Curiosidade no Cavok: Grupo Eurofighter prevê novo caça produzido pelo Brasil e Turquia em 2025

Como parte de sua apresentação KF-X no Seul Air Show no dia 21 de outubro, a representante Cassidian do grupo Eurofighter exibiu um gráfico fascinante com uma previsão de mercado de caças. Clique no gráfico acima para baixar uma versão de alta resolução.

Há algumas afirmações questionáveis, como se poderia esperar de uma previsão de um fabricante que está participando de competições. O Eurofighter, é claro, prevê que o Dassault Rafale perde nos Emirados Árabes Unidos e na Índia. A linha de produção do Boeing F/A-18E/F Super Hornet se junta à do Lockheed Martin F-22 e do Boeing F-15E nos livros de história até 2017, de acordo com o Eurofighter.

Curiosamente, o grupo Eurofighter aceita que todos os 3.100 caças Lockheed F-35s serão comprados, embora o gráfico fecha a linha de produção de cinco anos no início de 2030.

Mas mais fascinante de tudo é o que o grupo Eurofighter pensa que vai acontecer com o Brasil e a Turquia. (Veja a faixa azul escuro na parte inferior esquerda do gráfico). Estes dois países vão unir forças para introduzir um novo caça em 2025, juntando-se a uma lista crescente de projetos de caças nacionais que já começaram na China, Índia, Japão e Coréia do Sul, segundo as previsões do Eurofighter.

Gráfico apresentado pela Cassidian durante o Seul Air Show 2011. (Foto: Stephen Trimble / The DEW Line)

O caça KF-X que a Coreia do Sul pretende desenvolver em parceria com a Indonésia e com a Turquia. (Foto: Stephen Trimble / The DEW Line)

Esta afirmação pode ter vindo como um choque para os sul-coreanos na sala. Eles estão contando com a adesão da Turquia no KF-X e contribuir com 20% dos custos de desenvolvimento, dividindo 40% do projeto com a Indonésia.

Brasil e Turquia têm desejado expressamente de se libertar da dependência de fornecedores estrangeiros de caças de combate, mas não estávamos conscientes de um possível programa comum entre os dois países. Se o Brasil e a Turquia têm a intenção de introduzir um novo caça em 2025, provavelmente eles vão começar a trabalhar no projeto dentro dos próximos anos.

Fonte: The DEW LineTradução: Cavok

Nota do Editor do Cavok: Já havíamos comentado anteriormente sobre essa intenção do governo brasileiro aqui e aqui.

47 Comentários



  1. mais… no referido grafico .. . ha um ponto de interrogação…como tambem… para o avião japones…

    entre supor e haver… muita agua vai rolar…

  2. compramos o f-18 para suprir nossas carençias e estraimos a tecnologia dele , para q no proximo ciclo seja um caça nacional.

  3. Precisamos realmente de Parceiros para projetos militares, principalmente no que diz respeito a um novo caça mas espero que, se for com a Turquia, Nao fiquemos para trás nem sejamos traídos. Devemos lembrar que a Turquia e membro da OTAN e que qualquer desentendimento com outro membro pode por a relação em risco. Se for como no projeto AMX onde cada pais era responsável pela fabricação de uma parte da aeronave, podemos ficar sem nada no caso de um conflito. A Nao ser que com a parceria o Brasil absorva tecnologia suficiente para ser capaz de Produzir 100% dos componentes da aeronave.

  4. Pois é diziam que papel aceita tudo, bom Power Point também, pelo andar da carruagem até 2025 não sei nem se o FX termina…rsrs
    Claro quem quiser se iludir, fique à vontade, quanto a mim, quero ver primeiro avanços concretos, não meras especulações!

  5. Torcendo para que essa parceria no caça de 5ª geração Turco-brasileiro saia. E a EADS, pode ser uma parceira também, fornecendo sistemas desenvolvidos para o Typhoon, como o Radar AESA, Sistema de Guerra Eletrônica e Motores EJ220. Todos adaptados para um célula de 5ª geração.

