Exército terá investimento bilionário nas fronteiras

http://2.bp.blogspot.com/__yEqJNH6iI0/TCeeSkQy8rI/AAAAAAAAAlI/HnCutlXugJs/s1600/jobim-senado32-eb.jpgAo custo de R$ 10 bilhões, força negocia moderno sistema de monitoramento. Governo espera obter financiamento externo para pacote em três etapas que deve ficar pronto apenas em 2019.


ELIANE CANTANHÊDE

Na Marinha, o submarino de propulsão nuclear. Na Aeronáutica, o projeto de uma nova frota de caças. Agora, vem a “contrapartida” do Exército no processo de modernização das Forças Armadas: o Sisfron (Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras), orçado em US$ 6 bilhões (R$ 10 bilhões).

O Sisfron deve ser implantado em três etapas até estar concluído, em 2019, com custo de manutenção anual estimado em até 10% do total do investimento. A expectativa do governo é obter os recursos com financiamento externo de longo prazo.

O projeto original inclui radar de imagem, radares de comunicação de diferentes graus de sofisticação, vants (veículos aéreos não tripulados) e blindados para abranger a fronteira terrestre, com o foco na Amazônia.

A base operacional do projeto serão os Pelotões Especiais de Fronteira (PEF), que passarão gradualmente dos atuais 21 para 49. O custo médio de cada pelotão é de R$ 35 milhões, incluindo pista de pouso (que tem orçamento independente do Sisfron).

Na avaliação do governo, a porosidade das fronteiras (onde o Exército tem poder de polícia desde 1999) é o problema número um de segurança do país. Com o monitoramento do espaço aéreo na região, iniciado com o Sipam (Sistema de Proteção da Amazônia), o contrabando e o tráfico de armas migraram para as vias terrestres e fluviais e é por aí que chegam aos grandes centros, como as favelas do Rio de Janeiro.

CONCORRÊNCIA

No dia 17 de dezembro, Embraer e oito empresas internacionais da área de defesa enviaram representantes a Brasília para receberem informações sobre instalação, objetivos e equipamentos necessários para o projeto.

Foram elas as alemãs Rheinmetall e Rohde&Schwarz, as norte-americanas Harris e Rockwell Collins, a francesa Thales, a israelense Elbit Tadiran e a italiana Selex, além do consórcio europeu Cassidian (do grupo EADS). A espanhola Indra e a sueca Saab também receberam dados posteriormente.

Conforme a proposta apresentada, à qual a Folha teve acesso, há duas exigências. A primeira é o “domínio nacional sobre a tecnologia” desde a implantação.

A segunda é “a inclusão de mecanismos de compensação comercial, dando prioridade para mecanismos de transferência de tecnologia para a base industrial brasileira de defesa”.

Por uma questão operacional, as fronteiras foram divididas em 14 zonas de monitoramento. A expectativa é que as empresas formem consórcios, já que nenhuma delas, sozinha, tem condições de fornecer os equipamentos para todas as zonas.

As propostas, que devem ser apresentadas até 31 de janeiro, serão analisadas pelo Centro de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército (Ccomgex) e pela Atech, empresa especializada no desenvolvimento de programas de software, que fez o estudo inicial de viabilidade.

O próprio Ccomgex já desenvolveu e começou a produzir dois tipos de blindados que servirão de apoio a todo o sistema: um de comunicação e outro de rastreamento, ambos operados com computadores e com custo estimado em R$ 7 milhões a unidade -o correspondente estrangeiro custa o dobro.

O novo sistema será monitorado pelo Ccomgex, instalado em Sobradinho (DF) e subordinado ao Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército, chefiado pelo ex-comandante militar da Amazônia Augusto Heleno.

O projeto prevê que o Sisfron será interligado a outros sistemas já consolidados, como o CenSipam (Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia), que acaba de migrar da Casa Civil para a pasta da Defesa.

Também será interligado, por exemplo, ao Sistema de Acompanhamento de Alvos aéreos Baseado em Emissão de Radiofrequência. Haverá ainda conexão com objetivos civis, como monitoramento meteorológico e de preservação do meio ambiente.

