Israel barra exportação de radar AESA para Índia

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O Ministério da Defesa de Israel bloqueou uma exportação em potencial do radar de varredura eletrônica ativa (AESA em inglês) EL/M-2052 para um determinado número de países, um deles é a Índia.

As restrições foram feitas pelos EUA, em no período de dois anos expôs várias vezes sua preocupação à venda desse tipo de radar a alguns países. As pressões de Washington se devem a possíveis prejuízos que o país terá, caso Israel entre no mercado de radares avançados.

A informação não é nova. Em 2009 (conforme divullgamos aqui) por solicitação do Departamento de Defesa Americano a IAI – Israel Aircraft Industries, foi forçada a abandonar o acordo que possuía com a Sueca SAAB para fornecimento dos sistemas eletrônicos, comunicações, guerra eletrônica e radar dos Gripen NG que integravam a proposta da companhia sueca na concorrência de fornecimento de 120 aviões de combate da Força Aérea da Índia. O motivo alegado é Fornecimento irregular de tecnologia Americana aos indianos. Esse não é tambem um motivo novo. Em 2008, por solicitação do Departamento de Defesa Americano a IMI – Israel Military Industries (subsidiaria da IAI) se retirou da licitação para desenvolvimento do novo tanque do Exercito Turco. O motivo alegado a época era que Israel estaria oferecendo aos turcos de forma irregular tecnologia americana. O certame envolvia a cifra de 500 milhões de dólares e acabou vencido por uma indústria da Coréia do Sul.

Anteriormente, a empresa SAAB, que participa da concorrência para o fornecimento de 126 caças para a Força Aérea da Índia, ofereceu o seu caça, o Gripen NG com o radar israelense EL/M-2052. Afinal, a Força Aérea da Índia recentemente comprou 4 aeronaves russas de alerta antecipado e controle do vôo com o radar AESA israelense EL/M-2075. No entanto, a empresa sueca optou pelo radar AESA Selex Galileo ES05 Raven, que é tido com um dos mais modernos radares desse tipo existentes no mundo.

A empresa israelense IAI viu no programa Light Combat Aircraft (LCA) indiano boas perspectivas para a venda do seu radar AESA. O design modular pesa 130-180kg (286 £ 397) e consome 4-10kVA, dependendo da configuração do projeto, e foi construído com potencial de crescimento, diz a empresa.

50 Comentários

  1. È agora se vc fala que americano embarga vc logo é taxado de “bolivariano entre outras ofensas”, mas fato é fato.
    Não importa se eles têm ou não esse direito é algo imoral fazer isso com um parceiro, por exemplo, o Gripen NH, SH e o F-16 participam da mesma concorrência e até o F-35 foi oferecido, então não se pode dizer o que foi dito, a não se que os equipamentos americanos que pretendem equipa os caças sejam de terceira. Mas também no caso de Israel o mesmo não pode dizer nada afinal é o governo americano quem financia seu estado, tão na coleira.

  2. Isso chama-se embargo, ou teria outro nome?

    Segundo alguns deve ter outro nome, deve ter o nome caridoso e extenso de “os EUA estão ajudando a India a se desenvolver, afinal, se não podem comprar de Israel terão que criar os seus”.

    enfim…

    abraços a todos

  3. O MMRCA é da Boeing, o F 18 EF vai vencer e não é só pelos critérios técnicos, mas ainda vai aparecer gente achando que sim.
    Mas dizer isso é ser anti-americano.
    Nada a fazer, ou melhor… podemos reeditar a matéria e reescrever para o método correto, aquele do mundo real, das mentes evoluídas.
    “As restrições (não) foram feitas pelos EUA,que no período de dois anos (não) expôs várias vezes sua preocupação à venda desse tipo de radar para alguns países ( que não incluem o Brasil- só a Índia que é seu parceiro prferencial e candidato ao conselho de segurança da ONU).
    As pressões de Washington (que não existem) se devem a possíveis prejuízos que o país terá, caso Israel entre no mercado de radares avançados (não que os EUA não queiram que Israel se desnvolva e se torne num país exportador e seu concorrente potencial, é apenas um procedimento cautelar, se a índia necessitar os EUA vão liberar o F 18 completo, inclusive a chave da casa branca e do cofre do banco central americano no forte Klark- no mais, todos os posicionamentos contrários a esta visão são coisas de comunistas e de anti-americanos).afinal os EUA cumprem os seus contratos, inclusive os assinados com Israel que produz produtos só para sí devido ao seu ego e espírito de exclusividade, diga-se de passagem característicos dos israelitas, que nunca, mas nunca imaginavam exportar este radar, por isso não serão prejudicados, longe disso, esta medida vai é estimular Israel à continuar sua política interna de fazer seus produtos para si e só, afinal o radar El/M-2052 está para eles como precioussssss para o smeagle.
    Segundo Padre Quevedo “embargo non ecziste”…

  4. Caro Hornet,

    Concordo 100% com “os EUA estão ajudando a India a se desenvolver, afinal, se não podem comprar de Israel terão que criar os seus”. Como eu disse, não existe outro caminho se não investir em P&D. E isso vale para o Brasil também.