    Vamor torcer! 🙂

    []’s

  6. Sem querer ser chato, mas já sendo:

    Muitos que comentam aqui querem um Brasil potência, com Forças Armadas de acordo com a importância geopolítica/econômica que o país vem assumindo recentemente.
    Ora, mas antes de tudo, devemos fazer nosso dever de casa, ‘literalmente’, então, começemos por escrever o português corretamente.
    Mesmo porque, um comentário com erros grosseiros de ortografia perde sim a credibilidade.

    Ex.: mais – advérbio de intencidade. Mais, menos
    mas= porém, contudo, entretanto.

    Ser patriota é também respeitar sua própria língua.

  7. Seria interessante essa união Brasil-Turquia para a produção de um caça, mas conhecendo os políticos de nosso país, este projeto não vingará… o Brasil Potência não tem condições financeiras (na visão deles) de sustentar um projeto como esse que irá requerer valores constantes por um longo período de tempo. Nossos políticos tem uma visão de futuro que termina no seu mandato (no máximo na próxima re-eleição), não conseguem criar e manter algo a longo prazo.

  8. que conflito?posso saber que conflito é esse,vou usar as palavras do presidente dilma “O brasil e a turquia são muito importantes em suas respectivas regiões”,vamos botar esse caça pra frente que a turquia não tem a mesma putaria quet em no brasil.

  9. Mudar o já planejado e em andamento sem as garantias de sucesso NÃO! Eu acho que o caminho é continuar os projetos alinhado a FRANÇA,acredito nos resultados positivos a favor do BRASIL-TÔ PAGANDO, até o momento mostrou segurança aos futuros projetos com liberdade, o brasil deve possuir o mínimo do domínio das tecnologia para se aventurar em projetos que possa exigir troca de tecnologia e ter direito ao projeto completo. No atual momento, NÃO TEMOS!

  10. Se esse suposto caça for o tal Eurofighter 2020 ai eu concordo com eles,mas se não tiver uma ajuda de um grande fabricante,tipo Dassault,Saab,Consórcio Eurofighter,ou algum fabricante Russo,sem chance,pois para desenvolver um caça avançado de 5g os dois países gastaria cada um chutando uma estivativa por baixo,uns 10 bilhoes,isso seria o caso se cada país quiser ter independencia em relação a fornecedores externos,ao meu ver existem três oportunidades a vista,uma aliança com a frança ou Rússia,entrar no desenvolvimento do Eurofighter 2020,ou desenvolver junto com a Saab o sucessor do gripen,fora essas três oportunidades não vejo nada de interessante.
    A Boenig seria interessante mas teriamos que jogar com os americanos e seu histórico desfavorável.

  11. Uma solucao razoavel e uma parceria Brasil, Turquia,Japao e Coreia. A unica parte movel desta parceria seria a Coreia, que estao mais do que atrelhados aos EUA por sua posicao contra o Norte. Em uma guerra por ali a CdoS nao pra onde correr que nao seja os EUA.Neste caso o Japao teria que colocar suas propias calcas e crescer um par de ovos, uma vez que foram capados em 45.

  12. Imagino que a flecha indicando a morte do F-5 em 2015 esta errada. De acordo com os planos brasileiros e a falta de investimentos a altura, ele so morre no Brasil 2035 e olhe la…

  13. Isso é exercicio de futurologia!Se nem 36 caças sabemos como vai proceder o Brasil, imaginem essa de construir caça em conjunto com a turquia em 2025! Até lá o mundo já acabou, muitas guerrras já terão sido travadas mudando a configuraçao de Poder no planeta!Pelo que resta improvável esse prognóstico!

  14. Antes ir de “Fusca” de que ir de carro usado dos outros, posar de playboy, achar que manda alguma coisa e nem ter grana pra pagar a gasolina.