Fonte: Folha via NOTIMP

40 Comentários

  1. ótima noticia, mas não podemos perder o foco: fortalecer a indústria de defesa nacional, não a estrangeira.

  2. Acho uma tremenda fria para as empresas internacionais participarem dessa concorrência. Pois, elas só vão perder tempo e dinheiro e o EB nunca vai concretizar essa licitação. Já conhecemos a concorrência do fx-2 que há vinte anos não dá em nada. Quem viver,verá.

  3. Projeto Sivan 2??? Bilhões de reais foram gasto no projeto semelhante em 1997. Os equipamentos que custaram milhões de reais foram abandonado na floresta.Foram bilhões jogado no lixo.

    Será que o mesmo erro vai se repitir agora?

  4. Pelo que eu entendi estas empresas formarão consórcios,então a concorrência ficaria dividida em pelo menos dois consórcios,o que talvez acelere o processo.
    Bem diferente do Fx2 que é cada um por sí e deus por todos.
    Fico féliz e um pouco mais tranquilo com esta notícia.
    Vomos lá FAB resolva o problema do FX2 de uma vez por todas.

  5. Acho uma boa mas os salelites podem ver em baixo das copas das arvores? e será que esse pode ser um passo para um GPS nacional?

  6. Realmente, fico muito feliz com a notícia porque amo minha nação. O que também gostaria é de ver dados mais substâncias, conclusões daquilo que eles começam para que venhamos a crer que não é só fogo de palha… Bom, vamos esperar e ver se eles realmente vão terminar o projeto conforme dito na matéria…
    Abraço à todos,

    Wil.

  7. Realmente, fico muito feliz com a notícia porque amo minha nação. O que também gostaria é de ver dados mais substanciais, conclusões daquilo que eles começam, para que venhamos a crer que não é só fogo de palha… Bom, vamos esperar e ver se eles realmente vão terminar o projeto conforme dito na matéria…

    O Brasil precisa ser defendido!
    O Brasil precisa estar unido!

    Abraço à todos,

    Wil.

  8. De boas intenções o inferno está cheio, só acredito vendo.
    O BobSap disse:”Os equipamentos que custaram milhões de reais foram abandonado na froresta”.
    Não que eu esteja duvidando, mas gostaria de saber maiores detales.

  9. “Os equipamentos que custaram milhoes de reais foram abandonados na floresta”, que eu saiba o sivan funciona plenamente, inclusive com os R99…o cara ai falou besteira

  10. BOBSAP…Onde nós poderemos encontrar essa suaafirmação que equipamentos do SIVAM foram abandonados na floresta?Eu sinceramente desconheço essa informação.O SIPAM-SIVAM custou uma batalhão ao Brasil possui-lo,ate dizem que rolou muita grana por baixo dos panos para ele sair,fato que tambem jamais ninguem encontrou nenhum indicio.A nossa liberdade de expressão nos facilita a falarmos o que pensamos sem restrições desde que não fira a nossa constituição e as nossas leis,mas se joga muita conversa fora e boatos fervilham.A demora na obtenção do SIVAM foi porque não abriamos mão da TTe com muito custo os EUA cederam senão perderiam para empresas Japonesas e Alemãs.E se não houve sido repassado a TT com os codigos fontes inclusive o Brasil teria reclamado a muito tempo.Não conheço em profundidade mas ela tinha um sistema de monitoramento termico e de presenção sofisticadissimo,alem de satelites tambem.Somente este item nos proporcionaria a termos bases estrategicamente destribuidas para um deslocamento rapido de pronta-resposta a qualquer infiltração em nossas terras.Ate mesmo a analise da agua e biodiversidade de um pequeno riacho por satelite que antes era feito por uma expedição cientifica que se embrenhava floresta adentro para fazer isso e era muito dispendioso.O que acontece não é so que a opinião publica desconhece mas muitos meios de midia e ate entidades mesmo governamentais mal sabem desses recursos.Hoje essa tecnologia absorvida com os codigos modificados é implantada em muitos campos nesse pais.O governo FHC que a maioria de nós condena,eu tambem,adiquiriu muita tecnologia inclusive armamentos que gerou ate reclamação do chanceler Americano na ONU “VOCES DEVERIAM INVESTIR MAIS EM PESQUISAS AO INVEZ DE FICAREM COMPRANDO ARMAMENTOS”,e isso fez sem fazer alarde mas os gringos sabem que compramos e compramos deles tambem,so não sabem tudo o que nós compramos e tem muita gente aqui que ate hoje tambem não sabe e melhor assim que fiquem sem saber mesmo.

