Guerra Nos Céus: Qual o real custo dos caças?

http://www.areamilitar.net/directorio/im_AER/GripenNG_03.jpghttp://www.air-attack.com/MIL/f18sh/f18cvn76_20080331.jpghttp://kovy.free.fr/temp/rafale-super-nounou.jpg

(as imagens estão dispostas aleatóriamente)

Em meio a polêmica lançada na mídia sobre os elevados custos do programa FX-2, muita confusão e cifras foram lançadas no ar.

Muitos leitores tem perguntado sobre os reais valores dos caças individualmente, manutenção, aquisição e por ai afora…

Diante disto, o Plano Brasil resolveu apurar estes valores e entrou em contato com o Jornalista e professor Pedro Paulo Rezende, criador e editor do Blog Panorama Global (do qual dias atrás publicamos uma matéria de sua autoria.“Opinião:Quem está certo?”)

A razão pela qual o contatamos se deve ao fato de que os números apresentados pelo renomado Jornalista diferem substancialmente dos demais apresentados pela mídia, em geral,  o que nos chamou a  atenção.

Após inúmeros pedidos dos leitores por um posicionamento acerca dos valores, resolvemos contactá-lo. O Jornalista nos atendeu cordialmente e autorizou a publicação desta matéria corrigindo nela alguns dos  valores.

Chamo a atenção para o fato de que muitos leitores poderão discordar das cifras aqui apresentadas, uma vez que como disse, há uma chuva de números na imprensa.

Como editor do Plano Brasil desde já manifesto a minha opinião (uma vez que os leitores exigem) em favor das cifras apresentados pelo jornalista Pedro Paulo Rezende, uma vez que não duvido de sua declaração, e por que também já era de meu conhecimento que os valores rondavam as cifras aqui apresentadas nesta matéria.

Lembro-vos que o programa FX 2 está em fase final de avaliação, previsto para no máximo 2 semanas, ou seja, logo após o período do carnaval; Portanto, retornarei a esta matéria assim que a decisão estiver tomada e os números apresentados pelas autoridades, de forma que aqueles que discordam ou concordam com os valores apresentados aqui poderão tirar suas dúvidas.

Finalizando, Gostaria de agradecer em nome do Plano Brasil ao Jornalista Pedro Paulo Rezende pela disponibilidade, rápida resposta e colaboração.

Cordiais cumprimentos

E.M.Pinto

Segue a transcrição, das palavras do Jornalista Pedro Paulo Rezende:


Vou repetir mais uma vez: Desde Outubro o preço é o mesmo pago pela República Francesa: 64 milhões de euros (US$86.4 milhões (euro =US$ 1.35 ). O Gripen fica por US$ 50 milhões, cinco a menos que o F/A-18E/F (US$ 55 milhões).

Com pacote de manutenção, treinamento, integração de armas (ele não tem pacote incluído de armamentos) o cacinha sueco sai por US$ 90 milhões! Os outros aviões possuem pacotes de armas, o que explica o custo aparentemente maior.

Com manutenção, o F/A-18E/F sai por US$ 110 milhas. O pacote de armas acrescenta mais US$ 40 milhas. O Rafale fica, com armas e manutenção, 108 milhões de euros (US$189 ). Sem as armas, 94 milhões (US $126.9 milhões).


Os preços de hora voo são, respectivamente, em dólares:

1. Gripen NG: 8.000 (a Força Aérea Real da Noruega avaliou em 10.000)

2. F/A-18E/F: 10.000

3. Rafale: 12.300

É bom ressaltar que não há garantia futura de manutenção desses valores. SÓ A AERONÁUTICA INTERESOU-SE PELO GRIPEN NG, que terá menos de 50% de partes comuns com a série C/D. Poderíamos ficar na condição triste e precária de único usuário.

O pacote de armas do Rafale foi detalhado e é bastante abrangente:

1. MICA

2. Apache

3. SCALP

4. AASM (Armement Air-Sol Modulaire) para bombas Mk.82 (usa GPS)

5. Exocet MM.39

6. Pods Damocles

O Gripen NG não incluiu armas em  sua proposta… A FAB pretendia operá-lo com mísseis A-Darter, Derby (uma droga limitada de míssil de embargo) e AIM-9M. Ou seja. O avião é mais caro, mas trata-se de algo concreto, que transfere tecnologia (não no mesmo nível que a Rússia transferiria) e tem armas, que inclusive poderão ser fabricadas parcialmente no Brasil. Em termos estruturais, o pacote sueco é muito abrangente.

******************************************************************************

Compilamos os valores mencionados e os apresentamos na tabela que segue, alertamos para o fato de que o custo das horas de voo não estão incluídos  na contagem geral das propostas apresentadas e que no caso do SAAB gripen NG, não consta na proposta o custo dos armamentos. Todos os valores estão apresentados em milhões dólares (1 euro=  1.35 dolar) .

