EUA cobram ação da Venezuela contra ameaça regional das Farc

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A Venezuela deveria ajudar a Colômbia a confrontar a ameaça transnacional da guerrilha Farc, que naturalmente se alia a outros grupos armados ilegais, disse uma importante autoridade dos Estados Unidos nesta quinta-feira.

Na opinião de Frank Mora, subsecretário assistente de Estado dos EUA para o Hemisfério Ocidental, o governo de Hugo Chávez não realiza um “esforço sustentado” para combater a presença da guerrilha na fronteira com a Colômbia.

“Há um problema na fronteira e ele exige que o governo venezuelano confronte o desafio da mesma forma que os colombianos têm feito”, disse Mora à Reuters. “Os colombianos ficariam mais do que felizes em trabalhar com os venezuelanos.”
Chávez costuma contestar as acusações de rivais internos e externos de que presta ajuda a grupos como as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), mais antiga guerrilha em atividade na América Latina. Mas ele diz também que não é responsabilidade sua confrontar os “vazamentos” do conflito interno da Colômbia.

As declarações de Mora ocorrem depois de um juiz espanhol acusar Caracas de facilitar contatos entre as Farc e a guerrilha basca ETA. Chávez negou as acusações, que disse serem parte de um complô norte-americano para desacreditar o seu regime socialista.

“Não posso falar especificamente sobre a relação entre o ETA e as Farc, mas não deveríamos nos surpreender pela colaboração, coordenação e somatória de recursos entre organizações terroristas”, afirmou Mora

Fonte: Reuters via Geopolítica Brasil

3 Comentários

  1. Que cada país cuide de seus problemas, se precisar de ajuda q peça, + estrangeiros , ie, fora a AL, ñ tem esse direiro e moral; ainda + quem, ianks , oa + abjetos.

  2. É uma conjectura apenas, mas …
    Imagino que essas guerrilhas podem até se transformar em um problema internacional (embora local).
    Tem um grupo no Paraguai também…
    Se acaso aliam-se, podem causar sim problemas sérios, com desdobramento complicados.
    Veja, para o Brasil qualquer delas é um problema, pois seus países de origem são hispânicos, e nós somos os ‘diferentes do pedaço’, e mais desenvolvidos.
    Além disso, parece haver uma predisposição para ‘revisar’ o tratado de Tordesilhas, principalmente agora que tem uma bela infraestrutura montada no território.
    Uma bandeira dessas pode ser facilmente encampada por grupos políticos legalizados, e então pelos respectivos países.
    Não é difícil surgirem alguns problemas sérios daí.

  3. Eduardo, isso é verdade? revisar um tratado de 500 anos?
    Isso seria ridículo, já temos fronteiras bem definidas (na guerra).
    “Patrocínio internacional”???

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