    []’s

  5. Quer dizer que o Brasil tem que vender sua tecnologia de centrífugas magnéticas para todo mundo?
    O Brasil tem que vender seus misseis ARMAT (quando e se existirem um dia) pra todo mundo, se não, configura embargo?
    Morreram dezenas de americanos e russos no seu programa espacial, mas eles têm que vender ou dar de graça, na bandeja, a quem quiser suas tecnologias aeroespaciais?
    Não pode haver mais “reserva de mercado” em armas e tecnologias estratégicas, caso contrário é política de “embargo”?
    Radares AESA, tecnologia Stealth, tecnologia de mísseis balísticos, armas nucleares, lasers, tudo tem que ser vendido e distribuido ao mundo, desde que o cliente pague?
    E são os americanos os capitalistas selvagens?
    Dinheiro então pode comprar tudo?
    Não se aceita mais que um país tenha uma política protecionista em relação a tecnologias sensíveis com aplicação militar?
    Um país não pode mais ter uma política estratégica que limite a comercialização de tecnologias sensíveis e conseguidas à custa de muito neurônio, investimento e tempo?
    Não faz parte do patrimônio de um país a tecnologia desenvolvida em seu solo e por cidadãos deste país?
    Tais tecnologias devem ser consideradas de domínio público e colocadas à disposição no Wikileaks e a “segurança nacional” de países (e de seus cidadãos) que se lixe em nome do comércio internacional?
    Vocês podem dar o nome que quiserem a esta atitude americana, eu particularmente me reservo o direito a não chamar de “embargo”.

  6. Alguns milhares de indianos devem ter feito doutorado nos EUA e no Reino Unido na área de tecnologia, nestes últimos 30 anos, mas além disso os EUA ainda tem que vender seus radares mais sofisticados para eles sob pena de serem taxados de sovinas, traiçoeiros, não confiáveis, etc.
    Tá bom!

  7. Não se trata de questionar o direito de ceder ou não a tecnologia desenvolvida e paga pelo cliente.
    Eu não defendo que eles tenham que fornecer ao deus dará.
    porém o caso serve de emblema para dismistificar aquilo que é chamado de intriga da oposição.
    faço a seguinte pergunta, vaõ vornecer o F 18 a Índia não vão? e vai com AESA não vai?
    então? qual o grau de acesso terão os indianos a este radar, já que os americanos alegam que israel não pode fornecer esta tecnologia para “certos” países?
    Das duas uma, ou o radar israelense é superior ao do F 18 o que eu duvido, ou a “cedência” e benevolência americana é um factóide e nem a Índia a sua bola da vez terá o que quer, pois os EUA vão fornecer um boxeador de mãos amarradas.
    Em suma o tal embargo está ai, explícito, você vai usar o que eu permitir que use, e não oq ue você quer, ao contrário do que andam dizendo, que as portas da esperança estará aberta para todos os de boa fé…
    Eu defendo que não se fique sonhando com A, B ou C se quiser ter algo que preste, tem que se fazer e se desenvolver, o canto da sereia é este ai, a Índia tá caindo mais uma vez como caiu nas mãos da Rússia no passado, um aliado estratégico e até preferido ao conselho de segurança que se depender deles não terá o Radar AESA para defender-se de inimigos comuns (china e Pakistão etse segundo inclusive armado e aparelhado por eles mesmo).
    Ou estou engando?
    Não se trata de ser afavor ou não à prática d econtrole tecnológico, os EUA não são os únicos a fazer isso, todos, todos os que detém tecnologia a controlam e passam o que querem e não há nada de errado nisso.
    Ou melhor há, não enxergar que os EUA não são exceção e que embargam, limitam e condicionam o acesso a tecnologia tal como os Franceses, Russos e etc…
    mas quando se diz istoa abertamente você é taxado de anti-americano , anti-isso anti-aquilo.
    a realidade é essa e não tem como mascarar o caso é a prova cabal disso.
    agora o que fazer para impedir isso, das duas uma.
    Ou põe a bunda na cadeira e trabalha para fazer o seu e desenvolver as custas do sacrifício ou então espernear ou escolher um dos times comprar a camisa e defender até a morte a opção escolhida.
    SDs
    E.M.Pinto

  8. Não se trata de ceder a quem quizer… Tudo free…

    Se trata de vender algo como “vendável”… “Transferir tecnologia” e no fim das contas inventarem um embargo por simples Lobby dos EUA!!!

    O FX-2 pretende pagar “um preço alto pela tecnologia”… Vende quem quizer!!!

    Ou melhor, quem não quizer que saia fora!!!

  9. A SAAB sai prejudicada nesta concorrência com esta atitude, a beira da decisão sem o radar que deveria equipar o seu caça.
    Isto pode alterar a lógica e o resultado da escolha, pois querendo ou não pesa negativo para programa.
    Daí surge um vencedor que sem dúvida surgirá, daqui a algusn anos vão surgir por ai mais algusn profetas dizendo, Ahhhh porque este caça x é muito superior porque ganha e vende que nem água, enquanto o B nem a concorrência da índia venceu…
    E como de costume esquecem-se dos fatores que determinaram a derrota de um candidato que seria elegível e que poderia ser o eventual vencedor não fosse o “detalhe” técnico.
    Basicamente o que está ai é uma clara puxada de tapete dos fieis aliados suecos os Americanos, impugnáveis.
    Além o FMS do apoio diplomático outras armas são usadas para desqualificar e retirar da corrida o concorrente de peso, e como disse não tenho nada contra isso, apenas não me furto de proclamar isso, pois tenho total ciência de que o jogo é este, é esta a realidade e não é factóide é assim e ponto, eu já assumi que é assim, muitos não querem ou não acreditam. ok, é direito e respeito.
    A decisão do MMRCA é do tipo Joga quem pode não quem quer.
    O peso dos EUA é forte e só resta a SAAB correr atrás do prejuizo alguns meses antes da decisão.
    sds
    E.M.Pinto

  10. Nick,

    e concordo que devemos investir mais e mais em C&T e educação. O que vem sendo feito, mas sempre pode e deve melhorar.

