Fazem três semanas que foram reveladas as primeiras imagens do novo caça stealth chinês J-20, e a U.S. Air Force já colocou em prática planos para conter a ameaça do misterioso caça de Chengdu.
O Pentágono não deverá fabricar novos caças F-22 da Lockheed Martin. Ao invés disso, os militares norte-americanos tem direcionado seus esforços em antigos jatos que, com melhorias, podem demonstrar ser ainda melhores que os novos e mais caros F-22 para combater o novo caça chinês J-20. Esse caças antigos são os Boeing F-15 Eagles, uma das estrelas da Guerra do Golfo em 1991, que rapidamente estão se tornando o principal vetor norte americano para conter a ameaça do modelo chinês J-20 nos próximos 20 anos.
Mais exatamente, os caças F-15 e F-22 (e posteriormente o F-35) provavelmente operarão numa só equipe. Mas o caça F-15, com melhores sensores, poderá provar ser a espinha dorsal das forças dos EUA e dos aliados em quaisquer combates aéreos realizados no Pacífico.
Cinco caças F-15 lideram uma formação juntamente com um caça F-22 Raptor.
O segredo de tudo isso está no nariz dos caças Eagles. Comparados ao nariz angular do furtivo caça F-22, o totalmente não-stealth F-15 possui um cone do nariz mais espaçoso que pode levar um radar maior. O radar maior, muito provavelmente poderá detectar o caça J-20, apesar de o caça chinês ter uma seção reta radar frontal muito pequena. O caça F-15 pode também normalmente levar mais combustível e mísseis que o Raptor.
O Pentágono já começou a equipar novos radares AESA Raytheon APG-63(V)3 em cerca de 175 caças F-15C da década de 80. Em poucos anos, os 220 caças antigos F-15E da década de 90 – normalmente otimizados para ataque ao solo, mas também capazes para o combate aéreo — receberão novos radares APG-82(V)4, também da Raytheon.
Para pagar por esta transformação eletrônica, o Pentágono já colocou de lado parte dos US$ 34 milhões que está economizando com o fechamento de várias bases e centros de comandos redundantes da USAF, e também com o atraso na produção do novo caça stealth F-35 da Lockheed.
Os caças F-15 serão os parceiros dos caças F-22 durante as missões de combate aéreo.
A iniciativa do F-15 foi importante o suficiente para receber uma menção do Secretário de Defesa dos EUA Robert Gates durante um anúncio no Pentágono sobre o corte nos gastos do orçamento realizado na semana passada. Gates disse que os modernizados F-15s poderão ser “muito bem viáveis no futuro”. Isso pode ter sido uma surpresa para alguns observadores, considerando que há apenas três anos atrás, um F-15C se desintegrou no ar, quase matando o piloto. Após o acidente, alguns especialistas declararam que o F-15 não está adequado para as missões, por razões relativas a sua idade avançada.
Mas a USAF determinou que apenas poucas partes do caça, ao invés da idade, causaram a desintegração do F-15 — e que com reparos e boa manutenção, os caças F-15Cs poderão ser mantidos em voo por pelo menos até 2025, e os modelos F-15Es até 2035. “Mas estes são apenas fatores planejados,” disse o Coronel Gerald Swift, um dos maiores apoiadores dos caças F-15 na USAF. “Neste momento, não existe nada que limite a vida operacional dos F-15. Elas são plataformas muito bem projetadas.”
A Base Aérea de Okinawa, no Japão, será a principal base dos modernizados caças F-15s. O primeiro lote de caças F-15C com os novos radares (V)3 chegou na base em dezembro. Até 2013 serão 54 modenrizados caças F-15Cs no Pacífico, voando conjuntamente com uma força destacada de 12 a 18 caças F-22 Raptor.
A Força Aérea dos EUA está trabalhando em nova táticas para operação conjunta dos caças F-15 e F-22 como uma única equipe. Como atualmente projetado, os caças F-15 poderão voar com tanques extras de combustíveis e mísseis ar-ar AMRAAM, e com os radares novos, enquanto os F-22, levando menos combustível e mísseis, poderiam manter seus radares desativados e atacar de forma furtiva no “melhor estilo ninja”. “Nosso objetivo é voar os caças F-15 na linha de frente com os caças F-22s, e manter eles no ar enquanto os Raptors conduzem seus voos de ataques furtivos,” disse o Major Todd Giggy, um piloto de caça F-15, a revista Aviation Week.
Caças F-15 e um F-22 voam sobre o Mar do Japão. Ambas aeronaves serão os principais vetores de caça da Força Aérea dos EUA (USAF) nas próximas décadas. (Foto: U.S. Air Force)
Esse novo estilo de operação terá um grande impulso a partir de 2014, quando a USAF finalmente instalar os links de dados seguros nos caças F-22, permitindo que eles compartilhem dados de pontaria com outras aeronaves. Até então, os caças F-15 terão um radar melhor, além de mais armas e autonomia, tornando o modelo o preferido do Pentágono para enfrentar o caça chinês J-20 — e a principal razão porque os Estados Unidos ainda não perderam o controle do espaço aéreo sobre o Pacífico.
