Pesquisa de primeiro mundo

http://vidaeducacao.com.br/wp-content/uploads/2010/08/ciencias.jpg

Tecnologia e Meio Ambiente.

O Brasil assume a dianteira global no estudo das doenças tropicais, a ponto de a revista

“The Economist” recomendar aos jovens cientistas que migrem para o País
Francisco Alves Filho

Primeiro veio o reconhecimento da comunidade científica internacional. Agora é a vez de a revista de mercado e negócios “The Economist” alardear: o Brasil é líder em pesquisas científicas sobre doenças tropicais. A publicação chega a aconselhar jovens cientistas de todo o mundo a migrar para o País. Para tornar o convite mais sedutor, aponta que parte do sucesso se deve aos recursos que o governo brasileiro investe nesse campo. Ou seja, é a oportunidade de trabalhar em centros de excelência na pesquisa e ainda ser decentemente remunerado por isso.
O status alcançado pelo Brasil se deve em boa medida à falta de interesse do Primeiro Mundo no assunto. Há 20 anos, a pesquisa de doenças como malária, dengue, leishmaniose ou tuberculose era desprezada pelos principais centros científicos estrangeiros. “Era um problema nosso e com o qual tivemos de aprender a lidar”, diz Claude Pirmez, vice-presidente de pesquisa e laboratórios de referência da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o principal centro brasileiro – portanto, mundial – na área.
A Universidade de São Paulo (USP) é outra instituição fundamental nesse salto de excelência. No campus de São Carlos, o Instituto de Química desenvolve estudos que levaram à descoberta de moléculas importantes para uma enzima do Trypanosoma cruzi, parasita da doença de Chagas. A substância pode destruir o causador da enfermidade. “A indústria farmacêutica não quer gastar os milhões necessários para esse tipo de pesquisa. Cabe ao governo dar conta desse assunto”, diz Carlos Alberto Mantovani, do grupo de pesquisa em química medicinal da universidade.
O Instituto Butantã, de São Paulo, completa o pódio do que de melhor se faz na pesquisa de doenças tropicais no Brasil. Responde por 93% dos soros e vacinas produzidos no País. Para desenvolver esses medicamentos, conta com a colaboração de pesquisadores na Amazônia. Um deles é o médico espanhol Fernando Abad-Franch. Pesquisador da Fiocruz Amazônia, ele veio de seu país natal há oito anos e afirma que a “The Economist” não exagera ao incentivar jovens cientistas a vir para cá: “Enquanto a crise europeia faz os investimentos em pesquisa cair, o Brasil é neste momento o melhor país do mundo para realizar esse trabalho”, conclui.

Fonte: Isto É via CCOMSEX

11 Comentários

  1. Vão querer nos dar um Nobel para nos agradar.
    Teria valor ? Aliás, o Nobel também é político. Se for um Nobel para Inglês Ver, não me interessa.
    Lula fez de tudo para receber o Nobel da Paz, mas está longe de merecer, devido ao seu populismo demagógico.
    O Caso Gamecorp, também ficou mal explicado.
    Agora me vem o Congresso Nacional montando o esquema (farsa ?) do valor do salário mínimo, para dizer que os 3 Poderes da República não são um só. Na minha opinião é um só, pois nenhum político do Congresso foi punido até hoje, ou a punição foi apenas simbólica, fraquinha.
    Sarney,o grande articulador “desse” Congresso, já deveria ter saido há tempos. Qual a origem da fortuna de vários políticos ?
    O Brasil está precisando de um banho de Egito e de China.
    O povo brasileiro um dia irá acordar.

  2. .
    .
    Finalmente boas novas na pesquisa nacional!
    .
    E esperamos que continuem assim, pois este é o tipo de noticia que nos alegra e motiva, pelo menos para os que desejam um país melhor, moderno, avançado e independente!
    .
    Depois da pesquisa vem a produção, e muito provavelmente os laboratórios serão públicos também, vendo que pobre não pode pagar por remédios caros, o estado para economizar deveria deixar até a produção nas próprias mãos.
    .
    Melhor que pagar licitação Hiperfaturada por empresa privada apoiada por algum político por ai… os velhos problemas da humanidade!
    .
    Valeu!!
    .
    .

  3. PARABENS AOS NOSSOS CIENTISTAS E AS NOSSAS INSTITUIÇÕES QUANDO E FEITO UM TRABALHO SERIO SEM POLITICAGEM SEM INDISCIPLINA COM HIERARQUIA E COM RECURSOS OS RESULTADOS SEM APAREÇEM E AGRADAVEIS DE SE VER. UM ABRAÇO AMIGSOS

  4. Se os progressistas do país não investirem em pesquisa verde!.. as ong’s falarão qualquer besteira de biologia que todo mundo acreditará… então está mais do que nunca apoiado!..

  5. Todas as ONGs devem vigiar nos ajudar a vigiar, + a tal da WWF , essa e comprometida com os intersses dos ianks…Temos de investir em tecnológia verde ,concordo, + p nos ajudar a crescer.Temos mt bons cérebros nesse país, falta e apoio p formar + cérebros,estamos de parabéns ,eles estã de parabéns.

  6. Querem apostar como vão mandar centenas de “cientitas” virem trabalharem no Brasil para “desenvolver pesquisas”; Adivinhem o local que escolherão para fazer suas “pesquisas”.
    Se não for na amazônia, vou pedir ao organizador para colocar um nariz de palhaço no tubarão cego.

  7. Eu chego a ficar envergonhado com artigos assim. Eu não achei nada recente da The Economist sobre pesquisas de doenças tropicais. Pelo que sei, o Brasil também não tem NENHUMA patente de importância relativo ao tratamento dessas doenças. Não há razão pra esse ufanismo aí. Estranho como a imprensa daqui anda nacionalista, e por tão pouco motivo. Lembra até os anos de Médici. Mas pelo menos naquela época havia motivos para orgulho.

  8. Nossa.. perfeito pessoal exatamente!.. os gringos vao todos pra amazonia patentear mais coisa ainda.. e as patentes que existem da amazônia mais de 95% são gringas.

  9. NOS BRASILEIROS ESTAMOS TENDO A CHANCE DE TER UMA MEDICINA PREVENCIONISTA , ALGO QUE TORNA MAIS BARATO ATE MESMO PARA O PODER PUBLICO, FINALMENTEN NOSSOS GOVERNANTES ABREM OS OLHOS PARA PESQUISA CIENTIFICA E O QUE E MELHOR DOENÇAS TROPICAIS. E PENSANDO NOSSO MELHOR UM NOBEL PARA LULA QUE NAO FAZ GUERRA QUE PARA OBAMA QUE SE NAO FAZ PELO QUE VEJO TAMBEM NAO ACABA .BRASIL ASSIMA DE TUDO.

Comentários não permitidos.