Brasília (DF) – O Comando de Defesa Cibernética é composto por militares da Marinha, do Exército e da Força Aérea. Sua consolidação como Comando Operacional Conjunto que integra a estrutura regimental do Exército Brasileiro foi celebrada, junto a seu primeiro aniversário, em um evento no Quartel-General do Exército, Forte Caxias.
O workshop que abriu o encontro abordou as lições aprendidas nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. “Nós podemos dizer que atingimos um bom nível de operacionalidade e que nossos militares, apesar de todas as dificuldades, têm condições de atuar de várias formas no cenário cibernético”, situou o Comandante de Defesa Cibernética, General de Divisão Angelo Kawakami Okamura.
O General explicou que o setor de defesa cibernética foi desenvolvido a partir do Centro de Defesa Cibernética, que hoje é uma das estruturas do Comando e evoluiu com as demandas trazidas pelos grandes eventos sediados pelo Brasil, desde a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, em 2012, até os Jogos Rio 2016.
O amadurecimento da área de Defesa Cibernética, a constante capacitação e a integração entre as Forças Armadas com agências governamentais e empresas foram citados como importantes legados para o desenvolvimento do setor no Brasil após a Rio 2016. Agências governamentais estrangeiras, como o FBI, dos Estados Unidos, e o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos no Japão para 2020, também estreitaram o relacionamento com as instituições brasileiras durante os Jogos ocorridos no Rio de Janeiro.
O Chefe do Centro de Defesa Cibernética, General de Brigada Carlos Roberto Pinto de Souza, e a Gerente-Geral do Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil, Cristine Hoepers, compartilharam as experiências das equipes de trabalho, destacando a cooperação e a relação de confiança estabelecida desde o planejamento até o período de realização dos Grandes Eventos de 2016.
Fonte: EB