote de Mirage 2000-5. Especula-se que o anúncio da aquisição seria feito nos próximos dias.

    08/06/2005 – Importante – O governo brasileiro confirmou a aquisição de um lote de 12 caças Mirage 2000C usados, pertencentes à Força Aérea Francesa, por US$ 57 milhões. Equipados com o radar RDI (alcance de 100 km), os modelos da versão “C” operam como interceptadores, estando aptos a usarem mísseis ar-ar Matra Magic 2 (curto alcance) e Matra Super 530 (médio alcance), mas têm limitações no emprego para ataque ar-solo. Já estão sendo revisados para que possam ser entregues à FAB até dezembro deste ano, ficando baseados em Anapólis onde utilizarão a mesma logística dos atuais Mirage III BR, que irão substituir. O anúncio oficial será feito no dia 14 de julho em Paris, quando o presidente Lula participará das festividades pelo dia nacional da França.
    Nota do Military Power Review – Não é o que a Força Aérea queria, nem o que um país como o nosso mereceria, mas é o que se pode conseguir com o orçamento atual, conjugado com o total desinteresse do governo por uma política de Defesa Nacional. Restam algumas questões a serem respondidas: 1) O Projeto FX está encerrado em definitivo ou será reaberto no médio prazo com novos requisitos?; 2) O Brasil participará de algum projeto internacional de caça (Joint Strike Fighter, Eurofighter ou Rafale) visando sua produção ou aquisição no futuro?; 3) Dentro de alguns anos escolherá um caça novo, sem licitação, e fará a aquisição direta? 4) Desenvolverá um projeto de caça genuinamente nacional?; 5) Comprará novos lotes de caças usados quando os atuais estiverem no fim de sua vida úitl?. As únicas certezas que temos são o reaparelhamento das Forças Aéreas de nossos vizinhos, alterando o balanço militar do continente, a crescente instabilidade política de vários países da região e a continuidade de sobrevôos de aeronaves de sensoreamento americanas em nosso território sem quaisquer reação ou questionamentos de nossa parte. Uma última pergunta fica no ar: Quando iremos agir como uma Nação com “N” maiúsculo?

    15/07/2005 – Formalizada em Paris, entre os governos do Brasil e da França, a aquisição de um lote de 12 Mirage 2000C a um custo unitário de 5 milhões de euros, acrescidos de 20 milhões de euros relativos à compra de suprimentos e capacitação do pessoal da FAB. O valor total de 80 milhões de euros será pago em seis parcelas anuais com término previsto para 2010. Os armamentos, como mísseis e bombas inteligentes, serão negociados numa segunda etapa. Os Mirage 2000 operam em mais de sete forças aéreas e a Armée de l’Air pretende mantê-los no serviço ativo até 2025.

    04/08/2005 – Os Mirage 2000C passarão por uma revisão completa antes de serem entregues à FAB em três lotes de quatro aeronaves, nos meses de dezembro de 2006, 2007 e 2008. Até que se complete a dotação do 1º GDA, a defesa aérea estará a cargo de um número não especificado de caças F-5BR que serão deslocados para Anápolis. O Mirage 2000C não está apto a operar o míssil BVR MICA, nem possui datalink e a integração de armas nacionais como o míssil ar-ar Piranha não está prevista nesta etapa. Há uma negociação para antecipar a entrega dos primeiros quatro Mirage 2000C para setembro do próximo ano, quando da realização da operação Cruzex 2006 no Centro-Oeste, onde também participariam do desfile de 7 de setembro em Brasília.

    10/01/2006 – O Comandante da Aeronáutica assina Portaria nº R-10/GC1, que designou os militares relacionados para viajarem a Orange – França, a fim de constituirem a Comissão de Fiscalização e Execução de Contratos junto à Força Aérea Francesa – COMFIREM-FRANÇA, composta de cinco oficiais e sub-oficiais, que acompanharão o processo de transferência das aeronaves Mirage 2000C para a FAB.

    06/03/2006 – Seis pilotos do 1º GDA, sediado em Anápolis(GO), e um oficial da COMFIREM iniciaram o curso teórico da aeronave Mirage 2000C na Base Aérea de Dijon. O curso tem duração prevista de seis semanas, e em seguida, dois futuros instrutores irão para a Base Aérea de Orange iniciar o curso prático e os demais pilotos retornarão ao Brasil, onde aguardarão a data de início do curso prático.

    21/03/2006 – As quatro primeiras aeronaves Mirage 2000C a serem entregues para a FAB estão em processo avançado de manutenção. Todo o processo está sendo acompanhado pelos militares da COMFIREM. O primeiro dos seis motores a serem entregues este ano, já completamente montado, realizou o Giro de teste no banco de provas da Base Aérea de Orange. Técnicos da COMFIREM realizarão visita de verificação das condições de manutenção nos equipamentos de apoio no solo e nos lançadores de mísseis na cidade de Bourdeaux.

    07/04/2006 – A COMFIREM realiza o acompanhamento da manutenção das aeronaves que serão entregues para a FAB. A inspeção a que estão sendo submetidas é o equivalente a uma grande “Revisão Geral”, com a desmontagem completa da aeronave, testes para identificação de rachaduras, verificação de existência de corrosão e desgastes nas conexões e verificação de todos os grandes componentes e sistemas.

    27/04/2006 – Pilotos iniciam o curso prático de formação operacional em aeronave Mirage 2000C. Após realizar o curso Teórico em Dijon, com duração de seis semanas, e várias missões em simulador de vôo, os dois pilotos iniciaram o curso prático de formação operacional no caça. Nos dias seguintes serão realizados mais três vôos duplo comando com cada um dos pilotos brasileiros, e em seguida será realizado o primeiro vôo solo.

    08/05/2006 – Como parte integrante do contrato de aquisição das 12 aeronaves Mirage 2000C está prevista a formação de Instrutores da aeronave na França, com o objetivo de que os mesmos possam dar seqüência na formação de novos pilotos no Brasil. Após a quinta missão, considerada como uma missão de check, os pilotos foram aprovados e receberam a autorização para efetuar o vôo solo na aeronave Mirage 2000, em território Francês. No dia 04 de abril, às 15:50h, um piloto, do efetivo do 1 º GDA, decolou para efetuar o seu primeiro vôo solo pilotando uma aeronave Mirage 2000C.

    07/06/2006 – No dia 7 de junho foi realizada reunião para definição dos parâmetros básicos para a realização do traslado das aeronaves Mirage 2000C da França para o Brasil, com o apoio de reabastecimento em vôo de aeronaves KC-137 brasileiras. Estavam presentes à reunião pilotos de Mirage 2000 brasileiros e franceses, pilotos de reabastecedores franceses e do 2º/2º Grupo de transporte, membros da COMFIREM e representantes do Estado-Maior francês.