  11. CONVERSA!!! quem é mais ou menos informado, sabe que isso é conversa, é como o FX o plano tem só não tem o principal $$$$$$$, fico imaginando se o pais estivesse em crise, se estamos no espetáculo do crescimento a lá Chines e não MUDA NADA imagina em crise……
    Não sei vocês mas eu não acredito em nada, esse pais vive em coma induzido, na realidade NADA MUDA, o EB sabe disso tanto que não viaja nessas de FX.

  12. Pessoal o FX é um projeto maldito, esse não sei se por culpa dos cabeças da FAB deve se pó que o presidente Lula tinha escolhido e os caras choraram tanto que voltou atrás… enquanto isso foi assinado o contrato dos submarinos, helicópteros russos, franceses e americanos, o Guarani, o P-3 Orion… enfim foram muitos projetos caros que foram pra frente o FX é aparte. Eu acredito que essas proposta vão sim da resultado, não vamos nos limita só a esse maldito FX ouve avanços significativos na mentalidade do GF quanto as forças armadas isso é nítido.
    sds

  13. Maluqinho e Verva,

    Não estou falando besteira não. 3 anos atrás ,o programa Fantástico da Rede Globo fez uma reportagem falando especificamente sobre isso.
    Eles foram até o local onde os equipamentos do projeto Sivam foram instalados , estavam abandonados e a floresta tomou conta. A reportagem dizia ainda , que os militares preferem a vida fácil no litoral do que se aventurar na floresta amazonica.
    To pesquisando na internete para achar essa reportagem.

  14. SIVAM: Solução ou mais um problema?

    responsável: Danilo André Fuster – Noturno

    O Sistema de Vigilância da Amazônia (SIVAM) foi criado em 1994 para que a Aeronáutica pudesse monitorar o espaço aéreo da Amazônia. Custando ao Brasil, até o final da sua implantação, em 2004, US$ 1,395 bilhão. Deste total, US$ 1,285 bilhão destina-se a equipamentos e serviços e US$ 110 milhões a obras civis. Consistia em um sistema de telecomunicações que usará satélites e sensores terrestres para controlar 5,2 milhões de metros quadrados na Amazônia. O sistema tem(ou deveriam ter) como suas funções ser capaz de controlar as rotas comerciais, percursos de aeronaves militares, detectar aviões de traficantes e contrabandistas que entram no país, mensurar a devastação ambiental da região amazônica.“Refletindo a polêmica em torno dos projetos para a Amazônia, o próprio Sivam tornou-se campo de controvérsias – reveladoras das dúvidas e dificuldades que envolvem questões referentes às infra-estruturas territoriais. Além dos custos, o que está na pauta de apaixonadas discussões são os dilemas Estado x iniciativa privada e tecnologia nacional x estrangeira.”( http://www.frigoletto.com.br/GeoFis/Amazonia/sivam.htm)

    Os problemas começaram desde o seu início, o primeiro foi com no processo de licitação. O Governo Federal, em 1994, anunciou a concorrência internacional para o fornecimento de todo o sistema tecnológico distribuindo para 16 embaixadas o portifólio sobre o projeto SIVAM. Duas empresas de sistemas de defesas, a francesa Thompson e a americana Raytheon disputaram a licitação com fortes esquemas de lobby. No dia 25 de julho de 1997 foi firmado o contrato com a empresa vencedora a norte-americana Raytheon. Esta que já tinha sido processada pelo governo norte-americano por superfaturamento. Outro problema é a questão do monitoramento ambiental, já que a única experiência que a Raytheon tinham sobre o assunto era com aplicação do “agente laranja” nas florestas do Sudeste Asiático. E no dia 25 de julho de 2002, 5 anos desde a assinatura do contrato, o SIVAM entrou efetivamente em operação.

