Segundo ativistas e forças israelenses, rebeldes capturaram região, mas TV estatal e fontes dizem que local já foi retomado pelo Exército do regime de Assad
iG São Paulo
Os rebeldes sírios que lutam para derrubar o governo do presidente Bashar al-Assad capturaram nesta quinta-feira (6) a única passagem de fronteira da Síria para as Colinas do Golan, ocupadas por Israel desde 1967, informaram forças israelenses e ativistas.
A passagem raramente usada, localizada em uma zona desmilitarizada patrulhada pela ONU nas Colinas do Golan, é o único ponto de trânsito na linha de separação entre as forças sírias e israelenses, estabelecida em 1974.
A Áustria anunciou a retirada de suas tropas da força de paz da ONU do território. “Os acontecimentos (combates entre tropas e rebeldes) mostrou que a espera não poderia mais ser justificada”, disseram o chanceler austríaco Werner Fayman e o ministro das Relações Exteriores do país, Michael Spindelegger, em comunicado conjunto.
A Áustria fornecia 377 dos 911 representantes das forças de paz. Dois integrantes da missão da ONU ficaram feridos nos combates desta quinta-feira.
As forças israelenses foram colocadas em alerta no delicado território alvo de disputas enquanto a violência da guerra civil na Síria ameaça se espalhar pelo território do Estado judeu.
Horas depois do início dos intensos combates, a situação se tornou confusa. Fontes de segurança israelenses disseram à mídia local que o Exército sírio havia recapturado a região, e a TV estatal síria reportou que “a passagem de Quneitra agora está segura”.
Mas segundo o jornal New York Times, Ahmad al-Basheer, membro do comitê revolucionário local em Quneitra, insistiu, em entrevista por Skype, que a passagem ainda estava sob controle rebelde e que toda a província de Quneitra estava “liberada”. “O regime não vai recapturar essa passagem mesmo que tenhamos que morrer para impedir isso.”
Enquanto a batalha se intensificava, o Exército de Israel declarou o lado israelense da passagem uma zona militar fechada e ordenou que os colonos ficassem fora dos campos perto da linha de cessar-fogo, aparentemente antecipando mais confrontos entre o governo sírio e os rebeldes.
Israel se preocupa que Golan, capturada pelo Estado judeu da Síria em 1967, e onde batalhas entre os dois inimigos foram novamente realizadas em 1973, se torne um ponto de partida para ataques contra israelenses por combatentes jihadistas que estão entre os rebeldes que lutam para derrubar o regime do presidente sírio.
O Observatório Sírio dos Direitos Humanos, rede de ativistas estabelecida no Reino Unido, disse não estar claro quem está evidentemente no controle da passagem.
Do lado israelense de Golan, era possível ver tanques e veículos blindados a cerca de um quilõmetro da parte controlada pela Síria do território. A TV estatal síria Al-Ikhbariyah negou que os rebeldes estivessem sob controle da passagem, dizendo que o Exército estava perseguindo “terroristas” – termo que o governo usa por opositores – em Golan.
Apoio da Al-Qaeda
Também nesta quinta-feira, o líder da Al-Qaeda instou os muçulmanos sunitas a não poupar esforços em se unir à batalha na Síria, derrubar o governo Assad, e estabelecer um governo islâmico no país.
O pedido de Ayman al-Zawahri ocorre um dia depois de o Exército sírio, apoiado por militantes xiitas do Hezbollah, terem capturado a estratégica cidade de Qusair , próxima à fronteira com o Líbano, um significativo golpe para os opositores, de maioria sunita.
Mais de 70 mil foram mortos na guerra civil em mais de dois anos do conflito. Os combatentes de oposição são de maioria sunita e o regime Assad é dominado pela facção alauíta, grupo islâmico xiita.
O conflito na Síria teve um início pacífico em março de 2011, com protestos contra o regime Assad, mas logo depois escalonaram para guerra civil. Depois, a guerra se espalhou para além das fronteiras sírias em países vizinhos, incluindo o Lìbano, onde facções que apoiam lados distintos da guerra síria entraram em confronto.