    Para os invejosos, O KC-390 também já foi chamado de “carrinho de mão” de “fusca” e olha lá, tá indo, vai e vai arrebentar, e a concorrência? nem poeira.
    inveja mata mas não tanto quanto a falta de percepção da realidade.
    Brasil no handebol siga ao vivo Arnaldo, fui.

  15. Não é certo o desenvolvimento conjunto do FX 3 com a Turquia, que por sinal poderá ter como parceiros, Itália e ou Suécia, e ou França.
    Pontos interessantes, na matéria e no gráfico sobre a ótica da Eurofighter para a próxima década.
    FX2 brasileiro (zero)
    Caças 5 ou 6 G
    Boeing ( zero)
    SAAB (zero)
    Dassault (zero)
    Europa (zero)

    Caças novos
    AMCA India
    KFX Coréia

    J20 e pak fa FGFA e F35 são carne arroz de festa, já não conta.

    UCAV operacionais em 2025, se concordar com esta perpectiva da eurofiighter, de 2020 até 2030, a gigantesca maioria de caças do mundo será de 4.5G e 4G, com ressalvas exceções.
    sds
    E.M.Pinto

  16. Eu moro na fronteira com o Uruguai,e seguidamente os A-1 de Santa maria,voam por essa região inclusive desde de terça passada,eles tem passado diariamente.Seria uma dádiva dos céus se algum dia um caça avançado projetado e fabricado no BRASIL,ou mesmo em parceria com outro país voasse por esses rincões do nosso maravilhoso e imenso BRASILZZZZZÃO.Espero não estar com a idade do DRÁCULA,quando este dia chegar.

  17. Considero esta notícia fantasiosa por vários motivos.

    O primeiro de todos, a data: 2025.

    E depois os outros todos:

    Desenvolver um caça de 5ª geração implica desenvolver um design stealth (computação) do zero, materiais absorventes e ter infraestrutura para o fabricar.

    Implica desenvolver ou comprar (até agora não há à venda) motores capazes de supercruise.

    Implica desenvolver ou comprar radares AESA.

    Implica desenvolver ou comprar software integrado avançado.

    Implica ter o dinheiro necessário e é muito, a maior potência económica do Mundo teve dificuldades para o fazer, para o desenvolver.

    Implica propor armas de 5ª geração. E logo aqui começava um rol de problemas.

    E depois disto tudo implica ter viabilidade comercial. E aqui, como o preço é elevado, o cliente terá em consideração uma série de factores entre eles o pacote de armas, apoio técnico e a qualidade.

    Devido à manta de retalhos (tecnologia comprada aqui e ali) que um projecto deste faria adivinhar seria difícil garantir tudo isto.

    Por último, um caça de 5ª geração Brasil-Turquia teria de depender de uma importante encomenda dos dois países.

    Sejamos realistas, o Brasil não tem comprado nada há décadas.

    No FX1 a montanha pariu um rato. Doze (12) unidades.
    No FX2 a novela é como aquelas da Globo, interminável, muito suspense e, possivelmente com um fim apressado e sem chama.

    E dou de borla a distância geográfica entre os dois países e respectivos clusters tecnológicos necessários para um projecto desta natureza.

    PS1 – Não tem nada a ver com inveja, tem a ver com realismo e coerência. Os mesmos que criticam os EUA sucessivamente com os falhanços do F-22, F-35, deviam ser os primeiros a olhar para os seus telhados.

    PS2 – Correcção, seria o Brasília dos céus, com o mesmo motor refrigerado a ar, mas com aspecto de perua.

