Poderiam ser hackeadas as armas nucleares dos EUA?

A Força Aérea dos EUA quer aumentar a cooperação com empresas do setor privado com o objetivo de estabelecer melhores redes contra ataques cibernéticos aos sistemas de armas nucleares, anunciaram os funcionários da entidade do país norte-americano, citados por Kris Osborn, autor do artigo para The National Interest.

Segundo os engenheiros estadunidenses, a força aérea dos EUA precisa aumentar seu enfoque nas tecnologias informáticas aplicadas aos sistemas de comando e controle do arsenal nuclear.

“A tecnologia da informação dos sistemas de armas deve ser ciberneticamente segura, atualizada e melhorada. Os sistemas nucleares mundiais são um exemplo de área onde precisamos de uma revisão”, destacou Peter Kim, oficial de segurança da informação da força aérea dos EUA.

A modernização das redes informáticas do arsenal nuclear faz parte do plano atual dos EUA para construir até 400 novos mísseis balísticos intercontinentais.

“É preciso contar com as tecnologias inovadoras que nos ajudem ser mais produtivos e garantir a segurança cibernética”, explicou Kim.

Assim, a força aérea está procurando abordar as vulnerabilidades potenciais dos sistemas operativos, da infraestrutura e de várias redes informáticas.

Foto: [ Arquivo ] – Míssil balístico intercontinental dos EUA Titan II 

Foto: Sputnik News

 

12 Comentários

  1. Eu como bom palpitero falo tudo no mundo pode ser hackeado,menos as urnas eletrônicas do TSE,voto impresso de hoje em diante,antes que uma bomba nuclear caia em nossas cabeças novamente.

    • as urnas que a argentina utiliza parecem uma opçao ate melhor, mas confesso que particularmente não tenho esperança que um dia chegue algo parecido por aqui.

    • voto impresso sempre quis um comprovante , e também voto facultativo , pois as urnas eletrônicas são uma caixa de pandora

      tinha um filme de uma americana de mais de uma hora ela provou que as urnas eram viciadas em crack rsrs
      esse filme não encontro mais nesse google esta cada vez mais difícil achar algo que você procura pelo google estão já podando a sua utilização apenas para compras

      no estado dela ela conseguiu proibir ,mas em outros estados , nos estados unidos usam papel ,eletrônicas etc a máfia é forte

  2. Um missil nuclear não pode ser disparado pois depende de duas chaves para ser acionado, más o missil em voo pode ser tomado por hacker e atingir um alvo diverso.

    • diego,

      É improvável uma invasão eletrônica…

      Software e hardware específicos demandam conhecimentos que não são facilmente acessíveis. E mesmo que se tenha isso, de pouco ou nada serve se não se tem proficiência no que se faz… E certamente também existem interlocks de segurança no próprio míssil, que devem ser quebrados para se ter acesso remoto. Logo, não é algo tão simples de se fazer…

      Já considero improvável se mudar a rota de um ICBM em si, a partir do momento em que ele está em ascensão até que atinge o apogeu. Até onde sei, o máximo que se pode fazer é destruí-lo até esse estágio. A partir do momento que se lançam os MIRVs, desconheço se há algum procedimento para deter o ataque…

      O procedimento para se lançar também é algo complexo e dificilmente pode ser burlado…

      https://www.youtube.com/watch?v=HWZXinRwCaE

      • é improvável uma invasão eletrônica…. sim é claro, más… se um profissinal responsavel pela elaboração dos programas de segurança do ICBM for cooptado por outro país ou entidade para exatamente criar uma forma de penetrar e controlar o missil. Após seu lançamento e atingido altitude e velocidade e extremamente difícil abater e detonação remota fica impossibilitada pois seu controle não esta mais nas mãos dos lançadores originais… teoria da conspiração em ICBMs kkk, más enfim… concordo com seus argumentos caro rr.

  3. O sistema de defesa nuclear americano já é septuagenário, e sim precisa de periódicas modernizações. Os novos sistemas digitalizados ocupam muito menor espaço, gastam menos energia, precisam de menos manutenção, certamente há muito coisa nova para ser feita e implantada nos novos ICBMs.
    Quanto a segurança o negócio é ter uma rede operando só por cabo, e limitada a cada plataforma de lançamento. Inclusive para a maioria dos equipamentos de interface eles não precisam de ter portas usb, ethernet etc.

    • ViventtBr,

      Depende do que estamos a falar.

      O sistema de alerta antecipado é realmente avançado, assim como os sistemas defensivos em si. Mas o controle dos mísseis, presentes nos silos, até onde sei, conserva muito hardware analógico.

      O atual sistema americano de lançamento, embora seja algo que pareça ser arcaico, evita que se possa plantar hardwares indesejáveis na rede. É também consideravelmente mais resistente a danos, quer sejam físicos ou por PEM.

      • Pois é depende de muita coisa…

        Temos é a conexão de segurança nuclear Casa Branca – Pentágono.

        Também temos, Presidente – Pentágono em viagens pelo país e mundo.

        Que tipo de interfaces podem ser ou não hackeadas nessas contigências de comunicação?

        Pois antes da ordem de lançamento chegar no silo, submarino, bombardeiro em voo, primeiro há a fase presidencial.
        Temos então um sistema de lançamento que tem seu hardware isolado, que é aquele diretamente ligado ao míssil, mas também temos o que precede este que é o que lida com a ordem presidencial.

        Qual seria o alvo mais frágil do hackeamento do título?
        Não sei responder.

      • Olá Viventt.

        Hackear um sistema fechado, como disse acima, exige hardware específico, a ser conectado em algum ponto da rede para acesso. E isso é muito complicado de se conseguir… Exigiria a invasão de um terminal físico; uma instalação restrita e certamente muito bem guardada. Também há problemas com relação a software ( de nada adianta se não for compatível ). E existe ainda uma questão de proficiência do indivíduo a manusear o aparato, além de códigos/senhas.

        A brecha lógica é a transmissão da ordem. Por isso que normalmente o código de lançamento exige confirmação da ordem por um código alfa-numérico, a ser transmitido em rede fechada e provavelmente usando linguagem cifrada, também em código. As bases de lançamento conservam os códigos de autorização consigo, e o mesmo código tem que ser transmitido pela contraparte ligada ao presidente americano. Se as duas não batem, nada acontece…

        Pessoalmente, não gosto de indicar filmes. Mas se tiver a oportunidade, assista “Maré Vermelha”. Pelo menos nesse aspecto, é bem detalhado.

        https://www.youtube.com/watch?v=iS4I2Z1RBIw

        Acredito que o caminho para parar a ofensiva missilística, seria a desabilitação da rede de comunicações ( talvez através de um pesado ataque de PEM ). É a única forma séria que visualizo para atuar nesse campo… E mesmo assim, pode considerar-se um êxito com relação a plataformas fora do continente, mas no que tange a silos em solo, no máximo se consegue retardar o tempo de resposta ( o que também pode ser suficiente, se considerarmos um ataque concentrado aos sítios de lançamento ).

  4. para eles estarem se preocupando com isso é por que da sim para fazer algo , e se nos estamos vendo reportagens desse tipo significa que talvez eles já ate desenvolveram algo para neutralizar ,mas para quem tem milhares de bombas atômicas acho que tudo pode acontecer , ter algum cobertor curto ou uma falha na segurança

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