Tabela( Plano Brasil)

Rafale US$ F 18 EF US$ Gripen NG US$
Cada caça (aquisição) 86,4 55,0 50,0
Manutenção, treinamento e integração de armas 40,4 55,0 40,0
Pacote de armamentos 32.5 40,0 0,0*
Total para cada caça 159.3 150,0 90
Total para 36 aeronaves 5 734,8 5400,0 3240
Valor total da proposta ** 6 200,0 5 700,0 4 500
Hora de vôo

US$ / hora

12 300 10 000 8000-10000***

*  O Pacote sueco não inclui armamentos razão pela qual este valor não é computado na proposta

** Valores segundo o jornal Folha de São Paulo

*** US$ 10000 foi o valor estimado pelos noruegueses na sua concorrência, US$ 8000 é o valor supostamente apresentado pela COPAC

Valores corrigidos pelo autor Pedro Paulo Rezende (leia o seu comentário).

Fonte: Diplomacia Global

Diplomacia Global

100 comentários em “Guerra Nos Céus: Qual o real custo dos caças?

  1. Bastante interessante os números, o que me deixou surpreso foi o custo de Hora/Vôo do Gripen que era usado como um trunfo nas negociações acaba se mostrando que na realidade não é bem assim, por outro lado o pacote de armas do Rafale é bem abrangente, que custa U$ 19 milhões, mas o texto não mostrou o pacote de armas oferecido pelos americanos, que custaria U$ 40 milhões.
    Abraço.

  2. Incrível ver como esse “precinho” do Gripen tem dado uma “subidinha” nos últimos tempos…

    Andei falando que o “barato” podia sair “caro”

  3. Pois é, apesar de também me surpreender negativamente com alguns números do Gripen ainda permaneço achando que se a Aeronáutica quem irá operar tais caças, e ela prefere o Gripen, pronto, nada mais a declarar, ou vamos dizer que ela não sabe da realidade e das malandragens incluídas em cada oferta, ainda mais se tratando de Americano e de Francês….

  4. Um bom trabalho. Matérias bem dispostas e selecionadas. Quanto ao custo dos caças é o preço da soberania. Veja quanto o Irã investe na área militar para fugir (ou pelo menos adiar)das ameaças da OTAN.

    • Salve José pelo que vejo gostaste da matéria e fico feliz.
      Sei que não fizeste por mal ou quis atacar alguém, no entanto peço que não faça comentários sobre o que se lê ou não em outros blogs ou sites.
      As opiniões do Plano Brasil são assunto a ser tratado no Plano Brasil e as opiniões dos demais sites, nos próprios sites.
      por favor peço a compreensão.
      Grande abraço E.M.Pinto

  5. Boa noite a todos,

    acho complicado confiar nestas informações de preços ( não estou questionando a lisura de quem os levantou ), pois numa concorrência bilionária ninguém abre seu preço real, muito menos p/ jornalista, então estes teriam que ter vazado da FAB/MD/Governo Brasileiro e devidos aos altos interesses de todos os tipos que devem estar fervilhando, tenho que ter a prudência de olhar qualquer informação desta c/ desconfiança. Propostas aparentemente semelhantes podem ter em seu bojo diferenças substancias de qualidade e preço. Por exemplo ( bem banal, só p/ ilustrar meu ponto de vista ) treinamento pode ter diferentes cargas horárias, nº de instrutores enviados ao Brasil ou que estarão à disposição na fábrica matriz, treinamento c/ a força aérea do pais fornecedor, grau de realidade dos simuladores a serem instalados aqui, etc.
    Outra coisa é que pelo histórico que conheço do autor, sei que ele é um defensor, muitas vezes pouco isento, dos russos e quando ele coloca “que transfere tecnologia (não no mesmo nível que a Rússia transferiria)” tenho minhas reservas, até porque tanto o Jobim como o Saito disseram que eles não aceitaram a TT e por isso foram eliminados e não vi nenhum russo divulgando algum documento p/ contestar esta afirmação.
    Abs.

  6. Parafraseando um outro colega, mas para que a Dassault quer cobrar Us$ 4 bi para pretensamente fazer a manutenção por 30 anos dos Rafale, se está prevista a tal ToT ????

    Sds.

  7. Desculpe-me o editor, mas um profissional que chama a Força Aérea Brasileira de “aeronáutica” não merece minha credibilidade. Sds.

    • Salve Felipe, não há problemas.
      Você pode discordar ou concordar com dados apresentados, como disse, poderemos saber se são verídicos ou não muito em breve (espero eu).
      Ou mesmo não dar crédito a fonte e origem da matéria, bem como de mim mesmo, porém não entendi a sua colocação acerca da Aeronáutica.
      Sds.

      E.M.Pinto

  8. Discordo de vc,essa matéria é real felipe,cadê a relação de armas do grippen,é um pacote capado,vamos ficar com um caça capado com armamento capado,o termo que a pessoa usa não invalida a matéria,parabenizo o blog,foi a matéria mais esclarecedora que já vi,vcs deveriam enviar essa matéria para a folha e outros.
    Obrigado pelo excelente trabalho e serviços prestados,aos seus leitores e ao país pena que não chegue ao grando público.