  18. Caro Afonso de Portugal, gostaria que nos expusesse a “grande capacidade bélica e econômica” da nação lusitana, assim como alguma grande industria aeronáutica portuguesa.
    Melhor quanto a esta eu respondo, se chama Ogma e pertence a Embraer, muito provavelmente a que construirá o “Fusca”, mas não se preocupe, pois se precisarmos de alguma ajuda extra para algum tipo de desenvolvimento menos complexo, transfiriremos para a Ogma e geraremos divisas ai nas terras lusitanas.
    Mas um detalhe, como andas vossas economias e reservas internacionais ? Caso precisem de ajuda é só pedir socorro e deixar-nos assumir a vossa administração, transformando este pequeno espaço de terra encravado na Europa em um novo estado da REPUBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, promovendo os amigos cidadãos portugueses ao G-7, assim como participantes de uma das maiores e pujantes economias mundias, onde somos o segundo em investimentos mundiais. Abraços.

  19. Ao colega Afonso Portugal, eu não concordo com esta opinião.
    Concordo com o penoso histórico das décadas de inépcia no que consiste a Defesa do Brasil, mas lembre-se, o Brasil está em plena ascensão econômica especialmente nesta década.
    Não balize os seus argumentos no passado e nem no presente já que até mesmo o orçamento militar do ano fiscal de 2012 será maior que o deste ano. Surpresas vão ser proclamadas antes de Abril deste próximo ano.
    Tentarei esclarecer a você algumas coisas.
    1- O FX1 foi cancelado e os pífios 12 mirage 2000 foram adquiridos como tampões e não como finalização da concorrência
    2- O projeto FX2 visa justamente prover ao país e as empresas associadas as capacidades que o senhor destacou e, é muito provável que o FX3 utilize os motores radares e sistemas do caça vencedor do FX2, quase certo que serão versões mais avançadas e com melhores capacidades evoluídas destes modelos.
    3- O radar é um dos itens que consta na transferência de tecnologia do FX2 a Omnysis e a Orbisat já produzem radares no Brasil e até os desenvolve. No caso da Orbsat já projetou e constrói radares de varrimento eletrônico, falta-lhe o salto para o projeto de um modelo mais avançado que deve evoluir muito ainda para chegar num AESA desejável ao caça. Por essa razão as parceiras brasileiras certamente vão se associar a Thales para produzir o radar AESA do caça.
    4- Leia sobre os trabalhos e projetos do CTA, o Brasil já dispõe de tecnologia de material MARA, radar absorvente, inclusive já incorporadas nos F 5 M e A1 M, quanto ao projeto aerodinâmico, veja o exemplo do Japão que subcontratou a Dassault e por podemos ver qual será o destino do Brasil.
    5- A Turquia quer 250 caças e o Brasil entre 80 e 120 segundo informações que disponho, isto é maior do que a expectativa prevista no projeto coreano por exemplo. Fora isto, o Brasil conta com clientes sul americanos como potenciais compradores, a Africa do Sul é outro provável parceiro neste programa.
    6- O senhor se esquece que os próprios europeus como os Suecos podem integrar o programa Turco, sem contar o fato de que como parceiro a Suécia poderá vir a ser um potencial cliente do caça.
    7- A data especificada na tabela é referente ao ano de início do desenvolvimento do programa e corresponde ao período de avaliações, nada irreal, tendo em conta que pelo menos financeiramente se´ra factível. É projetado um PIB para o Brasil equivalente ao atual da Alemanha na pior das hipóteses de crescimento (2,5%).
    8- Na pior das hipóteses o FX3 seria produzido sobre a égide de um consórcio de várias empresas subcontratadas tal como o programa KC 390.
    9- O Brasil não quer ter o melhor caça do mundo, mas sim o seu vetor com capacidades e características semelhantes aos demais caças da sua era, e busca ídices de nacionalização entre 50 e 100%.
    10- O senhor realmente desconhece as atuais capacidades da Embraer, que produz as famílias E jets, com parceiros nos Estados Unidos, França, Itália, Alemanha, Japão, China, República Tcheca, Chile, Reino Unido, Irlanda. O que torna a sua observação quanto aos problemas geográficos refutável. Isto sem falar no projeto KC 390 que inclusive terá componentes produzidos ai nos eu país, tão distante quanto.
    11- “Brasília” ou ” Fusca”? não sabemos nem se o caça será desenvolvido em conjunto com os colegas Turcos, o que por mim, seria desejável devido ao nível de excelência e complementaridade.
    Eles estão no Programa F 35 (JSF) e produzem inúmeros ítens do caça norte americano.
    Exalto o senhor a procurar sobre as declarações do senhor Osires Silva e da FIESP, a federação da sindústrias do estado de São Paulo sobre a capacidade atual que o Brasil dispõe de projetar e desenvolver o seu próprio caça. Questinado não por critérios técnicos mais sim, políticos.
    O tempo dirá se voaremos de “fusca”, “Brasília” ou outro vetor qualquer, porém posso lhe garantir, estou no ramo da engenharia aeronáutica faz 18 anos, trabalho num dos programas hoje logrados e em andamento, lhe afirmo com certeza, muito do que estamos falando aqui já se encontra em elevados níveis de sobriedade e concretização.
    Finalizando, trabalhei no projeto E 145 e o que mais nós brasileiros nos acostumamos a ouvir foi que não seríamos capazes, que não daria certo ou que não era possível. Lembro-me que quando ingressei nos E Jets encarei isto com humor e com reservada soberba, porque passados alguns meses, ultrapassamos os concorrentes, provamos ser capazes e isto tudo, com humildade e sem alarde, especialmente porque já sabíamos onde chegaríamos, os concorrentes não, eles ainda estão se perguntando o que se passou, sem dar conta do que somos capazes de fazer nos dias de hoje.
    Herbert Seeman

