Complexo de produção científica ressalta desejo de fortalecer e criar novas parcerias em projetos de inovação com o Brasil.
Na última terça-feira (24), o complexo de produção científica “Saturn” recebeu o membro do conselho administrativo da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) Marcos Pinotti e o diretor da companhia Sherpa S Pro, Evguêni Shamis. O encontro no complexo, situado na cidade de Ríbinski, 300 km a norte da capital russa, dá continuidade à visita de uma delegação da Saturn à universidade mineira.
“Vi muitas possibilidades de cooperação com a Saturn – tanto em termos de iniciativas educacionais e intercâmbio de estudantes, como para o uso de tecnologias elaboradas pela Saturn – que ajudariam no desenvolvimento de diversos ramos de produção no Brasil e até poderiam ajudar na abertura de novos negócios”, disse Pinotti ao final da reunião.
“Discutimos também a possibilidade de desenvolver a Saturn por meio de clusters, já que um dos segmentos de trabalho da companhia Sherpa S Pro é o tema do desenvolvimento de clusters globais concorrentes estáveis. E, nas condições atuais, não se pode trabalhar apenas na Rússia”, disse Shamis.
O diretor da Saturn, Dmítri Ivanov, também ressaltou o desejo da companhia russa em fortalecer a parceria com o Brasil.
“O objetivo principal desses encontros e acordos é encontrar possíveis novos negócios usando a capacidade e competência da Saturn e das companhias brasileiras”, disse.
Os visitantes estiveram nos departamentos de produção e construção experimental da companhia, assim como na fábrica de ferramentas de corte de carboneto sólido com revestimento nanoestruturado NIR e na fábrica de componentes aéreos VolgAero.
Fonte: aex.ru
Quem sabe da parceria entre a UFMG, a Polaris e a Saturn, não sai um motor com vetoração de empuxo, substituto do atual GE-Volvo do Gripen NG, para o nosso futuro EMB Gripen NG?
Acredito que o alvo aqui seja mais asas rotativas do que fixas. Mas as possibilidades realmente são interessantes e amplas.
E qual o problema com o F-414 do Gripen? Não sei se você sabe mas a unidade da GE aqi no Brasil poderá prover toda a manutenção para o mesmo. E para que substituir um motor robusto, testado e provado, com escala de produção e preços atrativos, por um motor que em virtude da baixa escala seria caro e ainda por cima provavelmente menos eficiente que o F-414? Tá vendo, é isso que dá colocar a ideologia na frente dos olhos
Diversificar parcerias, mirando os pontos chaves em nossas deficiências, essa é a chave do desenvolvimento.
É verdade, caro Julio.
Sds.