    23/06/2006 – Apesar de não estar previsto no Acordo, a Força Aérea Francesa concordou com que os pilotos que estão fazendo curso de instrutores de vôo realizassem missões de Tiro Aéreo Foto e Real. Para realizar este treinamento os dois pilotos deslocaram juntos com a Unidade Aérea para a Base Aérienne 126, Capitaine Prezios, na Córsega, onde toda a Força Aérea Francesa realiza este tipo de missão.

    13/07/2006 – Junto com os futuros instrutores, que já estão voando na França desde abril, mais quatro Pilotos realizaram o curso teórico em Dijon, no período de 06 de março a 10 de abril. Após o término do curso teórico, estes pilotos retornaram ao Brasil, onde permaneceram até o dia 06 de junho, quando se deslocaram para Orange e realizaram diversas missões em Simulador de Vôo e, na seqüência, cinco missões de vôo duplo comando, cumprindo o perfil estabelecido para a Fase de Adaptação à aeronave.

    19/05/2007 – A Força Aérea Brasileira deverá anunciar em breve a retomada do programa de aquisição de caças de superioridade aérea, agora informalmente chamado Projeto FX-2, em face das recentes mudanças no cenário continental, principalmente as aquisições do Chile (F-16C/D Block 50) e Venezuela (Sukhoi SU-30 MKV). Agora os fabricantes apresentam aeronaves mais modernas do que as propostas anteriores, como o francês Rafale C, o europeu Eurofighter Typhoon, o sueco Gripen N, o russo Sukhoi SU-35 ou mesmo os americanos F-16 C Block 60, F-18 E/F Super Hornet e F-35 Lightning II. Porém há a possibilidade de que seja dispensada a licitação, com a aquisição direta de 24 a 36 caças no curto prazo, podendo chegar a 120 unidades no longo prazo. Se assim for, surgem como principais candidatos o Rafale C (preferido por boa parte dos oficiais da FAB), favorecido ainda pelo bom relacionamento entre os dois países, e o Sukhoi SU-35 que apesar de ser uma excepcional máquina de guerra, pode ser prejudicado pela falta de tradição no uso de aeronaves russas em nossas Forças Armadas e por possíveis pressões do governo americano.

    07/11/2007 – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva autorizou o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, a reiniciar o processo de renovação da frota de caças da FAB, a partir de janeiro de 2008, que não deverá ser feito por licitação internacional e sim por compra direta do fabricante, após analisadas as qualidades técnicas de cada aeronave e concluídos os estudos orçamentários. Estão previstos recursos de US$ 2,1 bilhões para aquisição de 24 a 36 unidades. Como já se passou algum tempo desde o adiamento do Projeto FX, agora se apresentam novas opções de caças de quarta geração, como o Rafale C, o F-35 Lightning II, o Eurofighter Typhoon e a mais nova versão do SU-35 Flanker, mas o governo só admite fechar negócio se houver transferência de tecnologia e até a possibilidade de fabricação futura do caça no Brasil.

    10/02/2008 – O ministro da Defesa Nelson Jobim retornou da viagem à França e à Rússia, com boas impressões sobre o interesse desses países em atender as demandas da FAB, com os caças Rafale C e o SU-35 respectivamente, porém a proposta mais concreta partiu dos franceses que assinaram com o Brasil uma “Aliança Estratégica” e se disseram dispostos a transferir diversas tecnologias sensíveis caso o Rafale fosse o escolhido pela Aeronáutica.

    05/03/2008 – O secretário do Conselho de Segurança do Kremlin, Igor Ivanov, em encontro com o ministro extraordinário de Assuntos Estratégicos Mangabeira Unger, disse que o governo russo deseja assinar um acordo de parceria estratégica com o Brasil, nas áreas civil e militar. Nesta última especula-se a oferta para que o país participe, juntamente com Rússia e Índia, do desenvolvimento e produção do caça de quinta geração PAK-FA T-50, que deverá estar operacional por volta de 2012, com custos totais de US$ 20 bilhões.

    15/05/2008 – Notícia veiculada por alguns jornais afirma que o comandante da Aeronáutica, após reunir-se com seu Estado-Maior, onde foi apresentado um estudo sobre a possibilidade de o Brasil vir a desenvolver um caça de quinta geração, em parceria com uma potência estrangeira, teria autorizado a criação de uma comissão especial, para que no prazo de um ano, estabeleça os requisitos operacionais da aeronave ideal para a FAB, o que poderia decretar o fim do Projeto F-X2.

    19/05/2008 – Em nota oficial sobre as notícias veiculadas pelos meios de comunicação no dia 15/05/08, a Força Aérea Brasileira presta as seguintes informações:
    “1) O desenvolvimento de um caça brasileiro de quinta geração, atualmente em estudo, faz parte de um planejamento estratégico de longo prazo;e
    2) No dia 15 de maio de 2008, o Comando da Aeronáutica instituiu Comissão Gerencial do Projeto F-X2, com o objetivo de efetuar os processos de aquisição de aeronaves de superioridade aérea a serem incorporadas ao acervo da Força Aérea Brasileira”.

    02/07/2008 – Importante – Em nota oficial a Comissão Gerencial do Projeto F-X2 informa que pretende definir em breve o caça padrão para a FAB, que deverá iniciar sua operação no Brasil em 2015 e para tanto seis empresas foram pré-selecionadas e receberam solicitação para apresentarem informações (Request For Information – RFI): as norte-americanas Boeing (F/A-18 E/F Super Hornet) e Lockheed Martin (F-35 Lightning II); a francesa Dassault (Rafale); a russa Rosoboronexport (Sukhoi SU-35); a sueca Saab (Gripen); e o consórcio europeu Eurofighter (Typhoon). O processo de escolha da aeronave vencedora levará em conta, principalmente, o atendimento aos requisitos operacionais estipulados pela FAB. Outros critérios a serem utilizados na avaliação dizem respeito à logística, aos custos, às condições das ofertas de compensação comercial e o grau de transferência de tecnologia para a indústria aeronáutica brasileira.

    02/10/2008 – Importante – A Comissão Gerencial do F-X2, após exaustivas avaliações de toda a documentação apresentada pelos seis concorrentes (alguns dossiês continham mais de quatro mil páginas), levando-se em consideração os aspectos das áreas operacional, logística, técnica, propostas de offset e transferência de tecnologia, elaborou uma short list visando uma avaliação mais detalhada dos requisitos operacionais e dos sistemas de armas dos candidatos. Para esta segunda fase do processo foram selecionadas as seguintes aeronaves: F-18E Super Hornet, da Boeing, Rafale C, da Dassault e Gripen NG, da Saab. Na sequência será solicitada aos fabricantes uma proposta comercial concreta, enquanto a FAB avalia separadamente cada um deles, concentrando-se em especial em duas características relacionadas a performance dos caças: desempenho em superioridade aérea e em interdição. Concluídas estas fases, no decorrer de 2009 deverá ser anunciado o vetor escolhido, colocando-se então a encomenda do 1º lote com 36 unidades a serem entregues a partir de 2014.

