Tropas do governo ucraniano guardam um posto de controle perto da aldeia de Dolina, a 30 quilômetros da cidade de Slovyansk, leste da Ucrânia, nesta quinta-feira, 1 de maio – Foto: AP
Ucrânia ordenou a expulsão do adido militar da Rússia, dizendo tê-lo “flagrado” recebendo informações confidenciais sobre a cooperação do país com a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) durante a revolta armada que Kiev diz ser dirigida por Moscou.
Nesta quinta-feira, o Ministério das Relações Exteriores declarou que o diplomata foi detido no dia anterior e declarado persona non grata.
O serviço de segurança da Ucrânia disse se tratar de um oficial de inteligência russo que vinha coletando informações sobre “a cooperação militar e política entre Ucrânia e Otan”.
“Em 30 de abril, ele foi flagrado recebendo material confidencial de sua fonte”, disse uma porta-voz do serviço de segurança da Ucrânia, Maryna Ostapenko. Ela descreveu a fonte como um coronel das forças armadas ucranianas.
A Ucrânia diz que a Rússia está por trás da queda de cidades grandes e pequenas do leste, pólo industrial do país, nas mãos de separatistas pró-Rússia durante o último mês, muitas vezes envolvendo atiradores mascarados bem organizados e usando uniforme militar.
A Rússia nega qualquer participação na rebelião, mas alertou que se reserva o direito de intervir para proteger russos étnicos após a anexação da Crimeia no final de março, e concentrou dezenas de milhares de tropas em sua fronteira oeste com a Ucrânia.
Ostapenko disse que o adido foi entregue à embaixada russa com ordens de partir, embora não saiba ao certo se ele já o fez. Não houve resposta imediata de Moscou, que, como Kiev, comemora o feriado de 1º de maio.
REUTERS
Final/ ,o chefe da FSB/KGB no exterior o olhos, ouvidos e mãos de Moscou.Sds.