Rapidinhas: ÁGATA III

Operação mobiliza aeronaves da Força Aérea na região de fronteira

Ação conjunta das Forças Armadas acontece ao longo de 6 mil quilômetros da fronteira do Brasil com a Bolívia e o Peru

A movimentação de aeronaves militares na Base Aérea de Porto Velho, em Rondônia, quadriplicou nos últimos dias. Helicópteros, caças, aviões de transporte e de reconhecimento da Força Aérea Brasileira vieram de vários esquadrões do país para cumprir uma missão real. A frota de asas rotativas e fixas compõe a Força Aérea 107 (FAC 107), responsável pelo emprego dos meios aéreos na Operação Ágata 3, deflagrada nesta terça-feira, 22. A mobilização de mais de 50 aeronaves e de cerca de 3.500 militares da FAB está sob o comando do Brigadeiro do Ar Luiz Fernando de Aguiar, em Porto Velho. “Porto Velho está estrategicamente posicionada em relação à área de atuação porque teremos aeronaves operando também em Campo Grande, Cuiabá, Vilhena e Rio Branco”, explica o Comandante da FAC 107.

A terceira edição da Operação Ágata, uma ação conjunta entre Marinha, Exército e Aeronáutica, órgãos federais e estaduais vai intensificar a fiscalização ao longo de mais de seis mil quilômetros da fronteira com a Bolívia e Peru. A faixa de atuação vai de Bahia Negra, no Mato Grosso do Sul até Tabatinga, no Amazonas. O principal objetivo é combater o tráfico de drogas, de armas e de pessoas, além dos ilícitos ambientais e fiscais, como o contrabando e o descaminho, crimes comuns nas regiões de fronteira.

Durante a operação, haverá patrulhamento naval na calha dos rios, bloqueio e controle de estradas, fiscalização de aeroportos e aeródromos, interdição de pistas de pouso clandestinas e interceptação de aeronaves suspeitas. Sob a coordenação do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas, a Operação Ágata 3 também incluirá ações cívico-sociais que levarão assistência médica e odontológica à população carente.

A Ágata 3 faz parte do Plano Estratégico de Fronteiras do Governo Federal. A primeira operação do tipo ocorreu em agosto, na Região Amazônica. A segunda foi realizada na fronteira Sul, em setembro. Desta vez, o comando da Operação Conjunta fica em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.

Também participam das operações a Receita Federal, o IBAMA, a ANAC os Departamentos de Polícia Federal e de Polícia Rodoviária Federal, bem como a Secretaria Nacional de Segurança Pública e a Força Nacional de Segurança Pública.

Localização estratégica define Campo Grande como ponto de apoio para FAB

Mais de 700 militares, aeronaves de Caça, Transporte, Reconhecimento e Asas Rotativas, e uma região para ser coberta que compreende as fronteiras com Peru e Bolívia e parte do Paraguai. Para administrar tamanho volume de militares, aviões e área, alguns pontos foram definidos para servir de apoio à Força Aérea Brasileira durante a Operação Ágata 3. Um desses locais é a Base Aérea de Campo Grande (BACG).

“A base tem posição estratégica para a Força e para o Brasil, por estar próxima à região dessa tríplice fronteira que é o alvo da Operação Ágata 3”, lembra o Comandante da unidade, Coronel Aviador John Kenedy Greiffo da Justa Menescal.

Enquanto o exercício durar, partirão da BACG para o cumprimento de missões aeronaves SC-105 Amazonas, C-98 Caravan, R-99, E-99, F-5, A-29 Super Tucano e Helicópteros H-1H. Apoio de alimentação, hospedagem e transporte das tripulações desses aviões, uma média de 150 militares, também está sendo realizado pela Base.

De acordo com o Coronel Menescal, devido ao fato de a unidade sediar quatro esquadrões, está constantemente preparada para prestar apoio a ações aeroterrestres. “A missão da base é prestar o apoio suficiente, durante todo o ano, para que esses quatro esquadrões possam cumprir a parte de preparo e emprego. Com a chegada do contingente da Operação Ágata 3, a nossa missão continua a mesma”, lembra ele.

Na Base Área de Campo Grande estão sediados um Esquadrão de Transporte, Onça (1/15 GAv); um de Busca e Resgate, o Pelicano (2/10 Gav); um de Caça que cumpre missões de vigilância aérea, o Flecha (3/3 Gav); e o Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (PARA-SAR).

Fonte: FAB

11 Comentários

  1. aeronaves da força aerea voando ?/ não pode ser, deve ser miragem, kkkkkkk, e tem gente que acredita em migué de caserna para liberar verba contigensiada kk

  2. kkkkkkkkkkkkkkkk, cara é fato que hoje se investe mais nas FAs que se investia antes, mais ainda é extremamente pouco. Mas não vejo isso mudando tão cedo afinal o FAs bem equipadas não da voto, e ainda vai ter troxa que vai falar que somos um pais pacifico e não precisamos disso…

  3. capa preta
    Pois é tu disse uma real rsrsrsr
    Mas sabemos que precisa ainda de mais recursos e gestão tamben, no entanto essas operações demonstram uma ação efetiva das nossas FAs. Tem gente que não gosta disso e diz que as nossas FAs não devia fazer este tipo de serviço.
    Primeiro devemos mostrar que enfrentaremos esses bandidos com força militar de guerra mesmo!
    E passa-se um recado aos nossos vizinhos que estamos ativos e operantes sempre. Por isso eu apoio essas missões.

  4. Nada capa preta…. essa missão tem muito mais o poder de assustar aqueles traficantes que por anos voavam impunemente a baixa altitude pelos ceus do brasil e dos paises vizinhos jogando drogas do nosso lado ou ate mesmo pousando em pistas clandestinas…
    é um contingente infimo de areonaves e pessoas tendo em vista o tamanho e a complexidade de nossas fronteiras…
    Mas a operação esta ocorrendo sim e não é para simplesmente liberar verba contingenciada… nao seja simplista….
    Pode ter maior poder midiático do que efetivo… mas que algumas pessoas que viviam de ilícitos agora estão mais receosos, isso estão… (claro que os grandes barões da droga não tao nem aí, se aqui tiver dificil eles vendem pra outro ou acham outro meio de trazer pra ca)eu sei disso

  5. Será verdade milagre, o governo mexendo as pernas, tudo isso era pra ter feito a muito tempo, se não fosse a má fé de nossos polítocos corruptos e ong`s picaretas desviandos nossas verbas, valeu forças armadas so falta compra os caças, o que vem por ae é grande para marinha será os Rafales, é o Exército os MI-35 É MI-28, é para a Aeronáutica os SU-35MB para a FAB, usar como low até a chegada do PAK-FA, falei demais mais isso é a meta so para 2020 e 2025 é espera para ver.

  6. TUCANOS provavelmente tucanos e alguns helicopteros,hercules,parabens este tipo de abordagem deveria ser mais constante ,mas sabemos que a mão fechada do governo brasileiro não permite,quer diser da governa.

  7. Na atual situação das nossas FA esse tipo de operação e o máximo que podemos fazer para protegermos e vigiarmos nossas fronteiras. Precisamos que haja um maior investimento em equipamentos (aeronaves, embarcações, VANTs, etc) e o aumento das verbas pois Nao sao operações isoladas de tempos em tempos que farão a diferença mas sim uma presença e vigilância CONSTANTE de nossas fronteiras.

Comentários não permitidos.