China na corrida pela energia nuclear limpa

http://seeker401.files.wordpress.com/2010/02/ph_three_mile_island500.jpgSugestão: Vinicius Motta
Por Marcos Costa

China dispara na corrida pela energia nuclear limpa

Wired

  • By Richard Martin
  • Tradução: Marcos O. Costa

A China anunciou oficialmente que vai lançar um programa para desenvolver um reator nuclear de sal fundido a base de tório, dando um passo decisivo para transformar a energia nuclear em uma fonte primária limpa.

O projeto foi apresentado na reunião anual da Academia Chinesa de Ciências em Xangai na semana passada, e relatada no jornal Wen Hui Bao (Google Inglês tradução aqui ).

Se o reator funcionar como o planejado, a China poderá realizar um sonho longamente adiado de produzir-se energia nuclear limpa. Os Estados Unidos poderiam se tornar dependentes da tecnologia chinesa, ficando drasticamente para trás na corrida pelo desenvolvimento de energias verdes.

“O presidente Obama falou sobre uma reação americana,  semelhante à ocorrida após o lançamento da Sputnik “, escreveu Charles Barton, criador do blog Nuclear Green Revolution.

Enquanto quase todos os atuais reatores nucleares funcionam com urânio, o elemento radioativo tório é conhecido como um combustível alternativo mais seguro, mais limpo e abundante. O tório é particularmente adequado para uso em reatores de sal fundido, ou MSRs. As reações nucleares ocorrem dentro de um núcleo líquido ao invés de barras de combustível sólido, e não há risco de colapso.

Além de sua segurança, os MSRs podem consumir vários tipos de combustível nuclear, incluindo as reservas existentes de resíduos nucleares. Seus derivados não são adequados para a fabricação de armas de qualquer tipo. Eles também podem atuar como breeders, produzindo mais combustível do que consomem.

Na década de 1960 e 70, os Estados Unidos fizeram uma extensa pesquisa sobre tório e MSRs no Oak Ridge National Laboratory. Este trabalho foi abandonado, em parte porque os reatores com base em urânio geram, como subproduto, plutônio para bombas. Hoje, com menos demanda por armas nucleares e diante do crepúsculo do petróleo barato, vários países – incluindo Portugal, França e Noruega – estão perseguindo os ciclos à base de tório  como combustível nuclear. (O movimento popular para promover um reator americano alimentado por tório foi abordado na revista Wired de Dezembro de 2009 ).

O novo programa chinês é a maior iniciativa nacional de tório-MSR até hoje. A República Popular da China já havia anunciado planos para construir dezenas de novos reatores nucleares nos próximos 20 anos, aumentando a sua oferta de energia nuclear em 20 vezes , e se desprendendo do carvão, do qual ela é uma das maiores consumidoras do mundo.  Projetar um reator de sal fundido à base de tório pode colocar a China na vanguarda da corrida para construir reatores ambientalmente seguros, eficazes e politicamente palatáveis.

“Precisamos de um forno capaz de queimar mais combustível”, diz Xu Hongjie, investigador principal do Instituto de Física Aplicada de Xangai, segundo o Wen Hui Bao.

O programa especial da China é liderado por Jiang Mianheng, filho do ex-presidente chinês Jiang Zemin. Vice-presidente da Academia Chinesa de Ciências, o jovem Jiang é Ph.D. em Engenharia Elétrica pela Drexel University. Uma delegação chinesa liderada por Jiang revelou os planos com o tório para os cientistas de Oak Ridge, durante uma visita ao laboratório nacional no ano passado.

O anúncio oficial acontece no momento em que o governo Obama comprometeu-se a financiar fundos de pesquisa para a próxima geração de tecnologia nuclear. O presidente mencionou especificamente Oak Ridge National Laboratory, no seu discurso de 25 de janeiro, mas o fato é que, atualmente, não há nenhum programa financiado pelo governo para o desenvolvimento do tório como combustível alternativo nuclear.

