Presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), Marco Antônio Raupp
Marco Antônio Raupp defende a inclusão das empresas nacionais no programa espacial do governo, “pois os produtos do setor têm alto valor agregado e podem gerar oportunidades de negócios”. Ele participou, nesta quinta-feira (1º), da audiência pública promovida pela Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) do Senado.
Ao destacar a importância do valor agregado, Raupp afirmou que “se um quilo de soja custa cerca de US$ 0,20 e um quilo de uma aeronave em torno de US$ 10 mil, um quilo de um satélite custa aproximadamente US$ 50 mil”.
– Não podemos enveredar com dinheiro público em um programa ambicioso de construção de veículos espaciais sem que haja o envolvimento da indústria nacional – reiterou ele.
Raupp observou ainda que a participação das empresas no setor “também pode resultar em capacitação da indústria para que se possa competir no mercado global”.
Por outro lado, o presidente da AEB concordou com as críticas de que o programa espacial brasileiro está atrasado em sua implementação – o senador Walter Pinheiro (PT-BA), que participou da audiência, está entre os críticos. Raupp disse que, “apesar do esforço dos últimos 30 anos, o programa não vem atendendo a muitas das grandes demandas da sociedade, como é o caso da internet de banda larga para regiões de difícil acesso e o fato de que não há satélites brasileiros para previsão do tempo”.
– Utilizamos satélites norte-americanos para a previsão. E muitas vezes ficamos na mão – lamentou Raupp.
Ao apontar os problemas da dependência de satélites estrangeiros, Walter Pinheiro lembrou da importância das previsões meteorológicas para o planejamento da produção agrícola. O senador também argumentou que o governo brasileiro “cometeu no passado erros grosseiros em suas decisões relacionadas aos satélites”.
Apesar de reconhecer esses problemas, Raupp também citou avanços, como o desenvolvimento de satélites para a gestão de bacias hidrográficas e a geração de imagens ópticas do território nacional que permitem o monitoramento de florestas.
Marco Antônio Raupp assumiu em março a presidência da Agência Espacial Brasileira, que é uma autarquia federal vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia.
Possivelmente o n programa epacial ñ esteja + avançado por falta das mesmas, e isso vai gera + empregos e mãos de obras + qualificadas..e isso é p ontem.
Só agora chegaram a conclusão de que precisa da participação da indústria nacional nos projetos do governo ? sejam eles espaciais ou militares .
O problema , é que quando se fala em empresa nacionais , quando se trata de programas de alto valor agregado , dão o contrato para uma empresa ” NACIONAL ” , que foi adquirida por uma estrangeira .
Muda-se o contexto de nacional , veja exemplo das empresas ( EQUATORIAL SISTEMAS , OPTYSISTENS etc..).
É lamentável , ou são muito ingenuos ou estão agindo de má fé mesmo !!
As empresas estrangeiras só devem ser envolvidas para fornecer peças que não somos capazes de fabricar.
Pra resolver os problemas é preciso botar a mão na ferida e apontar os erros cometidos no passado.Pra frente BRASIL!
Só agora ele percebeu isso. Séra que nosso país vai evoluir ou vai se estaguinar com o proximo governo.
Vindo de onde? Agencia Senado!.. Heueheh.. creio que senador e seus assessores sabem muito bem analisar esta frase.. “se um quilo de soja custa cerca de US$ 0,20 e um quilo de uma aeronave em torno de US$ 10 mil, um quilo de um satélite custa aproximadamente US$ 50 mil”.. heheheh.. Desde o início da revolução industrial sabe-se disto. Aí irão mecher apenas 10% do que o país é capaz!.. e o resto é falatório na imprensa dizendo que estão desenvolvendo a tecnologia nacional!..