El Gran Canal de Nicaragua sofrerá atraso de um ano

O governo da Nicarágua afirmou neste sábado que a construção do canal interoceânico que ligará o Pacífico ao Atlântico através do país começará com um ano de atraso, porque o trajeto da hidrovia ainda não foi definido.

O presidente da Autoridade do Grande Canal Interoceânico, Manuel Coronel Kautz, disse que o projeto não começará até 2015, pois a rota da via só será aprovada no terceiro trimestre deste ano.

Kautz afirmou ao jornal nicaraguense “La Prensa” que as autoridades queriam esperar até que os estudos de viabilidade estivessem bem avançados.

O anúncio acontece em meio a uma disputa de US$ 1,6 bilhão entre o governo do Panamá e um consórcio responsável pela expansão de seu canal.

Em junho de 2013, a empresa HK Nicaragua Canal Development Investment Co. Limited (HKND Group), com sede em Hong Kong e dirigida pelo magnata das comunicações chinês Wang Jing, ganhou uma concessão de 50 anos para construir e operar o canal, que deve ter três vezes o comprimento do canal de Panamá.

ASSOCIATED PRESS

 

Fonte: Folha

6 Comentários

  1. Acredito que essa sera a obra do século 21,devido a sua complexidade , e mudará completamente a economia nicaraguense !

  2. Quem ganha com essa obra é quem tem que usar o canal do Panamá. Competição é a alma do capitalismo, quebrar o monopólio do canal do Panamá vai ser excelente para baixar os preços de pedágio, além de desafogar o canal ao oferecer uma alternativa. Por ultimo, se a aliança do pacífico deslanchar, os próprios EUA poderão ser beneficiados, tendo uma boa alternativa para passar produtos, saindo de portos no Golfo do México e evitando ter que ir de trem de uma costa a outra apenas para superlotar ainda mais o já no limite porto de Los Angeles.

  3. Cuba, uma janela que se abre para o exterior

    O ano de 2014 deve iniciar-se para a economia cubana com a abertura das primeiras instalações da chamada Zona Especial de Desenvolvimento Económico, situada no modernizado porto de Mariel, uma baía localizada a uns 70 km a oeste de Havana. Por Leonardo Padura, para a IPS

    Mais uma vez, a Zona Especial de Desenvolvimento de Mariel poderia ser um fonte de emprego mas não de investimento.
    Um porto para contentores, grandes armazéns, uma zona franca, indústrias criadas com capitais estrangeiros e infra-estruturas com boas condições serão, entre outros, os benefícios deste pólo comercial e industrial, o mais importante do país e desde já considerado a principal janela cubana aberta ao mundo das importações e exportações

    PS: É só ligar os pontinhos

      • Esqueceu mais uma vez do bolsa lanhouse….

        E hoje estou com preguiça de desenhar…. consulte o seu anel….. para todos dominar…

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