Relatório final da FAB diz que proposta de caças franceses é ‘mais consistente’

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Sugestão: Womf

O Brasil pretende comprar 36 caças em negócio de até US$10 bilhões.
Opções são modelos da França, da Suécia e dos Estados Unidos.

Está sobre a mesa do ministro da Defesa, Nelson Jobim, o relatório final da Força Aérea Brasileira sobre a qualidade técnica dos caças que disputam a compra pelo Brasil.

Diferentemente das análises anteriores, desta vez a Aeronáutica reavalia que, considerando a Estratégia de Defesa Nacional, os caças franceses Rafale representam “a proposta mais consistente”. O Brasil pretende comprar 36 caças em um negócio que pode chegar a US$10 bilhões.

O relatório de sete páginas afirma ainda que em termos operacionais, os três jatos – os franceses, os suecos Gripen Ng e os americanos F-18 Super Hornet – satisfazem tecnicamente.

Dentro de alguns dias, o ministro da Defesa vai apresentar seu próprio relatório ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que deverá escolher oficialmente o caça a ser comprado com base nos argumentos de Jobim.

Os Rafale possuem dois motores e os franceses afirmam que transferem tecnologia de forma irrestrita, além de oferecerem o mercado da América do Sul para o Brasil exportar a produção.

Preferência por caças franceses

A preferência do presidente Lula pelos caças franceses já é conhecida – foi declarada no dia 7 de setembro do ano passado durante uma visita do presidente francês, Nicolas Sarkozy, a Brasília.

Em audiência no Senado ainda em 2009, o ministro da Defesa afirmou: “há efetivamente por parte do governo uma opção pela França. Basta que a França cumpra as opções de transferência de tecnologia”.


Na época, Jobim mencionou ainda que a transferência de tecnologia por parte dos americanos já foi um problema para o Brasil: “mostrei aos americanos que a jurisprudência americana não lhes era favorável, uma vez que nós tínhamos uma série de embargos de transferência de tecnologia nos últimos anos, mostrei aos americanos que a sua tradição não os recomendava”, afirmou então o ministro.

Fonte: G1

14 Comentários

  1. Serge Dassault deve estar feliz, sua empresa será salva….
    Vamos ver se tudo o que foi prometido será cumprido. De qualquer a força aérea terá um excelente avião. ( e muito bonito também)

  2. Se a escolha fosse pelo gripen ng corremos o risco do aumento mt além do acordaddo , por ser ainda experimental, o rafale ñ , está pronto é mt + viável. Então, q venham os rafales.(eu sempre quiz os Su 35BM ) p onyem.

  3. Um pesadelo esse Rafale !!!
    A vontade do SR, Jobim prevaleceu e agora só falta realmente o anúncio final.
    Não acredito que os Franceses vão transferir totalmente o que disseram, eles não custuman cumprir os contratos.
    Vamos esperar e ver como vai ficar.

    Abs.

  4. As informações sobre a transferência de tecnologia dos franceses são sempre muito ruins. Eu duvido que eles transfiram o que prometeram ( como também haveria dificuldades com qualquer dos escolhidos), mas acho que vai ser difícil…muito difícil, e o problema não é só com a FAB, tem também os submarinos scorpene… que vão custar uma fortuna.

  5. Nenhuma novidade, desde 07 de setembro de 2009 a decisão já estava tomada, só enrolaram na maior cara de pau, vergonha total, a algum tempo eu escrevi que se eu fosse um representante da Saab ou Boeing já teria abandonado essa falcatrua devido a promiscuidade com que a decisão foi tomada, assim como de outras vezes esses sábios (Jobim e Lula) vão fazer a m…e deixar a conta para os outros pagarem, já dizia um Francês (mera coincidência) que o Brasil não é um país sério…com certeza ta rolando um por fora nessa conta toda, o famoso 10%….

  6. Como sempre, alguém tá levando algum por baixo do pano. E nessa negociação também deve estar ocorrendo o mesmo. Sr. Molusco, Sr Jobim vão ficar um pouco mais ricos…

