Boeing próxima de fechar um contrato multi-bilionário do Super Hornet com a U.S. Navy

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Na última quinta-feira, dia 6 de maio, líderes do Pentágono se mostrarm satisfeitos com o corte de 10% no preço da oferta da Boeing para uma venda de 124 caças F/A-18 Super Hornets para a U.S. Navy, significando que o contrato multi-bilionário deverá sair em breve.

A Marinha dos EUA deve enviar os documentos para o Congresso nos próximos dias explicando o acordo plurianual, o qual espera-se que custe cerca de US$5,3 bilhões no total, citou uma fonte ligada a negociação, que não foi autorizada a gravar entrevista.

A quantia por aeronave com o desconto aplicado deve ficar no mínimo em US$ 40 milhões, excluíndo opcionais que o governo venha a decidir posteriormente. Incluindo equipamentos extras, o preço por aeronave deverá ficar ao redor de US$ 50 milhões, bem abaixo dos US$ 57 milhões que a Marinha dos EUA informa como sendo o valor de tabela do caça no seu site oficial.

A Boeing e seus financiadores no Congresso tem forçado um novo contrato plurianual o qual poderia dar a companhia uma fonte de verbas mais estável e aumentar a oferta de empregos na economia local.

Este acordo poderia assegurar a linha de produção do caça em St. Louis – a qual a Boeing está tambem agressivamente focando no mercado estrangeiro – até o ano fiscal de 2013. O ano fiscal do governo dos EUA fecha no dia 30 de setembro.

O novo contrato da U.S. Navy para aquisição de 124 caças Super Hornet poderá fazer com que o programa F-35 da Lockheed receba mais notícias ruins.

O acordo também oferece para a U.S. Navy uma opção de reserva se mais problemas aparecerem no programa do novo caça de quinta-geração F-35 JSF, que está sendo fabricado pela Lockheed Martin Corp para substituir os modelos antigos do F/A-18 e outros caças.

O Pentágono este ano reestruturou os US$ 300 bilhões do programa da Lockheed, antecipando em dois anos a data a qual a Marinha dos EUA estará apta a operar as novas aeronaves F-35.

Acordo deve cobrir quatro anos, com opção para cinco

Membros da Marinha dos EUA e da Boeing não quiseram comnetar a decisão do Pentágono de proceder com o acordo plurianual.

A Boeing havia dito que sua recente proposta resultaria numdesconto de 10% comparada ao acordo plurianual anterior. Ela também prometeu continuar as entregas para a U.S. Navy dos caças Super Hornet e do modelo de guerra eletrônica do F/A-18, o Growler,  no prazo e dentro do orçamento acordado.

O acordo deverá ser mantido por quatro anos – desde o ano fiscal de 2010 até 2013 – mas inclui uma opção para um quinto ano, de acordo com fontes ligadas as discussões.

Ele ainda afirmou que serão permitidas algumas variações no número de caças que serão adquiridos a cada ano, para dar mais flexibilidade ao orçamento da Marinha dos EUA, mas será firmado num número total de124 aeronaves.

A U.S. Navy disse na segunda-feira, dia 3 de maio, que pediu ao Congresso mais tempo para trabalhar no acordo plurianual com a Boeing, dizendo que ainda está trabalhando algumas quastões com líderes do Pentágono.

As companhias de defesa preferem contratos plurianuais pois este oferecem uma base mais estável para mapear os investimentos da companhia e os ganhos nos anos futuros. Um acordo de quatro ou cinco anos permite que a companhia adquira a matéria-prima em lotes e invista mais pesado no parque fabril, permitindo que isso economize verba do Pentágono.

Do ponto de vista do Pentágono, tal acordo de preço-fixo é mais sensato pois pode previnir o governo de estouros nos orçamentos, desde que o contrato seja estruturado de forma apropriada.

Mas um membro oficial da Defesa disse que acordos plurianuais algumas vezes incluem tantas cláusulas que permitem que as companhias ultrapassaem alguns custos inesperados – tais como picos nos produtos commodity ou altos custos de mão-de-obra – retornando esses para o governo. Um contrato plurianual anterior do F/A-18 entregou um custo anual muito abaixo dos 10% de taxa que havia sido prometido.

