Foto: Jose Cruz/ABr
Agência Brasil
Mais 130 militares do Exército brasileiro embarcaram hoje (22) para o Haiti para se incorporar à Missão de Paz da Organização das Nações Unidas (ONU) no país, a Minustah. A tropa é composta de 92 homens de Brasília e 38 do Rio de Janeiro, que ficarão lá nos próximos seis meses.
Os militares substituirão os que estão no Haiti há seis meses. O Brasil participa da missão desde 2004, com mais 18 países. Nesse período, segundo o Ministério da Defesa, cerca de 14 mil militares do Exército participaram da Minustah. Atualmente, o grupo brasileiro na ilha caribenha é de 2.200 militares, sendo 1.950 do Exército.
Nova leva de soldados brasileiros conta com mais de 130 militares para missão de paz no Haiti
Foto: Agência Brasil
Militares brasileiros embarcam na Base Aérea para o Haiti
O Brasil, como coordenador da missão militar no Haiti, comanda 8.940 homens de vários países. No grupo que embarcou hoje estão 60 integrantes do Departamento de Engenharia e Construção do Exército, responsável pela montagem da infraestrutura necessária à reconstrução do país e ao trabalho das forças militares.
“Temos 250 homens no Haiti, ajudando principalmente na reconstrução, mas também auxiliando no bem-estar de toda a tropa da Minustah, como também na melhora das condições de higiene, principalmente agora com os problemas de cólera”, afirmou o coronel Júlio César Arruda, chefe da Assessoria de Operação de Engenharia do Exército e responsável pela seleção e preparação dos militares.
A epidemia de cólera é uma das consequências da falta de infraestrutura no Haiti, destruído pelo terremoto de 12 de janeiro de 2010. Além disso, o país vive momento de tensão depois que um comitê internacional constatou fraudes nas eleições de 28 de novembro do ano passado, que levaram ao adiamento do segundo turno previsto para o último domingo (14).
Vai exercito brasileiro, continue sua missão, elevando ainda mais o nome do BRASIL.
O Brasil tinha que formar uma Força Armada Haitiana e colocar os militares no governo haitiano por 20 anos, no mínimo. Estou vendo nitidamente, que o Haiti vai acabar caindo nas mãos de políticos populistas, corruptos e incompetentes. O dito modelo de Regime Político Americano / Francês não serve para os países latino-americanos, pois não houve evolução de mentalidade dos EUA para baixo.
O nosso país está precisando de muitas tropas militares para acabar com o narcotráfico nos grande centros, pois estamos perdendo essa guerra. Temos vários ” Haitis ” aqui dentro, e ainda não vi nenhum político corrupto efetivamente preso, na cadeia. O nosso judiciário vai ter que sofrer uma reforma geral, além das instituições políticas. Do jeito que está, estamos indo de mau a pior.
A Reforma Política vai ter que ser de fora para dentro.
Quem sabe, uma comissão de notáveis, que não sejam políticos. Como isso seria feito ? Só com a ajuda da ONU.
Bom dia Senhores! (tempo estranho em Sampa nesta manhã…)
Felizmente o EB tem as duras penas cumprir sua missão humanitária no Haiti e mostrando ao mundo moderno como pode e deve ser uma força pacificadora sob a bandeira da ONU. Já colhemos os muitos frutos desta empreitada, que no princípio sou sincero em dizer que não teríamos “pernas” para tal corrida, mas como o tempo tem provado, estava equivocado.
Ganhos do Brasil e do EB com a missão Minusth:
a) Visibilidade internacional,
b) Respeito entre as nações Caribenhas e da América do Sul,
c) O Haiti não será sempre paupérrimo, um dia será uma nação pobre e quando isto acontecer poderemos vender prestação de serviços em diversas áreas tais como, infra-estrutura, saúde, telecomunicações, segurança etc,
d) O EB adquiriu experiência de combate urbano e contenção de movimentação, irá fazer um aprimoramento disto agora tem terras mais quentes (Líbano), pois o EB está ciente de que a guerra assimétrica é uma realidade, e em um futuro pode ser que tenhamos de combater nestes termos em nosso solo,
e) Provamos para nós mesmos que nossa logística existe e funciona muito bem obrigado, mesmo com as limitações ancestrais que carregamos,
f) Ficou claro que muitos de nossos meios está pra lá de obsoletos e que após adquirir experiência em TO, chegou a hora de nos reequipar (vide o Guarani, o IMBEL IA1 etc),
h) Mais uma vez também ficou claro que o EB tem de acompanhar a evolução C4I2SR (Comando, Controle, Comunicação, Computação, Inteligência, Informação, Sensoreamento Remoto) com o uso de VANT, radio comunicação via satélite, etc.
Estão fazendo o dever de casa e bem. Enquanto isso o BRASIL ñ tem um caça a altura de sua posição no contextos das nações. Até qdo? Sds.