Modernização de 40 SU-30MKI — O Super 30 da Índia

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A Índia está em conversas com o Ministério da Defesa da Rússia para a modernização dos seus caças Sukhoi Su-30MKI.
O projeto, denominado Super 30, estipula a instalação de novos radares, computadores de bordo, sistema de guerra eletrônica e os componentes responsáveis para a utilização do míssil supersônicos BrahMos.

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Ao todo 40 caças serão modernizados. A Força Aérea opera com 100 Sukhoi Su-30MKI e planeja produzir mais 170 aeronaves até 2020.
A integração do Su-30MKI com o míssil BrahMos vai proporcionar à força aérea contar com uma verdadeira arma estratégica, com alcance efetivo de 290km, velocidade máxima de superior à 2.600km/h e capacidade de engajar alvos em solo se lançado até 10m de altura.

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Fonte: Revista Asas

10 Comentários

  1. Dependendo dos custos, não seria mais interessante adquirirem os novos Su-35BM ao invés de modernizarem os Su-30?

    Bem, eles devem saber o que fazem… Vida longa à IAF…

  2. Olha, ainda acredito que os Su indianos devem integrar o radar tipo esa, IRBIS-E, além de absorver os IRST e Pods de guerra eletrônica presentes no SU-35BM, que há pouco tempo atrás, já haviam tidos como elementos flexíveis, passíveis de serem adaptados a aeronaves MK que fossem entrar em modernização, como afirmado pelo Bureau Sukhoi.

    Ou melhor, serão SU-30 MKI por fora, mas SU-35BM por dentro.

    • Fernando, li em um artigo que os novos 60 SU 30 MKI encomendados já integrarão sistemas desenvolvidos para o PAK FA e que estão sendo incorporados no SU 35BM, ao que parece a India não vai adiquirir o SU 35 mas sim um SU 30 “metido” a SU 35 rsrsrs.
      Em suma, um caça tranzitório tecnológicamente ao PAK FA, ops FGFA, lá na Índia.
      SDS
      E.M.Pinto

  3. Até onde sei, usarão sim o mesmo radar do Su-35 BM, versão para exportação do IRBIS, bem como varias outras tecnologias deste.

    Os Su-30 MKI indiano devidamente modernizados, serão ainda um verdadeiro pesadelo para todos os caças e meios não stealth.

    O fato é que, os Su-30 MKI indiano, estão por assim dizer, nos “cascos”, portanto, não vale apena comprar os Su-35 BM podendo colocá-los praticamente no mesmo patamar tecnológico e capacidades.

    Como bem dito pelo meu caro amigo E.M. Pinto, serão “Su 30 porém, “metido” a Su 35 BM.”

  4. É konner, e enquanto isso, vamos de F-5M e A-1M, afinal, não temos inimigos, né? Somos pregadores da paz mundial…

    Ah, Lula, ah, Lula… Por quê? Por quê não fechar um MEGA PACOTE com a Rússia, onde poderiam vir os Su-35BM, Su-34, Yak-130, An-124, An-70… Pensem no cenário:

    240 Su-35BM fabricados aqui até 2020, para a FAB
    120 Su-50 fabricados parte aqui, parte na Rússia, até 2030, para a FAB
    120 Su-34 Fullback de prateleira, até 2025, para a MB
    120 Yak-130 fabricados sob licença até 2020
    12 An-124 de prateleira, para as três forças
    36 An-70 montados parte aqui, parte lá, para as três forças
    60 Embraer KC-390 para as três forças
    +200 EMB-314 Super Tucanos até 2025 para a FAB e o EB
    —————————————————————————-
    1500 MBT’s Osório NG para o EB
    120 Sistemas Avibrás 2020 para defesa anti-aérea
    E tudo mais o que temos direito…
    —————————————————————————-
    3 novos NAe de 60.000 toneladas, com 120 aeronaves embarcadas no total
    30 novas escoltas de 6.000+ toneladas
    40 novas escoltas de 3.500+ toneladas
    40 novos NaPa de 1.800+ toneladas
    30 novos S-BR
    12 novos SN-BR
    8 novos navios de propósito múltiplo
    4 novos navios de apoio logístico
    4 novos navios-tanque
    8 novos navios de desembarque de tropas e blindados
    1 novo navio hospital
    1 novo navio antártico
    2 novos navios escola
    2 novos navios oceanográficos
    —————————————————————————-
    TOTAL____________________________________________900 aviões de combate
    _________________________________________________108 aviões de transporte
    _________________________________________________1500 novos blindados 50 Ton
    _________________________________________________120 baterias SAM 300km
    _________________________________________________185 novas embarcações MB

    Com todos esses meios, até 2040, poderíamos ter uma das maiores forças militares do mundo, mas deve “ser muito” para o Sr Nelson Jobim, e para Lula, que quer um assento permanente no CS com 99 Super Tucano, 1 A-12 São Paulo, 12 A-4 Skyhawk e outros 100 aviões de combate (F-5 e A-1), além de três centenas de MBTS…

    Seria cômico se não fosse trágico…

    Quem quer ser grande tem que pensar grande!!!

  5. o problema não é simplesmente ter e sim manter e atualizar …

    o projeto atual de nossas defesas visa o manter e ao mesmo tempo o atualizar (fazendo melhor) através da transferência tecnológica… não é como um projeto ‘chaves’ do tipo ‘super mercado’..

    do que adianta comprar 1000 aviões … se em 5 anos se tem 1000 problemas … manutençao e atualização … demandam conhecimento e muito investimento…

  6. Edu Nicácio, está certo se formos analisar num projeto de longo-prazo, Brasil Potência econômico-militar com fixação de um patamar elevado do orçamento mais 1,5 ou 2% de royalties do pré-sal destinados aos fins de investimento e aparelhamento, diretamente, aí tudo bem.

    Mas, como nação emergente com dificuldades orçamentárias das forças, e necessidade de suportar custos operacionais que levem a racionalização e economia dos meios, não podemos montar uma estrutura de defesa tão gigantesca em tão pouco tempo.

    A começar pela necessidade de capacitação de um complexo industrial-militar com autonomia tecnológica em setores sensíveis, que demanda longas e saturadoras negociações, jogo diversionário e intenções muito bem analisadas, para que os pacotes pós-venda e de assistência, com integração da transferência e compensações sejam os mais recompensadores possíveis, em relação a outros parceiros.

    Soma-se a isso a prioridade que se deve dar ao adestramento e profissionalização do material humano, principal ponto de partida para a composição de forças realmente adaptadas a operarem os mais sofisticados meios, do modo mais eficaz possível. Antes de comprar, tem que capacitar, depois de comprar, tem que criar doutrina de emprego. E pra cada etapa do processo de desenvolvimento, teste, homologação e aquisição, tem que dispor dos recursos necessários, minimizando os desperdícios no decorrer das avaliações.

    Remodelar a Lei das licitações para pontos especificos, desburocratizar parametros, alterar a atual estrutura de gastos internos, profissionalizar e flexibilizar. Elevar a consciência situacional e integração de informações entre as forças, gerando um novo conceito de atuação conjunta.
    Sistematizar a defesa em uma cadeia produtiva complexa e de prateleira apenas complementar.

    Saudações

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