O analista de defesa Loren Thompson disse que um acordo plurianual representava uma possível ameaça para o mdelo naval embarcado do caça Lockheed F-35, devido que ele seria produzido em menor número que os modelos oferecidos para a U.S. Air Force e para o U.S. Marine Corps.

“O F/A-18 é potencialmente uma ameaça para a versão embarcada do F-35 pois é uma potencial alternativa para a U.S. Navy,” disse o analista.

Fonte: Reuters – Tradução e Adaptação do texto: Cavok

22 Comentários

  1. *Boeing propõe melhorias para caça F/A-18 Super Hornet

    E como foi referido numa tópico* abaixo… se tiver um novo upgrade… o vespão não morre cedo não…
    Acredito no F35, mas não será entregue em grandes números. Será um caça de uma linha diferente que irá complementar o F18SH

  2. O F-18 é um pássaro que merece muito respeito e que vai voar muito tempo ainda. Com os custos cada vez aiores para o F-35 e as melhorias constantes que estão sendo realizadas no SH muitos países demonstram cada vez mais interesse no Vespão da Boeing. Conversei na BABV com alguns pilotos e se eles fossem escolher seria o F-18 na cabeça.

  3. É senhores com a desistencia da compra dos ST pelo pentagno,duvido q. os vespões venham. vai dar os jacões.tenham certeza.

  4. Se for esse o preço (50M), então são 3 SH pelo preço de um Rafale.
    Por isso que a jaca francesa não vende nada fora da França.

  5. US$ 168 mi o preço unitário do rafale????, não viaja amigo, não custa tanto assim. O preço na verdade gira em torno de 60 mi.

  6. Pesquise documentos recentes difucados na internet.Um exemplo conversei com um piloto do jaguar na laad que disse que a hora dos m2000 da fab estava na faixa de 40/45 mil reais.

  7. Leandro Ricardo olhe os numeros abaixo:
    O custo total do programa em 2008 era em torno de €39,6 bilhões, o que dá €138,5 milhões de euros por aeronave(cerca de 294). O preço “flyaway”, em 2008, era de €64 milhões para a versão C (Força Aérea), e €70 milhões para a versão naval. Do total do custo do Rafale, 30% é referente à parte eletrônica.

  8. Tanto rafale como super hornet sera um casa de prateleira,a esse valor do rafale podemos comprar os super hornet ou su35 e investir de fato no desenvolvimento de um caça de 5ª+ em parceria com outros paises ou mesmo sozinhos, como a ideia defendida por Ozires Silva(ex:Pres. da Embraer).Ex:O rafale custou cerca de R$100bi,se esse valor for dividido em 10 anos dara cerca de R$10bi por ano, esse valor é perfeitamente suportavel pela economia do Brasil.Para isso é preciso que nossos governantes tomem vergonha na cara e parem de fazer negociatas que atendam apenas seus interesses.

  9. O fx indiano:Dassault oferece 126 caças por US$10bi,sendo assim cada caça saira por US$73,34mi(A metade do que esta sendo oferecido ao Brasil.).Esse é o acordo estrategico do lula.

    • Jackson leia na matéria o http://pbrasil.wordpress.com/2010/02/07/guerra-nos-ceus-qual-o-real-custo-dos-cacas/
      e você entenderá o porque o Rafale oferecido para o Brasil tem um custo elevado.
      A Índia está comprando só o avião, sem armas e pacote de manutenção por 10 anos, o Brasil está negociando este pacote incluso a um custo de 3 milhões ao ano por caça (manutenção) faça as contas e verá o porque dos custos.
      Detalhe, depois de comprar os caças a Índia deverá pagar nada de diferente do que o Brasil.
      É preciso dar as informações corretas não podemos ir com a maré…
      Sds
      E.M.Pinto

