A Embraer e a Boeing estão formando uma parceria para a promoção e a venda do KC-390 da Embraer – aeronave multi-missão de transporte militar de médio porte e reabastecimento aéreo com capacidades avançadas.
Conforme o acordo, a Boeing irá liderar as campanhas de vendas do KC-390, oferecendo também suporte e treinamento, nos EUA, no Reino Unido e em mercados selecionados do Oriente Médio. A Embraer irá fabricar a aeronave e colaborar nas vendas, suporte e treinamento.
“O KC-390 é uma aeronave extremamente capaz e que continua a atrair o interesse de várias nações e a experiência da Boeing no campo do transporte militar é ideal para uma parceria no mercado internacional”, disse Luiz Carlos Aguiar, Presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança. “Este acordo fortalece o nível de cooperação entre ambas as empresas e as indústrias de defesa do Brasil e dos Estados Unidos.”
O KC-390, projeto contratado pela Força Aérea Brasileira (FAB), em 2009, é a maior aeronave a ser fabricada no Brasil e estabelece novos padrões em termos de desempenho, carga, capacidade, flexibilidade e custos de ciclo de vida. As estimativas iniciais do mercado potencial para o KC-390 são de aproximadamente 700 aeronaves, mas esse número poderá aumentar com a inclusão de novos mercados. A aeronave já concluiu a Revisão Crítica de Projeto (CDR) e o desenvolvimento está dentro do cronograma previsto.
O anúncio feito hoje reforça o amplo acordo de cooperação que a Boeing e a Embraer firmaram em 2012. As empresas estão colaborando nas áreas de eficiência e segurança de voo, pesquisa e tecnologia, produtos de defesa e biocombustíveis sustentáveis para a aviação.
“O nosso relacionamento com a Embraer continua a crescer e demonstra o nosso compromisso com o Brasil”, disse Chris Raymond, Vice-Presidente de Estratégia e Desenvolvimento de Negócios da Boeing Defense, Space & Security, hoje, no Paris Air Show. “O KC-390 complementa o nosso portfólio de mobilidade, oferecendo uma aeronave versátil e de custo acessível.”
Isso é bom e conveniente para as duas empresas, mas por favor tire o F/A-18 desta jogada.
Isto sim é parceria, quando duas empresas unem suas competências. E onde se esconde o auxílio da Dassault para o caixão das asas do KC-390? Ninguém sabe, ninguém viu……pensem bem a respeito do que é melhor para o Brasil: Uma parceria real, como ilustrado acima, ou o velho escambo dos tempos do descobrimento onde entrávamos com Pau- Bras, ops! dinheiro, e os estrangeiros com espelhin, ops! “tequinúlugia”
TIRELESS
Acredito que as coisas são muito mais amplas e complexas do que a tempos atrás, a Boeing acerto bonito nessa, assim como os franceses mandaram muito bem no apoio ao submarino nuclear.
Sejamos razoáveis cada acordo tem suas particularidades não é porque o acordo é francês ou americano que ele será obrigatoriamente bom ou ruim. Cabe ao nosso governo tentar um acordo favorável a nós, estabelecendo multas e outros mecanismos para garantir que o acordo seja respeitado.
sds
É amigo Carl, você está correto. A DCNS ao que tudo indica vem cumprindo com sua sua parte no PROSUB mas infelizmente a Dassault tem tergiversado em cumprir o que prometeu na Índia. Por isso o meu comentário.
Essa é uma parceria inteiramente comercial, vc vai acessar o site da Boing e vai encontrar lá o KC-390 a venda ao lado de outras aeronaves.
Isso é mais uma prova de quem manda na Embraer são seus acionistas e estes na sua maioria estrangeiros.
De forma direta pressiona na decisão do FX-2 ser a favor do tijolão, um avião de projeto velho e ultrapassado, e coloca o KC 390 como concorrente direto do projeto Russo/Indiano, que na verdade é dar uma ferradinha de bilhões no Brics, manobra inteligente.
http://portuguese.ruvr.ru/2013_02_01/Russia-e-India-projetam-novo-aviao/
Tadeu:
A parceria de fato é comercial mas você precisa admitir que o poder de fogo da Boeing ajudando nas vendas é um empurrão e tanto.
A FAB declarou que tanto o Rafale como o SH cumprem com os requisitos do FX-2. Mas enquanto a Boeing tem oferecido uma parceria real para o país, a Dassault faz promessas vagas. Proposta da Boeing emerge como a melhor.
Tanto o KC-390 como o projeto russo- indiano querem vender. e vão fazer de tudo para isso. Agora abrir mão de vendas apenas por causa dessa fantasia chamada “Brics”faz sentido apenas na política externa dos atabaques dos esquerdopatas da turma do Foro de SP, mas não no mundo real.
Tireless
O empurrão da Boing nas vendas do KC-390 não é um favor, dá-se porque o avião é excelente e a Boing é na verdade sócia da Embraer, sabe-se lá a que porcentagem oculta e vai ganhar dinheiro também. Os EUA e muito outros países fazem parte da cadeia de produção do KC e isso dá empregos e lucro.
A minha preferência pelo Rafale vem da opinião que ele é um excelente vetor e o melhor dos concorrentes, e a transferência de tecnologia está incluída suficientemente no pacote , se não o mesmo não faria parte do short list, e isso tirou desde o começo o Tiphon e por geopolítica nem concorreu os russos.
E falando em geopolítica HMS, os EUA e nossos aliados prevaricaram e sabotaram nossos planos de soberania, na área espacial , política, econômica, mísseis , não cumprindo o TIAR, se dizendo neutro nas Malvinas, apoiando a Gran Bretranha na guerra etc e tal tanto que nos vemos obrigados a procurar outros aliados , donde surgiu Brics , Mercosul, etc, tanto que hoje veremos submarinos nucleares russos passeando pelos mares do sul, tamanha as ameaças da Inglaterra que militarizou o Atlântico vergonhosamente.
Uma foto dessas partindo da praia de Copacabana ou da Argentina ou Uruguai é o que ninguém exatamente queria, mas sabemos quais as causas disso .
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