  9. Posso sugerir a vcs que tentem ouvir a opinião dos nossos pilotos,pois pra mim é díficil de acreditar que um piloto vai querer voar num caça capado,sem armamento,com o lixo dos armamentos que usamos,por isso que duvido muito da capacidade de alguns que estão por trás da avaliação técnico,essa desculpa de falta de orçamento não existe,a marinha vai comprar 4 sub,e desenvolver um subnuke!,será que a marinha fica nessa,de falta de dinheiro ela correu atrás do seu sonho e que por sinal é um grande da força mais respeitavel do nosso país desde da ÉPOCA DO IMPÉRIO,e no processo do FX-2,supostos vazamentos,preferencia por equipamentos capados,e se nosso país precisar de um caça pra combate,vamos pegar um caça de menor alçance,com misseis capados,só no brasil mesmo.

  10. Ótima matéria E.M.!

    Talvez os valores sejam um pouco diferente quando forem anunciados, mas as relações entre os valores e o que cada fabricante está oferendo é muito interessante para fazer a análise.

    Grande abraço!

  11. Felipe CPS não estamos e Portugal, no Brasil o termo Aeronautica também pode ser usado para designar a Força Aerea. E se o profissional que chama a Força Aerea Brasileira de aeronautica não merece sua credibilidade, a força aerea também não merece, pois ela chama a si mesma de aeronautica varias vezes. Quer um exemplo? você já ouviu falar do comando da aeronautica? acho que não.

  12. Alguém conhece em detalhes o pacote de armas que estaria incluso na proposta francesa, quais tipos de misseis e as quantidades, não achei nada falando sobre isso.Alguns especulam que o scalp estaria nessa relação o que seria formidavel.

  13. Analisando os dados (sem incluir histórico de eficiência na TT), não vejo uma desvantagem tão grande em fechar o negócio com os franceses como muitos tem dito até hoje. Contrariando o que muitos disseram, o custo de manutenção ficou mais baixo que o do SH e igual do Gripen.

  14. Braschera, eu fico com a idéia do “quem garante” sobre a TT, ninguém tá garantindo nada quanto a isso e nesse pacotão de preços em TODOS os casos a idéia de TT é algo muito em “aberto”.

    Felipe, só peço para você lembrar como era chamado o Ministério da “Força Aérea” antes de tudo se juntar no MD e como que o Comando é chamado.

    À todos os Gripados, digo Gripeiros de plantão, eu quero 1 (hum) link ou notícia em que a FAB (piloto, engenheiro, qualquer um) tenha colocado o Super Hornet ou o Rafale como incapaz de cumprir com a tarefa ou inadequado para a Força em quesito técnico e por favor que não me citem o preço, estou falando de capacidade operacional pura e simples.

    Por favor pessoal… Está na hora de evoluirmos e fazermos pressão sim, mas para que seja definido um vencedor que a força possa operar com um vetor moderno seja lá qual for.

    Tomemos o exemplo da Marinha, que mesmo com preferências do governo, quanto à helicopteros, ela está conduzindo a compra dos modelos que ela mesma queria, e o exército assim os faz também!
    O problema é que nossa boa e velha FAB, que ora já foi motivo de orgulho, bate a cabeça sem saber “dançar conforme a música” e essa guerra de egos da imprensa foi transferida integralmente para a arena dos blogs…

    Comentários conscientes levando em consideração o futuro da opção são esquecidos colocando o imeditado na mesa e quando se pensa em futuro vamos para o rumo da fantasia do que vem ou do que não vem, não tomando por base a coisa mais sólida do momento para conjecturas do futuro.

    PELO AMOR DE DEUS, se o Super Hornet ou Rafale fossem tão incapazes assim eles não estavam concorrendo também…

    Ps..:: não vou nem falar do Flanker, por que o coitado não merece ter o nome nessa lameira que virou esse assunto, sinceramente acho que o pessoal da Knaapo de estar tomando sua boa vodka e rindo da nossa cara…

  15. É bem verdade que torço pelo Gripen há bastante tempo, desde que foi feita a primeira eliminatória que excluiu o Typhoon e o Sukhoi, entre outros. Nos últimos meses, entretanto, baseado na folha pregressa dos franceses e americanos, afirmei várias vezes que entre os três finalistas o melhor avião é o Rafale, depois vem o F/A 18 Super Hornet e por último o Gripen. É que me parece mais lógico acreditas nos suecos para tentar produzir aqui um caça e que poderia servir de trampolim para um de 5ª geração.
    Tanto os franceses quanto os americanos já venderam produtos de grande potencial tecnológico ao Brasil, porem como bem disse o Brig Quirico em seu texto recém divulgado, o problema não advêm do preço e sim da confiança em que será depositada no contrato e da transferência de tecnologia.
    Qualquer um que no passado tenha negociado com alguém que não cumpre o que assina independente dos motivos alegados, tem receio de fazê-lo novamente, e nesse aspecto o relatório da FAB, (que não temos ainda a certeza do seu conteúdo) bem que me pareceu acertado.
    Ela, somente ela a FAB, pode dizer sem sombra de duvidas em quem mais confia. Acho até que se o escolhido for o Gripen, (o que não é provável), mais tempo gastaríamos para ter aviões nas mãos dos pilotos da Força Aérea, é provável também que o preço não seria o que esta sendo anunciado hoje para nenhuma das três versões de avião de combate.
    Misturar preço desse tipo de avião que, venham ou não acompanhados de mísseis, é como comprar uma geladeira e ganhar de presente uma caixa de cerveja, não dá pra primeira festa. Só em treinamento de um grupo de combate isso seria insuficiente, ainda mais se tivermos um conflito real, ½ hora e esse presentinho iria pra o espaço.
    O Rafale pode ser usado também, de pronto, como caças embarcados, dizem muitos por ai, eu concordo também, mas temos que primeiro construir os porta-aviões e por causa disso não temos tanta pressa assim. Sendo assim eu fico mesmo é com a FAB, qualquer que seja o avião escolhido, nossos pilotos tem condições de defender nossos interesses sejam no mar ou em terra e, diga-se de passagem, com louvor. Se vamos para uma melhor escolha será bom o Governo, diga-se Lula, entender que a conta final quem paga é o contribuinte. E ponto final.

