Arsenal mineiro para as Forças Armadas

http://pbrasil.files.wordpress.com/2010/06/fmd2.jpgNa foto o IMBEL I A2 que você conferiu primeiramente com exclusividade na imprensa internacional aqui no Plano Brasil.

Novo Fuzil Imbel????

Exclusivo: Novo Fuzil Imbel

DEFESA Fábricas no estado vão fornecer helicópteros de guerra, viaturas blindadas e fuzis para armar Exército, Marinha e aeronáutica. Contratos movimentam R$ 10,4 bilhões em MG

Daniel Camargos

Veículos blindados, fuzis e helicópteros militares fizeram parte do arsenal usado pelas Forças Armadas na retomada dos morros cariocas. Os armamentos usados eram, na maioria, importados. No entanto, equipamentos semelhantes começam a ser produzidos em Minas Gerais e devem chegar às mãos dos soldados ainda este ano. Mesmo que os tempos não sejam de guerra, interesses estratégicos e a realização de eventos, como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, têm demandado investimentos em defesa no país e alavancado negócios no estado. Contratos recentes firmados pela Helibras, Imbel e Iveco, por exemplo, vão movimentar R$ 10,4 bilhões. A Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), por sua vez, decidiu criar um comitê setorial inteiramente dedicado à indústria da defesa e compras governamentais, que começará a funcionar no próximo mês.

A previsão orçamentária para o Ministério da Defesa neste ano é de R$ 31,3 bilhões. Além desse dinheiro, o contigente de segurança exigido para os eventos esportivos internacionais sediados no Brasil já estimula os negócios. De acordo com o presidente da Helibras, Eduardo Marson Ferreira, a expectativa é de que o número de helicópteros usados pelas forças policiais no país dobre em função dos eventos, passando de 120 para 240. A empresa é a única fabricante do país, parceira da europeia Eurocopter, com unidade em Itajubá, na Região Sul do estado.

No fim do mês passado, a Helibras recebeu os três primeiros helicópteros EC725, previstos em um contrato firmado com o Ministério da Defesa, para fornecimento de 50 unidades para as Forças Armadas. Os três foram entregues com configurações básicas e serão complementados no Sul de Minas. O cronograma estabelecido com as Forças Armadas vai obedecer a uma escala gradativa de nacionalização que chegará a um mínimo de 50% até 2016, prazo de entrega dos últimos helicópteros. “A indústria da defesa está perdendo a aura de ser algo fora do cotidiano. As Forças Armadas participam de missões de paz, o país tem interesses estratégicos com o pré-sal, uma imensa riqueza que precisa ser protegida”, argumenta o presidente da Helibras.

Quem também mira os eventos esportivos é a Indústria de Material Bélico do Brasil (Imbel). A unidade de Itajubá, que produz fuzis e pistolas, finaliza os testes do novo fuzil IA2, calibre 5.66mm. Ao fim dos testes, a fábrica produzirá cerca de 200 mil fuzis para as Forças Armadas. É o primeiro do tipo projetado e desenvolvido no país. De acordo com a diretoria de mercado da empresa, um pavilhão industrial está em construção em Itajubá. A quantidade prevista é suficiente para manter a fábrica ativa por 10 anos. Somente no ano passado, o Ministério da Defesa destinou R$ 29 milhões para a fábrica no Sul de Minas.

Blindados Já o projeto da Viatura Blindada de Transporte de Pessoal (VBTP), que está na fase final de produção, na fábrica da Iveco, em Sete Lagoas, não está diretamente ligado aos eventos esportivos. Faz parte de um programa de reaparelhamento e modernização dos equipamentos das Forças Armadas. O presidente da Iveco, Marco Mazzu, informou em recente entrevista que os primeiros protótipos serão testados neste ano e a pré-série será iniciada logo depois. A produção contratada é de aproximadamente dois mil veículos e levará 20 anos, sendo que o valor do contrato é de R$ 6 bilhões. Os blindados vão substituir os antigos Urutus, fabricados pela extinta Engesa, e que se tornaram conhecidos nas operações de reocupação de morros na cidade do Rio de Janeiro.

As Forças Armadas também têm contratos para modernização de helicópteros com a Helibras. Em Itajubá, 36 modelos Esquilo e 33 modelos Pantera receberão novas tecnologias, como painéis de instrumentos digitais e novos aviônicos (cockpit envidraçado). Os dois contratos somam R$ 285 milhões. Para atender a demanda por mão de obra qualificada, a Universidade Federal de Itajubá (Unifei) abriu o curso de Engenharia Mecânica aeronáutica. De acordo com o presidente da Helibras, a empresa fez parceria com o Senai para oferecer cursos de montador e manutenção em aviônica, além de cursos gratuitos para mecânico aeronáutico.

Investimento As obras de expansão para o EC75 vão duplicar a capacidade instalada da Helibras. O investimento previsto na construção é de R$ 420 milhões. De uma empresa de 300 funcionários, a Helibras passará a ser uma companhia com mais de 600 empregados. Porém, com os demais programas de produção e manutenção civil e militar, a previsão é chegar a 1 mil funcionários em três anos. Um primeiro grupo de engenheiros e técnicos já realizou treinamentos na França, depois de ter participado de uma etapa preliminar, no Brasil, para familiarização com o equipamento.