Nova defesa russa
Também nessa quinta-feira, a Rússia, que se opõe a uma intervenção militar estrangeira na Síria, expressou preocupação de que as potências possam usar as alegações de ataques com armas químicas por parte do governo sírio para justificar tal medida.
“A questão das armas químicas tornou-se objeto de especulação e de provocação”, disse o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, em entrevista coletiva com seus homólogos alemão e finlandês.
“Eu não descarto que alguém queira usar isso para afirmar que uma linha vermelha foi cruzada e uma intervenção estrangeira é necessária”, acrescentou.
Lavrov também exortou a Turquia a esclarecer relatos de que militantes sírios que lutam para derrubar Assad foram presos em seu território em posse do agente químico nervoso sarin.
A França disse na terça-feira que realizou testes que comprovaram o uso pela forças de Assad do gás sarin no conflito de mais dois anos, cruzando uma “linha vermelha” que os Estados Unidos e outros países têm dito repetidamente que exigiria uma resposta.
A Rússia, um aliado de longa data da Síria e fornecedor de armas para o regime de Assad, tem alertado repetidamente contra a intervenção externa na Síria, dizendo que o povo sírio deve decidir seu próprio destino.
Assad está espremendo os uerrilheiros nas fornteiras, sinal claro do avanço das forças regulares sírias.
vamos ver os próximos passos.
Só falta o louco do Netanyahu forjar ou achar que a Síria vai invadir Israel. Aí o bixo pega!.. E ainda tem a mêda do capítulo da bíblia O Apocalipse, Israel como o começo do fim.
Exército Sírio é forte. Vão vencer esse terroristas.
O Exército sírio é forte com esses terroristas mequetrefes. Quero ver enfrentar as IDF.
E essa é mais uma evidencia de que a guerra está indo na direção certa… os rebeldes terroristas canibais bancados pelo ocidente estão levando bordoada atrás de bordoada…
Sem ajuda mais incisiva de seus financiadores ocidentais eles sucumbirão, mas isso leva tempo, não está tudo ganho ainda, vai levar ainda muito tempo pra essa guerra acabar!!
Valeu!!
Syrian troops capture central villages from rebels
By BASSEM MROUE | Associated Press – 1 hr 11 mins ago
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Associated Press/Yong Homsi Lens – In this picture taken on Wednesday, June 5, 2013, citizen journalism image provided by Lens Young Homsi, which has been authenticated based on its contents and other AP reporting, …more
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A UN soldier stands next to a shelter …
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A UN soldier looks through binoculars …
BEIRUT (AP) — Syrian troops backed by Hezbollah fighters pressed on with their offensive Friday in the country’s opposition heartland, taking two small villages near a strategic town that was captured by the government this week.
Following Wednesday’s capture of Qusair, President Bashar Assad’s forces appear to have directed their efforts toward driving rebels from the country’s densely populated heartland, including the cities of Homs and Aleppo.
Government forces faced little resistance Friday as they took control of the central villages of Salhiyeh and Masoudiyeh, just north of Qusair, activists and the state news agency SANA said. On Thursday, the rebels also lost control the nearby village of Dabaa.
The push brought Assad’s troops and their Hezbollah allies to the edge of al-Buweida village, also north of Qusair, where most of the rebels who withdrew from Qusair took up positions and regrouped. State TV reported government troops were pursuing rebels there.
Casualties from Friday’s clashes were not immediately known but the past three weeks of fierce fighting have left dozens of rebels, troops and Hezbollah fighters dead.
Since joining the battle in Qusair in full force in April, the Lebanese militant Hezbollah group has helped tip the balance of power to Assad’s side, enabling the regime to take most of the towns and villages near the border with Lebanon.
Meanwhile, the World Food Program said in a statement Friday that it has distributed urgent food aid to “vulnerable families” in Qusair through the Syrian Red Crescent society, marking the first time aid workers have entered the town in months.
