Israel barra exportação de radar AESA para Índia

http://3.bp.blogspot.com/_AxCuBauiBF0/TS75pxJT9lI/AAAAAAAAFBY/ZVpcP6ongEQ/s400/gripen_indian.jpg

O Ministério da Defesa de Israel bloqueou uma exportação em potencial do radar de varredura eletrônica ativa (AESA em inglês) EL/M-2052 para um determinado número de países, um deles é a Índia.

As restrições foram feitas pelos EUA, em no período de dois anos expôs várias vezes sua preocupação à venda desse tipo de radar a alguns países. As pressões de Washington se devem a possíveis prejuízos que o país terá, caso Israel entre no mercado de radares avançados.

A informação não é nova. Em 2009 (conforme divullgamos aqui) por solicitação do Departamento de Defesa Americano a IAI – Israel Aircraft Industries, foi forçada a abandonar o acordo que possuía com a Sueca SAAB para fornecimento dos sistemas eletrônicos, comunicações, guerra eletrônica e radar dos Gripen NG que integravam a proposta da companhia sueca na concorrência de fornecimento de 120 aviões de combate da Força Aérea da Índia. O motivo alegado é Fornecimento irregular de tecnologia Americana aos indianos. Esse não é tambem um motivo novo. Em 2008, por solicitação do Departamento de Defesa Americano a IMI – Israel Military Industries (subsidiaria da IAI) se retirou da licitação para desenvolvimento do novo tanque do Exercito Turco. O motivo alegado a época era que Israel estaria oferecendo aos turcos de forma irregular tecnologia americana. O certame envolvia a cifra de 500 milhões de dólares e acabou vencido por uma indústria da Coréia do Sul.

Anteriormente, a empresa SAAB, que participa da concorrência para o fornecimento de 126 caças para a Força Aérea da Índia, ofereceu o seu caça, o Gripen NG com o radar israelense EL/M-2052. Afinal, a Força Aérea da Índia recentemente comprou 4 aeronaves russas de alerta antecipado e controle do vôo com o radar AESA israelense EL/M-2075. No entanto, a empresa sueca optou pelo radar AESA Selex Galileo ES05 Raven, que é tido com um dos mais modernos radares desse tipo existentes no mundo.

A empresa israelense IAI viu no programa Light Combat Aircraft (LCA) indiano boas perspectivas para a venda do seu radar AESA. O design modular pesa 130-180kg (286 £ 397) e consome 4-10kVA, dependendo da configuração do projeto, e foi construído com potencial de crescimento, diz a empresa.

18 Comentários

  1. E. Pinto a verdade é que Bosco tem Admiração pela tecnologia americana e pelas Mulatas.
    E ai Bosco você nega???He, HE, He…
    Abs

  2. Os americanos embargaram o radar?
    Sim.
    Por que embargar um radar fabricado pelos seus aliados israelenses que seria vendido para seus aliados indianos?
    Não sei, mas embargaram.
    Pra que comprar o SH ou o NG se corremos o risco real de te a tecnologia prometida, sem critério nenhum se negada a nós de uma hora pra outra?
    Eu não sei.
    A questão é essa devemos mesmo compra deles se existe alternativas, aparentemente mais confiáveis, embora não possamos confiar em ninguém, não seria um erro maior comprar de quem comprovadamente faz restrições a todo momento?
    È só isso!

  3. Agora Israel vem comprando empresas nacionais e o que os impediria de fazer o mesmo, a mando dos EUA, de barrar vendas ate de material 100% nacional?
    hehehe

  4. Bosco disse:
    13/01/2011 às 13:10
    ,
    Esse é o espírito Bosco.
    O problema é que certos países vira latas só sabem chorar e esmolar para os outros e quando são chutados, ficam de ameaças baratas.

  5. isto é um nível bem comercial, pois é claro que os EUA, ou suas empresas, não iam querer que a Índia aprenda e faça também radares AESA. É uma coisa que esta a nível de mercado e político, pois politicamente, abriria uma nova oportunidade para o crescimento tecnológico indiano que, na visão americana, iria “desequilibrar” o (SEU) poder político/militar na região.
    Os americanos agiram certos. Creio que o Brasil faria o mesmo se estivesse na mesma situação.

  6. Já falei isso lá no Cavok, mas não custa repetir aqui.
    Acho que a maioria está tendo uma visão meio limitada dessa questão dos vetos.
    Na minha opinião, existem dois aspectos que devem ser analisados:

    1) A possibilidade de haver o veto.

    2) O custo para se contornar esse veto.