    • kkkkk
      boa comandante, aqui em casa a cerveja acaba antes mesmo da festa…
      Mas creio que a importância do pacote de armas ai nesta concorrência é a certificação de que elas estariam disponíveis, por esta razão (ao meu ver) a SAAB não apresentou pacotes de armas, já que FAB não operaria os mísseis suecos.
      Caso o Gripen vencesse a FAB seria obrigada a correr mundo afora em busca da armas que seriam integradas, o que d efato seria uma vantagem uma vez que não dependeria do fornecedor.
      Já com a Boeing e Dassault é diferente, pois a compra dos aviões (ao meu ver II) implicaria fatalmente na compra de armamento destes dois países, duvído que os EUA deixariam pro exemplo integrar um míssil russo no F 18 (exagerando claro).
      veja os exemplos dos Sea hawks e p3 recém adquiridos tivemos que ir de Penquin e Harpoon pois a integração de outros mísseis como AM-40 Excocet seria além de custosa, problemática (ao meu ver III).

      Grande abraço e guarde as cervejas para abrirmos na ocasiãod a vista que já estou devendo…

  16. Em audiência ao Senado Frances em abril de 2008, o Sr. Charles Edelstenne, o Chefe do Executivo da Dassault-Aviation, afirma claramente que o custo de hora vôo do Rafale esta entre 12.000 e 13.000 euros, ou seja, entre 16.200 a 17.500. Custo que não foi de acordo com a imprensa francesa reduzido.

  17. Mísseis Apache e SCALP? Ora senhores. Tenham dó. O Apache é um míssil cruise específico para ser usado contra pistas de pouso. Não creio que a FAB se interesse por essa arma que está em franco desuso por ser de preço altíssimo e de pouco eficácia. Seriam necessárias dezenas para garantir a inutilidade (temporária) de apenas uma única base aérea e cada um deles devem custar milhões de dólares, sem falar que é uma arma de “fragmentação”, completamente fora de moda e politicamente incorreta.
    Já o SCALP é um míssil mais apropriado (ogiva única) mas que também deveria ser adquirido em número significativo para fazer a diferença e não é mais barato que o Apache. Cada um deve não deve ficar por menos de 5 milhões de dólares e qualquer número menor que meia centena é jogar dinheiro fora. Além do que em nosso TO não precisamos ter uma arma desse nível.
    Acho que o pacote de armas do Rafale deve conter apenas os MICA, provavelmente o R-550 Magic 2 e as bombas AASM.
    Não creio sequer que o AM-39 faça parte do pacote pelo menos inicialmente já que não acho que seja intenção da FAB usar o F-X2 na função anti-navio.
    Um abraço a todos.

  18. O míssil Derby, citado como sendo uma “droga” é da mesma classe do MICA. Os dois são mísseis BVR de alcance médio, na faixa dos 60 km de alcance máximo, guiados por uma cabeça de busca de radar ativo e possuem mais ou menos o mesmo peso (120 kg) e as mesmas dimensões.
    Embora o Derby não tenha um sistema TVC como o MICA ele é considerado quase tão acrobático quanto o Python IV, que é um legítimo SRAAM de quarta geração, e assim como o míssil francês, o Derby pode ser usado também no combate de curta distância no modo “lock-on-before-launch” ou no combate BVR tanto no modo “fire-and-forget” quanto no modo “atualização após o lançamento” por um elo de dados digital (data-link).