Hipotéticamente falando tudo pode. Podem amanhã alguém inventar um jeito de detectar submarinos e aí, adeus furtividade.
Pode também alguém inventar um raio que desintegra mísseis balísticos e montar um desses em navios. Aí, adeus ASBM.
Mas voltando à “tecnologia stealth”, ela não é uma tecnologia específica, fechada, ela é antes de tudo um conceito.
Se amanhã alguém inventar um dispositivo que torne os atuais meios (aeronaves, mísseis,navios, etc) conhecidos hoje como sendo stealths, eles de pronto passarão a não ser mais stealths, e haverá de se conseguir um meio de burlar a vigilância desse novo dispositivo, num processo contínuo.
Como não dá pra adivinhar se irão ou não inventar este dispositivo, a mellhor maneira hoje de se lutar contra uma ameaça furtiva (stealth) é usando tudo o que se tem da melhor maneira possível, como ocorre na guerra antisubmarina, onde se usa o sonar ativo, passivo, detector magnético, FLIR, radar, etc.(os soviéticos e americanos apelaram até pra paranormais na Guerra Fria).
Contra um stealth vale tudo, desde radar de alta frequência, de baixa frequência, IRST, som, laser, etc.
Além disso seria interessante o maior número de meios disponíveis, aumentando a densidade dos sensores por quilômetro quadrado. Tudo isto ligado em rede com tempo mínimo de reação.
Alguns stealths irão passar, outros irão ser abatidos, aliás, como sempre. Se todos voltassem para casa os EUA não estaria querendo 2000 F-35. Bastariam uns 200 ou 300.
Vale lembrar que se só ser stealth fosse certeza de vitória o F-22, o T-50, o J-20, etc, não teriam supercruise, radar AESA, supermanobrabilidade, etc.
a realidade hoje é que quem manda são as armas,radares evoluidos,miceis,defesas antiaérea,o caça em si é só um vetor,que é claro tem que ter serta qualidade,e é logico que alem de tudo isso os americanos tem outras armas na manga,projeto harpia,miceis comandados do espaço pelo famoso telescopio rabool,submarinos nuclear,leyser,mas o harpia é hoje a espinha dorsal dos americanos.
Nick disse:
17/01/2011 às 18:32
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É nessas horas que aparecem muitos “especialistas” chamando o que não conhece de “jaca”.
Pelo menos eles tem no que voar, já nós…
Essa historia ate parece os F5 do Brasil, estao sempre modernizando, mas acho que os F15, nao estao hoje em dia com essa bola toda…Alem do fato que na guerra da Bosnia, os Servos derubaram os “cac,as invisiveis” dos americanos com as baterias antiaereas rusas…Meu colega costuma brincar dizendo que os cac,as invisivel dos americanos nao sao invisiveis para os russos..kkkk
A tecnologia stealth vista como 100% funcional é pura ficção todos nós sabemos disso o objeto voa tem forma a tamanho apenas o que inclui é o desenho e materiais usados nenhuma aeronave stealth é 100% stealth os chineses estão apenas testando um vetor que ainda vai mudar muito de cara o J-20 BlackDragon poderá ter ou não eficiência diante dos meio que falidos norte americanos, é impressão minha ou o mundo está contra os estadunidensses ? isto é a prova de sua política externa cruel e fascista ao longo de sua historia suja embora eu acho que tem ai o dedo russo no vetor chinês por que eles são a força maior neste lado do mundo e são aliados e não querem mais o imperialismo norte americano agindo sobre o pacifico. parabéns china.
Amigo Hornet
Tenho que concorda com vc em cada palavra, principalmente no que se refere ao fim do “dono único” como agora o mundo não tem ou não vai te só mais um dono quem sabe as coisas fiquem pelo menos um “pouco” mais jutas a ONU seja respeitadas e os EUA não façam guerras uma atrás da outra apenas por motivos que só eles sabem (exemplo a 2ª guerra do golfo).
sds camarada
Tem muita especulação a respeito da capacidade dos caças F-15 e J-20… Penso que daqui a poucos anos eles se equivalem…
O F-15 deve atrair os J-20 para a mira dos F-22…
ISSO é uma paranoia dos ianques, basta modernizarem os 15+araam 120 que garanto a vcs que é uma força temivel, combinado com um f22+5 eagles essa dupla nao tem rivais no mundo…..
Os programas de defesa aerea da China e Russia está em boa vantagem, esperamos no futuro essas nações se tornarem muito mais poderosas que os Estados Unidos, e isso sim, que os chineses desenvolvam programas de misseis icbms intercontinental igual a Russia, de longa distancia que possan carregar orgivas nucleares… Isso para garantir a soberania do pais em qualquer ameaça de guerra como aconteceu com o Iraque e o Afeganistão… Que os governos Russos, Chineses e talves Indiano pensem sériamente no problema….
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