    Quanto a primeira questão, sabemos que nenhum produto está livre do problema, pois nenhum caça é totalmente livre de componentes estrangeiros, incluindo o Rafale. Alem disso, nada garante que não seremos embargados pela própria França no futuro, como foi o Paquistão.

    Então, o que nos resta, é adquirir o produto mais flexivel (em termos de componentes) que pudermos encontrar. Desse modo, poderiamos substituir os componentes (radar, motor, etc) que fossem embargados, por outros equivalentes. Para isso, teriamos que ter o domínio do projeto, pois não poderíamos depender da ajuda externa de um país específico, mesmo sendo ele o vendedor original. Tal nível de comprometimento, só vejo na proposta da SAAB, pois só com ela teremos participação no projeto, propriamente dito, e a co-propriedade intelectual do avião.
    É por isso, que, na minha opinião, essa questão dos vetos/embargos só fortalece a posição do Gripen.
    Um abraço.

  7. Israel NÃO PODE VENDER UM RADAR AESA PRA INDIA ,PORQUE TINHA TECNOLOGIA AMERICANA,eu conheço um PRODUTO FRANCES QUE ESTA CHEIO DE TECNOLOGIA AMERICANA.

  8. Olhem como eles nós tratam nos bastidores,vejam esse documento vazado:

    Por MiriamL

    Da Folha

    EUA pediram cabeça de general brasileiro, revela WikiLeaks

    LUIS KAWAGUTI
    DE SÃO PAULO

    Despachos diplomáticos vazados pelo WikiLeaks revelam que os EUA pediram ao governo brasileiro, em 2005, a substituição do general brasileiro Augusto Heleno Ribeiro Pereira do comando militar da Minustah, a missão da ONU no Haiti.

    O pedido era parte de uma tentativa americana de pressionar o Brasil para aumentar a violência contra rebeldes e gangues haitianas.

    Em um dos textos, de maio de 2005, o então embaixador dos EUA no Brasil John Danilovich justifica a pressão argumentando uma expansão das ações de gangues, que estariam “perdendo o medo”, e uma onda de sequestros em Porto Príncipe.

    A pressão incluiu ainda a ameaça dos EUA de enviar tropas ao Haiti caso o Brasil não fosse “mais firme”.

    Em 2005, a Minustah havia vencido uma tropa de ex-militares e começava a combater guerrilheiros. A favela de Bel Air estava pacificada e a resistência migrava para a favela de Cité Soleil.

    “Surgiu um novo líder de gangues, em Cité Soleil, que pretendia se transformar em um mito: Dread Wilmé. Daí a impaciência e o apelo da embaixada americana e outras por “operações robustas””, disse nesta quarta-feira à Folha o general Heleno, hoje no Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército.

    “O resultado de ações desse tipo, em uma área miserável, superpovoada, com milhares de crianças e mulheres pelas ruas, era imprevisível. Por isso, eu jamais cedi.”

    O general disse ter recebido apoio incondicional do Itamaraty, do Ministério da Defesa e do Exército.

    “As pressões eram evidentes e aconteceram desde o início da missão, em 2004. Por isso, eu deixava bem claro que a agenda de operações era de minha exclusiva competência”, disse.

    A operação que resultou na morte de Wilmé só ocorreu em julho de 2005, quando a ONU obteve informações seguras sobre sua localização. A favela foi cercada e tropas especiais peruanas abordaram a gangue. Wilmé morreu no confronto junto com cerca de 40 rebeldes.

    O general cumpriu normalmente seu mandato regular de cerca de um ano.

    “Uma força de paz, na minha concepção, não poderia se comportar como uma força de ocupação. Resisti às pressões, na certeza de que a estratégia que traçara daria certo, desde que reuníssemos operações militares e ações humanitárias”, disse.

    Essa é a diferença

  9. Olhem o que fizemos noo Haiti:

    http://www.youtube.com/watch?v=sWHVXkIQnUg

    Agora vcs me perguntam o que tem haver isso,tudo!,se eles exercem pressão numa Missão da Onu,vcs acham que eles vão nos ajudar a desenvolver nossa indústria belica,criando um concorrente e com tecnologia deles,no caso do F-18SH,eu acho que não,apesar de acreditar que eles cumpram o que colocarem no contrato,mas as pressões seriam em outras areas para evitar o desenvolvimento,como no caso acima,o gripen NG é uma furada,olhem como esse caça é raquitico,parace um Rfale ou F-18SH depois da gripe e das fortes.
    Quanto a França e a Inglaterra,vou citar dois paises que se beneficiaram com acordos de transferencia de Tecnologia:

    França no caso de Israel,deu a maior transferencia de tecnologia da Historia,o programa Nuclear Israelense.