    30/10/2008 – Nota oficial – “Em continuidade ao processo de seleção dos novos caças multi-emprego para a Força Aérea Brasileira (FAB) e cumprindo o cronograma pré-estabelecido, o Comando da Aeronáutica informa que, por meio da Gerência do Projeto F-X2, nesta quinta-feira, 30 de outubro, procedeu à entrega do Pedido de Oferta às empresas participantes selecionadas na short list, listadas aqui em ordem alfabética: Boeing F-18 E/F Super Hornet, Dassault Rafale e Saab Gripen NG. A partir do recebimento do Pedido de Oferta (Request For Proposal – RFP, em inglês), as empresas terão até o dia 2 de fevereiro de 2009 para apresentarem suas propostas, as quais serão submetidas a profundas análises, com base nos requisitos estabelecidos pelo Comando da Aeronáutica. Nesta etapa, as empresas devem detalhar os aspectos comerciais, técnicos, operacionais, logísticos, industriais, de compensação comercial (Off set) e de transferência de tecnologia”

    02/02/2009 – Nota Oficial – “O Comando da Aeronáutica informa que, em cumprimento ao cronograma de seleção dos novos caças multi-emprego para a Força Aérea Brasileira (FAB), recebe em 2 de fevereiro as propostas das empresas participantes selecionadas na short list, listadas aqui em ordem alfabética: BOEING (F-18 E/F SUPER HORNET), DASSAULT (RAFALE) e SAAB (GRIPEN NG). Em outubro passado, a Gerência do Projeto F-X2 (GPF-X2) procedeu à entrega aos fabricantes selecionados dos Pedidos de Oferta (do inglês Request For Proposal – RFP), através do qual as empresas detalham suas propostas com base nos requisitos estabelecidos pelo Comando da Aeronáutica. A partir desta etapa, a GPF-X2 efetua minuciosa análise técnica dos aspectos comerciais; técnicos; operacionais; logísticos; de compensação comercial, industrial e tecnológica (Offset), e de transferência de tecnologia, informados pelos participantes em resposta ao RFP.”

    30/03/2009 – Nota oficial – “O Comando da Aeronáutica, em continuidade ao cronograma de seleção dos novos caças multiemprego para a Força Aérea Brasileira (FAB), inicia, a partir de hoje, 30 de março, as visitas técnicas às empresas ofertantes e os voos de avaliação das respectivas aeronaves participantes do Projeto F-X2, cujo objetivo é de verificar aspectos técnicos, operacionais, logísticos e industriais. Para cumprir tais objetivos e obter maior detalhamento das ofertas apresentadas pelas empresas (aqui listadas em ordem alfabética) BOEING (F-18 E/F SUPER HORNET), DASSAULT (RAFALE) e SAAB (GRIPEN NG), serão visitadas e avaliadas instalações industriais e logísticas, oficinas de manutenção, laboratórios de desenvolvimento de sistemas e esquadrões operacionais, bem como as aeronaves oferecidas serão voadas e testadas por pilotos e engenheiros integrantes da comissão de avaliação.”

    04/05/2009 – Nota oficial – “Mantendo a política de transparência do processo de seleção das novas aeronaves de caça multiemprego para a Força Aérea Brasileira (FAB), denominado projeto F-X2, o Comando da Aeronáutica recebe hoje, 4 de maio de 2009, das empresas participantes (listadas a seguir em ordem alfabética) BOEING (F-18 E/F SUPER HORNET), DASSAULT (RAFALE) e SAAB (GRIPEN NG), as ofertas revisadas para análise pelos integrantes da Gerência do Projeto F-X2 (GPF-X2).”

    12/06/2009 – Nota oficial – “Mantendo a política de transparência do processo de seleção das novas aeronaves de caça multiemprego para a Força Aérea Brasileira (FAB), denominado Projeto F-X2, o Comando da Aeronáutica (COMAER) encerra hoje, 12 de junho de 2009, a coleta de informações das empresas participantes do Processo de Seleção (listadas aqui em ordem alfabética: BOEING F-18 E/F SUPER HORNET, DASSAULT RAFALE e SAAB GRIPEN NG) para a avaliação final. A fase que se encerra constituiu a última rodada de esclarecimentos entre o COMAER e as empresas participantes. Cada empresa teve iguais oportunidades de trocar informações com a Gerência do Projeto F-X2 (GPF-X2) e apresentar suas respectivas melhores e últimas ofertas – BAFO (do inglês Best and Final Offer). De posse de todas as informações obtidas agora e nas fases anteriores, os integrantes da GPF-X2 prosseguem com a avaliação final das respostas das empresas até o final do mês de junho.”

    04/08/2009 – A Força Aérea Brasileira deverá entregar nos próximos dias ao ministro da Defesa o relatório final do Projeto F-X2, com o resultado da avaliação técnica dos três caças finalistas. Segundo fontes oficiais o relatório não apontará um vencedor, mas descreverá os prós e os contras de cada aeronave em todos os requisitos solicitados, deixando a decisão final, que inclui um componente político, para o ministro da Defesa e para o Presidente da República, que poderá ainda convocar o Conselho de Defesa Nacional antes de indicar o caça vitorioso.

    07/08/2009 – Aguardado para os próximos dias, o relatório técnico da Força Aérea Brasileira (FAB) sobre os novos caças de múltiplo emprego ficou para setembro. As três concorrentes estão respondendo as últimas dúvidas da FAB sobre aspectos legais do futuro contrato. O comandante da FAB, Juniti Saito, disse que a análise final será encaminhada ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, até o fim do próximo mês. Em seu relatório, a Aeronáutica fará uma análise de aspectos técnicos, operacionais, logísticos, de compensação comercial/industrial e de transferência de tecnologia. Algumas fontes disseram que a decisão final deverá ser anunciada em 23 de outubro, “Dia do Aviador”.

    07/09/2009 – IMPORTANTE – Mensagem divulgada pela assessoria da Presidência da República na tarde de hoje:

    “Comunicado Conjunto: O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o Presidente Sarkozy decidiram fazer do Brasil e da França parceiros estratégicos também no domínio aeronáutico, onde ambos os países possuem vantagens importantes e complementares. Neste contexto, o Presidente francês comunicou ao Presidente brasileiro a intenção da França de adquirir uma dezena de unidades da futura aeronave de transporte militar KC-390, e manifestou a disposição dos industriais franceses de contribuir para o desenvolvimento do programa desta aeronave. Por seu lado, levando em contra a amplitude das transferências de tecnologia propostas e das garantias oferecidas pela parte francesa, o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou a decisão da parte brasileira de entrar em negociações com o GIE Rafale para a aquisição de 36 aviões de combate.”