  10. Assunto: Nosso Presidente – Aposentado

    Coluna Cláudio Humberto – Correio Brasiliense

    Lula se aposentou aos 42. Documento do INSS obtido pela coluna mostra que o presidente Lula não pode reclamar da vida: a aposentadoria especial para anistiado político, concedida em 1996 e
    requerida um ano antes, retroagiu a 5/10/1988, um dia antes de ele completar 43 anos. O companheiro presidente tinha 22 anos de serviço,
    na ocasião. O benefício, que hoje totaliza R$ 3.862,57, está devidamente isento do pagamento de imposto de renda.
    e este PTralha não quer dar o direito dos aposentados; porque o dele esta garantido. quem quiser saber da história toda .Correio Brasiliense 03/02/05
    Em 2009 o benefício é de R$.5.180,00

  11. Caro E.M.Pinto
    Se o objetivo do end é o desenvolvimento de um novo vetor aereo não seria melhor termos em mão aqueles que são considerados as melhores plataformas aereas da atualidade(Exceto o f-22 e o pak-fa em desenvolvimento).As vezes é preciso ir contra a mare para chegar ao oceano.O rafale tem uma produção muito baixa o que aliado ao seu conceito de vetor unico da frança o torna extremamente caro pra adquirir e operar(a ideia de ter um caça para tudo não funciona,mesmo com a multifuncionalidade).O su-35 caso fosse operado pelo Brasil presisaria de um vetor de apoio ,veja a India com o seus m2000 e mig29 e o fx atual para apoiar o su-30 ou a usaf com o binomio f-15/f-16 e futuramento o f-22 o qual presisara de um vetor de apoio (que ja sabemos que não sera o f-35 devido ao alto preço,sem comtar a possibilidade de seu cancelamento ao qual seria substituido pelo global hornet proposto pela boeing e oferecido ao Brasil)sendo hoje o maior candidato o super hornet block3.

    • Jakson,
      Concordo plenamente que se tenha que nadar contra a maré, porém não se se pode é manipular a informção tal como vem sendo produzida, este é o meu argumento.
      Não defendoa desconstrução como forma de construção. os Fatos tem que ser analisados segundo a veracidade e não na tendência à realidade.
      O Rafale é sim omais caro do programa e este é um argumento, porém a afirmação de que a oferta ao brasil é duas vezes mais cara que a indiana não procede ecracteriza má fé de quem afirmou isso, e não foi só você a dizer isso, é o que a imprensa anda dizendo, mas enfim…
      O custo alto do rafale se deve a manutenção e operacionalidade, segundo o fabricante será reduzido em 15-20 nas próximas versões o colocando num patamar muito próximo ao F18 atu, porém ambos aviões em suas futuras versões terãoo custo aumentado devido a introdução de novas tecnnologias hoje em desenvolvimento no F 35 (no caso do F 18).
      O Ponto que estamos é o seguinte, os dois caças mencionados são as melhores aeronaves do bloco de 3 apresentados pela FAB.
      Mas a questão é, qual atende melhor as espectativas da END e da independência tecnológica que a FAB e o GF procuram?

      Na minha humilde opinião o Global Hornet terá o mesmo destino do F15 SE, ou seja, um desenvolvimento.
      o Hornet terá acrescentado mais sistemas e ficará melhor, sim, mas em 2025 a Boeing deve lançar o seu 6G, e ai adeus Hornet, F 35 ( para mim um vetor excepcional para os Marines) ou seja o Global Hornet é um tampão devido os problemas com o F 35 que a cada dia que passa me parece que vai tomar o mesmo rumo do Raptor, linha fechada após algumas centenas…
      em 2022 a Dassault pretende estar lançado o Rafale Fox 5 que certamente deverá ser o mais caro de todos porém atualizado tal como o Global hornet ou equivalentes.
      Para mim a solução Hi Lo seria a mais indicada e já disse isso mais de 1 milhão de vezes, sem contar que fui eu o primeiro na internet a falar em PAK para FAB, é só conferir na matéria: Aquilies no Plano Brasil publicado no Defesa BR em 2005.
      porém não foi este o caminho escolhido pela FAB.
      A questão do FX2 não está se o caça escolhido será o mais caro e sim, se é possível embarcarmos no desenvolviemnto das próximas gerações destes aviões, o que eu duvido possa ser feito no F 18, se assim o fosse a boeing já teria declarado, ou ainda no seu novo programa o 6G.
      Bem o assunto dá pano para muita manga.
      SDS
      E.M.Pinto

      Todos os noticiários disvirtuam a questão do caça para o seu custo,

  12. Fique proximo de seus amigos,mas abrace seus inimigos para que eles não possam usar as mãos contra você.
    Proverbio tibetano.