Uma fonte de energia nuclear chinesa à base de tório é vista por muitos analistas como uma ameaça à competitividade econômica dos EUA. Durante uma apresentação em Oak Ridge em 31 de janeiro, Jim Kennedy, CEO da St. Louis Wings Enterprises (que está tentando ganhar a aprovação para iniciar uma mina de terras raras e tório em Pea Ridge, Missouri) retratou o desenvolvimento de tório chinês como potencialmente devastador.

“Se perdermos o barco sobre isso, como poderemos competir na economia mundial?” Kennedy perguntou. “O que mais teremos para exportar?”

De acordo com especialistas, os Estados Unidos poderiam ser obrigados, daqui a 20 anos, a importar uma tecnologia  que foi, originalmente, desenvolvida em um de seus principais institutos de pesquisa. A versão alarmista da estratégia chinesa sobre a próxima geração de energia nuclear pode ser assim resumida: Se você gosta de dependência do petróleo estrangeiro, você vai amar a dependência externa nuclear.

“Quando ouvi isso, pensei: já  aconteceu”, disse Kirk Sorensen, tecnólogo nuclear-chefe do Teledyne Brown Engineering e criador do blog Energy From Thorium. “Talvez isso possa chamar atenção das pessoas em Washington”.

Embora a iniciativa internacional “Geração IV” inclui um grupo de trabalho sobre MSRs  de tório, a China deixou claro sua intenção de ir sozinha. O anúncio da Academia Chinesa de Ciências afirma, explicitamente, que a  China pretende desenvolver e controlar a propriedade intelectual em torno de tório para seu próprio benefício.

“Isso permitirá à China deter, em suas mãos, o controle firme da produção de energia”, afirmou a reportagem  do Wen Hui Bao.

Imagem: Usina Nuclear torres de resfriamento em Byron, Illinois ( Doug Bowman / Flickr)

http://www.wired.com/wiredscience/2011/02/china-thorium-power/?utm_sourc…

obs: a tradução carece de uma revisão  feita  por especialista em energia nuclear. Faço apenas um comentário: a China possui metade das reservas mundiais de Tório.

Outras informações (sugestão Plano Brasil).

http://en.wikipedia.org/wiki/Molten_salt_reactor

E sobre o uso do Tório como combustível

http://en.wikipedia.org/wiki/Thorium_fuel_cycle

Fonte: Portal do Nassif

28 Comentários

  1. http://infoener.iee.usp.br/scripts/infoener/hemeroteca/EmDiaComEnergia.asp?decriterio=29%2F10%2F96&buPesquisar=Pesquisar

    Se lerem isto verão que ( ctrl C ctrlV).
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    Caride, Daniela
    Gazeta Mercantil
    em 29/10/1996

    O Brasil detém cerca de 30% das reservas de tório existentes no mundo. O minério, utilizado desde a década de 70, promete ser o foco das atenções para os próximos anos na geração da energia nuclear. Não produz resíduos radioativos e opera a baixíssimos custos. O material tembém torna possível a queima de todo o lixo radioativo existente na Terra. Carlos Rubbia, Prêmio Nobel de Física em 1988 e estudioso do novo processo de geração de energia nuclear, garante que uma tonelada de tório é o suficiente para gerar a mesma energia que 14 milhões de barris de petróleo ou 250 toneladas de urânio. Um quilo de tório custa hoje cerca de US$ 50 e um barril de petróleo, em torno de R$ 25. Ele foi a estrela do primeiro dia do VI Congresso de Energia Nuclear, que se realiza no Rio até sexta-feira.

  2. Controle de propriedade intelectual sobre o tório é besteira. Sobre o processo de obter energia a partir dele, pode ser. Mas o tório, em si, não é tecnologia e pode surgir processos diferentes. Os argentinos e nós mesmos já tínhamos estudos sobre isso há muito tempo.