  20. Fica sussa Afonso, se os portugueses se comportarem direitinho, no projeto do KC 390, é comportarem porque terão que demonstrar atividade senão a Embraer fecha o Balcão igual fez com a Kawasaki,e ai o bixo vai pegar.
    Quem sabe a embraer não contrata pra fazer uns parafusos do fuscão brazuca, ou da brazília amarela?
    Por falar em brasília, são 24 horas, começa agora a voz do Brasil. fui

  21. Ó Tiger

    A minha crítica é feita unicamente como interessado por assuntos militares e concretamente de aeronaútica.
    Não é meu interesse entrar em guerrinhas “a minha cidade é melhor que a tua”.
    Se foi isso que entendeu, passou ao lado. Falo de aeronaútica. Aviões, Caças.

    PS – Seja como for obrigado pela ajuda oferecida, mas não obrigado. Guardem o dinheiro para ajudar os milhões de brasileiros que só comem carne de frango e compram ténis a crédito. E políticos maus já cá nós temos, não seriam uma mais-valia.

  22. Caro Seeman

    Acredito sinceramente no quadro de crescimento ecómico expectável para o Brasil, se e repito se a Europa e os EUA não derem o berro.

    Quanto ao aumento da despesa na defesa, tal montante (o total de 2,5%) não chega nem de perto nem de longe aos custos de desenvolvimento de um caça de quinta geração.
    Para não falar na vontade política para o fazer. Ainda há pouco tempo a vossa “presidenta” preferiu utilizar o superavit orçamental para pagar juros. (O que para mim até é acertado.)

    Refutando alguns pontos:

    – Motores e radares de caças de 2011 (desenvolvidos durante a década de 1990/2000 no caso do SH) utilizados em projectos iniciados em 2025 parece-lhe uma vitória tecnológica? Não vale comparar com o meio comercial – aí o que conta é a economia de consumo e há exemplos com 40 anos…

    – Novamente uma coisa é possuir a tecnologia de ponta radar absorvente (coisa que eu duvido, muito menos no caco voador chamado F-5M) outra é ter capacidade para a produzir e pasme-se ter capacidade para desenhar um caça com tais características.

