Empresas tecnológicas poderão trabalhar com centros de pesquisa e universidades

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Simone Coelho

O Parque Tecnológico de São José dos Campos abriu um novo processo seletivo para as micro, pequenas e médias empresas de base tecnológica. As novas afiliadas terão como benefício a aproximação de centros de pesquisa de grandes indústrias e de universidades, como Embraer, Sabesp, Instituto de Pesquisas Tecnológicos (IPT) e Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). O processo seletivo consiste em duas fases. A primeira delas é constituída por uma Qualificação Técnica e a segunda, Habilitação.As futuras associadas se juntarão à 22 empresas dos setores de tecnologia da informação e comunicação (TIC), instrumentação eletrônica, geoprocessamento, aeronáutica e biomedicina, selecionadas previamente em dezembro. Todas as filiadas deverão pagar uma mensalidade de R$ 10 por metro quadrado que ocuparem no primeiro módulo do Centro Empresarial do parque.

As empresas interessadas no programa deverão entregar os documentos de Qualificação Técnica e de Habilitação no próprio Parque, localizado no km 137,8 da Via Dutra (sentido São Paulo-Rio). As inscrições vão até às 17 horas do dia 26 de fevereiro, sexta-feira.

Fonte:NOTIMP

6 Comentários

  1. Muito bom mesmo. Das empresas brasileiras, como oum todo, indistintamente, mais que 60% das mesmas, são micros e pequenas, empregando maior numero em força de trabalho, que as grandes e medias, vide Sebrae. Outrossim, este é um FATOR DE ALAVANCAGEM, EXPONENCIAL, certamente. Vejam agora o SISMICAT/CECAFA-SOC/OTAN, (ou CAT-BR), isto em um extremo, no outro ponto nosso PROJETO CRUZEIRO DO SUL, um projeto de MOBILIZAÇÃO NACIONAL, para 30, 50 anos……Me alegraria a alma se empresarios do porte do Sr. Ermirio de Morais, alocassem aí, seus recursos. Brasil Sempre!

  2. Que pena que o Gripen NG não levou, seriam mais 22 mil empregos, mais desenvolvimento, mais tecnologia. Infelizmente valeu mais a comi$$ão estratégica do que a competência.

  3. Athalyba,

    Não é chute e sim matemática básica. Um jato gera de forma direta e indireta em média 600 empregos, ou seja 600 x 36 = 21.600 (BNDES). Para aumentar um pouco seu nível de informação um navio produz 1.000 empregos.
    O diretor executivo da Akaer (empresa brasileira sediada em São Paulo) falou em entrevista que o Gripen NG geraria no Brasil pelo menos 18.000 (veja só pelo menos).A SAAB inicialmente falou na criação de inicialmente 15.000. Mas depois elevou o número para cima em a um número que bate com a informação da Akaer
    Isto tudo seria resultado direto do investimento produtivo que seria feito no Brasil US$ 5 bilhões.
    As diferenças de números são resultado de que estes são médias, por isto deve-se levar em conta os desvios padrões destas médias e das especificações de cada caça.
    Na França 7.000 pessoas hoje dependem diretamente (ou seja, sem contar os indiretos) da produção do RAFALE (informação da Dassault). Muitos destes empregos a França perderia se fosse escolhido o Gripen NG.
    Um exemplo bem simples: em 2007 o atraso na entrega do A380 acabou com 8.000 mil empregos na Airbus, somente o atraso.
    Vinte mil empregos não é chute, e sim realidade com matemática básica.

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