  3. e ai? vão continuar falando que a China só copia tranqueira e que de lá não sai nada a não ser cópias mal-feitas?

    Agora tão passando na frente em setores super-tecnológicos.

    Ninguém mais segura eles.

  4. Por arrogância e prepotência a elite governante norte-americana condenou seu país a ser uma potência de segunda categoria. Desesperados, serão forçados a correr. A lição do Sputnik de nada valeu.

  5. E o Brasil vai ficar só olhando, não vai atrás desta tecnologia não? seria um grande investimento para o País somados ao pré-sal.

  6. Se não me engano, o Brasil já teve um grupo de pesquisas sobre o tório algumas décadas atrás, e parece que a Argentina também tem alguns boas pesquisas nesse assunto.
    Não começaríamos da estaca zero, e agora que a energia nuclear está em processo de renascimento, poderíamos retomar o assunto, e mais ainda, em parceria com a Argentina.
    Pesquisa e conhecimento, nunca se deve postergar. Mesmo com poucos recursos, é melhor pingar que secar.

  7. Precisamos desenvolver o mini-reatot de Fusão Nuclear, utilizando o Deutério, abundante na água do oceano.
    Gostaria de trabalhar nesse projeto.

  8. DEU A LOUCA NOS AMERICANOS.
    ….“Se perdermos o barco sobre isso, como poderemos competir na economia mundial?” Kennedy perguntou. “O que mais teremos para exportar?”….
    e ainda dizem que nos é que estamos com a neura.

  9. Complementando o que o Edilson disse, o Brasil possui reservas estimadas de 1,3 milhão de toneladas de tório, que pose ser obtido através da areia monazítica abundante em nosso litoral, além de grandes jazidas na Amazônia. Usando os cálculos de Carlos Rubbia, onde 1 tonelada de tório equivale a 14 milhões de barris de petróleo, verifica-se que nossas reservas desse mineral equivalem 18,2 trilhões de barris de óleo cru, ou 520 vezes nossas reservas atuais de petróleo. Nada, nada mal mesmo…
    Adiciona-se à equação as 309 mil toneladas de urânio confirmadas, as 300 mil prospectadas e as 500 mil estimadas, somando mais 1,1 milhão de toneladas que, ainda de acordo com o pesquisador, equivalem a mais 61,6 bilhões de barris de petróleo, e teremos energia suficiente, junto com o pré-sal (estimados 100 bilhões de barris), para pelo menos 5.000 anos a um consumo de 10 milhões de barris por dia…

  10. Traduzindo: se alguém conseguir fazer isso as implicações são astronômicas.
    O sonho de se ter aviões movidos a energia nuclear poderá ser realizado, foguetes transportadores capazes de levara carga necessária para marte ou mais além.
    Cidades em orbita baixa ou no fundo do mar.
    Navios propulsados por este tipo de enrgia ( civis e militares).
    A china acaba com sua poluição oriunda do carvão, e de sua dependência do petróleo externo para aquecimento e termoelétricas.
    A Rússia perde o seu filão mais lucrativo, o gás para a europa.
    só para começar, agora imagine, as projeções para opré sal serão reduzidas, pois muito da energia fóssil será convertida.
    Não será fácil para a china chegar lá, minha projeção é 10-15 anos, apostas na mesa…
    SDS
    E.M.Pinto

  11. De fato, se a China conseguir tecnologia capaz de aproveitar esse tipo de combustível, provavelmente poderá mudar a concepção atual a respeito da necessidade de mundial de combustível e mudará rumo da história. Países produtores de energia fóssil teriam seus mercados findados em pouco tempo. A Europa passaria a ser cliente dos chineses, assim como Estados Unidos que são altamente dependentes de energia alheia. Produtores como Colômbia e países Árabes estariam quebrados num piscar de olhos. O pré-sal brasileiro poderia morrer antes de nascer. Sem contar que vários tipos de transportes de massa, navios, aviões e até foguetes interplanetário seriam adaptados para voarem indefinidamente sem reabastecimento. O mundo naturalmente nunca mais seria o que conhecemos hoje.

