Primeiros compradores seriam China, Coreia do Sul e França; alguns países só querem o urânio, mas País rejeita exportar só a matéria-prima.
BRASÍLIA – O governo brasileiro já negocia a venda de combustível para usinas nucleares da China, da Coreia do Sul e da França. As negociações têm por base a perspectiva de aumento do número de usinas nucleares no mundo e o alto preço alcançado pelo combustível no mercado internacional. Apesar das negociações, ainda não há uma decisão oficial sobre a produção de urânio enriquecido para a exportação.
O Brasil tem uma das maiores reservas de urânio do mundo e domina a tecnologia de produção do combustível, ainda em pequena escala. Os contatos com autoridades e empresários da área de energia da China, Coreia do Sul e França aconteceram no final do mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, segundo relatório de viagem a que o Estado teve acesso.
O país apresentou a proposta de venda de elementos combustíveis para as 30 novas usinas em construção na China e para os clientes da multinacional francesa Areva, maior produtora de urânio enriquecido do mundo e parceira na construção de Angra 3.
Os contatos coincidiram com a conclusão de estudo sobre a viabilidade do enriquecimento de urânio no Brasil, feito pela Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (SAE) e pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
O estudo, ainda inédito, recomenda fortemente a produção de excedentes de urânio enriquecido para a exportação e estima que o país poderia faturar US$ 1,5 bilhão por ano nesse mercado, uma alternativa não admitida até aqui oficialmente pela cúpula do governo.
As conclusões apontam a oportunidade de aliar as grandes reservas brasileiras ao domínio da tecnologia de enriquecimento, de olho no mercado externo. “A queda de braço entre fornecedores de urânio natural e fornecedores de serviços de enriquecimento favorece o segundo grupo, mas beneficia ainda mais aqueles que puderem operar integrados”, afirma o texto. O estudo defende pressa para que o país entre no mercado internacional em quatro anos.
O enriquecimento
O produto que o País quer exportar é para uso pacífico, não militar. A diferença está na concentração de urânio U-235, que ocorre quando o produto é enriquecido.
O urânio pouco enriquecido, com 2% a 4% de U-235, é suficiente para mover usinas nucleares. Nestes tipos de geradores, a energia criada pela fissão dos átomos é usada para ferver água. O vapor move as turbinas da usina , gerando eletricidade. Esse mesmo nível de enriquecimento de urânio, entre 2% e 4%, também é usado para mover porta-aviões e submarinos que usam reatores nucleares
Já o metal altamente enriquecido tem entre 90% e 99% de U-235. Como essa concentração é muito grande, o produto gera uma energia absurda em frações de segundo. Esse é o urânio enriquecido usado na fabricação de bombas atômicas.
Finalmente… Está-se acordando.
Boa Noticia!
Temos que entrar de fato em areas estretegicas, enviar apenas o minerio é fria, temos que ganhar com seu enriquecimento, o valar agragado se torna maior, conseguentemente aumenta os ganhos para o Pais!
Tendo mais dinheiro, podemos investir na area propriamente dita, e em outras areas de tecnologia !
Estamos no rumo certo… o norbio é nosso também, se quiserem comprar, só depois de transforma-lo!! Agregar valor ao protuto final
Legal… Tem que se assim mesmo, enfrente Brasil!
O mesmo deve ser feito com o nióbio em frente Brasil
É isso ai sao essas noticias que a gente gosta de ver, e os paises que nao gostarem que se lamentem….todo mundo precisa de energia e nós estamos ai pra vender com valor agregado!
Será que estamos acordando? sinceramente, não esperava uma postura assim do Brasil. Eis que surge uma luz no fim do túnel. Demonstra seriedade e visão acertada.
Vamos ver!
Aleluia, mas acho que não vira nada, perdi esperanças nesse país!
Antes tarde do q nunca, vamos ganhar uma boa grana c a necessidade deles.
deveria ser assim com todos os minerais exportados pois minerios não são renovavel e chega deste pais ser explorado,enriquesendo multinacionais gerando emprego em outros paises,ouro,diamante,ferro,bauxita aluminio,manganes,niobio que só o brasil tem e muitos ourtros minerais raros,tudo isso pode ser transformado em joias,aço,aços especiais,motores,condutores,gerando milhares e milhares de emprego e agregando valores,só para se ter uma ideia,em minha cidade ocupa-se muito tesoura de poda, as que se prestam são fabricadas no japão,pois no mercado nacional ainda não se fabrica tesouras de poda de qualidade,comparavel as japonesas,é isso que o brasil presisa faser agregar valor em seus produros e fabricar produtos de qualidade e tecnologia.
Estraordinaria noticia.
Levar em consideração que se esta falando em exportar energia – não no seu estado bruto – exportar energia produzida com dominio tecnologico do inico ao fim do processo.
Ótima idéia, mas nada de vender minério bruto sem valor agregado, melhor ainda, fazer uma parceria com a China para explorar e enriquecer o urânio existente em Rorâima, mais precisamente na Reserva Raposa serra do sol, pagar os Royaltys aos índios, para evitar conversa fiada e botar as “ONGS” vigaristas pra correr. E de tabela, consolidar a soberania nacional naquela região.
humm..mais c a China alega que vai desenvolver tecnologia nuclear baseada no ‘sal’.. essas 30 usinas movidas a ‘uranio’…
vai demorar para esse ‘sal’ virar energia…
Eu também não boto muita fé nessa história não. Pra mim eles fazem uma pirracinha no começo mas,depois abrem as pernas.
O X da questão é… quem vai produzir? uma estatal? uma empresa privada? nesse caso, poderá o capital da empresa ter participação estrangeira? senão teremos o mesmo caso do nióbio… seria as rezervas minerais nacionais sangrando para o mundo…
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