  7. Meu chute, e é apenas isso, chute.
    Não vão nos ‘transferir’ tecnologia de modo irrestrito e por várias razões, isso é meio um ‘sonho’.
    Nós é que devemos exigir e procurar. Ter uma postura forte em ralação a isso, e não relegar aos ‘outros’ as têm obrigações de zelar por nosso interesses.
    Se não nos derem ( e acho que não nos darão, pelo menos não como estamos pensando), temos de saber como e o que ‘tomar’.
    Mais: quem está apto a receber tal tipo de tecnologia de ponta, pode fazer engenharia reversa, não precisa se preocupar tanto com a tal TT ‘via contratos’.
    Ou seja, quem quer assimilar, tem de estar quase no mesmo patamar geral de quem transfere.
    Não são só uns centros de excelência que são necessários para se assimilar tecnologia avançada, e sim toda estrutura industrial do país.
    Estamos, em geral, nesse patamar?
    Isto é, o Brasil, como um todo, está apto a ‘entender’ como se faz um caça? Poderíamos reproduzir (tipo receitinha de bolo mesmo) um caça como qualquer dos três?
    Se estamos, porque não houve sequer um esboço a partir do AMX, aquele projeto no qual entramos para ‘aprender’ como se faz? Será mesmo que foi somente falta de recursos?
    Ainda estamos longe de ter a capacitação necessária para assimilar tecnologia como essa, por isso, mesmo com um projeto(o gripen) não teríamos assim a propalada ‘TT irrestrita’, pois não temos ainda estrutura geral para assimilar isso.
    E não se esqueçam, estamos a voar F-5 e outras velharias…
    Precisamos de uma avião que garante alguma ‘tranquilidade’, para então embarcarmos , com calma, em um projeto mais avançado, supondo termos aprendido algo com esse que vem agora.
    Acho que se nos esforçarmos bastante, em uns 15 anos poderemos ‘copiar’ um avião e em uns 25, projetar nosso próprio.

  8. Ora, ora não diziam tanto que a FAB queria o Gripen NG? Hum, parece que no fundo no fundo a ‘verdade’ sempre aparece…

  9. Acho mal usar o FX-2 para fazer política contra o governo, só conseguem o contrário, as mentiras da Folha e os erros da FAB acordaram a muitos de nós.
    O Brasil mudou e hoje é uma potência, nós temos de mudar também.
    Política sem argumentos já ninguém compra.

  10. Tambem concordo que nao podemos esperar muito em TT, mas o Brasil tem que tentar arrancar o maximo que puder e tambem investir em P&D de nossa propria tecnologia. Ha necessidade de formacao de um conglomerado de empresas envolvidas e voltadas para a fabricacao de partes e todos os componentes empregados na fabricacao de aeronaves. O Brasil esta extremamente vulneravel nesse sentido, colocando a montaggem do proprio Super Tucanos em risco, sujeito a veto e embargo ianque. Agora tem uma coisa, a Embraer tem que ser pressionada, de alguma forma, a desenvolver o maximo de tecnologia nacional e nao se acomodar e se restringir a uma mera montadora e compradora de pecas/partes produzidas pela industria ianque, simplesmente porque eh mais barato. Os Rafales tambem tem alguns coponentes importados,- abaixa os custos de fabricacao dos cacas – mas tais componentes nao sao indispensaveis e podendo ser fabricados na Franca num piscar de olhos. Ficou patente o conflitante posicionamento dessa empresa no processo do FX-2, em que a mesma se mostrou favoravel a empresas estrangeiras – Boeing e Saab- , em detrimento dos interesses nacionais de independencia politica e economica. Agora, ficou muito claro que o quesito de tranferencia tecnologica tem sido, claramente utilizados,- alem dos famigerados embargos e vetos ianques,- como mais um forte argumento contra os estadunidenses, para dar respaldo a guinada e saida das garras do tio Sam.

  11. Como foi escolhido o Rafale? Em um jantar muito bem regado a vinhos entre nosso timoneiro-líder e o presidente da França. As 30 páginas da FAB foram jogadas no lixo por um jantar, inacreditável. E ainda queremos que o Brasil seja um país sério.

  12. Opss, erro meu, não são 30 páginas, o correto é 30.000 páginas. Foi a raiva por causa de toda está palhaçada.

  13. Ricardão…

    Você leu as 30.000 páginas da FAB?
    Sabe o que elas dizem?
    Elas realmente estão sendo jogadas no lixo com essa decisão…

    Aliás… a decisão foi assinada?

    Sinceramente… O Blog é um espaço aberto, mas as pessoas precisam elevar o nível dessa discussão e passar do “O Rafale é Feio e o Gripen é Bonito”, pois me parece que as opniões giram em torno disso…

    A internet é um meio aberto para acharmos muitas, muitas informações sobre os concorrentes e suas capacidades, além da situação de suas fabricantes… E isso não é feito, é mais fácil engolir o compilado da mídia nacional que repetidamente bate na tecla de que a decisão é meramente política…

    Ela é estatégica e é sim técnica, ninguém jogou relatório nenhum no lixo a prova do aspecto técnico é que tinhamos mais concorrentes… Uma “short list” foi feita, logo todos estes atendiam as mínimas necessidades da força e isso foi dito de forma oficial logo após a formação da “Short List”.

    É triste isso… ninguém pode pensar de forma positiva sobre o assunto, tem que ser de forma negativa, tem que ser com o Rafale e a França sendo “a escolha errada”, se for assim ninguém é a escolha certa, vamos nos fechar no umbigo e fazer sozinho para voar daqui a 20 anos!

  14. Absurdo, qualquer um de mediana inteligencia, e com o necessario conhecimento tecnico, em duas ou tres paginas, para arrebentar, coloca o parecer do melhor caca. Certamente nao eh necessario escrever e nem tampouco ler 30000 paginas para uma analise do melhor caca. O pior eh que tem nego que abraca essa ideia, ….kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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