    A questão sobre a confiabilidade sobre o SIVAM foi levantada depois do acidente ocorrido em 2006 com a colisão de um boeing 737 da Gol com a aeronave Legacy.

    Atualmente o Sistema enfrenta sérios problemas, problemas vindos desde o seu inicio. Um dos exemplos é o que ocorre na cidade de Tabatinga que faz fronteira com a Colômbia, que acaba levando a cidade a ser considerada a porta de entrada da cocaína no Brasil. Foi erguida uma base do sistema para ajudar o patrulhamento do local com o recebimento de informações dos radares e depois seriam repassados à Polícia Federal. O governo construiu o prédio, comprou os equipamentos eletrônicos, porém não foi instalada a antena para receber o sinal do satélite. E com isso hoje a base encontra-se abandonada.

    O SIVAM atualmente não se encontra em condições minimamente aceitáveis para a aviação comercial nem para fins militares, segundo o levantamento feito pela VEJA. Há relatos de panes dos radares – estes que enfrentam sérios problemas de falta de manutenção – quando isso ocorre aparecem nas telas dos controladores aviões que não existem e informando condições erradas das aeronaves que realmente estão sobrevoando sobre o local, colocando em risco vidas humanas.

    Para finalizar o artigo trago a seguinte frase retirada do texto de Leonardo Coutinho “ o SIVAM está prestes a entrar no folclore. Já caminha a passos largos para se tornar o curupira do século XXI: muitos ouviram falar, uns dizem que já viram, mas ninguém põe a mão no fogo pela sua existência”.

    Fonte :PB Work.

    Link :http://criseaerea.pbworks.com/w/page/16629283/SIVAM:-Solu%C3%A7%C3%A3o-ou-mais-um-problema

  15. BOBSAP…Valeu vou la olhar melhor mas ja vejo um pouco de mistura com SIVAM e controle aereo,um é de fins civil embora controlado pela Aeronautica e o outro puramente militar.Quanto ao descaso eu não sabia e não me surpreendo não me surpreenderei.E quem vamos culpar,militares?Politicos?O poder no pais esta cada vez mais centralizado embora pensemos que é transparente,não é.E se forem apurar uns jogarão a culpa nos outros.Sei que seriam inicialmente tres modulos.E esse de Tabatinga deve ser o terceiro e que posteriormente entrariam mais dois.Eles brincam com nossas necessidades e nos encantam com projetos faraonicos que jamais se concretizam e apenas servem como meio de desviarem o dinheiro publico.O Gigante que com passos largos vai pular de oitavo para sexto e de sexto para quarto ou terceiro agoniza crescendo e nós que somos a maioria e pelo visto os unicos que se importam ficaremos omissos ate quando?Eles apenas que fazer uma copa do mundo e olimpiadas e entrarem para a historia.O que é mais importante,o desenvolvimento,capacitação e independencia nacional ou esses eventos?

  16. carl94fn eu tb não esperava,mas temos que lembrar que o EB não é a FAB,com eles a gente espera e nao vem,com o EB a gente não espera e vem!

  17. Sera que sai ?, se não cair nas mãos da Raytheon, e não tiver qualquer empecilho por parte dos Estados unidos que é pouco provável, talvez tenha alguma chance. Senão la vem mais um SIVAM para agente pagar e não ver nada ….

  18. Defesa de fronteiras se faz com presença humana constante… equipamentos, mesmo satélites são apenas paliativos… temos que ter é políticas de favorecimento à população permanecer nos rincões amazônicos com saúde, segurança e educação… aí sim… teremos defesa nas fronteiras… precisamos de um novo projeto de expansão de fronteiras agrícolas, como a dos anos 80… vejam o caso do norte de mato grosso… hoje um dos locais mais promissores do país… ainda tem quem critique os militares no poder… temos que resgatar a visão estratégica de governo que perdemos…

  19. Pelo menos uma boa noticia, se repararem no mapa veram a duas bases na cabeça de cachorro ( RR ) recebendo atenção especial.