    Nota do editor: Parece que finalmente temos um vencedor para o Projeto FX, agora F-X2, após mais de dez anos de estudos técnicos e diversos adiamentos. Mas a prudência manda que aguardemos o avanço das negociações e o anúncio oficial do Ministério da Defesa.

    11/09/2009 – Nota do Ministério da Defesa – “A empresa francesa Dassault terá até o próximo dia 21 de setembro para formalizar junto à Força Aérea Brasileira uma nova proposta comercial para os caças Rafale que esteja compatível com os parâmetros referidos pelo presidente francês Nicolas Sarcozy. A data limite vale também para que as outras duas empresas concorrentes Boeing (F-18) e SAAB (Gripen NG) apresentem eventuais propostas que busquem equiparar-se à francesa. A expectativa da FAB é concluir o processo de análise técnica até o fim de outubro, para que as informações sejam entregues ao ministro da Defesa, que as conduzirá ao Presidente da República. Ao presidente caberá fazer a análise política e estratégica e tomar a decisão final.”

    21/09/2009 – Nota oficial – “O Comando da Aeronáutica informa que, por solicitação das empresas concorrentes, a Comissão Gerencial do Projeto F-X2 resolveu estender o prazo, até o dia 2 de outubro de 2009, para os três competidores (Boeing, Dassault e SAAB) apresentarem possíveis melhorias em suas ofertas para o processo de seleção dos novos aviões de caça da Força Aérea Brasileira.”

    02/10/2009 – Nota oficial – “Em consonância com o cronograma do processo de seleção dos novos aviões de caça multiemprego para a Força Aérea Brasileira (FAB), o Comando da Aeronáutica informa que, por meio da Gerência do Projeto F-X2 (GPF-X2), recebeu das empresas participantes, listadas aqui em ordem alfabética: BOEING (F-18 E/F SUPER HORNET), DASSAULT (RAFALE) e SAAB (GRIPEN NG), nesta sexta-feira, 2 de outubro, último prazo estabelecido, as propostas de melhorias de suas ofertas. A partir do recebimento desse material, que se somará ao já existente, a GPF-X2 e sua equipe, composta por mais de 60 especialistas em diversas áreas, procederá à elaboração do relatório final de análise técnica das aeronaves concorrentes, bem como a sua apresentação aos Oficiais Generais integrantes do Alto Comando da Aeronáutica. Após, o Comando da Aeronáutica o encaminhará, em data a ser definida, ao Ministério da Defesa.”

    05/01/2010 – Segundo o jornal “Folha de São Paulo” apurou, o “sumário executivo” do relatório da FAB, com as conclusões finais das mais de 30 mil páginas de dados, apontou o Gripen NG em primeiro lugar na avaliação, e o F-18 Super Hornet em segundo, cabendo ao Rafale a última colocação. O fator financeiro foi decisivo para a classificação do caça sueco: o Gripen NG, até por ser monomotor e ainda em fase de projeto (se baseia no Gripen atual, uma versão inferior em performance), é o mais barato dos três concorrentes finais. A diferença de valores é tanto no quesito preço do produto como no custo de manutenção. A Saab teria oferecido o Gripen pela metade do preço do Rafale, algo na casa dos US$ 70 milhões. Pesou também o compromisso de transferência de tecnologia, visto que o Gripen NG é um projeto em desenvolvimento que oferece em tese mais acesso a tecnologias para empresas futuramente parceiras, como a Embraer. O relatório da FAB não considerou como negativo o fato de o jato sueco ser monomotor, já que em aviões modernos isso é visto com um problema menor na incidência de acidentes. Já o Rafale apresentou três obstáculos, na análise da FAB: 1) Continuou com valores considerados proibitivos, ao contrário do que o presidente da França, Nicolas Sarkozy, havia prometido a Lula; 2) O prometido repasse de tecnologia foi considerado muito aquém da ambição brasileira, trata-se de um “produto pronto”, que teria, ou terá, dificuldades para ser vendido a outros países a partir do Brasil e 3) A Embraer, consultada pela Aeronáutica, declarou que, se fosse o Rafale, não teria interesse em participar do projeto, pois lucraria muito pouco em tecnologia e em negócios. O relatório foi feito pela Copac (Comissão Coordenadora do Programa Aeronaves de Combate) e ratificado pelo Alto Comando da Aeronáutica no dia 18 de dezembro.

    05/01/2010 – Em Nota Oficial, a FAB esclarece que o relatório ainda não foi entregue ao Ministro da Defesa e ressalta que o relatório de análise técnica permanece pautado na valorização dos aspectos comerciais, técnicos, operacionais, logísticos, industriais, compensação comercial (Offset) e transferência de tecnologia.

    04/02/2010 – Em nova reportagem do jornal “Folha de São Paulo”, o governo brasileiro já teria decidido pelo caça francês Rafale, depois que a fabricante Dassault aceitou reduzir o preço o final do pacote de 36 aviões que serão adquiridos pela Força Aérea Brasileira (FAB). Segundo o jornal, a Dassault teria aceitado rever o preço das aeronaves, reduzindo de US$ 8,2 bilhões (R$ 15,1 bilhões) para US$ 6,2 bilhões (R$ 11,4 bilhões), depois de uma revisão concluída no último sábado, 30, quando o ministro da Defesa, Nelson Jobim, passou por Paris na volta de uma viagem a Israel. A assessoria do Ministério da Defesa indicou, no entanto, que a decisão sobre a compra dos caças ainda não foi tomada.

    03/03/2010 – O ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou hoje que vai se posicionar a respeito de qual proposta é a melhor para o Brasil na escolha do novo caça para renovar a frota nacional e que deve apresentar a proposta de compra dos caças ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 20 dias. O Conselho de Defesa Nacional, órgão consultivo do qual fazem parte os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, também dará uma opinião final sobre as propostas ao presidente Lula.

    09/03/2010 – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta terça-feira, em sua coluna semanal para os jornais, que a decisão sobre a compra dos caças ainda não foi tomada por causa da importância da escolha na capacidade de defesa. “A FAB já fez sua análise e pré-selecionou três modelos que atendem às suas necessidades técnicas. Agora é a hora de o governo fazer a análise estratégica, política e econômica para apontar qual proposta trará mais benefícios para a sociedade. Temos que ser muito cautelosos”. Segundo o presidente, a escolha vai ser feita após “concluída a análise do Ministério de Defesa, de ouvir o Conselho de Defesa Nacional e considerando as diretrizes da Estratégia Nacional de Defesa. “Posso adiantar que a empresa a ser escolhida, seja qual for, terá que se comprometer com a transferência irrestrita de toda a tecnologia de ponta”.

