Defesa & Geopolítica

Estados Unidos procuram expandir os laços militares com o Brasil

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Sugestão: Gérsio Mutti

Jim Garamone
American Forces Press Service 

A bordo de um avião militar – o general do Exército Martin E. Dempsey, em seu caminho de volta do Brasil, disse que espera expandir a cooperação e as relações militares com o país que ele disse ser  “claramente, um motor econômico global.”

O Comandante do Joint Chiefs of Staff, afirmu que estava satisfeito com as “abrangentes”  discussões que teve com o ministro da Defesa brasileiro Celso Amorim e com o oficial general José Carlos de Nardi.

Dempsey também viajou ontem para Bogotá, na Colômbia, e depois diretamente para a sede do Comando Militar da Amazônia, em Manaus.

A relação dos EUA com o Brasil é uma parceria de iguais, disse  o comandente supremo do Comando Sul dos EUA. Depois de anos de promessa, a economia do Brasil se tornou recentemente a sexta maior economia do mundo. Com uma população de 220 milhões de habitantes e uma força de trabalho educada, matérias-primas abundantes, a nação está preparada para subir ainda mais.

O Poder nacional é o agregado de poder econômico, diplomático e militar, e o  Brasil já se considera como uma potência mundial econômica e diplomática. Dempsey discutiu como o poder militar se encaixa na equação afirmando se tratar do caso brasileiro.

Os líderes discutiram interesses comuns – o crime organizado transnacional, os controles de fronteira, a partilha de informações, transferência de tecnologia e cibernética. “Fui na esperança de que nós não nos atolaríamos em um sistema de armas únicas ou em transferência de tecnologia, e não o fizemos”, disse Dempsey.

O presidente disse que não estava surpreso pelo fato do Brasil ter a mesma preocupação que os Estados Unidos sobre a guerra cipernética. “O melhor que eles fazem economicamente e mais influência que eles têm internacionalmente, mais eles vêem o que vemos, que a guerra cibernética é uma oportunidade grande mas também uam grande vulnerabilidade”, disse ele, acrescentando que a defesa cibernética pode ser uma área onde os dois parceiros militares podem trabalhar juntos.

As autoridades brasileiras  informara ao  comandante (Gen Dempsey), os desdobramentos de suas forças vinculadas as missões delegadas pelo Conselho de Segurança das das Nações Unidas. O Brasil comanda a missão da ONU no Haiti, e atua em várias outras missões de paz,  afirmou Dempsey.

“Eles estão preocupados com o Oriente Médio, as implicações a longo prazo da Primavera árabe, se achamos que o Irã vai responder as sanções”, afirmou o Dempsey. “Eles estavam interessados ​​na Líbia e como evoluiu a missão destianada a cessar a violência para tentar estabilizar o país.”

Eles também discutiram o quadro regional. Brasil está à vontade com as relações que tem com todos os seus vizinhos. “Eles vêem a Colômbia sob uma luz especial, porque eles sentem que a Colômbia tem feito progressos significativos para conter a insurgência das Farc”, disse Dempsey. “Isso preocupa os brasileiros, porque eles tinham medo de uam eventual proliferação”.

Os Líderes brasileiros têm de lidar com o crime organizado transnacional. Brasil só perde para os Estados Unidos no consumo de cocaína, disseram autoridades, afirmou Dempsey.

Fonte: Defense Gov news

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