    Mas o que quis dizer era em outro sentido. Era no sentido de desmistificar o discurso de que os EUA não embagam…embargam e embargam muito. E pior, fazem isso sem critério aparente nenhum, sem coerência nenhuma.

    Ou será que na India tem algum ditador bolivariano? Ou será que a India representa alguma ameaça à democracia? (Aliás, só pra constar, a India é a maior democracia do mundo…é o país onde mais pessoas vivem em um regime democrático…então vai entender quais seriam os “nobres” critérios dos EUA…não tem critério “nobre” nenhum, os critérios são os mesmos de sempre….hoje eu “invento” e armo os Talibans e amanhã eu acuso os Talibans de serem a maior ameaça do mundo…depende apenas de como a roda está rodando).

    abração de novo

  11. E.M.Pinto,
    Mas os indianos já escolheram o F-18 Super Hornet com AESA?
    Ainda não.
    Mas já querem um AESA, logo com tecnologia de propriedade americana (país famoso por fazer embargos contra países amigos) para colocarem no seu caça doméstico?
    Eu não sei as cláusulas que regem o acordo entre Israel e EUA para julgar quem está errado, por isso não posso tirar conclusões.
    Em princípio não acho que o “embargado” foi a Índia, e sim Israel, que não pode vender seu produto, que tinha alguma “reserva” por parte dos americanos.
    Só acho engraçado que o país mais importante na disseminação de tecnologia no ocidente é os EUA, mas sempre querem mais.
    É de se perguntar por parte dos americanos: “e no “pezinho”, não vai nada não?”

  12. Cara eu tiro o chapéu para os EUA,eles não usam meias palavras,não são dissimuladores e com isso deixam seus mais fiéis defensores com a cara no chão feito Napoleão(segundo a versão Britânica).Eles deixam bem claros que não permitem qu certos países tenham meios eficientes de defesa(eu incluo nosso país nesta lista de ante mão,e não sou anti-americano,eu sou antes de tudo um patriota).
    Se eu fosse a Índia(obedecendo a lei da ação e reação)excluiria o F-18 do MMRCA,mesmo com as vantagens que este excelente caça tem a oferecer.
    Não quero ser um chato,mas como fica a TT do F-18,diante de fatos contundentes,sem contar em mísseis e todo o pacote.
    Pra quem foi ingênua e acreditou na benevolencia norte-americana fica mais um(de um grande lista)lição dos embargos made in EUA.
    Digo mais uma vez que eu tiro o chapéu para eles.Valeu yankes.

  13. E só pra por mais lenha na fogueira.

    E isso ocorre justamente no momento em que o Obama disse que apoiava a India para o CS da ONU.

    Imaginem se os EUA não apoiassem a India, como seria?!…hehe

    abraços a todos

  14. Ah! Claro, e depois é o Jobim está errado…depois ele é que é taxado de anti-americano (nunca entendi essa história de “anti-americano”, parece coisa de “não me toques” e cheio de lero-lero…coisa de gente melindrada e que não aceita críticas…coisa esquisita!!!)…

    enfim…

    abraços again

  15. Caro Hornet,

    Eu sei que você estava sendo irônico 😉

    Mas, aproveitei sua frase, que no meu modo de ver, não está errada. Os EUA não estão errados, dentro da visão deles de negar o uso de compos AESA nos Hal Tejas. Provavelmente se os Indiano conversarem com os americanos eles liberarão. Agora, isso realmente é mais um incentivo para a Índia desenvolver o seu AESA local, ganhando autonomia nesse sistema. É o que eu defendo aqui. AUTONOMIA. Ficar chorando porque os EUA não liberaram o GPS para a Venezuela, ou o INS para o VLS é ridículo. Eles estão no direito deles.
    Cabe a nós desenvolvermos essas tecnologias chaves.
    Repito, sem por $$$ em Ciência e Tecnologia, em Pesquisa e Desenvolvimento, não há ToTs irrestristas que se sustentem.
    Os EUA embargam? Sim, sem dúvidas, Cuba e Iran que o digam 😀 Queremos ficar livres de embargos? Façamos como os Chineses, ou mesmo os Indianos, que estão investindo pesado em tecnologia sensível. Até mesmo Israel e recentemente África do Sul são bons exemplos onde houve embargos e a necessidade forçou a eles desenvolverem tecnologia própria.
    Mas isso tem um preço, um custo. E demorará décadas para dar resultados.
    Sobre o Jobin, pelo wikileaks o discurso dele é outro, mas sem dúvidas ele está puxando a sardinha para os franceses, é inegável.

    []’s

  16. Caro Edilson,

    Sinceramente não sei se a SAAB saiu prejudicado nisso.