    17/03/2010 – Após dois dias de reuniões em Brasília, o Alto Comando da Aeronáutica entregou hoje ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, um ofício-resposta em que diz que não é da competência da Força Aérea a decisão política de escolher o novo caça. Na mesma resposta, a FAB reitera que, nos aspectos operacionais e logísticos, os três modelos que participam da concorrência – Gripen, F-18 e Rafale – atendem à Aeronáutica. Dessa forma, a FAB endossa a possibilidade de o governo escolher o Rafale, da Dassault, mesmo sendo o mais caro dos três concorrentes. Tanto Lula quanto Jobim já disseram em público que a preferência é pelo caça francês porque a Dassault oferece o melhor pacote de transferência de tecnologia.

    03/11/2010 – O Ministério da Defesa informou que a decisão sobre o caça vencedor do Projeto FX-2 deverá ser anunciada ainda no governo do presidente Lula, mas somente depois que houver uma reunião na qual também participará a presidente eleita Dilma Rousseff, já que a a assinatura do contrato de compra e as despesas iniciais ocorrerão ao longo de seu mandato.

    20/01/2011 – Decisão sobre Projeto FX-2 fica para 2012. Por conta da situação fiscal preocupante e de dúvidas sobre a melhor opção, a presidente Dilma Rousseff definiu que a compra dos novos caças da FAB pode até ser decidida no fim deste ano, mas qualquer gasto só será feito a partir de 2012. Com um corte em estudo que deve superar os R$ 40 bilhões no Orçamento e o trauma gerado pela tragédia no Rio, seria politicamente difícil para o governo decidir por um negócio tão caro neste momento em que o discurso é de austeridade. Empenhada em minimizar o desgaste provocado pela compra de 36 caças para a Força Aérea Brasileira (FAB), a presidente Dilma Rousseff só vai anunciar uma decisão final sobre o negócio depois de obter um parecer do Conselho de Defesa Nacional. Alvo de pressão internacional por uma definição, Dilma deve convocar uma reunião do órgão especificamente para tratar do assunto, assim que concluir a análise do relatório que encomendou ao Ministério da Defesa sobre a negociação.

    Fonte: http://www.militarypower.com.br/frame4-projetofx.htm

  10. Caro Ilya,

    Se estava se referindo a mim, eu afirmei que haveria a necessidade do um desembolso imediato, como você disse, 6 meses depois da assinatura do contrato. Eu imaginava já na assinatura. Mas como o próprio MD disse, se anunciado em 2011, a negociação do contrato demoraria praticamente 1 ano. Se fosse o caso, poderia até atrasar a assinatura em alguns meses para acomodar o desembolso inicial para 2013.

    Não há justificativas para postergar o anúncio do vencedor e iniciar a negociação do contrato. O que está por trás disso:

    1) Descaso com as FAs. Podem cortar/contigenciar à vontade, DEFESA não é nossa prioridade.

    2) Mais tempo para negociar com os americanos. Queremos trocar F-18 E SH por alcool, ou ao menos por SuperTucanos.

    3) Jobin tem opinião firme com os franceses. Se ele continua MD, é um obstáculo em outras direções, portanto, ele tem de sair, mas isso é minha opinião.

    []’s

  11. Não precisamos é desse Congresso Nacional.
    Gasta-se muito dinheiro com ele, além de ser o grande ralo de onde se esvai o dinheiro dos contribuintes desse país e fonte dos grandes escândalos.
    O Congresso não representa mesmo a vontade do povo. Por isso chega de brincar de “faz de contas”.

  12. O ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou hoje (28) que o corte de R$ 4,1 bilhões no Orçamento de seu ministério não deverá atingir projetos internacionais, como o submarino nuclear e a compra de aviões de caça. Jobim falou antes de aula magna proferida na Escola de Comando e Estado-Maior do Exército.

    “Nós devemos privilegiar a continuidade dos projetos que têm compromissos internacionais. Os projetos nacionais podem aguardar. O Pró-Sub [de construção de submarinos em parceria com a França] continuará. O KC-390 [avião a jato de transporte de tropas fabricado pela Embraer] tem que continuar, porque nós temos um timing importante, que é 2018, quando 1,5 mil Hércules saem do mercado”.

    O ministro ressaltou que a compra dos caças não deverá ser afetada pela redução de recursos porque o pagamento pelas aeronaves só começaria a partir de 2012. “Não há despesa de caças neste ano. Uma coisa é decidir o início de uma negociação, que leva no mínimo 12 meses. Ou seja, isso é tudo para 2012 ou 2013. Mesmo que se decidisse hoje, não entraria no Orçamento deste ano.”

    Jobim disse que deverá levar, em breve, o assunto dos caças à presidenta Dilma Rousseff. “Vamos conversar com a presidenta nos próximos dois meses, assim que acalmar esse problema do Orçamento. Eu gostaria que fosse [decidido] neste semestre, porque a gente já preparava as discussões todas. São contratos altamente complexos”.

    O ministro afirmou que deverá decidir na primeira quinzena de março onde serão feitos os cortes no Orçamento do ministério, que originalmente previa R$ 15 bilhões para a pasta. “Nós temos que cortar porque há um problema fiscal que tem de haver participação do ministério da Defesa. As Forças [Armadas] já ofereceram as sugestões dos cortes, tanto na manutenção operativa quanto nos projetos”. A maior parte dos recursos da Defesa é empregada na manutenção do efetivo das três Forças Armadas, de 345 mil homens.

    Fonte: Agência Brasil – Vladimir Platonow

    Nota do Editor(Valduga Cavok): E um diz uma coisa, e vem o Jobim e diz outra, depois dizem o contrário, e vem o Jobim e diz o contrário do contrário, e depois… E assim o relógio vai andando, e os caças vão parando e a FAB vai penando.

    http://cavok.com.br/blog/?p=28301

  13. O fato real é o seguinte:
    1)Collor,FHC,Lula, Mantega e Meirelles quebraram o Brasil.
    Lula governou para banqueiros e especuladores financeiros.
    O PSOL é o único partido político que fala a verdade verdadeira. Os outros partidos políticos, só enrolaram a nação.
    Resultado:
    Div Int de quase 1 trilhão de dólares, fora o que foi pago anualmente para rolar a dívida.
    As contas externas estão com um rombo previsto para 2011 de 64 bilhões de dólares, ou seja, o maior da nossa história.
    O que fazer ? Esperar a quebradeira.
    Sugiro que a Dilma aumente os soldos dos militares para acalmá-los e corte em 50% as despesas dos 3 Poderes da República.
    Eu sei como colocar a economia desse país na linha. É só me chamarem.
    Isso que está ocorrendo, eu disse que iria acontecer em outros fóruns. Quem me acompanha sabe disso.