    – Pelo contrário, parece-me que a lista de actuais fornecedores da Embraer não tem metade dos países que anuncia (esse será o cenário do KC-390, será… na melhor das hipóteses). São cerca de 70, maioritariamente empresas pequenas e situadas em torno de São José dos Campos. O resto tecnológico lá está… Europa e EUA…

    Eu não digo que o Brasil não seja capaz. Embora não pareça ter nem o dinheiro nem a vontade política. Não quero aqui mandar abaixo. Não é isso. O que eu digo é que a meta de 2025 é uma ilusão. A mesma que serve à Eurofighter extrapolar cenários comerciais que lhe valham benefícios no concurso do KF-X.

    PS – Lido com aviões Embraer todos os dias. Sei que são bons e também sei quanto avariam. Perfeitamente iguais aos outros. Mas com um trunfo: o preço. Mais recentemente, já viu como a Bombardier se aproxima, hein? Ai aquele CRJ-1000… 16% mais económico… Brincadeira.

    PS1 – Desejo sinceramente que o Governo Português NÃO COMPRE o KC-390. Pode ser um bom avião, mas não é adequado às necessidades das nossas FA. Precisamos de maior autonomia, bastante maior autonomia. Basta antecipar os cenários (distantes) dos conflitos futuros.

  23. Seeman

    “Fora isto, o Brasil conta com clientes sul americanos como potenciais compradores, a Africa do Sul é outro provável parceiro neste programa”…

    Esta escapou-me. Assim como me escapa provavelmente um único país sul-americano que esteja em condições económicas de comprar um caça da 5ª geração.

    Ou será que acreditam que o preço unitário ficaria muito abaixo dos 150 milhões do F-35?

    (Com constantes sub-contratações de fornecedores, duvido.)

    Novamente, caças de 5ª geração mesmo, mesmo, só o F-22 e o F-35. Os outros são projectos que ainda vão durar muito tempo a desenvolver, incluindo o Su-27 de carapaça nova.

    A África do Sul por estes dias compra tudo a toda a gente. Com um cenário político e económico muito semelhante ao Brasil, mais me parece que não vão é comprar nada.

    Quanto à Dassault no Japão?? Isso é verdade?? Não entrou sequer na contenda actual e está sub-contratada para desenhar o ATD-X??? Onde baseia essa afirmação?

    A Turquia terá dinheiro para 250 caças de 5ª geração indígena, além do F-35??? Nesta pasmei.

    Volto ao primeiro resumo. Chamar-se-á “O Brasília dos Céus” e navegará na maionese.

  24. Sinceramente para princípio de conversa acho que a Cassidian deu uma bela pisadinha na bola… Mas enfim…

    O exercício de futurologia em ciências sociais e em tecnologia são duas atividades bastante controversas que por consequência seja lógica ou não costumam acertar tudo… para não dizer o oposto 😕

    Acho que as barrinhas estão meio erradas… Matando gente antes da hora e fazendo outros viverem além da conta, mas enfim.

    O TF-X e o KF-X são belos aviões de powerpoint… Mesmo o ATD-X que já chegou ao ponto de ter um mock-up e tem teórica data para nascer pode passar por reveses…

    O problema de falta de vontade política não é só brasileiro, como possíveis crises e contenções de gastos estão longe de ser privilégio de terras tupiniquins…

    Além disso eu não dúvido da capacidade da indústria e sim da perenidade de recursos e paciência do governo para esperar os resultados. Creio eu que entrar em um projeto com papel inicial mais coadjuvante seria uma opção melhor ao menos para garantir o futuro do projeto, nesse ponto o ATD-X ou o KF-X seriam mais interessantes, mas o problema é que não vejo em nenhum deles o desenvolvimento de um caça de superioridade efetiva. Imagino que tanto japoneses quanto coreanos devem manter seu piano em caças mais convencionais e os 5g seriam o “complemento” com “um muito a mais”.

    Sinceramente acho que a Europa vai perceber em breve que a aposta de um UCAV 6g não será o bastante e irá descanbar para um 5g de verdade.