  20. BLUEEYES…Correto.Mas essa ocupação natural e necessaria sempre acabou em abandonos e problemas.Do lado do estado o descaso e do lado da população um bando de gafanhotos que so degrada,destroi,pilha,vende.O problema Brasileiro logistico de defesa é complexo e vai da ação real e eficaz do estado ate a educação e conscientização do povo.

  21. Olhando a distribuição de tropas neste projeto o numero de brigadas é tão infimo dentro do tamanho do Brasil.Teriamos uma ideia melhor associando a ele projeções que envolvessem a distribuição de tropas,logistica de defesa das tres forças para termos uma ideia geral mais abrangente.

  22. Sobre a Defesa da Amazônia eu entendo. Acho que deveria ser a nível de I GM, porém as unidades militares seriam interligadas com a Rede Internet, que é muito barata de se instalar, pois há antenas de baixo custo de 100km. A cada 50 ou 100 km de fronteira um Pelotão de Selva, mas dispersos e / ou enterrados no sub-solo. Redes de estradas … O nossa Infantaria de Selva se transformaria em Batalhão de Engenharia por um bom tempo. A defesa efetiva mesmo, seria através da implantação de novos Estados e cidades, nas fronteiras amazônicas, povoados com os Sem-terras. Não vejo outra solução. O PAC da Fronteira Amazônica.

  23. John McCain veio contar estorinha.Oh que lindo mundo blue os protecionistas concordam em quebrar subsidios e o paranoico congresso vai ficar bonzinho eh eh cara palida Indio não quer mais pipoca,indio agora quer popika rsrs E so otario cai nessa…Ja que estão tão bonzinhos então comprometam-se em foruns internacionais em ja repassarem codigos fontes e segredos sensiveis do vetor logo no primeiro pacote yeaaahhhhh

  24. Parte do SIVAM virou sucata ? Quem foram os responsáveis pelo mau planejamento ? CPI do SIVAM. Dinheiro do povo não é capim.
    Pessoal, satélites não, pois lasers potentes ou mísseis lançados de aeronaves podem destruí-los facilmente. Rede Internet terrestre, mesmo. Radares portáteis ou em aeronaves. Dirigíveis seria uma ótima solução.
    Aviões robôs ? Bom, também, caso tenham sensores infravermelhos que captem pessoas dentro da selva, caso contrário não servem.
    Observadores nas trilhas + cães de guerra farejadores (muito bom).

  25. “precisamos de um novo projeto de expansão de fronteiras agrícolas, como a dos anos 80… vejam o caso do norte de mato grosso… hoje um dos locais mais promissores do país…”

    Falou besteira! Ñ há necessidade de expandir as fronteiras agrícolas. Até porque as grandes áreas cultiváveis estão nas mãos de pouquíssimos proprietários, latifundiários na verdade. Temos que acelerar a Reforma Agrária.

    Quanto aos investimentos nas fronteiras,o Brasil é uma peneira! Décadas de centralização das FA tornaram este país um tanto quanto “aberto” a invasores.

  26. Nós temos que fortalecer sim as nossas fronteiras que tem dimensões continentais, não somente só com sistemas de monitoração, mas sim com bastante pessoal nas fronteiras, com essa discussão me lembrei do ataque que as FARC fizeram ao exército brasileiro em 1989 (se não me engano)na cabeça do cachorro (São Gabriel da Cachoeira – AM), episódio no qual vitimou soldados brasileiros.

  27. Galileu disse:
    09/01/2011 às 18:19

    CONVERSA!!! quem é mais ou menos informado, sabe que isso é conversa, é como o FX o plano tem só não tem o principal $$$$$$$, fico imaginando se o pais estivesse em crise, se estamos no espetáculo do crescimento a lá Chines e não MUDA NADA imagina em crise……
    Não sei vocês mas eu não acredito em nada, esse pais vive em coma induzido, na realidade NADA MUDA, o EB sabe disso tanto que não viaja nessas de FX.