  14. alves pereira,

    Sei muito bem que os EUA prometem e nao entregam. Eu os conheco muito be. Moro aqui a 34 anos.
    O Brasil esta metido numa camisa de sete varas, quando o assunto e FX-2. De todas as propostas na mesa, o que iteressa ao Brasil, na realidade, e como fazer um aviao de caca de 4 a 4.5 geracao. Nao fizemos os investimentos em P & D e agora temos que pagar o pato. Queremos que alguen nos da os blueprints em troca de dinheiro. No meu entender o patinho feio nisso tudo e o Grippen; e pequeno, um so motor,etc etc. Pode ser tudo isso, mas e o UNICO, que nos ensinaria a fabricar um caca de 4.5 geracao, ou ate 4.0. O resto so fazem promesas de vendedor. Conhecimentos verdadeiros e util ao pais, somente com o Gripen.
    Franca diz que vende mas nao passa isso e aquilo, os EUA entao nao passam nada. No grippen nao temos os motores e o radar. O resto seria nosso.Claro, imediatamente apos o Grippen ja estariamos estudando o proximo, mas desta vez com os conhecimentos adiquiridos com o NG.Imagina o que aprenderiamos se pegamos um caca na prancheta.

  15. Ué, achei que já fossemos a 5° ou 6° economia do planeta.
    .
    Não chegamos até ao luxo de emprestar dinheiro ao FMI?
    .
    Não foi esse próprio governo do PT que bradava aos quatros ventos que “nunca antes na história desse país” estivemos em uma posição tão boa e favorável?
    .
    Pegadinha do malandro!!!
    .
    Depois ainda idolatram aquele vagabundo barbudo, que enfiaram no palácio do planalto!
    .
    Mais uma vez a história se repete, essa corja política só se interessa pelo próprio umbigo, a realidade é essa, dinheiro para a nossa defesa e nossos interesses nunca sobra, sempre tem uma desculpa, agora pra aumentar seus próprios salários e mordomias, nunca falta!
    .
    Só quero ver o que vai acontecer daqui a 5 anos com a FAB…

  16. ALÔ GENTE!!!!!!!!!!!!!!
    não adianta ficar relembrando ou indagando sobre o que pode, o que poderia ou o que vai acontecer, o problema aqui são os politicos e um problema de sempre, que eu sempre vi e fiquei quieto, muitos dizem que a saida do color do poder foi o povo que tirou ele, eu não acredito, pois o povo só tem poder quando todos pensão iguais, como o caso que está acontecendo no egito e na libia, pois a quanto tempo esses politicos estão enrolando e não conseguem e não querem colocar o nosso pais, num lugar de destaque, vcs podem ver, que quando uma empresa da certo, ela só deu certo por que eles estão de comum acordo para tirar mais dinheiro dali, e ai eles fazem entre eles um sistema de revesamento para encher os bolsos ali, me diz o por que que a antiga engesa não recebeu ajuda naquela epoca, me digam por que o f 18 s. honet, foi clasificado como um dos tres, mesmo sabendo que os americanos podem até falar ou escrever que vão transferir tecnologia, mais vem um senador ou congressista qualquer e anos mais tarde quando o brasil quizer vender para alguem é barrado e ai meu velho, o que vc acha que os nossos politicos e militares iram dizer, “ué, os americanos nos sacanearam, nós confiamos neles e eles pisaram na bola!” palavras o vento leva e o dinheiro tambem e o problema vai ser todo nosso, ter gasto um dinheirão sem poder vender e quando puder, vai ser quem os chefões mandarem (EUA)ou seja permitirem, agora eu pergunto uma coisa a vcs, qual é o brasileiro que está incomodado com isso, pois se realmente tivessem, eu digo todos os cidadãos brasileiros, deveriam botar a boca no trombone e ir a luta e brigar por uma nação forte, que os nossos filhos possam vir a ter orgulho de ser brasileiro, pois já veio até argentino aqui e falou a pura verdade, os brasileiros tem que começar a gritar e exigir uma explicação convincente, pois essa historia de que não dá pra comprar caças esse ano, o dinheiro que ira ser usado para pagar os caças não vai ser deste ano e sim só em 2012 a primeira parcela, então essa historia de que não tem dinheiro para comprar caças esse ano, do que eles estão falando???? por que não deram uma cortada naquele aumento que os deputados e senadores reberam no final do ano passado sem levar em consideração se dava ou não dava e ainda deram uns aumentos para uns ex governadores. então é isso, agente tem que começar a gritar e a incomodar e colocar toda a sociedade a par e ai eles rapidinho vão começar a parar de enrolar e vão começar a trabalhar e procurar colocar esse pais no lugar que ele merece. ok???
    espero que todos tenham entendido, e muito obrigado para o nosso amigo argentino por nos abrir os olhos, pois nós brasileiros estamos muito acomodado, temos que botar fogo nessa sociedade e fazer com que toda ela se inflame e se incomde de não fazer nada e desta prostação da nossa nação.
    obrigado e que estas palavras sejam profundas

  17. Isso é bem feito pros generais, brigadeiros e almirantes de pijama e sem pijama aprenderem a não se meter nessa história de não investigar os desaparecimentos da ditadura..Bolsa PS3 pros pilotos e Ages Of Empires para os demais….Agora gente só no dia de São Nunca…

  18. COMO SEMPRE ANTES,AGORA E SEMPRE NA HISTORIA DESSE PAIS…Esse deveria ser o Mantra desses Ratazanas.Todos que entram e saem é sempre a mesma coisa.So interessam beneficiar banqueiros e expeculadores externos,essa é a caixa extra deles.Quem nãp garante que os EUA com seu ja conhecido jogo sujo ja não garantiram suas velhices fartamente.Teem o discaramento de quererem cortar o que seria pago posteriormente e que ainda seriamos recompensados com o negocio.Eles não estão nem ai para segurança e defesa do pais mas se preocupam com as proprias.Essas ratazanas não tem jeito e para eles e suas lombrigas pararem de mamar no Brasil so na bala.Saudades de uma professora e costureira que viveu na clandestinidade e que quando se fez Senadora encabeçou todas as CPIs que tivemos e que quando chegou com eles ao poder a puseram na parede e a obrigaram fazer o jogo e ela não aceitou e sua vida publica foi boicotada.Voce Senhora Heloisa Helena deveria ter tido a honra de ser a primeira mulher Presidenta deste pais e não a Dilma e nem mesmo a Marina que seria outra que abriria o pais aos EUA,ONGS e todos os tipos de entidades extrangeiras para intransigirem em nossa patria.Senhora Heloisa Helena tenho saudades,adimiração e carinho por vossa pessoa.A autentica Brasileira e não a esses e essas entreguistas leiloeiras que infestam Brasilia.