    O radar embarcado do Gripen NG será o Raven ES05(parceria SAAB MicroWave/SelexGalileo), que até onde eu saiba, não possue compos americanos. Talvez até tenha, mas se formos levar por esse lado, já foi dito em um daques vazamento do wikileaks que o Rafale possue componentes críticos de origem americana. Ou seja todos dançam conforme o Tio Sam quer.

    No caso do HAL Tejas, realmente não vejo uma ligação direta, nem mesmo indireta.

    []’s

  17. Nick,

    sobre o emoticon, sem problema…hehe

    Eu não julgo, se certo ou errado, as ações dos EUA no que se referem a sua lista de embargos.

    Eu só espero que o Brasil não entre nessa de acreditar em contos de fadas, pois temos outras opções, especialmente no caso do FX2.

    No meu modo de ver, coisas como essas que estão na matéria do post só servem pra uma coisa: devemos entender que temos outras opções e não precisamos correr riscos desnecessários no tocante ao FX2.

    abração

  18. Nick,

    só complementando: embora não julgue, eu vejo contradições imensas nos critérios, uma faslta de coerência total. Que ao meu ver não se sustentam (os critérios) em nada lá muito louvável. É o de sempre, como eu disse acima, depende pra que lado o vento sopra e os caras decidem. O Brasil não deveria entrar nessa roubada nunca, no FX2.

    mas enfim…

  19. Nick,

    mas uns dançam mais que os outros. O Gripen, salvo engano, já teve dois radares vetados…radar não é parafuso que se compra no Paraguai, né?

    E isso porque a SAAB, no FX2, garante que o Gripen está imune a vetos e embargos…hehehe

    abração de novo

  20. Nick disse:
    13/01/2011 às 12:23

    Caro Hornet,

    Concordo 100% com “os EUA estão ajudando a India a se desenvolver, afinal, se não podem comprar de Israel terão que criar os seus”. Como eu disse, não existe outro caminho se não investir em P&D. E isso vale para o Brasil

    Claro mas o brasil não se interessa

  21. carlos argus disse:
    13/01/2011 às 16:03

    O BRASIL vem sofrendo “EMBARGOS” dos ianks a mt tempos, do n VLS ao T 26,imaginem se comprarmos o F18 deles…nem pensar.Sds.

    E mas dilma pensa diferente

  22. Caro Hornet,

    Sobre o FX-2, na minha visão como proposta o Gripen NG seria a melhor opção. Pelo aspecto operacional, Pelo preço sim, pela expertise que seria ganho no desenvolvimento dos protótipos, etc…

    Agora, como argumentar que o Gripen NG, é mais vulnerável à embargos, enquanto é desenvolvido um KC-390 que provavalmente terá muitos equipamentos made in USA, que os Subs 209 receberam recentemente atualização com equipamentos americanos. E mesmo o Rafale francês, possuindo componentes críticos americanos é passível de ficar no chão… Os franceses são mais confiáveis? Pelo histórico eles são tão confiáveis quanto americanos, ingleses ou italianos. Todos jogam no mesmo “time”.

    A opção pelo Rafale, sob o aspecto político é uma forma do GF dizer que quer indepedência dos americanos, mesmo sendo isso uma ilusão. Mas custará mais caro aos cofres públicos, sem uma vantagem clara sobre as outras propostas. É ae que o FX-2 patina, na minha opinião.

    Da minha parte apóio o Gripen NG, sim, mas com a condição de a Suécia fazer uma encomenda que garanta a escala do mesmo. Se o suecos não fizeram a parte deles, iríamos para o segundo da short list.

    Independência dos americanos? teria de cancelar o Fx-2 e ir conversar com os russos ou chineses.

    Autonomia?
    Devemos começar a investir internamente. Se não o risco da coleira só muda de lugar e de cor.

    []’s

  23. MAIS UM EXEMPLO PARA NÓS.
    .
    O Hal tejas é um caça, que ao meu ver, está na mesma categoria do F-16;para os americanos não seria prudentes que um avião dessa categoria tenha condições de ser competitivo com um dos deles.
    É justo eles defenderem os da casa;como já houve outras vezes,más tal atitude não deixa de ser um embargo.
    .
    EMBARGO:
    substantivo masculino

    1. Obstáculo; estorvo; apreensão.
    2. Impedimento de continuar uma obra.
    3. Impedimento à execução de uma sentença; suspensão da entrega de uma posse para a litigiar no foro.
    4. Detenção por ordem da autoridade.
    5. Proibição de um navio sair do porto.
    6. Impr. Arresto.

    (fonte:dicionário priberam)

  24. “O Ministério da Defesa de Israel bloqueou uma exportação em potencial do radar de varredura eletrônica ativa (AESA em inglês) EL/M-2052 para um determinado número de países, um deles é a Índia.”

    Estamos falando de venda? ou de bloqueio de ToT?
    O fato é que os USA estão fazendo uma reserva de mercado! e ferrando com os israelenses! será que eles foram claros quando os israelenses desenvolveram seus produtos, que este era apenas para o mercado interno? tenho certeza que não!
    Fica uma pergunta, se os USA não “toleram” que nem seus irmãos e amigos ( Israel e India) possam usufruir estratégica e comercialmente de uma nascente deles, mas que foi ofertada certamente como o suprasumo… o que podemos esperar de uma “parceria” casual então? e a Suécia? se comeãr a vender mais Gripens, já entra no “pau” também!
    Para mim é simples: os USA precisam ser confrontados no campo comercial/militar, precisam experimentar exepriências de perda comercial! talvez eles mudem um pouco esta visão e “dividam”, mas cobrem claro, certos conhecimentos! a menos que os americanos considerem um radar AESA de “segunda linha” (certamente faltanoso em capacidades) uma ameaça a sua existência! rsrsrsrs
    bUSINESS! como dizia um antigo chefe meu: “se não “dá” com esse, aperte a mão, e vá para o outro, e assim por diante, mas deixe a porta aberta, ele (o primeiro) pode te procurar!”
    As vezes a “esnobada” funciona! será que o Brasil não está fazendo isso no FX-2? penso eu que sim!