  19. Numa destas revistas de aviação publicadas no Brasil o dono da Dassault (Serge Dassault) afirmou que o software do Rafale somente aceita armas francesas, e que os mísseis fabricados por outros países, citando textualmente o A-Derby, dificilmente poderiam ser homologados para ser usado no seu avião (a única arma estrangeira homologada para ele até hoje é a bomba GBU-12, isto em face da França ter um monte deles em seu arsenal). Ou seja, a FAB ficando de Rafale vai ter que jogar tudo no lixo, Piranha, Python, AIM e especialmente o A-Darter que hoje esta sendo desenvolvido por Brasil e África do Sul. O Gripen NG não tem pacote de armas porque a SAAB se propôs a homologar todo o tipo de armamento que o Brasil dispõe ou está desenvolvendo para utilização futura em seu caça, da mesma forma que fez com a África do Sul, e não um pacote fechado de armamento como os outros dois concorrentes. Desde outubro de 2009 o System Avionics Test Missile (SATM) do missel A-Darter foi mandado para a Suecia pela Denel Dynamics para o processo de homologação desta arma no Gripen. Outra o míssil Derby não é uma porcaria, é um BVR que tem um desempenho semelhante o MICA (aproximadamente 60KM), funciona nos modos LOBL e LOAL e recebe enlace de dados (Data Link) dos R-99.

  20. Pelo início da matéria, vi que não se tratava de algo sério. O “cacinha” sueco, como o “jornalistazinho” chama, é o único dos 3 que atinge supercruzeiro sem necessidade de pós combustão. Lembrando que além do “cacinha” sueco, somente o F-22 Raptor consegue a façanha. Ah, não se esqueçam que já gastamos uma fortuna para desenvolver os A-Darter e R-Darter junto com a África do Sul, o que torna o Mica do Rafale um verdadeiro MICO, que me desculpem o trocadilho. Portanto, operar o SUPER-HIPER-MEGA-FANTÁSTICO caça Rafale é o mesmo que comprar ferrari e não ter dinheiro para botar combustível. Se querem realmente ler algo sério sobre o assunto, não é através deste “jornalistazinho” que vão conseguir. O Rafale é o maior MICO da aviação mundial. Tá rolando uma comissãozinha gorda nesta compra…

  21. O Derby está de bom tamanho para o F-5M que tem um radar de menor desempenho, mas o MICA é subdimensionado para o Rafale, com ou sem AESA.
    Se limitarmos as variáveis de um combate ar-ar a assinatura radar dos caças atuais, capacidade dos radares modernos de varredura eletrônica (alcance de detecção para um dado RCS) e alcance máximo dos mísseis, fica claro que um míssil de maior alcance se faz necessário para o Rafale, daí o Meteor, caso contrário fica parecendo um espingarda de chumbinho com uma mira telescópica “Leopold” para rifle de precisão. Ou seja, perde-se a vantagem e equilibra o combate por baixo.
    O problema é que provavelmente o Meteor não faça parte do pacote e não o teremos no Brasil. Corremos o risco de ter um caça com AESA em “estado da arte”, mas subarmado e tendo que se aproximar muito para entrar na zona de disparo do míssil.
    Tudo bem se o adversário não tiver nada melhor, mas estaríamos numa enrascada se ele tiver um R-77 ou um Amraam C.
    Se quisermos evoluir em relação ao combate BVR, indo além do que o conjunto F-5M/Derby/R-99 consegue fazer, vindo o Rafale temos que forçosamente ter o Meteor (acho difícil já que quando ele estiver sendo fabricado daqui 5 anos não vai dar pra quem quer e já tem muita gente na fila) ou de outra forma comprar um caça que ofereça “algo mais”.
    Um abraço a todos.

    • Salve Bosco e muito obrigado pelos comentários sempre muito bem embasados e esclarecedores.
      Seja bem vindo ao Plano Brasil.
      Creio que o Meteor está sim no pacote, pelo menos a FAB teria feito a consulta pela sua disponibilidade e integração, pelo menos é o que tenho ouvido e espero que se confirme independentemente do vetor vencedor.
      O Rafale ainda não levou, pois o pronunciamento oficial ainda não foi feito em favor de ninguém, só daquei a duas semanas, e na minha opinião a FAB não tenciona operar o MICA pois este é caro demais para o fim que se destina.
      Por outro lado, acho que por algum tempo a FAB terá que operar dois BVR e espero que seja o Meteor independentemente do vetor escolhido.
      Espero que o Derby e o Meteor sejam escolhidos um, para os F5 e o outro para o futuro caça vencedor do FX.
      Grande abraço
      E.M.Pinto

  22. Vamos nos lembrar que as capacidades do Gripen são hipotéticas, ninguém garante que os EUA vão liberar o último modelo do motor, que possuí a capacidade de supercruise, aliás… se o Gripen pode, o F-18 também pode já que o motor é o mesmo (cuspido e escarrado e aliás o original e em dobro).

    Sobre a homologação de outros armamentos para o Gripen, devemos lembrar que o processo não é tão simples, mas sem dúvida o Sueco saí em vantagem neste aspecto, porém contudo, todavia e entretanto, os suecos devem tentar nos empurrar o pacote de armas americanas que eles utilizam (no quesito ar-ar) e novamente o grifo fica como uma vespa em roupas nórdicas.

    Se é para ter Hornet com cabelos claros e olhos azuis que se compre logo o Hornet mesmo já que pousa em PA e já tem um monte de marcas do que ele já andou destruindo por aí.