  19. Caro, E. M. Pinto

    Acredito que estás tão cansado quanto eu, com essa história de FX…

    Mas, sabemos todos, que a primeira concorrência se desfez como um castelo de areia, quando a Embraer, na época, queria por que queria emplacar o modelo Mirage 2000-5. Pois, tivesse a FAB aceito a proposta, estaria hoje equipada dignamente.

    O tempo passou e os franceses desembarcaram da posição minoritária na Embraer, o que deveria deixar o cenário mais limpo para o processo de escolha. No entanto, no FX-2, o que embaralhou o processo foi a própria idiossincrasia da FAB, que por pura birra, desclassificou o mais forte concorrente, mentindo sobre o motivo, incluindo na lista curta, um concorrente que era apenas um desenho, e um outro, cuja glória era ser produzido nos EUA.

    Ou seja, no processo de escolha das aeronaves, condenou-se a FAB, pela própria miopia, a uma obsolência por encomenda, no caso, bilionária.

    Enquanto isso, os russos, acusados de não ter interesse algum em transferir tecnologia, conduzem junto com a Índia, o maior programa de ToT do mundo!
    O T-50 deverá ter com as encomendas conjuntas da Índia e da Rússia, mais de 3 centenas de unidades produzidas. Alguém poderia me dizer a escala de produção pretendida para o Gripen NG?

    Por isso, ao ver a FAB cair aos pedaços, lá no fundo da alma, eu digo: Bem feito! Que sirva de lição. A Marinha, não comprou briga com quem assina o cheque, e bem ou mal, terá os seus submarinos…
    Está na hora de se parar de culpar o governo de turno, e observar de onde nasce o nó: na FAB!
    Parar de passar a mão na cabeça azul, é um bom começo.

  20. publicado na FSP de hoje:

    Cortes na Defesa ameaçam acordo entre Brasil e França

    Secretária do Orçamento diz que ministério terá que rever contratos em vigor

    Parceria com franceses envolve gastos de R$ 20 bilhões; novas despesas para compra de caças não serão feitas em 2011

    MÁRIO SÉRGIO LIMA
    DIMMI AMORA
    DE BRASÍLIA

    O Ministério da Defesa terá de “cortar na carne” para reduzir em R$ 4,38 bilhões suas despesas, afirmou ontem a secretária do Orçamento Federal, Célia Corrêa.
    Segundo ela, os cortes terão de ser realizados tanto na manutenção das tropas quanto na revisão dos contratos vigentes, como a aquisição de helicópteros, submarinos e cargueiros.
    Aí há um complicador. A compra de 50 helicópteros, quatro submarinos convencionais e a integração de um modelo nuclear são parte do acordo militar Brasil-França.
    A parceria foi assinada em 2009 e prevê desembolsos de até R$ 20 bilhões até 2024. Fazer alterações terá implicações diplomáticas.
    “O ministério terá de sentar com os credores e explicar a nova situação fiscal, buscar renegociação, alongar pagamentos”, disse Corrêa.
    O ministro Guido Mantega (Fazenda) afirmou que novas despesas para a compra de caças não serão feitas neste ano, conforme a Folha adiantou em janeiro.

    OUTROS MINISTÉRIOS
    As pastas da Integração Nacional e da Justiça terão dificuldade em cortar sem mexer no PAC (Programação de Aceleração do Crescimento) e no Pronasci (Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania).
    Na Integração, o Orçamento era de R$ 4,6 bilhões e passou para R$ 2,8 bilhões.
    O PAC representava, segundo dado do Siafi (sistema de acompanhamento de gastos do governo), R$ 2,4 bilhões dos recursos.
    O maior programa é o de Integração de Bacias Hidrográficas (R$ 1,3 bilhão), fonte dos recursos para a transposição do rio São Francisco.
    Se tiver de manter a promessa de não cortar o PAC, sobrarão cerca de R$ 400 milhões para todo o resto.
    A Justiça tinha Orçamento de R$ 4,7 bilhões e ficou com R$ 3,2 bilhões.
    Para o restante sobra R$ 1,2 bilhão, mas as outras despesas correntes (por exemplo, o funcionamento das polícias Federal e Rodoviária) representam R$ 2,7 bilhões. Ou seja, o ministério terá de cortar mais de 60% de suas despesas comuns.
    O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse que, dos R$ 3 bilhões cortados, R$ 1 bilhão é do Orçamento da pasta e o restante, de emendas parlamentares.
    O Ministério do Turismo afirmou que priorizará ações que preparem as cidades da Copa e da Olimpíada.
    O Ministério do Esporte disse que a redução de despesas “não deve afetar a execução dos programas”.

  21. Outra discussão que tem que vir a baia é:

    O que é defesa territorial ?
    Entendo como defesa territorial meios para evitar que o território defendido seja violado.
    Pergunto gastar com submarinos, tanques de guerra, evitam a violação de um território ou são meros meios para repelir uma ataque em curso.
    Vejo que nossas FAs além de não terem dinheiro, quando o tem gastam de forma duvidosa.
    O que adianta submarino movido a dobra espacial..rsrs.. se não temos um mísero sistema de satélites e radares para os posicionar na enorme fronteira oceânica brasileira.
    O que adianta tanque de guerra (qualquer carro de combate) … face a um ataque aéreo… com mísseis, aviões e tudo mais.
    Somos gigantes pela própria natureza e indefesos por omissão dos que nos governam (e os colocamos lá).

  22. O ministro Nelson Jobim não tem culpa de tudo que esta ocorrendo, isso tudo é coisa de economistas (acho que as faculdades que fizeram ensinaram muito bem a economizar e não investir), pelo contrario, NJ tenta, sem prestigio, manter o ânimo da caserna a todo custo, inclusive tentando manter um pouco de esperança no reequipameto das forças.
    Votei em Dilma e estou totalmente decepcionado, sei que durante sua gestao (ditadura), seremos grandemente castigados, e já não acredito mais em fx.
    Se caso tudo isso for algum tipo de manobra pra fechar com os gringos do império, também acho que não vale a pena, seremos desmoralizados por eles e ficaremos humilhados e calados. Concordo com um dos brasileiros que mora na casa dos marimbondos; por toda a historia, não devemos confiar nos yanks, a melhor opção seria o da SAAB, o que nos capacitaria para projetar nosso próprio caça.
    Acho que o que esta faltando é o povo (infelizmente analfabeto) seguir os exemplos do oriente medio e parar o Brasil para tirar todos os corruptos do poder e fazer novas eleições (ficha limpa).
    Eu votaria em Cidinha Campos, ela é corajosa.
    Por fim,gostaria que investissemos em nossa segurança sem nenhum inimigo, mas isso não funciona com o Brasil, então… como seria bom se Chaves tentasse invadir o Brasil… guerra fria… etc… ABS.