    Sds!

  25. Nick,

    eu discordo em relação ao Gripen ser a melhor proposta, mas quanto a isso, tudo bem…é um assunto que todo mundo tem seu preferido e tal. Normal. E eu respeito totalmente a posição de cada um.

    Quanto ao KC-390 vir a ter componentes americanos, isso precisa ser pensado sob dois ângulos: quais componentes? E, segundo aspecto, isso não dependerá do vencedor do FX2? por exemplo, se for a França o vencedor, podemos diminuir drasticamente os componentes americanos do KC-390, a tal ponto de termos apenas, se for o caso, componentes de mercado americanos, que não sofrem embargos e se sofrerem, basta trocar por outro. Isso é muito diferente de, por exemplo, radares AESA.

    Os componentes dos EUA que estão no Rafale são componentes de mercado, assim como existem comonentes ingleses e mesmo franceses no Super Hornet. Hoje o mercado é global. Mais uma vez vejo isso como sendo diferente de radares, mísseis e motores. Não podemos confundir chips com tecnologia sensível, como radares e mísseis.

    O Rafale não ficaria e nem ficará no chão por causa disso.

    Mas eu vejo a questão por outro ângulo. O problema não é o FX2 (qualquer que seja) ficar no chão devido a embargos. Isso dificilmente acontecerá. Não temo isso.

    O problema, ao meu ver, é relacionado ao acesso a TT (essa sim pode ser embargada) – e isso é diferente de venda de peças para reposição e coisas do tipo -, e, decorrente disso, as tecnologias que o Brasil vier a desenvolver em parceria futuramente, com o vencedor do FX2, passar a sofrer embargos de venda (para países que o Brasil queira vender) por motivos e brigas que não são nossas.

    Não temo pelo embargo no FX2 enquanto caça, temo pelo FX2 enquanto projeto de soberania, enquanto investimento em C&T como ele é de fato, e que todos nós sempre cobramos. Não se aprende a desenvolve tecnologia apenas nas universidades. Projetos como o Fx2, assim como os submarinos, são investimento em C&T.

    Não existe um único jeito de se desenvolver C&T. Existem vários. Investir em laboratórios de universidades e centros de pesquisa é um deles. E investir em projetos e parcerias como o FX2 é outro. Dentre tantos modos.

    abração

  26. Ótimo!
    Então chegamos todos à conclusão que os EUA é um tremendo sacana e nos embarga, boicota, sacaneia, etc.
    Então qual é o país legal? Xuxu beleza!
    Alguns de vocês devem saber!
    Para que os EUA seja o “cão chupando manga”, devem ter meios de aferir isso de maneira prática e realista e não com achismos comparando com outros países.
    Qual nota os EUA recebe e qual a nota que os outros países recebem no quesito “transferência de equipamentos e de tecnologia avançada na área de Defesa”?
    Quanto de tecnologia nos recebemos de cada um e quanto dela nos é embargada, negada, por cada país?
    A Rússia deve ocupar uma posição de destaque, tipo assim, nota 9,9? Provavelmente dentro de alguns anos então vamos estar fabricando os Mi-35, o Igla, o TOR, colocando cargas em órbita, fazendo aviões Stealths, radares AESA, comprando o S-500, mísseis cruise, etc.
    A França talvez 9,2 com seus submarinos nucleares e caças avançados, que logo estaremos fabricando e vendendo.
    E os EUA? Será que leva pelo menos um 3 sem louvor algum?

  27. Caro Hornet,

    Tranquilo,

    Também exemplifiquei a questão dos componentes. Apesar de alguns componentes do Rafale serem COTS, não seria tão simples sua substituição. Com relação ao Sub Nuclear e o FX-2 serem além de reequipamento das FAs, investimento em C&T, concordo em parte. Programas como o FX-2 ou Submarinos não podem perder o foco principal, que ao meu ver é o reequipamento, a manutenção da capacidade operacional. Paralelo à isso existe o ganho em termos de conhecimento tecnológico. Mas eles não substituem Institutos de Pesquisa, Laborátórios, etc. O FX-2 por exemplo poderá gerar frutos no futuro, do mesmo modo que o AMX, o EMB326, e até mesmo a compra dos F-5E geraram.
    A compra dos Submarinos pela Marinha também poderá gerar dividendos.

    Mas, eu diria que esses programas tem um limite, não são capazes de dar autonomia.

    Autonomia, se consegue investindo em Centros de Pesquisa, de Tecnologia, em Instituições de Ensino, etc… Ou seja cérebros brasileiros, capazes de manter, modificar, inovar o conhecimento adquirido através desses programas. Sem isso, todas essas ToTs, cedo ou tarde se perderão.