  13. Mas se a dassault esta em processo de falencia(sem mencionar a crise do euro),ja que o rafale é sua ultima cartada comercial como poderam desencolverem futuras versões do rafale o qual ninguem compra(exceto o brilhantismo do lula e do Jobim,fazam como os chineses apliquem alguns processos de engenharia inversa).mudando de area .O cdma, sem a menor sombra de duvidas é uma das melhores tecnologias de transmissão de celulares, foi colocado de lado pelo gsm, uma tecnologia simples e de facil operação.Os misseis e as bombas inteligentes guiadas por gps das forças armadas americanas que custão alguns milhoões de dolares são colocados fora de uso no iraque por equipamentos montados por algumas centenas de dolares.Olhe a manutenção das turbinas dos m2000,retira a turbina ,coloque-a num conteiner,envie-a para a França e agarde alguns meses e com muitos telefonemas de cobrança.Eu como engenheiro não acredito que os franceses vão transferir tecnologias criticas para o projeto ,sendo assim o que nos transferiram, sera processos de produção de estruturas ,o que a embraer ja domina.

    • Jackson Baseado em que a Dassault está falindo?
      Mais uma notícia da imprensa nacional?
      sóa dassalt Systeme teve me 2009 um lucro de 1.2 Bi de euros.
      Lembroq ue muitos sites andaram publicando os resultados estimads negativos para 2009 da dassault e esqueceram-se de mencionar que o grupo Airbus por exemplo fechoum em 1.5 bi de euros negativos ano passado por conta da redução dos pedidos de catreira que atingiu as empresas no mundo todo , inclusive na embraer.
      A dassault fechar? antes disso a Casa, a alenia, a Embraer a SAAB já teriam ido pro brejo.
      A questão do M 2000 resume-se a besteira de terem compdo 12 caças, como vão instalar um parque de manutenão para 12 aviões? onde e a que cuso, está ai o problema ou não?
      concordo com você que ninguém vai transferir tecnologia assim, nem franceses, nem americanos, nem russos e nem sueco, portanto etsão todos no mesmo nível, a menos que a preferência seja por algum deles.
      Alguém falou em 50 mil a hora de voo do M 2000, bem não sei confirmar se é verdade, a informação que tenho de um piloto do jaguar é outra, que ficaria entre 12 e 13 mil dólares a hora de voo, 50 mil é a do Raptor F22 que nem os EUA conseguem suportar, então, pode ser que os números ai possam estar equivocados.
      O que não descarto por completo pois depois de descontruir as empresas e o material militar Russo, a tática d amídia brasileira é descontruir a francesa.
      Para Dassaut fechar temos que considerar apenas um detalhe, os franceses teriam que abrir mão d ealgo que eles tanto primam, a independência, portanto, amenos que o estado Francês mude de idéia, mesmo se a dassault estiver mal das pernas ela será suportada pelo estado.
      sds
      E.M.Pinto
      Ps: Sugestão: http://pbrasil.wordpress.com/2010/05/10/os-concorrentes-do-fx-segundo-a-forbes/

  14. Recente foi divulgado na imprenssa internacional que a hora de voo dos m2000 de taiwuan era de US$25.000 , como um piloto do jaguar me disse 40/45 mil reais, são valores proximos.Quanto ao material russo o que falta a eles é a capacidade de produção de qualidade e manutenção pos venda.Se unissemos a capacidade de projeto russo com o processo de produção brasileiro teriamos produtos fantasticos

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