The statement said WFP sent family food rations — enough to feed 2,500 people — for distribution Thursday in Qusair.
In northern Syria, rebels attacked a military air base and fired tank shells at its command building but failed to capture it, the Britain-based Syrian Observatory for Human Rights said.
The Mannagh air base has been under rebel siege for months but Mohammed Said, an Aleppo-based activist, said the rebels have failed to advance their attack on the facility.
There were also sporadic clashes Friday in the southern Syrian region of Quneitra in the Golan Heights, the Observatory reported. On Thursday, the rebels briefly seized control of a border crossing to the Israeli-controlled part of the area but government troops re-captured it later in the day.
The clashes prompted the withdrawal of a major Austrian peacekeeping contingent that is part of a U.N. force that patrols the contested area, heightening fears in Israel that Syria’s civil war could soon arrive at its doorstep.
The Syrian conflict started with largely peaceful protests against Assad’s regime in March 2011, but later degenerated into a bloody civil war that has killed more than 80,000 people, according to the United Nations.
The conflict has also raised tensions considerably in neighboring Lebanon, which is sharply split along sectarian lines and between supporters and opponents of Assad. The open involvement by Hezbollah fighters in Syria has further enflamed sectarian hatreds in Lebanon — a fragile country scarred by its own 15-year civil war — and led to recurrent and deadly street clashes between opposing groups.
In a rare statement, the Lebanese army warned Friday of “plots” to drag the country back to civil war.
“Some groups appear determined to stoke security tensions … against the backdrop of political divisions in Lebanon over military developments in Syria,” the statement said.
The military vowed to take firm action against anyone who tries to tamper with the country’s security, saying “the use of weapons will be met with weapons.”
Also Friday, the U.N. launched its biggest humanitarian appeal ever to help millions of Syrians suffering the effects of the conflict. U.N. aid agencies and independent relief organizations need $5.2 billion to fund their operations in Syria and neighboring countries until the end of the year, the global body said.
The figure presented at an international conference in Geneva represents a sharp increase from the $3 billion the U.N. had previously estimated it would need this year, of which only $1.4 billion has so far been pledged.
“The situation has deteriorated drastically,” said Valerie Amos, the U.N.’s top humanitarian official.
Meanwhile, the French president called on Friday for the release of two French journalists missing in Syria, saying their lives were at risk. Francois Hollande, who was in Tokyo on a state visit, told reporters that he could not reveal details about the two.
“Their lives are at risk, so I cannot say anything more,” Holland said. “I want them released as soon as possible.”
The French radio broadcaster Europe 1 said in a statement on its website that it was unable to get in touch with reporter Didier François and photographer Edouard Elias who had left the Turkish-Syrian border, heading for Aleppo. Europe 1 said it was keeping in touch with French authorities in an effort to gain more information.
Hollande said it is essential that media be able to travel throughout Syria to help keep the world informed about the worsening humanitarian situation in the country.
Essa me fez rir Fonte REUTERS : (
White House condemns Syrian government assault on town of Qusair
Reuters – Wed, Jun 5, 2013
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WASHINGTON (Reuters) – The White House on Wednesday condemned the assault on the Syrian border town of Qusair by Syrian government forces, who worked with Lebanese Hezbollah allies to take control from rebel fighters.
“The United States condemns in the strongest possible terms the Assad regime’s assault on Qusair, which has killed untold numbers of civilians and is causing tremendous humanitarian suffering,” White House spokesman Jay Carney said in statement.
“It is clear that the regime could not contest the opposition’s control of Qusair on its own, and is depending upon Hezbollah and Iran to do its work for it in Qusair,” Carney said.
(Reporting by Roberta Rampton and Mark Felsenthal; Editing by Eric Beech)
Ou vem a intervenção de fora agora , ou Assad e seus aliados vão sair fortalecidos dessa.
Principalmente o esforço do Hezbola e da Guarda Revolucionária Iraniana.
Sem falar da Experiencia aprendida no urban warfare
A Rússia e a Spetsnaz agradecem.