    []’s

  28. Eu sou anti-americano (não contra o povo americano e sim contra o governo americano),Eles não tem pais amigo, tem pais com intereses.Eles não ajudão a um pais eles investe para cobrar o dobro.Eles não tem aliados ,tem paises submisso.Eles não combate a favor da liberdade,eles combate aqueles que não querem ser submisso.Eles não fazem crimes contra humanidade,eles fazem danos colaterais.Eu estou certo ou errado.

  29. Este tipo de nota não sai nos Blogs chapa branca (editado) 😀 pode fazer com alguns editores “aviadores” tenham algum colapso nervoso eheheheheh 😀

    WOLF PACK apesar de você educadamente mascarar o nome dos blogs em questão peço-lhe que não pratique este tipo de crítica no Plano Brasil, nada temos contra sua opinião ou contra o blog em questão, entretanto não nos interessa o uso do espaço do Plano Brasil para críticas a outros sites ou blogs.
    Espero que entenda que não podemos permitir que ao divulgar sua mensagem estejamos de certa forma endossando a sua opinião, o que pode parecer que a estamos lhe dando cobertura para criticar o referido site, esta não é a política do Plano Brasil

    E.M.Pinto
    Caso tenha reclamação acerca desta edição
    por favor contatar
    blog.p.brasil@gmail.com

  30. A realidade é que o John McCain, veio ao Brasil fazer uma promessa em cima de uma promessa.
    ” o congresso americano prometer cumprir transferencia de tecnologia necessaria “.
    ———
    Desculpe Bosco não vejo como fugir a essa realidade, assim como a realidade de que o EUA não tem a obrigação com ninguem a não ser com seu povo.
    Quanto a questão do EUA ser o maior disseminador de tecnologia, não a como negar, mas entre ceu e a terra rola muita depedencia tecnologica, politica e economica dos mesmos, o que deve compensar largamente tamanha benevolencia americana.
    ———–
    Parabens a todos ao nivel de discurssão.
    Fica uma pergunta, não é caro NICK, e nós que acabamos de vender empressas detentoras de tecnologia militar aos israelenses?????
    Abs

  31. Creio que os EUA tem suas razoes pra deixar de negociar seus produtos e tecnologias para certos paises.

    Entretanto, essa postura tem um alto custo pra sua industria e acaba por mover varias nacoes a buscarem independencia/autonomia.

    Sao essas mesmas nacoes que, ja autonomas e amadurecidas tecnologicamente, passam a ser concorrentes dos Estadunidenses, ampliando mais ainda a “conta” para os produtos “Samuelicos”.

    Isso representa mais um dos reflexos advindos das politicas comerciais restritivas por eles adotadas. Eh o bom e velho mercado trazendo suas consequencias.

  32. Os EUA são só mais um sacana, tal como Rússia e a China e os outros, o que eles não são é santos como se apregoavam e é só isso que eu alertei e venho dizendo a muito.
    qual o objetivo prático disso?
    Acordar para a realidade, não existe mocinho e bandido e sim bandidos inclusive nós. Esta visão guerra fria de bom e mal do avançado e do atrazado não se sustenta, todos tem seus interesses e nós temos sido a massa de manobra hora de um lado hora do outro.
    Tenho um ponto que discordo de você diretamente, não acho que tenhamos que optar por país A ou B nem classificar se é bom nisso e naquilo e sim pautar nossas relações com o que é interessante para nós e mais nada.
    Isso significa dizer que devemos buscar nos EUA aquilo que ganhamos e fazer o mesmo com a Rússia, China e Índia e o resto do mundo, sem comprar a camisa de time nenhum, aliás foi isto o que o EUA fez no começo do século passado e foi o que lhes garantiu crescer e se transformar no que se transformou, num país poderoso e moderno enquanto mundo ainda vivia de pose e passado polarizado entre impérios e cores.
    Estamos mais ligados aos EUA e portanto é natural que tenhamos mais desavenças com eles que com o Butão ( que já nem sei onde fica) razão pela qual criticamos mais, mais certamente seríamos boicotados por todos os outros cada um nos seus interesses e é por isso que não podemos escolher parceiros preferenciais e nos dedicar a eles.
    Ex: A França quer frear nosso programa espacial. Ai é que entra a minha posição, neste caso, continuamos obtendo da frança o que nos interessa e busquemos um parceiro que queira cooperar sme que tenhamos que amarrar com a frança até a morte.
    Devemos muito aos EUA e a muitos países mas não é de graça e de boa vontade, benevolência que as coisas acontecem e se não entendermos isso não vamos sair do eságio que estamos.
    O alerta que fiz nos meus comentários anteriores foi o de mostrar que há o embargo e que há um interesse a limitações por parte dos EUA e que nós estamos suujeitos a eles, e isto é exatamente ao contrário ao que muitos dizem e chamam de paranóia.
    Não quantifiquei quem é o maior vilão nem se os Eua São o único vilão, o que expús é que “há” e este “há” tem sido negado por muitos.
    Neste caso específico não vemos atitudes semelhantes de outros nações, os europeus que tem caças e peças em todos os caças que estão na concorrência inclusive no F 18 e com exceção do russo, não tiveram atitudes semlhantes exigindo embargos para favorecer seus modelos isto me leva a Crer e a deduzir que neste caso os europeus são mais fiáveis no que se refere a parceria militar e por esta razão eu prefiro fechar com eles.
    Pois me dão o Motor mas tiram o radar é mesmo que me dar o arco e tirar a flecha, qual vantagem tenho eu em seguir numa parceria destas? prefiro quem me ensine a fazer o arco e a flexa mesmo que seja inferior.
    Como disse, não questiono as suas razões nem lhes tiro o direito, apenas faço questão de demonstrar que existe esta política e que ela não é de todos.
    SDS
    E.M.Pinto

