A crise do euro, que muitos na Europa acreditavam estar superada, pode voltar com toda força em 2015. Caso o partido radical de esquerda Syriza, que aparece na frente nas pesquisas de opinião, vença as novas eleições na Grécia, a confiança dos mercados financeiros seria fortemente abalada.
“Os gregos sabem muito bem que impacto teria um resultado errado das eleições”, advertiu sem rodeios o presidente da Comissão Europeia.
O banco de investimentos Goldman Sachs é mais claro em sua análise: “Se um governo dominado pelo Syriza colocar em prática a sua ameaça e não pagar mais as suas dívidas, entrando em confronto com os credores internacionais, então o BCE seria obrigado a manter os bancos gregos fechados durante dias”.
Atenas deve ao Fundo Monetário Internacional (FMI) e a diferentes instituições europeias um total de 250 bilhões de euros. Uma tragédia grega também teria, evidentemente, efeito sobre outros países altamente endividados.
Os prêmios de risco para os títulos do Chipre, Itália, Portugal e talvez também da França poderiam vir a aumentar. E isso, por sua vez, seria um veneno para os orçamentos públicos. Destinados a investimentos, eles não suportariam uma carga de juros mais alta.
So a Grecia? Bota Italia, Franca, Portugal, os paises do Leste Europeu nessa lista.
Espero bom senso dos Brasileiros e entendimento de as coisas no mundo em geral estão muito piores que aqui. E que não sejam levados pelos manipuladores do baixo astral e pessismo nacional, tão pernicioso para nossa cidadania, que procuram infundir ser aqui, para quase tudo, um fim de mundo, e para a economia o centro do pior dos mundos.