  12. Na letra, agora, será que há em brasília alguém que pelo menos vai ler uma matéria destas? duvido, é mais fácil criarem uma reserva raposa do sol 2 justamente em cima das reservas de areia monazítica existentes, assim a amazônia estará novamente “preservada” para os mosquitos e o basil deitado no seu berço explêndido.
    sds
    E.M.Pinto

  13. Potencialidades, potencialidades, isso aqui tem de sobra! Falta virar realidade. Com os dirigentes que temos, esperemos sentados! Projetos ultra-importantes se arrastão por décadas sem sair do lugar. vide VLS e suas pendengas…

  14. E.M. Pinto,
    Acho que consigo fabricar um mini-reator de Fusão Nuclear, do tamanho duma caixa de sapatos, para ser utilizado em naves espaciais. Faz parte do meu projeto Nave 1/3 C.
    O que está me faltando ? Estar em um Centro de Pesquisas e ter carta branca, para que ninguém me atrapalhe.
    É muito difícil os burocratas-pesquisadores das Forças Armadas e Universidades dar espaço para gênios intuitivos como eu. Desenvolvo uma patente de invenção por dia, mas não tenho como registrá-la, pois no Brasil um único processo de patente demora 7 anos (média) e custa caro, pois a burocracia é terrível. E será que o sigilo será garantido mesmo ?
    Já que não tenho espaço para realizar pesquisas no Brasil, iria para qualquer país desse planeta, desde que me dessem condições de pesquisa.
    Vou acabar doando a blindagem que descobri, que eleva em 1000 x a força de resistência ao impacto, sem alterar o peso da chapa, para os americanos, russos, ingleses franceses e israelenses, ou quiçá para iranianos, argentinos, venezuelanos, paquistaneses, indianos, pois o Brasil não me quer. Impressionante!
    Não sou político, amigo (pistolão e QI), amigo do amigo, fidalgo (filho de algo),e bajulador. O meu maior defeito é ser honesto e dotado de inteligência intuitiva.

  15. Roberto Maranhão, a energia solar do Saara já seria capaz de alimentar a Europa em energia elétrica. Agora, dentro das areias do Saara deve ter muito minério, assim como no fundo dos oceanos. Acredito, que 99% da superfície da Terra ainda esteja inexplorada.
    Eu tenho em mente uma solução genial (simples, funcional e barata) para explorar o Pré-sal e outras riquezas minerais existentes dentro dos oceanos. Agora, como eu ter acesso a um centro de pesquisa brasileiro, para podermos fabricar o protótipo em escala dessa máquina ?
    Que tem o poder de mando, impede que as pessoas que sabem fazer tenham acesso aos centros de pesquisas.
    É por isso, que o Brasil nunca conseguiu ganhar um prêmio Nobel.

  16. http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI2094154-EI299,00.html

    Pessoal, a Índia está pesquisando as usinas nucleares de Tório há muito tempo, pois possui pouco Urânio.
    O Tório bombardeado com nêutrons se transforma em Urânio 233 físsil (não natural) e em um pouquinho de plutônio.
    Os chineses deram prioridade total a pesquisa de Tório.
    As reservas mundiais ainda são desconhecidas. Parece que Austrália, EUA, Brasil, Índia e China são os que possuem maior reserva, mas as de outros países ainda não foram levantadas. As reservas mundiais de Urânio podem se extinguir em 70 anos e o Tório tem ocorrência 4 x maior na natureza em relação ao Urânio.
    Os americanos tem receio do Tório, pois vários países teriam matéria prima para construir armas nucleares.
    O Tório produz rejeitos radioativos menos perigosos que o Urânio.

