EUA não fornecem garantias legais de que seu sistema antimísseis não será ameaça ao sistema russo de dissuasão nuclear.
A proposta dos Estados Unidos sobre o sistema de defesa antimísseis da Europa, explicitada na recente carta de Barack Obama a Vladimir Putin, não agradou muito o presidente russo. A informação é do assistente presidencial, Yuri Ushakov. Segundo ele, não houve avanços na questão do sistema de defesa, pois o cerne da questão continua o mesmo. Ushakov disse que especialistas russos vão analisar atentamente a proposta americana.
O assessor do presidente americano para assuntos de segurança nacional, Tom Donilon, que esteve em visita oficial a Moscou em 15 de abril, enviou uma mensagem do presidente da Rússia para Barack Obama. Entre outros assuntos, a carta contém propostas para o desenvolvimento do comércio e da cooperação econômica e as questões discutidas da cooperação técnico-militar, incluindo a defesa antimísseis e as questões nucleares.
O plano dos Estados Unidos para a criação do sistema de defesa antimísseis da Europa é uma das causas de tensão nas relações russo-americanas, visto que os Estados Unidos não fornecem garantias legais de que o escudo antimísseis não ameaçará o sistema russo de dissuasão nuclear.
Moscou declarou que, se o acordo falhar, não exclui a possibilidade de implantar um complexo de mísseis balísticos Iskander na região de Kaliningrado. O sistema de defesa europeu está previsto para ser completado em quatro etapas até 2020. Apesar de as negociações estarem praticamente paralisadas, as partes afirmam que a janela para a cooperação continua aberta.
A matéria não citou também a disposição da Rússia em sair do START e também desenvolver novos mísseis balísticos como contra medidas em relação ao DAM.
Perante a negativa dos EUA em se sensibilizar com os receios da Rússia que, diga-se de passagem, são legítimos, e o apoio ao escudo por parte de seus aliados do Velho Continente, a Rússia com certeza irá instalar no seu extremo mais ocidental, o enclave de Kaliningrado, os sistemas com os novos Iskander.
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Não foi por acaso que Moscou em 2007 realizou testes com o míssil balístico intercontinental (MBI) RS-24 de múltipla ogiva e com o tático operacional R-500 do sistema Iskander.
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No fundo, o que existe é a vontade estadunidense e de seus aliados de romper o equilíbrio estratégico global.
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Saudações,
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Konner
Negocio é voltar com ogivas pra Cuba. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Com certeza…
se a Russia levar misseis para Cuba, veremos os xiliques da Casa Branca e os melindres trilogienses
mas ninguem enxerga é que os EUA estão sempre provocando ….. a Russia ta quieta na dela …. se modernizando e se recuperando
os EUA sabem q o imperio unilateral deles já passou… eles querem é destruir o mundo pra não ter que dividir o poder global
Não tem nada mais asqueroso e seboso do que os EUA e suas lagartixas adestradas
Rafael, de certa forma, eles já fazem isso. Você pode ver a Venezuela como uma nova Cuba.