Os ministros das Relações Exteriores da Otan pediram nesta terça-feira que a Coreia do Norte interrompa suas provocações e exigiram que o regime cumpra com a resoluções da ONU, abandone o desenvolvimento de armas nucleares e aceite negociações internacionais.
“As ações provocadoras da Coreia do Norte violam diretamente as resoluções do Conselho de Segurança da ONU e minam seriamente a estabilidade regional, dificultam as perspectivas para uma paz duradoura na península de Coreia e ameaçam a paz e a segurança internacional”, afirmaram em declaração escrita os ministros dos países aliados.
A Otan condenou além disso a continuidade dos programas de mísseis balísticos e nucleares norte-coreanos e a recente retórica “inflamatória e ameaçadora” de Pyongyang. “Urgimos à República Popular Democrática de Coreia que evite mais atos de provocação”, disseram os ministros no texto, no qual pediram que o regime de Kim Jong-un “cumpra com suas obrigações de acordo com as resoluções do Conselho de Segurança” da ONU.
O documento também pediu a volta do país ao Tratado de Não-Proliferação Nuclear e o abandono de “todos programas de armas nucleares e mísseis balísticos de forma completa, verificável e irreversível”, assim como a participação em conversas “reais” sobre desnuclearização.
Os ministros destacaram a resposta unânime que o Conselho de Segurança da ONU deu aos últimos testes nucleares realizados pelo regime e confirmaram seu “compromisso para uma paz duradoura e com o objetivo de uma desnuclearização verificável da península da Coreia”.
A tensão na Coreia será um dos pontos que os ministros aliados tratarão hoje com o chanceler russo, Sergei Lavrov, com o qual também discutirão outros assuntos polêmicos entre a Otan e Moscou, como a guerra na Síria e o escudo antimísseis da Aliança Atlântica.
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