  33. Acho sim que é problema para a SAAB afinal o Raven não estará pronto na altura em que os Indianos desejam iniciar a recpçaõ dos seus MMRCA.
    Isto é contornável?, sim e só depende da vontade dos indianos. Uma vez que o MMRCA é enfático no quesito de avaliação física das propostas, os caças foram exaustivamente testados e eles querem saber o que estão comprando e não o que poderiam comprar, um diferancial interessante do nosso falido FX 2.
    Creio que independente de qual seja a escolha indiana, esta manobra, e chamo de manobra teve um alvo, sabotar a SAAB uma vez que o F 18 EF oferecido vem com AESA e hipócritamente é negado a israel a possibilidade de venda.
    A índia vai espernear, certamente vai, os EUA podem ceder? podem, quando? depois do estrago feito e da concorrência ter sido decidida?

    Esta manobra já foi efetuada em outras ocasiões e só para relembrar cito o nosso FX 2, quando Michael Coggins, gerente da campanha da Boeing para a venda do caça Super Hornet ao Brasil, deu uma entrevista ao valor e afirmou categoricamente:
    Os EUA têm o melhor processo logístico do mundo e as forças armadas mais fortes. Politicamente, o benefício de uma parceria com os EUA é maior.” (concordo com ele)
    Segundo Coggins, os suecos estão seis anos atrasados no desenvolvimento do Gripen NG. O programa de desenvolvimento (do avião sueco) foi um desastre. ( com esta manobra ai é bem capaz de acelerarem o programa ou dar-lhe alguma vantagem, não acha?)
    http://pbrasil.wordpress.com/2010/01/21/fx-2-a-guerra-continua-boeing-melhora-proposta-para-vender-seu-caca/

    Sds
    E.M.Pinto

  34. O problema não é existir embargos, já que todos os países o fazem quando de seus interesses. O problema é a cantilena sem fim dos que insistem em descontextualizar qualquer pos, e pior, tal atitude ser aceita como normal pelo blog, dando vazão a ignorantes de plantão, que não conseguem analizar uma matéria em todas as suas nuances, vendo só o que lhes interessa e a seus preconceitos.
    Isto fere os ouvidos, ou os olhos, como queira, de quem participa do blog e busca nele informações confiáveis e comentadores de nível.
    Nunva vi ninguém dizendo que o país A, B ou C nos embarga ou no boicota. Das duas uma, ou só buscamos tecnologia americana, e aí a culpa é nossa, ou todos os outros são bonzinhos e só os americanos são maus, aí a culpa também é nossa por só buscarmos tecnologia americana, ou temos implicância com os EUA.
    Eu nunca estive nos EUA, não conheço ninguém de lá, não tenho a mínima relação com os EUA, não sei falar inglês, odeia a Disneilândia, mas não deixo o meu bom senso e o meu senso de estética de lado quando vejo correr à solta neste e em outros blogs uma implicância cansativa, repetitiva e ignorante contra os americanos e seu país, sem falar dos israelenses. É simplesmente irritante.
    Quem me conhece de outros blogs sabe perfeitamente que sou contra os absurdos perpetrados pelos americanos e por quaisquer outros povos contra minorias desarmadas e inocentes, então tenho minha consciência tranqüila, mas me dá náuseas ver o que é deixado rolar, sem o mínimo de bom senso neste e em outros blogs.
    Pessoas ignorantes, totalmente sem argumentação, contaminam este e outros blogs com um claro preconceito, insistindo em ver o que lhes é conveniente, e colocando a credibilidade deste espaço em cheque, já que pessoas cultas e sem preconceitos verão neste, um local em que não se deve levar à sério.
    Todo e qualquer assunto e post que sai no blog é descontextualizado de forma irritante, que merece uma resposta de forma igualmente firme por parte daqueles que crêem ser este um espaço a ser preservado.

  35. Bosco meu caro,

    eu não levo a questão pelo lado que vc apresenta (de achar que achamos que os EUA são sacanas ou sei lá o quê…nem acho os EUA sacana, e nem o considero um país “nobre”, escolhido por Deus ou qualquer coisa do tipo…os EUA jogam o jogo, só isso. Acertam, erram, fazem barbaridades, cometem atrocidades várias e ao mesmo tempo criaram o Jazz, possuem valores interessantes que muitas vezes nem eles mesmo respeitam e assim vai)…mas entrando na conversa, se me permite, eu dira o seguinte:

    em relação aos países citados, França e Russia, não me lembro de nenhuma parceria que o Brasil tenha feito com eles (com a França fizemos agora, mas é cedo para falarmos qualquer coisa, exceto que foi o único país que aceitou a fazer a parceria com o Brasil no caso do subbmarino nuclear, todos os outros, negaram). Apenas compramos equipamentos deles, e no caso da Russia, até pouco tempo só tínhamos o Igla e agora temos um helicóptero, além do Igla (hehe). E comprar coisas não implica em TT, parceria para desenvolvimento tecnológico e nem nada disso. São, como foram, as famos compra de prateleiras, que agora estamos querendo evitar ao máximo.

