Tradução e adaptação: E.M.Pinto
O fabricante sueco de submarinos retorna ao controle de um grupo nacional. A TKMS AB, anteriormente Kockums, serão resgatadas pelo Grupo Saab por aproximadamente € 36 milhões. Depois de meses de difíceis negociações, foi alcançado um acordo em 29 de junho com o grupo alemão TyssenKrupp Marine Systems, que tinha absorvido a Kockums em 2005. A proposta de venda foi anunciada em abril passado, e a transação deverá ser concluída em julho e ocorrerá uma vez que tiverem sido obtidas as luzes verdes pelos administradores, incluindo supervisores da concorrência.
O governo sueco tem pesada influencia no retorno do controle do grupo ao fabricante da bandeira nacional, localizado em Malmö, Karlskrona e Musko. Devo dizer que, desde a sua aquisição pela TKMS, a empresa não foi realmente desenvolvida, os alemães concentraram-se em apenas trabalhar nos submarinos próprios com vias a exportação. Enquanto o governo sueco em junho de 2010 autorizou a construção de dois submarinos Type A26 que não um navio da TKMS. A Saab AB foi escolhida para levar este programa. Uma clara decisão de apoiar a preservação do know-how tecnológico Suéco neste tipo de navios.
Visby corveta (© KOCKHUMS)
Submarinos e navios de superfície
Empregando 900 pessoas, a Kockums também está presente no campo de unidades de superfície. Ele foi responsável pelo projeto e construção das cinco corvetas furtivas de tipo Visby. Estes navios inovadoresde 72,7 metros e 650 toneladas em carga foram entregues à Marinha sueca entre 2006 e 2008.
Ao integrar o Grupo Saab, a empresa vai tentar levantar-se, especialmente no mercado internacional.
Um dos grandes desafios do grupo para os próximos anos será o de levar o programa A26.
O maior desafio será reiniciar certas atividades, a Kockhums não constrói submarinos desde o final dos anos 80, suas realizações mais recentes são os quatro Västergötland, duas unidades desarmadas na Suécia, em 2005, foram remodelados e entregues a Cingapura, em 2011 e 2012.
Type A26 (© KOCKHUMS)
O programa A26
Destina-se a suceder em 2020 os dois últimos submarinos da classe Västergötland que estão servindo na Marinha sueca desde 1989 e 1990. O A26 vai medir 62 metros de comprimento e apresentam um deslocamento de cerca de 2.000 toneladas submersos.
Com quatro tubos de 533 milímetros, eles podem implementar 15 torpedos e mísseis anti-navio. Estes navios devem ser equipados com um sistema de propulsão eléctrica e um sistema anaeróbico Stirling aumentando sua resistência submersa.
Otimizada para operações litorâneas, pode implantar grupos de mergulhadores por meio de um módulo especial na seção frontal do navio, bem como, veículos submarinos não tripulados.
Imaginado para ser muito silencioso e particularmente resistente a explosões subaquáticas, o A26 vai beneficiar-se de um enorme e furtivo mastro, e irá implantar uma arma operada remotamente.
Os Suecos tem um bom histórico de armas, são quase perfeccionistas no q fazem..sds. 😉
Tripulação: 26
Dias submerso: 18
Número de armas: 15
Tubos de Torpedo: 4
Largura: 6,40 metros
Calado: 6 metros
Comprimento: 62 metros
Altura do navio: 11 metros
Profundidade máxima de operação: 200 metros
Velocidade Máxima Submerso: 12 nós
Tempo de duração de Missão: até 45 dias
Deslocamento Submerso: 1.900 ton
Quase em suecos? Iam perder um enorme know-how por nada. Saab parece q vai se transformar numa embraer pra eles.
Na minha humilde opinião aqui é que o Brasil devia ter colocado dinheiro no ProSub!
Não teríamos apenas acesso à tecnologia, mas seríamos SÓCIOS de uma empresa NÓRDICA… e eles primam por manter sua palavra, e têm na classe Gotland um enorme sucesso, sendo o A26 o desenvolvimento natural dessa plataforma.
Obviamente, poderíamos, com ajuda Russa ou não, desenvolver versões “de longo alcance” e quem sabe até “nucleares” futuramente, depois de colocarmos ao menos uma dúzia desses peixes à serviço da Marinha.
Ao que me consta, por mais difícil que seja acreditar, a Kockums é a única empresa que inclui nos seus projetos testes de impacto direto, simulando o que seria necessário para o Sub sobreviver à um torpedo anti-submarino… certamente não é mole, mas um torpedo anti-sub tem muito menos explosivo que um torpedo anti-navio…
http://bit.ly/1mv18HN
Na página acima, do lado direito, tem dois documentos em PDF para baixar, onde se pode ver quão ampla é a expertise dessa empresa. No pacote têm até os veículos de resgate submarino.
http://bit.ly/1mv1kXx A26Sub
http://bit.ly/1mv1IW5 Gotland
Esse texto mostra a preocupação dos EUA com submarinos diesel-elétricos/Stirling, e seus motores supersilenciosos. http://bit.ly/1mv1WfD
Defense Jobs é um excelente site sobre a Marinha Australiana, sua organização é exemplar na minha opinião… sem nenhuma vergonha, eles mostram todo TODO o plano de carreira militar, INCLUSIVE com os vencimentos, até a aposentadoria… não como os “buracos negros” e “promessas não cumpridas” que vivenciei na Marinha aqui… essa página a seguir tem muito material bom sobre o Gotland:
http://bit.ly/1mv2jqH
Isso sim seria a nossa independência na construção de submarinos em sociedade com uma líder do setor na Europa, e já voltados ao grande mercado da exportação. Historicamente os Franceses não são muito confiáveis… e com a grana investida nós é que teríamos a EMBRAER do setor naval… uma EMBRASUB/KOCKUMS. 🙂 “Read my Lips”!
E olha que não tô ganhando nem um centavo com isso hein!?
Abraço galera!
PS: Não esqueçam de baixar os documentos PDF citados acima… vale muito à pena!
Propaganda é a alma do negócio… reparem que nessa foto o Brasil já opera 6 Scorpenes! 🙁
http://bit.ly/1mv4uKW
http://bit.ly/1mv4P02
Tem que filtrar as informações da Web… e muito… 🙂