Defesa & Geopolítica

Presidente da Ucrânia Pyotr Poroshenko partiu para a região de Donbass

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“O presidente foi para a zona da operação especial”, informa a assessoria de imprensa.
As Forças Armadas da Ucrânia estão realizando uma retirada planejada e organizada das tropas da cidade de  Debaltsevo, atualmente 80% das unidades já se retiraram, disse hoje (18) o presidente da Ucrânia Pyotr Poroshenko.

“Agora eu posso dizer que esta manhã as Forças Armadas da Ucrânia, juntamente com a Guarda Nacional, realizam a operação de retirada planejada e organizada das tropas de Debaltsevo”, disse Poroshenko no aeroporto antes de embarcar para Donbass.

“80% das unidades já saíram. Esperamos por mais duas colunas”, disse o presidente da Ucrânia.

Hoje (18) à noite em Kiev está planejado realizar uma reunião do Conselho de Segurança Nacional e de Defesa da Ucrânia.

“As nossas tropas e unidades realizam a operação de retirada planejada e organizada. Retiram-se com o equipamento de combate, tanques, veículos de combate de infantaria, automotores de artilharia”, escreveu Poroshenko no seu microblog na rede social Twitter.

 

Fonte: Sputnik

 

Tropas ucranianas se rendem em Debaltsevo

Rebeldes separatistas anunciam a tomada da cidade, palco de violentos combates nos últimos dias. Segundo relatos, as tropas pró-Rússia iniciaram a retirada de armamentos pesados, conforme previsto no acordo de Minsk.

Centenas de soldados ucranianos se renderam às forças separatistas em Debaltsevo, no leste da Ucrânia, nesta quarta-feira (18/02). A cidade, um importante centro ferroviário localizado entre Donetsk e Lugansk, bastiões dos rebeldes, foi palco de violentos combates nos últimos dias, apesar do cessar-fogo decretado no fim de semana.

O presidente ucraniano, Petro Poroshenko, confirmou a retirada das tropas da região. Em pronunciamento feito antes partir para a região de conflito, o presidente afirmou que “nesta manhã, as Forças Armadas ucranianas, juntamente com a Guarda Nacional, levaram adiante a operação de uma retirada planejada e organizada de Debaltsevo”.

Poroshenko exaltou as forças ucranianas por terem cumprido seu papel na defesa de Debaltsevo, e disse que elas mostraram ao mundo “a verdadeira face dos bandidos e separatistas apoiados pela Rússia”.

Um representante das forças ucranianas afirmou que os rebeldes lançaram cinco ataques de artilharia durante a noite, em uma “grave violação do acordo de paz”. Kiev admitiu que soldados foram feitos prisioneiros, mas não informou o número de detidos.

O porta-voz dos rebeldes, Eduard Basurin, declarou que centenas de soldados ucranianos se renderam em Debaltsevo. Imagens da rede de televisão estatal russa mostravam tropas sendo escoltadas pelos separatistas.

Relatos dão conta de que as tropas pró-Rússia iniciaram a retirada de armamentos pesados das zonas de conflito, conforme havia sido previsto no acordo de Minsk.

Putin diz querer evitar “solução militar”

Em visita à Hungria, o presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que “as autoridades ucranianas não devem evitar que seus soldados deponham suas armas”. Dessa forma, afirmou, o cessar-fogo poderá ser mantido. Putin ressaltou que “não há solução militar para o conflito”.

Os Estados Unidos acusaram a Rússia e as forças separatistas de violações do cessar-fogo. Após conversa com o presidente ucraniano, Petro Poroshenko, o vice-presidente americano, Joe Biden, “condenou veementemente a violação do cessar-fogo pelos separatistas agindo em conluio com forças russas”, segundo informou a Casa Branca. “Se a Rússia continuar a violar o acordo de Minsk, os custos aos país irão aumentar.”

O Conselho de Segurança da ONU exigiu com unanimidade o cumprimento do cessar-fogo, convocando as duas partes envolvidas no conflito a respeitarem e implementarem o acordo de Minsk. Diplomatas ocidentais avaliam positivamente a adoção do acordo pelo órgão mais alto da ONU, que pela primeira vez se comprometeu diretamente com os resultados das negociações que resultaram no tratado.

RC/ap/afp/rtr

Fonte: DW.DE

República Popular de Lugansk (RPL) poderá continuar sendo parte de Ucrânia, caso Kiev realize reformas  

O chefe da RPL, Igor Plotnitsky, declarou que a República pode ser parte da Ucrânia, caso o país realize as reformas  incluídas nos Acordos de Minsk.

Na quinta-feira, 12 de fevereiro, em Minsk foram concluídas as negociações do “Quarteto de Normandia” (líderes da Rússia, Alemanha, França e Ucrânia).

Os líderes declararam o acordo mútuo para avançar e implementar os próximos passos, previstos pelo pacote de medidas adoptadas em Minsk em 12 de fevereiro, em particular a retirada das armas pesadas, a continuação de monitoramento do cessar-fogo e o início de um diálogo sobre as eleições locais em conformidade com a legislação ucraniana, bem como a trégua desde 15 de fevereiro.

Segundo o pacote de medidas, Kiev deve levantar o bloqueio econômico de Donbass, realizar a reforma constitucional, que prevê decentralização do poder, e chegar ao acordo com autoproclamadas Repúblicas de Donetsk e Lugansk sobre o lei de estatuto especial deste região.

Os líderes do “Quarteto de Normandia” nas declarações após a cimeira ratificaram o documento que assinado pelo grupo de contato (representantes das partes).

Ele sublinhou que o povo se pronunciou a favor da separação da Ucrânia durante o referendo.

“Nós somos a favor da separação da Ucrânia atual. Mas o tempo dirá se vamos ser parte da Ucrânia nova no futuro”, disse Plotnitsky.

Fonte: Sputnik

 

 

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