BAE Systems trabalha em camuflagem “invisível”

A companhia britânica BAE Systems, maior conglomerado europeu de defesa, está trabalhando num sistema de camuflagem que seria capaz de tornar veículos “invisíveis” em campos de batalha nos próximos cinco anos, de acordo com reportagem publicada no jornal “The Daily Telegraph”, em 19 de janeiro.

O sistema, denominado “E-camouflage”, envolveria uma série de sensores montados na estrutura do veículo que filmam e projetam imagens do ambiente em que o veículo está localizando, tornando-o “invisível”. A reportagem diz que as imagens mudariam de acordo com o movimento do veículo. As primeiras notícias sobre o projeto, desenvolvido com o Ministério da Defesa inglês, datam de outubro de 2007. “Esta tecnologia é inacreditável”, afirmou um soldado não identificado que acompanhou alguns testes. “Se eu não estivesse presente eu não teria acreditado. Eu olhei pelos campos e vi apenas grama e árvores, mas, na realidade, eu estava olhando para o canhão de um tanque.”

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Fonte:   Tecnologia & Defesa

9 Comentários

  1. sei… ivisivel ao olho humano..não a um detector de ifravermelho…

    imagino em um futuro não muito distante a policia perseguindo meliante..rsrs.. com infravermelho…

    e pensar que o filme predator era só ficção …

  2. pode no primeiro momento emganar os olhos humanos,
    mas invisível… é meio fantasioso,
    acredito que o grande problema seria as quinas do veículo

  3. Parece que a maior letalidade de um equipamento de combate é sua capacidade de ocultação, bem demonstrada pelos submarinos em duas guerras. O setor aéreo e terrestre estão descobrindo essa potencialidade antes reservada só para os navios subaquáticos.
    Afinal, só se combate aquilo que se vê.

  4. Senhores,
    Hoje existem sensores térmicos que permitem detectar um carro de combate a 10 km e identificá-lo a 7/8 km de forma consistente.
    No futuro próximo a propulsão de veículos de combate será elétrica, usando motores híbridos ou células de combustível. Tais motores possuem baixa emissão térmica, visual (não tem fumaça ou tem de forma reduzida) e sonora.
    Usando recursos para reduzir a assinatura radar dos veículos (RCS), já que haverá o uso intensivo de sensores baseados em radar na detecção dos mesmos, e teremos um veículo bastante furtivo.
    Aí, fica faltando uma melhora na “camuflagem” visual em uso. E é isto que propõe este projeto britânico.
    Claro que ele não será “invisível”, e muito menos à curta distância, mas hoje é possível ver um tanque de dia a 4 ou 5 km usando binóculos ou sistemas optrônicos, mesmo com camuflagem.
    Se tal método (E-camouflage) reduzir a detecção visual para 1 ou no máximo 2 km, o veículo poderá se deslocar o suficiente para tomar a iniciativa, e portanto, disparar primeiro, aumentando suas chances de sobrevivência em um conflito de alta intensidade.

  5. Um veículo com motor elétrico híbrido funciona muito parecido com o velho submarino Diesel elétrico.
    Quando em transito usa o Diesel para gerar energia, mas em um zona de combate avança no modo furtivo com o uso exclusivo de baterias (Li-ion) e com o motor térmico (Diesel) desligado.
    No modo furtivo em geral a velocidade reduz para não mais que algumas dezenas de quilômetros por hora (20 ou 30) para economizar a carga, mas com a vantagem da redução do ruído, eliminação da fumaça, redução da assinatura térmica, capacidade de passar por trechos de água sem necessidade de esnórquel, etc.
    Também há uma maior geração de energia elétrica para os diversos sistemas, inclusive este E-camouflage, armas de energia dirigida, canhões eletromagnéticos, etc.

  6. .
    Bosco:
    .
    COncordo que os motores do futuro podem ser assim hibridos, mas creio que o verdadeiro motor eletrico de carro armado sera um motor magnetico acoplado a um gerador eletrico que produz energia para um motor eletrico que produz o movimento, este sim seria o Maximum Power Detonation :mrgreen: :mrgreen:

  7. Francorp,
    Mas a energia tem que ser gerada no próprio veículo.
    Não acredito que seja viável a um veículo militar um sistema puramente elétrico, usando apenas baterias recarregáveis, salvo se num futuro mais distante tiver algum tipo de superbateria e que possa recarregar muito rápido, em questão de minutos.
    Tendo que produzir sua própria energia elétrica ele terá que usar ou motores térmicos (Diesel, turbinas, etc) ou células eletroquímicas como as “células de combustível”, já que outras alternativas são inviáveis.
    Um abraço.

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