Sistema americano NLOS-LS erra quatro dos seis disparos em teste

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Míssil atingiu ponto 25 km distante do alvo.

A campanha ocorreu de 26 de Janeiro a 5 de Fevereiro em White Sands Missile Range, e fazia parte de testes de voo limitado, disse Paul Mehney representando o Exército Americano.
O míssil falhou em atingir um Tanque em movimento a 20 km de distância, errou um veículo de infantaria em movimento a 10 km de distância, errou um Tanque estacionado a 30 km de distância e errou um caminhão estacionado a 35km de distância. O míssil errou o veículo de infantaria por 20 metros, enquanto errou o caminhão estacionado por 25 km.

O míssil errou o alvo todas as vezes que se baseou unicamente no seu Seeker infravermelho, diz o documento sobre os testes.

Dois alvos foram atingidos, um Tanque estacionado e um veículo de infantaria em movimento, ambos a 15km de distância. Para o veículo em movimento, o míssil usou guiagem própria a laser, e para o Tanque estacionado foi designado por laser.

Os testes foram conduzidos por soldados da 5ª Brigada da 1º Divisão Blindada, disse Mehney em um e-mail. A coleta de dados e as observações do teste foram conduzidas pelo Comando Operacional de Testes do Exército.

“O Exército está atualmente avaliando os dados e as observações dos testes, os resultados são necessários como parte do Quadro Interino de Aquisições de Defesa de Março de 2010, como estabelecido no incremento nº1 de 22 de Dezembro de 2009 (Memorando de produção inicial em ritmo baixo e decisão de aquisição).

Em Março, o executivo de aquisições do Pentágono Ashton Carter irá analisar os resultados dos testes de voo limitado, incluindo os resultados da investigação do Exército a cerca das falhas nos testes.

O míssil de ataque de precisão NLOS-LS tem o pico de custo estimado em $466,000 em 2011, de acordo com documentos do Congresso emitidos em 1º de Fevereiro.

Uma revisão dos projetos de munições de precisão do Exército pode diminuir o número de aquisições inicialmente previsto e possivelmente lançar um novo programa para desenvolver uma alternativa de arma mais barata.

Fonte: Defense News Tradução Defesa Brasil

7 Comentários

  1. Errar um alvo por 25 km sem dúvida foi erro do sistema de navegação de meio curso inercial/GPS.
    Quanto a usar o laser próprio para atingir o alvo é uma informação no mínimo estranha fornecida pela Defense News. O míssil PAM usado nos testes não possui um “laser próprio” fazendo uso de seu imageador térmico (IIR) e do receptor de laser que se guia pelo método semi-ativo, necessitando de uma fonte externa.
    Há 20 anos o exército americano desenvolvia o EFOG-M guiado por fibra ótica com a metade do alcance. Não foi adquirido pela reduzida capacidade na época de detectar e identificar os alvos fora da linha de visão em tempo real. Hoje com a tecnologia mais madura (principalmente graças aos UAVs e o conceito de NCW) esses mísseis com certeza irão emplacar e darão a uma simples fração de infantaria um incrível poder de fogo, requisitando apoio dos lançadores não tripulados na retaguarda.
    Um abraço.

  2. O FOG-MPM era um míssil interessante mas como várias outras boas idéias não resistiu a falta de verbas e incentivo.
    Ele tinha alguns pontos negativos (motor foguete com muita fumaça, não tinha GPS e tinha uma cabeça de busca por TV sem processamento de imagem e sem capacidade noturna, o que obrigava o controle manual desde a aquisição até o impacto) que claro deveriam ser corrigidos com a evolução do programa, que nunca aconteceu.
    Hoje o conceito é defasado e o único exemplar de míssil guiado por fibra ótica é a família Spike israelense e no futuro o IDAS de lançamento submarino contra helicópteros, etc. Fora torpedos e UUVs.
    A moda agora passou a ser data-link wire-less e a fibra ótica não pegou.
    Acho que embora o FOG-MPM ainda faça parte do portfólio da Avibras ele não tem como ressurgir, salvo com nova roupagem, o que iria descaracterizá-lo a ponto de não ser mais reconhecido como o míssil que lhe deu origem.
    Um abraço a todos.

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