  17. DANDOLO…
    manda proposta de trabalho para o Irã..rssrs… montam um laboratorio para vc. nos EUA..rsrsrs.. mande tudo pelos ares…rsrsrs

  18. Lendo uns comentarios aqui, percebi que o Dandolo é tipo um ‘cientista sem equipamento’ hahaha.. tem ideia pra tudo, tem solução pra tudo..

    Se você tem formação academica, vai dar aula em uma faculdade, se é que já não o faz e prove suas ideias em labotorio.
    Vejo você reclamndo muito que o pessoal não faz por onde, mas você, com minhas desculpas, não parece que se mexe muito pra mudar o amanhã

  19. Sera que esse reator de tório pode ser usado e navios? Claro, supondo que ele seja viabilizado dentro em alguns anos ou décadas.

  20. José Reis Parava;
    Apesar de ter 4 cursos de nível superior, ter cursado 90% do curso de economia,ser autodidata em física e eletrônica, e ter me dedicado toda a minha vida à criatividade,isso não me habilita para entrar oficialmente em um centro de pesquisas, pois exigem mestrado, doutorado e pós-doutorado. Como sou altamente intuitivo, a minha mente trabalha rapidamente em soluções inéditas.Como Cadete da AMAN, eu tinha um arquivo particular com 350 invenções.Cheguei a trabalhar no Exército, num pequeno projeto sobre Tecnologia Educacional (Ensino Assistido por Computador, pequenos jogos de guerra, simuladores em computador,etc). Eu tenho mais facilidade para idealizar projetos mecânicos de viaturas e armamentos, e de física em geral. Sou uma pessoa totalmente voltada para a ciência do futuro, e procuro visualizar até 1000 anos a frente, em todos os aspectos (Tecnológico, Social, Econômico, Religioso, etc). Um dia vou escrever um livro: O mundo daqui a 1000 anos. Outros livros que tenho vontade de escrever são sobre Extraterrestres e A Nova Crença Universal.
    Não gosto muito de guerras e de projetar armas, mas Deus é tudo o que estamos vendo.
    As pessoas em geral no Brasil, não gostam dos cientistas, e acredito que nem nas Forças Armadas, mas o dia em que entrarmos numa guerra de verdade, as universidades, os políticos e os militares burocratas buscarão desesperadamente pelos verdadeiros cientistas que fazem alguma coisa, que já nasceram com tal tendência.
    Cadê o Coronel Dandolo que disse que tinha uma blindagem inteligente capaz de segurar impactos com 1000 x de eficiência, que as atuais existentes ? Ele queria fabricar um pequeno reator de fusão nuclear …
    Estudei o que Einstein fez, e o achei um grande enrolão, e a humanidade o aplaude até hoje. É impressionante a falta de percepção dos físicos. Vão na onda, sem pensar … Eu tive que aperfeiçoar toda a nossa física obsoleta, inclusive a Teoria Atômica. Criei várias teorias inéditas: Gravitacional, Eletromagnética, Inercial, etc. Fiz um Blog de ufologia e dei de graça para a humanidade a introdução da Física do Futuro e a tecnologia utilizada pelos discos-voadores. Se o Exército tivesse me dado espaço, eu não teria aberto essas informações. O mundo inteiro leu o que escrevi.
    O problema, é que a nossa cultura não foi preparada para quebrar os velhos paradigmas científicos, e eu faço isso a cada segundo. Tudo o que eu vejo na minha frente, dá para ser melhorado. Eu tenho a percepção, de que daria para avançarmos 300 anos em 10. Tenho mil projetos em mente, mas como colocá-los em prática, se não estou em um Centro de Pesquisas ? Impossível.
    Não sou amigo, amigo do amigo, fidalgo(filho de algo), bajulador e de nenhum partido político. Que chances eu tenho ? Zero. Quem mais perde com isso é o Brasil, e não eu. A mentalidade duma nação não se muda do dia para a noite. A mente do brasileiro está ainda muito obsoleta.
    Não sabemos pensar, criar, intuir. A maioria memoriza e copia dos outros países, e eu odeio fazer isso.

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