  23. Sem dúvida, a única forma para o Brasil se rearmar seria um ataque estransgeiro ao Brasil. Dar uma dor no coração quando falo isso, mas esse é o preço do sangue a derramar para esses malditos políticos acordarem. Sem um inimigo externo, o Brasil nunca será uma nação de expressão militar global.

  24. Um alerta:
    Se países vierem invadir o nosso Brasil, e levarem parte do território pátrio,o que é provável, pois temos muitos inimigos em potencial, vários políticos e ministros poderão ser fuzilados ou enforcados, por acusação de omissão e traição à Pátria. Eu não gostaria de estar na pele de Mantega, Dilma, Lula, PT e PMDB, dos Cmt das FFAA, etc. Quem cala, se omite, e omissão é crime.
    Com a Soberania Nacional não se brinca.
    Estou dizendo isso, para ajudar a Presidenta Dilma, pois acho que não está sendo bem assessorada. Se formos atacados, a responsabilidade maior será dela, caso seja enquadrada por omissão e incompetência.
    Eu acho que o Brasil será atacado,sim. É questão de tempo.
    Venezuelanos podem se unir aos Bolivianos e Paraguaios, por exemplo. EUA podem invadir a tríplice fronteira, os nossos campos petrolíferos do pré-sal, Amazônia e Pantanal. Chineses e indianos precisam de terras, minérios e petróleo, e podem resolver nos invadir.
    Alguns países europeus ambicionam a nossa Amazônia, assim como os russos.
    Temos inimigos (em potencial,não declarados) por todos os lados, não se iludam.
    A Presidenta Dilma pode estar sendo ingênua, em não armar minimamente o seu país.

  25. Primeiro: renegociar a dívida pública e acabar com esse juro absurdo.
    Segundo:temos de parar de financiar a classe rica,universidade de graça e aposentadoria integral.
    Terceiro: transformar o congresso em unicameral,não precisamos de senador,reduzir a quantidade de deputados e acabar com a figura de vereadores,o conselho comunitário faz melhor.

  26. FX-2 = a menos dinheiro para eles poder roubar e pagar os salarios dos congressistas e senadores aposentados ao 8 anos de congresso/senado,e o povo tem que trabalhar 30 anos para se aposentar,brasil=piada para europa/U.S.A.

  27. Se ta asssim com caças, imagine com f-x naval.rsrsrsrrs…O Brasil ta ferrado,vou começar juntar paus e pedras para defender o Brasil,rsrsrrs.

  28. Vamos falar à verdade…O governo passado roubou pra caramba e agora e como sempre o novo governo tenta colocar um pouco de ordem na casa…A MALDITA classe política já sabendo do q ocorreria, e como sempre as vésperas de um novo governo não ficariam para trás… votaram seus própios aumentos ( pra mim mais um CRIME )…Além é claro da rixa que eles tem com os MILITARES…Nesse contexto anunciar à compra de caças agora seria munição para eles, com aquela ladainha que não tem dindim para isso e tem para aquilo ( eles são Àguias ) …Um toque para os MILITARES, se mexam… Quando quiserem comprar algo e tudo mais façam na surdina, não fiquem plantados na frente dos holofotes, coloquem o governo na parede, rosnam, mostrem às garras, se for preciso levem os podres deles para mídia( nesse caso o feitiço pode virar contra o feitiçeiro ), mas enfim mexam-se.SDS

  29. Complementando dindim tem… se fosse do interesse deles… Mas como é do nosso ( povo, nação )não TEM.SDS

  30. Ao amigo Panzetruppe, os F5M são mt bonitos,são velhos, lentos, e ordinários, só ñ posso soltar foguete visto q o VLS Brasuca e um mito, mô lenda,conto da carochinha, logo, ñ existe. + valeu, sds.

  31. Na verdade estão fatiando o Brasil faz tempo e entregando de pedaços aos estrangeiros, se não bastasse desarmar as FFAA, estão com um novo projeto de desarmamento da população. Mas para defesa do meu quintal já adquiri duas .50 com munição bastante para derrubar qualquer aeronave inimiga, e não adianta mandar entregar que no meu quintal quem canta de galo sou eu. aqui no nordeste com diz o refrão: ” No quintal da minha casa não se varre com vassoura, varre com ponta de sabre e bala de metralhadoura.

    BRASIL ACIMA DE TUDO!

    saudações,

    alves pereira.

  32. Ate parece que eles se preocupam mais em tornar o pais indefeso para que não nos reste nenhuma alternativa de nos insurgirmos contra eles e ate o que compram THORs serve somente para defender o palacio do planalto Mas enganam-se e quando conhecerem a furia do povo conhecerão o proprio demonio

  33. Ilya Ehrenburg, realmente… se for veridico… também não entendo os critérios de escolha feitos na FAB. O caso Russia-India ta aeh pra comprovar que algo soou estranho demais. O lance do mirage 2000-5 interessante também!..

  34. Se não há dinheiro, porque fizeram a tal licitação? Essa licitação vem desde a época do fhc(8anos) Lula (8anos) e agora a mulher falou que vai rever a licitação e só depois descobriram que não há dinheiro. Estão de brincadeira com o nosso povo, nossa defesa e principalmente nossos pilotos. Me ajuda aí oh… Sugiro que peçam assessoria do Chaves de como adquirir caças para defender o seu povo.

  35. BOA NOITE A TODOS, A PRINCIPIO DEVEMOS OBSERVAR QUE NÃO IMPORTA O AVIÃO MÁS SIM OS MISSEIS QUE SERÃO EMPREGADO NO MESMO. SENHORES NÃO SE DEIXEM ENGANAR, ESTE CAÇA NÃO SERÁ ARMADO COM O MELHOR DISPONIVEL, ENTÃO ESQUESÃO E VIVAM A REALIDADE DE PAIS DE 3º CATEGORIA. OBRIGADO

  36. OUTRA OBSERVAÇÃO, NÃO SEI SE É SÓ EU QUE OBSERVO ALGUMAS COISAS, MÁS NAS MAIORIAS DAS FOTOS DOS AVIÕES DE CAÇA QUE SÃO UTILIZADOS NO BRASIL SÓ SAI IMBUTIDO NA AERONAVE TANQUE DE COMBUSTIVEL EXTERNO, NADA DE MISSEIS. NEM MESMO NOS TREINAMENTOS, É UMA LASTIMA!

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