  23. Queria afirmar, antes de tudo, que os comentários aqui publicados foram dirigidos ao fórum diplomacia global, que é fechado. Daí ter uma linguagem mais coloquial que o usual em uma matéria jornalística. O termo “cacinha” refere-se ao tamanho do avião. Quanto ao fato de o demonstrador realizar supercruzeiro, isso não o impede de ter o menor raio de ação OPERACIONAL dos três. Bate os outros em alcance de translado, que é pouco significativo em ambiente de combate.

    Em segundo lugar, não fui eu quem anunciou que os russos transfeririam tecnologia. O ex-ministro Mangabeira Unger anunciou isso em ON:

    “É um claro sinal de vontade política. Caberá a nós preencher esse espaço de idéias”, avisou. O ministro comentou com a reportagem que uma delegação russa deve vir a Brasília ainda no primeiro semestre do ano. Na mesa de negociações, ganha força a colaboração nos planos civil e militar. Na área de defesa, está “o desenvolvimento de um protótipo de um caça de 5ª geração”, o chamado PAK-FA T-50. “Teremos muito a ganhar em termos de capacitação e aprendizagem”, disse. Mangabeira também cita a cooperação espacial para veículos lançadores e na operação de satélites geoestacionários. “São as áreas mais promissoras”, acredita.

    Em terceiro lugar, a Força Aérea Brasileira é um dos componentes da Aeronáutica. Para quem não sabe, copiamos o modelo da Itália fascista. O Poder Aéreo é controlado pela Aeronáutica, atualmente um comando, e tem componentes militares e civis.

    Aproveito para fazer uma correção: o pacote de armamento é 10 milhões de euros mais caro. Trata-se de uma falha de memória. Um de meus amigos alertou-me para o fato por telefone.

    Abraços

    Pepê

    • Salve
      P.P. Rezende.
      Obrigado pelos esclarecimentos e pela postagem, de fato não quis alterar o conteúdo (linguagem) para não alterar as suas palavras.
      Por isso também esclareço aos Leitores do blog que a intenção de postar a matéria tal como está, não tem como objetivo menosprezar ou supervalorizar nenhum dos candidatos e sim elucidar a questão dos valores envolvidos.
      Saliento que não encontrei outra fonte que não o jornalista Pedro Paulo Rezendeque apresentasse os valores detalhados da forma como estão.
      Sempre fala-se nos valores das propostas e até mesmo no custo individual de cada caça, porém não se explica as diferenças e conteúdos dos pacotes apresentados.
      Como disse agradeço mais uma vez a sua intervenção e elucidação dos fatos.
      P.Paulo, entendi que o acréscimo de 10 mi euros é para o caso específico do Rafale estou certo? alterarei na tabela modificando as cores.
      Muito obrigado pela participação e correção.
      Seja bem vindo ao Plano Brasil
      E.M.Pinto

  24. Bosco!

    Perfeito o comentário. O problema é que as vezes a gente fala, fala, fala, mas a teimosia de alguns insiste na tal da “parceria estratégica”. Não haverá “parceria estratégica”, tão pouco TT, pois se no FX indiano, que previa a compra de 120 unidades, a Dassault foi eliminada por “descumprimento de especificação técnica” (leia-se repasse de tecnologia), por que então repassaria para a FAB, que encomendará 36 unidades? E tem mais, o AESA não fará parte deste “repasse”. Isto é tão óbvio quanto é o Gripen NG o ideal para o Brasil, acostumado com restrições orcamentárias. Se vier Rafale, correremos o risco de, num futuro não tão distante, seguirmos o exemplo da Marinha do Brasil, com seus (apenas) três A4, de um total de 22 adquiridos, em condições de vôo. Vale lembrar que o Gripen estará homologado para qualquer armamento padrão OTAN, inclusive “nossos” A-Darter.

    Parabéns, mais uma vez, pelo comentário.

  25. rborges vc está errado amigo,com os códigos fontes do rafale teremos condições de armar o Rafale até com o sabre de luz do DARTH VADER OU DO Luke,tudo isso pode ser colocado no contrato,o Ministro da defesa da frança já disse que o brasil terá Co-propriedade industrial,e poderemos modificar o rafale avontade.

  26. Vamos de Dassault,e jutnos desenvolver um outro caça de quinta geração,o rafale é um excelente caça,o melhor dos três.

  27. José

    Mas quem disse que os códigos fonte serão fornecidos? Esqueça a transferência total (inclusive do AESA). A Dassault ensinará a fazer o caça, mas os aviônicos é outra história, amigo…

  28. E ninguém está questionando a qualidade do Rafale. Ele é um excelente caça. O problema é que é caro. Tanto para comprar, quando para operar. E outra: o custo dos up-grades, se seguir a mesma linha do Mirage, será altíssimo. Lembrando que Mirage III e F-5 foram adquiridos pela FAB na década de 70. O Mirage já é peça de museu há uns 400 anos, e os F-5, com a modernização para o padrão M, teve sobrevida de mais 15 anos. Tem Mirage-5 com Mica se borrando quando vê um F-5M com Derby. A Cruzex que o diga…

  29. Marcelo NÃO É VERDADE,SAIU UMA APRESENTAÇÃO DE POWER POINT,NO QUAL TINHA A PARTE DE INTEGRAÇÃO DOS ARMAMENTOS DA FAB.