    Inglaterra mesmo na sua época como potencia hegemonica,mas em decadencia,treinou e transfereiu tecnologia,deu plantas de certos navios,para o Japão,ajudou o Japão no desenvolvimento de seus torpedos.

  10. Sr.Bosco,
    .
    Pelo fato do LUCENA criticar muitos os americano,não quer dizer que seja ele ignorante,até porque sempre procurei pautar as minhas críticas encima do contexto que este blog coloca,cada um tem uma percepção política e crítica individual;caso não corresponda os anseios de uns ou outros, paciência.
    É assim que é a democracia,convivendo com as diferenças e respeitando o individuo pensante.
    Se a maioria critica os americanos aqui neste blog creio que não seja um sinal de perda de credibilidade ou de qualidade.
    #
    #
    “(….)O problema não é existir embargos, já que todos os países o fazem quando de seus interesses. O problema é a cantilena sem fim dos que insistem em descontextualizar qualquer pos, e pior, tal atitude ser aceita como normal pelo blog, dando vazão a ignorantes de plantão, que não conseguem analizar uma matéria em todas as suas nuances, vendo só o que lhes interessa e a seus preconceitos.
    Isto fere os ouvidos, ou os olhos, como queira, de quem participa do blog e busca nele informações confiáveis e comentadores de nível(….).”
    .
    ——–(fonte:Bosco em 13/01/11)
    .
    #
    Os americanos hoje, tem como o mundo o palco só para eles e amanhã, será outro que terá o telhado de vidro.
    Nós brasileiros sempre formos vítima e também bandido com os outros e até com nós mesmo.
    O EMBARGO que a palavra chave aqui,sempre foi para os americanos uma forma de pressão;e esta postura que também é usada por outros(Russia,China,Inglaterra,….),teve muitas facetas de utilização pelas potência e especialmente pelos EUA.
    .
    Exemplo,…o que você acha das atitudes políticas,que os americanos estão fazendo com o Irã,no que se refere a energia nuclear?
    Ao meu ver,os iranianos estão buscando um caminho próprio(tecnologia própria), para contorna o embargo que sofre,sem nenhuma ajuda americana;ao passo que este procura sabotá-lo em todos os níveis.
    .
    No passado, aconteceu com o Brasil,venderam uns reatores que não serve para nada(sabotagem),e pressionaram a Alemanha para não concluir o programa nuclear brasileiro,e o que eu saiba,a tecnologia nuclear Alemã, nunca dependeu da tecnologia americana,ao contrário;até rolamento que os alemães iriam nos vender, era avaliado pelos americanos; e você ainda não acha que este tipo de atitude dos americanos não irrita um brasileiro?
    .
    Com todas as formas que eles fizeram no passado como o mais recente,a tal ponto achar que não necessitamos de submarino nuclear,….ELEFANTE BRANCO como eles o chama;
    Como uma forma presunçosa,eles nos dizem, o que devemos fazer ou não,e de quebra,eles falam que temos uma fixação patológica de sermos iguais a eles,…..é brincadeira.

    E agora,quando os criticamos, somos também ignorantes por isso,….amigão por favor nem.

  11. Esse é o espirito……………
    Não, Não é.
    Não é da parte do Bosco nos Chamar de vira-lata para enaltecer o EUA.
    EM nenhum momento Bosco insinou que esmolamos ou
    vivemos como pedintes em relação a outros paises.
    ————-
    Mas tenho certeza que todos sabem das mais variadas situações em que determinados governantes e instituições federais foram pedir esmola ao EUA e sabemos no que deu.
    Abs

  12. Jackson, somente uma diferença, a França não têm o rabo preso com os americanos como os Isralenses. A sobrevivência de Israel depende dos Estados Unidos, a França não. Colocado na balança, não compensa a Israel peitar esta briga com os Americanos, mas ele já o fez com o AEW Indianos.

  13. Com relacao aos paises que mais embargam (assunto suscitado pelo Mestre Bosco – a quem saudo respeitosamente!!) sou da opinao que os EUA sao, de longe, a nacao que mais perspectiva de embargo podem ter, simplesmente pelo fato de que eles tem interesses comerciais, politicos e militares em todo o mundo (em niveis incomparaveis aos demais paises).

    Assim eh obvio que, onde quer que se queira fazer negocios ou afirmar a soberania pode-se ter que concorrer com os “interesses” diretos ou indiretos dos Yankees, como no caso de Israel e India.

    E claro que Franca, Italia, Inglaterra, China e Russia (e outros tantos, inclusive o Brasil) tambem tem interesses mundiais, mas nao sao players do porte dos EUA (em profundidade e abrangencia) e, em varios casos, tambem sofrem a poderosa concorrencia americana.