Para acompanhar a produção do EC725, funciona desde outubro o Grupo de Acompanhamento e Controle (GAC), que representa as Forças Armadas, com 16 integrantes. Eles conferem os materiais recebidos e trabalham em regime integral, tanto na planta de Itajubá quanto na unidade de da Eurocopter, em Maringnane, na França. A vigilância serve para garantir a transferência e o domínio da tecnologia, prevista em acordo. A transferência de tecnologia permitirá que a Helibras fabrique o modelo EC225, versão civil do EC725, que vem sendo usada nos trabalhos de prospecção e exploração de petróleo no pré-sal na Bacia de Santos pelas empresas que atendem a Petrobras.

Fonte: Estado de Minas via Notimp

14 Comentários

  1. “Ao fim dos testes, a fábrica produzirá cerca de 200 mil fuzis para as Forças Armadas.”
    Até que enfim fuzis novos, mas qual será o novo padrão 7,62 ou 5,56 seja como for se as três forças armadas usarem o mesmo fuzil já considero um avanço, isso de cada uma das forças usa um fuzil ao seu gosto mais parece desunião das forças e falta de profissionalismo.
    Se bem que 200 mil fuzis não são o suficiente pra supri o nosso efetivo, então com certeza os M-16, HK-33 e os FAL continuaram em serviço por mais algum tempo.

  2. Esses Mineiros, pão de queijo, EC725, IA2. Daqui a pouco estarão produzindo submarinos e navios oceanicos 😀
    O investimento em industrias de Defesa depende e muito de compras do Governo Federal / MD, mas pode também ter seu foco mudado para área civil, como já faz a IMBEL, e Helibras. Por sinal, o EC725 foi escolhido mais pelo pré-sal que outra coisa. Ele é um excelente transporte VIP para plataformas offshore. A escolha da FAB/MB/EB só viabilizou isso.
    Agora nosso IA2 precisa de algumas melhorias antes de entrar em operação, várias delas já elencadas aqui mesmo no blog.

  3. Demorou, mas esta ai o novo Fuzil, estou feliz com isso!!!
    Depois de 50 anos teremos um novo fuzil!!!Principalmente nacional!!!!200mil é só a metade do que as forças precisam!!!Mas creio que como está andando as coisas venham mais!!!!!O Bom é que esse ano vou pro quartel!!!E talvez ano que vem posso ver esse IMBEL I A2 la!!!!
    PRA FRENTE BRASIL………..

  4. se o exercito aprovou o fuzil tá de bom tamanho,vai ser esles que vão utilizar,e a noticia é boa porque gera emprego,e investimento no pais.

  5. A padronização de fuzis entre as Forças é uma besteira, cada uma tem que usar o fuzil que melhor se adapte as suas particularidades. Com certeza um fuzil de um infante da aeronáutica tem características distintas de um de fuzileiro naval.

  6. O Departamento de Defesa dos Estados Unidos ainda não decidiu de quem vai comprar até 200 aviões turboélice de combate, mas a Embraer já está se preparando para o caso de ganhar esse contrato bilionário. A empresa obteve da autoridade aeroportuária da cidade de Jacksonville, na Flórida, uma opção para alugar um hangar para montar os aviões em território americano e já assegurou benefícios tributários para o projeto.

  7. E pelo jeito vai dar super hornet por causa disso ai significa sem transferencia de tecnologia o olho grande e a ganancia de nossos politicos vai prevalecer deixando o pais na mão e as forças armadas fazendo parte disso pois so querem um avião não tão nem ai para a tranferecia de tecnologia e depois vão ficar reclamando dos embargos americanos não valem nada

  8. Essas armas não defendem o Pré-sal. kkkkkkkkkkkkkkkkkk
    Um pequeno submarino do tipo Coreia do Norte pode ser.
    Eu tenho um novo tipo de fuzil em mente, fora de série.
    Foi feito para não ter pane de tiro.

  9. eu gostaria de que os novos fuzis fossen entregues tambem para os recrutas do exercito, pq eu vou servir este ano, mas não creio muito, acho que nos vamos ser os ultimos a tocar neste fuzil

  10. Lavem a boca com creolina os críticos deste governo e de seu ministro da defesa. A única coisa que falta é ele parar de achar que manda mais que a Dilma…

  11. $$$ força bra$il é di$$o que eu tô falando o bra$il têm que inve$tir maciçamente em armamento$ moderno$ e reativar a extinta enge$a como e$tatal do governo e fabricar 100 unidade$ do lendário ee t1 e t2 o$ório, criar uma força de elite igual e melhor que o$ $eal americano proibir por força de lei que paí$e$ não podem treinar $eu$ exérciTo$ na amazônia e produzir ba$tante$ $ubmarino$ poi$ emprega a $urpre$a para de$truir a iv frota americana que e$tá querendo meter a mão de a$$alto em no$$o pré+$al valeu e meu email é: groomil@hotmail.com $$$

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