  30. É triste que em alguns lugares há pessoas que nunca colocaram ou debateram essa apresentação da Dassault,fica limitados a colocar reportagens duvidodas,questionamentos infundados,e certos TROLLS,que ficam desmerecendo e até atacando as pessos sem se quer conhecer a proposta do RAFALE.
    Obrigado ao espaço que vcs dão para os que querem realmente discutirem de forma madura,e por vcs tb chamarem atenção dos trolls que veem estragar o dabate que é de suma importância para o nosso povo!

  31. “pois se no FX indiano, que previa a compra de 120 unidades, a Dassault foi eliminada por “descumprimento de especificação técnica” (leia-se repasse de tecnologia), por que então repassaria para a FAB”

    Marcelo, só uma correção: o Rafale não está fora da disputa na India.

    E um outro ponto que gostaria de esclarecer, ou pelo menos colocar para a discussão é o seguinte: a parceria estratégica do Brasil com a França é semelhante às parcerias dos EUA com Israel, Inglaterra e Japão.

    Portanto, a questão da TT é mais garantida com a França que com os EUA e a Suécia, no caso do Fx2.

    um forte abraço

  32. Caro Irmão E.M.PINTO, parabéns pelo trabalho, não é a toa que está com índice de visitas pela estratosfera, o nível das ilustrações é de deixar a playboy no chão. Mano velho não posso deixar de comentar uma colocação que fizeram a cerca da palavra Aeronáutica, tenho que defender os interesses da farda, não sou militar, mas sou bisneto, neto e filho de um militar da Aeronáutica, ou melhor, somos filhos! Estudei em um colégio militar, por sinal da Aeronáutica, onde aprendi cantar o hino do aviador, morei anos em uma vila da Aeronáutica, andei não de ônibus, mas em uma viatura ou melhor uma condução da Aeronáutica, morava vizinho da base aérea de Belém, que está sobre administração da Aeronáutica, o ministro Saito é da Aeronáutica, resumindo Aeronáutica e Força Aérea Brasileira é como a palavra OMO, de qualquer forma que pode ser lida, representa a mesma coisa. Um grande abraço a todos e parabéns mano velho. E.O.M.Pinto

  33. Hornet, muito bem colocado.

    Nossa parceria com a França é realmente uma parceria a nível de EUA e Israel, pois para um país fechar uma acordo na área de submarinos e este país ainda se comprometer a repassar a tecnologia para concepção, projeto e execução, e além do mais colaborar com o projeto do Submarino Nuclear, que a meu ver é o projeto de segurança nacional mais importante atualmente,não é para qualquer aliança estratégica.

    Sem mencionar que participamos de um bloco econômico, os BRIC’s, no qual a Rússia participa,e não quiz repassar a tecnlogoia para a construção dos tais submarinos, e um país que pertence a UE, membro do CS e do G7, nos ajudar neste tortuoso caminho, para garantir este importante passo para nossa soberania,volto a reprisar, não é para qualquer aliança estratégica.

    Além do mais, estamos para fechar contratos ainda esta ano importantíssimos, como ná área espacial,a compra de escoltas e os aviões do FX, que a meu ver, todos estes projetos deverão ser conquistados pelos franceses, pela tal aliança estratégica.

    Sim, é claro que corremos o risco de não recebermos a tão esperada TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA, mas este é um risco que temos que correr,pois, veja os anos que nossas instituições de pesquisa ficaram paradas,o tempo em que nossas forças armadas estão operando com meios obsoletos, a falta de investimentos no setor de defesa,a falta de uma política de estado, por isto e muito mais estamos pagando a peso de ouro nossos novos meios, pois além de tudo isto, pagamos também a tecnologia utilizada neles, e não se pode reclamar, pois eles pagaram um preço muito alto para possuí-la e acreditem,ela não irá ser repassada a preço de banana.

    E finalizando,pela já dita ALIANÇA ESTRATÉGICA o risco dos franceses não TRANSFERIREM A TECNOLOGIA é menor do que a que os Suecos nos ofereceram, e muito menor do que os EUA nos ofereceram, por isto creio que a opção francesa em muitos dos novos contrados deva ter um peso maior para o governo.

    Bom, como toda opinião própria posso estar completamente errado, mais este é meu ponto de vista.

    Abraço.

  34. Hornet.

    O Rafale está fora do short list indiano sim. Dito por seu Ministro da Defesa. Evidentemente que, a fim de não prejudicar a Dassault nas licitações que concorre, tiveram que voltar a atrás na declaração. Isto se chama ética.

    É bem simples de entender o porquê de o Rafale estar fora: a Índia não necessita somente de um avião. A tecnologia de fabricação de uma aeronave (ou parte dela) eles já dominam (vide Tejas). Soma-se a isto, o fato de a Índia ser parceira da Rússia no PAK-FA. Então, resta dominar a tecnologia dos radares, diga-se AESA. Por isto, no FX indiano, é indispensável o repasse da tecnologia de um radar de varredura ativa. Tecnologia de fabricação de caças apenas, não lhes interessa.