    Diante disso, acho que a parceria com os EUA sera sempre a melhor, enquanto estivermos afinados (isso nao necessariamente quer dizer subserviencia, mas consonancia de objetivos)com suas politicas, ficando sob seu guarda chuva.

    A China, sob certos aspectos, eh um bom exemplo de como a parceria com os EUA pode ser interessante. O desenvolvimento do Velho Dragao foi potencializado pelo acesso privilegiado ao mercado interno americano, desde a era Nixon, o que estimulou a instalacao de fabricas americanas na China. Essas fabricas passaram a exportar seus produtos de volta para a America, agora com imensas vantagens competitivas (para ambos os lados).

    Esse relacionamento nao tirou do Governo Chines a soberania mas, pelo contrario, acabou por consolidar seu poderio economico.

    Caso queiramos avancar mercados afora, exercendo autonomia politica e concorrencia comercial (especialmente na venda de material belico), a associacao com outros parceiros pode tambem trazer ganhos, fortalecendo a concorrencia inclusive contra produtos e interesses dos EUA.

    Entretanto, como sabiamente foi mencionado pelo companheiro Fsco AMX (“mas deixe a porta aberta, ele (o primeiro) pode te procurar!”), simplesmente fechar a porta para negocios com os EUA, por questoes ideologicas, eh pura insensatez !!

    Gostaria de parabenizar o Editor pela mediacao equilibrada e repeitosa que sempre observo aqui no PB, destacando que eh na multiplicidade de opinoes e visoes sobre os temas que todos nos ganhamos. Amplexos!

  14. Lucena,
    Não chamei de “ignorante” ninguém em particular, muito menos você. Apesar de ser um termo feio, e do qual me arrependo de tê-lo usado, e de ter forte conotação ofensiva, ele quer dizer simplesmente “pessoa que ignora determinado assunto”.
    Também não usei este termo pra ninguém que tenha comentado neste post em particular, eu o usei de modo geral, indevidamente, para classificar “comentários fora de contexto com claro viés preconceituoso”.
    Nada contra a opinião de ninguém, mesmo que contrária à minha, principalmente quando embasada, mas realmente não tenho tipo paciência com muitos comentários e tenho pulado alguns, e tenho feito isto com cada vez maior frequência, se não por desinteresse, por já saber o seu conteúdo, repetitivo que é. Antes, lia todos.
    Comentários embasados, mesmo que contrários a minha opinião, eu os leio com renovada atenção e até, admiração. Exemplos não faltam, mas só pra citar um, os do “Hornet” são particularmente interessantes.
    Se de algum modo lhe ofendi, peço desculpas e tenha certeza, não foi esta a minha intenção. Nem a você e nem a ninguém em particular, já que não tenho direito e nem capacidade de classificar o nível intelectual de ninguém.

    E.M.Pinto,
    Sei da impossibilidade de controlar a direção ideológica que seu blog “parece” tomar, mesmo porque, pelo pouco que lhe conheço sei que é um democrata e preza a liberdade de expressão acima de tudo.
    No mais peço desculpas se me excedi. Não tinha este direito. Reitero ter grande apreço por sua pessoa e pelo trabalho que desenvolve na condução deste blog.
    Um grande abraço.

  15. Particularmente vou concentrar minha atenção única e exclusivamente aos artigos técnicos, que são os que mais me dão prazer, e evitar artigos muito intelectualizados, filosóficos, com conotação política, econômica, ideológica, etc.
    O problema é que, a menos que esteja com “mania de perseguição”, mesmo nos posts puramente técnicos sempre tem um “ruído de fundo repetitivo e irritante” vez por outra.rssrssss

  16. Não há o que se desculpar.
    Pelo menos não de minha parte.
    Prezo pela sua participaçâo e conselhos que são muito importantes e que colaboram para a credibilidade do blog.
    Neste tempo em que temos trabalhado juntos só tenho aprendido e considero isso a recompensa maior.
    O que faz o Plano brasil importante para mim, não é só a participação e o aprendizado que a cada dia estamos renovando, mas também e tão importante como isso são os amigos.
    E considero você além de amigo um grande conselheiro e alguém a ser ouvido.
    Sds
    E.M.Pinto

  17. ASSIM COMO ELES INTERFERIRAM NO NEGÓCIO COM A INDIA PODERÃO TAMBÉM IMPEDIR VENDAS DA AEROELETRONICA PARA A FAB? E OS PRODUTOS DESENVOLVIDOS NO BRASIL PELA AEL TAMBÉM NÃO ESTARÃO SUJEITOS A INTERFERENCIA DOS GRINGOS, UMA VEZ QUE A AEROELETRONICA PERTENCE AOS ISRAELENSES?

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