Simpatizantes e críticos do Conselho de Transição protestam na Líbia

Milhares de opositores e partidários do Conselho Nacional de Transição (CNT) protestaram nesta terça-feira em Benghazi (leste), epicentro da revolta que levou à derrubada do ex-ditador Muamar Kadhafi.

“Abaixo o novo regime!”, gritaram 5.000 opositores às novas autoridades líbias, reunidos na praça Al Shajara, onde se celebrou o primeiro protesto contra o coronel Kadhafi, em 15 de fevereiro.

“O povo quer Mustafá Abdeljalil”, o líder do CNT, responderam quase 5.OOO pessoas concentradas na praça Tahrir, outro símbolo da revolução.

Na segunda-feira, as novas autoridades já tinham sido questionadas durante uma manifestação, a primeira desde a queda de Kadhafi.

Abdeljalil virou alvo de protestos, após ter afirmado que a Líbia tinha capacidade de perdoar os simpatizantes do antigo regime que combateram os ex-rebeldes.

Os manifestantes também criticam o CNT em seu conjunto, ao qual acusam de falta de transparência sobre suas atividades e sua composição. Eles pedem que se dê prioridade aos antigos rebeldes e aos feridos da revolução e que os membros do CNT se comprometam a não participar das próximas eleições, previstas em algo mais de seis meses.

Abdeljalil reagiu rapidamente à primeira manifestação, prometendo esta segunda-feira mais transparência sobre as atividades e a composição do Conselho e pedindo paciência aos líbios.

Fonte: Terra

6 Comentários

  1. Esses ditadores que os EUA colocam no poder(chamando de democratas) acabam,sempre,promovendo genocídios como os de Ruanda.Lá,o rapazinho dos EUA foi Paul Kagame:

    http://www.globalresearch.ca/index.php?context=va&aid=28198

    Rwanda: The Pentagon’s African Holocaust
    Spanish High Court investigates genocide committed by US-backed dictatorship

    by Gearóid Ó Colmáin

    On November 29th investigative journalist and genocide expert Keith Harmon Snow testified before Spain’s Highest Court (Audencia Nacional) to support the indictments against 40 Rwandan officials for war crimes, genocide and crimes against humanity during the western-backed invasions of Rwanda and Congo/Zaire by Rwandan president Paul Kagame’s Rwandan Patriotic Army (RPA) and Ugandan president Yoweri Museveni’s Ugandan People’s Defense Forces (UPDF).

  2. Uma guerra tribal já se anuncia na Líbia,há muitos ditadorzinhos de tribos líbia que querem ser um Kadafi da vida e graças a OTA e EUA vão conseguir chegar lá isso se a al’quaelda não chegar primeiro,colocando o seu testa de ferro.
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    E falando em guerras e patifarias em geral.
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    *******(trechos do original)
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    Guerras sem vencedor, EUA sem influência
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    Fantasma das relações internacionais americanas, guerra do Iraque provou que força militar já não é sinônimo de vitória política
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    (*)Por:Patrick Cockburn,Counterpunch.
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    (…)Os últimos soldados dos EUA estarão fora do Iraque dentro de três semanas. O presidente Obama e o primeiro-ministro do Iraque Nouri al-Maliki encontram-se em Washington,[1] para declarar ao mundo que os EUA saem do Iraque tão fortes quanto lá chegaram e deixam, ao sair de lá, um país cada vez mais estável, mais democrático e mais próspero. Só mentiras, nada além de mentiras.(…)
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    (…)Em meio à pior crise econômica desde os anos 1930, o resto do mundo não agradecerá aos EUA e a Israel, se iniciarem um conflito que fechará o Estreito de Hormuz e mandará à estratosfera o preço do petróleo.Simultaneamente, a ‘desescalada’ no conflito retórico parece também pouco provável, porque a ameaça do conflito interessa eleitoralmente a vários grupos, tanto em Washington e Telavive, quanto em Teerã. Norte-americanos, israelenses e iranianos, todos, identificam-se como salvadores messiânicos, em luta contra inimigos satânicos. Qualquer acordo que ponha fim à ameaça de conflito será sabotado, no plano político interno, nos EUA, em Israel e no Irã, como ‘pacto com o diabo’.(…)
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    (…)A verdade é que o fracasso dos EUA, que nada conseguiram de positivo nem no Iraque nem no Afeganistão ao longo de uma década, apesar de seus gigantescos exércitos e muitas armas, e apesar de ter consumido vários trilhões de dólares naquelas guerras, comprometeu muito profundamente o seu status de única superpotência. Fossem quais fossem os planos quando invadiu o Iraque em 2003, Washington jamais supôs que, ao sair de Bagdá, veria no poder partidos religiosos xiitas, com laços estreitos com o Irã. E,no Afeganistão, nem o aumento do número de soldados nem os $100 bilhões/ano conseguiram derrotar 25 mil combatentes Talibã mal treinados.(…)
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    (…)O grande sucesso do general David Petraeus como comandante dos EUA no Iraque foi ter persuadido muitos norte-americanos de que os EUA venceram as guerras nas quais foram derrotados. Também convenceu muita gente de que a guerra do Iraque havia acabado, porque diminuía o número de norte-americanos mortos, quando, na verdade, a guerra continuava.(…)
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    http://www.outraspalavras.net/2011/12/13/guerras-sem-vencedor-eua-sem-influencia/

  3. Posso garantir que se os que se acham no poder central da Libia no momento estao cumprindo o dever que lhe impoe os imperialistas da OTAN decidirem massacrar esses demnstradores, eles nao serao condenados pela ONU ou pela Midia intgernacional.

  4. Caiozin, feminismo moderno nao esta destruindo moral, religiao e bons costume nenhum. “Feminismo moderno” surgiu como consequencia do desenvolvimento proprio do sistema capitalismo. Este nao so destruiu as formas tradicionais de trabalho no campo, a imigracao dos trabalhadores camponeses para cidade onde se transformam em proletariados que tem que buscar trabalho assalariado para viver, como tambem, destroi os lacos de amizade, familia, de sentimento comunitario que e tipico do pessoal do campo e das cidades pequenas, onde todo mundo conhece todo mundo. Quanto destuir sentimento religioso, nao creio que isso esta ocorrendo. O crescimento do movimento envangelico pentecostal mostra que religiao entre as classes pobres continua forte. E no que se refere ao feminismo, isso e explicado pela propria dinamica capitalista de diminuir o poder aquisitivo do salario nao so no Brasil como em todos os paises do mundo. O salario do marido nao basta. E preciso botar mulher e filhos na rua para trabalhar para completar o salario. Nos ultimos 70 ou mesmo 80 anos ocorreu a introducao da mulher em tipos de trabalhos que antes era trabalhos realizados por homens. Isso comecou durante as duas guerras mundiais e continuou ate hoje. Ora, mulheres fora de casa, onde podiam ser vigiadas pelos maridos, comecaram sentir mais independente, nao so financeiramente. Dai o movimento feminista. Bons costume? o que quer dizer com isso? Carnaval? Drogas? E fato hoje admitido que o Uso de drogas entorpecentes, como heroina, cocaina e LSD com o grau que isso acontece hoje em dia, comecou como parte de uma politica deliberada dos governos norte americanos e europeus de entorpecer as juventudes que estavam ficando por demais politizadas nas decadas 1960/70. Gente sob efeito de entorpecentes nao questiona realidade.

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