    No entanto, temos o exemplo do AMX. Fizemos a parceria com a Itália, e essa parceria realmente alavancou a Embraer tecnologicamente. Apesar dos pesares, a parceria rendeu um incremente incrível para a Embraer. No entanto, como a Itália não dominava todas as tecnologias do AMX, isso criou problemas pra nós. Só pra recordar: quem atrapalhou recentemente uma venda certa do AMX-T para a Venezuela? Uma venda que poderia ter sido não apenas a primeira venda do AMX (fora Itália e Brasil) e que poderia manter a linha de montagem do caça, poderia ter dado um gás no desencolvimento do AMX e tudo isso. Quem atrapalhou? Pois é…

    E foi por causa de uma “briga” nossa? Não, não foi. O Brasil não tem problema algum com a Venezuela. Nem o Brasil e nem a Itália, que nunca se opôs a venda.

    Então, é isso que devemos evitar. E de certo modo, o AMX é uma espécie de Gripen NG, por isso que sofreu embargo e pagamos por isso.

    Então, neste acaso eu dou pra Itália 10, pela parceria com o Brasil. E dou 0 (zero) para os EUA, pelo embargo de um avião de treinamento (AMX-T), que nem de loge representaria alguma ameaça aos EUA.

    isso não faz dos EUA um país de sacanas. Simplesmente defendo que podemos evitar que coisas semelhantes ao ocorrido no caso do AMX-T ocorra novamente.

    abração bro!

  36. Creio que a sua mensagem se direciona a mim, e volto a afirmar, não prego antiamericanismo, nem sou anti-americano só não compactuo com o mantra da idoniedade imaculada apregoada, ainda sim respeito sua opinião e levo em consideração as suas palavras quantoa conduta do blog e dos participantes especialmente a do editor pois de fato o espaço do Blog não é para isto.
    Entretanto ressalto que não concordo com a sua afirmação
    de que
    Nunca vi ninguém dizendo que o país A, B ou C nos embarga ou no boicota.
    Isto não corresponde a verdade, o que mais se lê hoje em qualquer sites são opiniões de leiotres e editores de que os Franceses não vão cumprir o TOT, nem nos submarinos, nem nos helicópteros nem nos caças e que o Brasil vai pagar e não vai levar.
    o ministro da Defesa afirmou categoricamente que os Russos não transferem tecnologia, razão pela qual o SU 35 teria sido excluído do FX 2.
    Sobre o PAK FA e a índia o mesmo,aliás sobre todos os programas referentes a índia e a Rússia.
    Isto para mim é embargo e restrição ao acesso igualmente praticável por estes países e que tal como o no caso dos eua tem sido largamente difundido na mídia e é ponto de muitos embates.
    O que me leva a crer que não se trate um problema exclusivamente americano.
    Mas como disse, vou me policiar quanto a forma e as ações referentes a conduta do site quanto ao tema já que o efeito que transparece é outro.
    sds
    E.M.Pinto

  37. Não existe Alinça, amizade ou seja lá o que for.
    Existe sim interesse Político para cada nação.
    O resto é balela !!!

    Abs.

  38. Caro Nilo,

    Sobre a venda das empresas nacionais do setor de defesa, eu diria que estamos fazendo Transferência de Tecnologia, de nós para eles, infelizmente. Não seria interessante se a notícia fosse exatamente o contrário?

    []’s

  39. Opa! Vetou!

    Mais um caso, nada incomum… Para mim é jogo de mercado, fecharam o que puderam no Gripen sem ser muito “chamativo” (que seria o embargo do motor) e com isso deixam um concorrente em maus lençóis para levar a melhor com o seu.

    Bosco! Meu camarada (não se ofenda de ser chamado assim por favor) por mim a questão não está em quem é legal, sacana ou não e sim nas ações que tipicamente nós vemos por parte das maiores potência (EUA, Rússia e China), são países que possuem interesses no mundo todo e os colocam na frente de qualquer coisa, logo agem como agem…

    Não quero dizer que a França é santa, longe disso, mas sinceramente acho que as pretensões globais da França estão muito abaixo dos demais citados e assim temos uma possibilidade de extrair além do mínimo…

    Mas tudo são somente possibilidades e precisamos do contrato assinado e ainda assim podemos tomar naquele lugar…

  40. Caro Edilson,

    Sem dúvidas, o prazo do MMRCA é mais apertado do que aqui. Pelo que vi por ae, MMRCA seria para 2015, e aqui o FX-2 seria para 2016. Se o Raven vai estar pronto até lá, é uma boa pergunta. O protótipo já foi testado, e o programa de desenvolvimento deve estar correndo.

    Sobre o embargo, ou a negação da autorização para o AESA israelense que equipará o Tejas, eu diria que o objetivo seria atrasar a chegada do AESA, até que o MMRCA tenha sido decidido. Sem dúvidas é mais uma forma de pressão para que o F-18 E seja escolhido. Mas não diria que prejudica a SAAB, diria que reforça mais ainda a opção pelos americanos. A SAAB , já sofreu na mãos dos americanos por causa do radar do NG, mas agora nessa concorrência Indiana, o principal fator contra o NG é o tempo mesmo. Se os Indianos enrolarem como nosso governo, isso favorece a SAAB, dando mais tempo para desenvolver o Raven.

    []’s

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