    Mas o que tem que ser analisado mesmo é o custo de manutenção de uma aeronave desta. O Rafale seria bom para a Índia, para Israel, para o Paquistão ou para qualquer outro país que tenha um orçamento militar alto. O que não é o caso da FAB, cujo orçamento é apertado.

    É só analisar a coisa de forma racional e não levá-la para o lado político. Apoiar o presidente em suas ações por questões ideológicas, sem pensar no Brasil, é colocar os interesses de uma só pessoa (o presidente) sob os interesses de uma nação. Apóio o presidente na maioria das vezes, mas apoiá-lo nesta seria uma sandice.

    Para a FAB, o Gripen NG é sim o melhor de todos. Para a Índia, não.

  35. Les anti-Dassault ou anti-France viscéraux devraient plutôt se réjouir avec l’arrivée du Rafale.L’inter operabilité du Rafale Marine avec les porte -avions américains permettra au Brésil ,comme la France le fait depuis des années,des exercices communs avec par exemple la marine US.
    Sao Paulo-Foch: 9 Rafale F1 sont gardés en cocon pour upgrade standard F3.Ces Rafale F1 eux sont actuellement parfaitement adaptés pour le Sao Paulo.
    http://frenchnavy.free.fr/aircraft/rafale/rafale_fr.htm#acm.
    Le Gripen n’existe pas en version marine .Je n’ai aucun doute sur la qualité de nos amis ingenieurs suedois pour arriver à mettre au point une version embarquée mais cela demanderait du temps-beaucoup de temps et le temps c’est de l’argent.

  36. A Dassault não está fora da concorrência da Índia que, por enquanto, não eliminou nenhum dos competidores. Essa “notícia” citada aqui foi publicada em 23 de abril de 2009 e diversas vezes desmentidas. Os jornais então usaram o velho truque de criar uma nova matéria para esconder seu erro (http://www.zeenews.com/news533546.html). Sei disso porque, há 35 anos, trabalho na imprensa. A brusca redução de preço do Rafale no texto da Folha é um claro exemplo disso. Para não ficar feio, inventa-se algo para aproximar o publicado da verdade.

    A propósito, até hoje, os F-5EM da FAB não enfrentaram o modelo 2000-5. Na Cruzex apareceram caças do padrão C e caças-bombardeiros do padrão N, que não dispõem de mísseis MICA.

    A diferença real da hora vôo entre o Gripen NG e o Rafale é de US$ 5 mil, mas basta comparar a capacidade de cada um para ver quel a melhor opção. Quanto ao custo de manutenção, se a Suécia realmente não se empenhar no programa, qual a garantia que teremos peças de reposição daqui a 30/40 anos? Vamos manter uma frota de 39? Dificilmente. Bancar 120 sozinhos? Mais difícil ainda.

    Eu aceitaria um avião mais limitado, o Gripen C/D, desde que desenvolvessemos um caça de 5ª geração com os suecos. Teríamos algo concreto e a possibilidade de participar de um programa com futuro. Essa proposta foi colocada na mesa e rejeitada pela COPAC. Também retiraria minhas restrições, que considero lógicas, se a Suécia comprasse ou fizesse uma opção firme, com grana na mesa, para, no mínimo, 20 células do NG. O ideal é que, além disso, dispusesse de 36 Gripen A/B enquanto não fossem entregues os 36 NG.

    A Suécia ofereceu-me uma experiência maravilhosa quando visitei a Base de Norbotten. Conheci neve de verdade, fiz um treinamento de sobrevivência na floresta ártica e convivi com pessoas senacionais. Não apoio o NG porque sou brasileiro, não dou sueco, e cansei de ver a Aeronáutica partir para opções estúpidas (MAA-1, AMX, etc.). A SAAB tem opções mais concretas e de maior futuro na mão. Meu medo é que, com o fracasso eminente do NG, seus fundos acabem. Por erro de marketing, a empresa depende pesadamente do mercado militar e corre o risco de morrer, o que seria uma pena.

    Abraços

    Pepê

  37. Faltou contar uma coisa: almocei, na segunda-feira, com o adido militar da Índia no Brasil. Ele me confirmou que TODOS CONTINUAM no páreo, mas que há uma preferência política por um modelo norte-americano. O governo tem interesse em se aproximar dos EUA e diminuir a importância do Paquistão em Washington. Os franceses, a contrário do que se diz, ainda estão bem cotados, ao lado dos russos.

    Abraços

    Pepê

  38. Pepê, pas surpris de ce que vous dites.Toujours et encore la politique!

    Pour les déçus de Sukhoi 35 et PAK-FA, je les comprends-les Russes font des avions magnifiques mais je sais aussi que Big Brother is (still)watching you et que ce n’est pas si simple que cela d’acheter des avions russes ,à ce stade actuel du Monde, pour le Brésil.Beaucoup d’enjeux geo-politiques en cours.
    Abraços

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