    Concordo contigo o brasil ja era faz tempo

  28. Tá se vendo que vc entende de reforma agraria, amigo… já vizitou algum assentamento produtivo?… minifundio, por si só é improdutivo… no final todos vendem para um novo latifundiário e vão morar na periferia das cidades… tu tá atrasado 70 anos… quem será que falou besteira?… orlov…

  29. 1maluquinho, corretíssimo… mas projeto de ocupação sempre foi em levas… geralmente a primeira se dá mal… estudando o caso brasileiro do século passado, Rondonia, Mato Grosso, e outros casos, inumeros foram os casos de desistencia em permanecer na terra… somente os muito persistentes conseguiram… mas, posteriormente, o progresso veio, mais rápido que esperavam… pra quem não conhece, procurem sobre história contemporanea do Mato Grosso… tá tudo lá… agora, para os que consideram a amazonia um jardim que deve ser apenas admirado, o contexto muda… saudações…

  30. Projeto Bisnaga – Ocupa a casca com os sem-terras e fazendeiros, e preserva o miolo. A cada 50 km de fronteira uma cidadela. Pessoal, quem não ocupa efetivamente, não é o dono. Se não ocuparmos as fronteiras amazônicas com brasileiros, os outros países que precisam de terras férteis irão fazê-lo: Europeus, chineses, indianos, americanos, japoneses, cubanos, etc.
    O brasileiro tem que se decidir logo. Quer ou não a Amazônia ? Índios apátridas estão querendo fazer um ou vários países na Amazônia com a ajuda dos países imperialistas.
    Acorda brasileiro, Papai Noel não existe.
    A melhor defesa para a Amazônia é a ocupação efetiva de suas fronteiras.

  31. Faço das suas as minhas palavras Dandolo,não existe exército no mundo capaza de vigiar fronteiras tão extensas como as do Brasil, a única forma de se fazer isso é com ocupação humana por brasileiros.

    A Constituição Federal diz textualmente:

    Art. 20 – São bens da União:
    § 2º – A faixa de até cento e cinqüenta quilômetros de largura, ao longo das
    fronteiras terrestres, designada como faixa de fronteira, é considerada
    fundamental para defesa do território nacional, e sua ocupação e utilização
    serão reguladas em lei.
    Portanto, basta criar uma lei recuando as toda e qualquer reserva indígena 150 Km de distância de qualquer fronteira, principalmente nos estados de Rorâima e do Amazonas, pois é fato notório que as reservas de nióbio, urânio, ouro e demais minerais estão exatamente nesta região de 150 km de froteiras, daí, não é preciso ser nenhum gênio para entender a razão do por que as “ONGs”, a serviço de potências estrangeiras atuarem tanto nessa região fazendo a “cabeça” dos índios para que estes futuramente reivindiquem junto a “ONU”, a independência dessas regiões e venderem esses minerais a preço de banana para essas mesmas potências. Isso é um plano maquiavélico que já vem sendo tramado a mais de 30 anos atrás; quando um cantor inglês, saiu mundo a fora levando o cacique Rauni para reivindicar a demarcação das terras indígenas.
    Quando estou falando que se dever ocupar a faixa de fronteira, não estou defendendo uma ocupação desordenada nos moldes da década de 70. A ocupação deve ser feita por sérias empresas, exclusivamente nacionais, que explorem os recursos minerais, agrícolas e florestais. Com a construção de agro-vilas ao longo de região, cujos moradores trabalhem exclusicamente para essas empresas para evitar a entrada de gente mal intencionada. Esses projetos devem ser feito de maneira a minimizar os impactos biológicos.
    A bugrada vai chiar, porque já fizeram a lavagem cerebral neles, as “ONGs” de m…. vão espernear, mas o governo tem que ter coragem, vai ter que falar grosso dizendo quem é dono da região são os brasileiros e o exército deverá estar presente e bem armado para fazer valer a vontade nacional.
    Essa é a única saída, o resto é entreguismo, covardia e o que mais de ruim que possam imaginar.

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