    Afonso meu camarada, concordo até com muito do que disses… Só não consegui entender que diabos de pretensões Portugal teria para um transportador maior do que o KC-390. Hoje você tem Hércules e o 390 será um Hércules mais moderno…
    Do mesmo jeito que querer um 5g pode ser um tanto ilusão para nós… Querer ter C-17 em Portugal e desdobrar forças pelo globo é uma tarefa um tanto grande para a nação portuguesa, não estamos mais no século 16 quando era até obrigação portuguesa fazer esse desdobramento…

    500 anos passaram e o Reino se foi… Dom Sebastião não voltou e nem voltará.

    Outra coisa… Conflitos futuros… Ocorrendo serão muito mais aí no seu quintal do que em qualquer outro lugar.

  25. Já sei, Portugal e OTAN vão invadir o Brasil certo? 50 Galaxy dão conta do recado ou precisa de mais uns 50 russos também?
    whatever, e Dilma hein? vai ou não vai derrubar o minsitro dos transportes?

  26. Caro Afonso, sou obrigado a discordar mais uma vez
    Primeiramente gostaria de deixar claro que o acordo com a Turquia não foi a opção escolhida pelo Brasil, mas sim trata-se de uma eventualidade, expressa pelas interrogações na figura ilustrativa por este site apresentada.
    Quanto a sua indagação
    Se o senhor chama de atraso tecnológico a escolha de um motor aeronáutico desenvolvido a uma década ou duas, eu gostaria de esclarecer-lhe que o Pratt & Whitney F119-PW-100 que equipa o mais moderno caça do mundo o Boeing/lokheed martin F 22 Raptor, teve seu desenvolvimento iniciado a 31 anos, eu não me atreveria a chamar este motor de defasado mesmo que este venha a operar por mais uma ou duas décadas. Isto porque certamente as novas versões e modificações o tornariam tão eficiente como o os seus concorrentes por pelo menos duas décadas a menos que novas tecnologias surjam.
    O senhor se esquece, que mesmo o programa Eurofighter 2020 e os demais programas norte americanos, não prevêem o desenvolvimento de nenhum outro novo motor, mas sim evoluções dos programas atuais, apenas o PW F 135 poderá ser considerado um motor novo para esta década. Russos e Chineses desenvolverão de mesma maneira, versões dos seus atuais motores, portanto, certamente os caças das próximas décadas certamente versões atualizadas dos motores ora em uso.
    Ademais, dois dos três participantes do programa FX2 equiparão os caças oferecidos para o Brasil com os motores aeronáuticos mais modernos que qualquer um atualmente em uso. A SAAB por exemplo apresenta um motor que de fato é uma evolução do Volvo RM 12 com potencia ampliada entre 2% e 15%, este motor na verdade é uma versão do norte americano General electric TF 404 que evoluiu do motor que por sua vez evoluiu da versão e que ainda permanecerá em uso por muitas décadas e suas evoluções o manterão em estado de arte como tem sido feito até hoje.
    Tendo em conta o desenvolvimento do motor M 88 ECO que está em bancadas de testes e que deve ser validado até 2014, esta versão 20 % mais potente e econômica equipará os eventuais Rafales brasileiros, caso estes vençam o FX2, este motor é genuinamente novo e basta avaliar seus prospectos para ver o conceito de modularidade e capacidade de ampliação de potência prevista para as versões dos futuros caças franceses.
    Além disso, não há nas próximas duas décadas nenhuma novidade superior aos supramencionados, senão alguma nova versão do eurojet 200, o que para mim, os classifica como modelos de motores atuais e indicados, que como disse, podem servir de base para uma versão mais atualizada na eventualidade das escolhas.
    Quanto aos parceiros da Embraer, não me equivoquei, esta tabela apresenta apenas alguns parceiros e de um específico projeto.
    http://www.aereo.jor.br/wp-content/uploads/2010/12/Parceiros-de-Risco-da-Embraer.jpg
    Atualmente a empresa possui parceiros na China e nos Estados Unidos, França entre outros, em todos estes locais a empresa conta com uma cadeia logística e forncedores e parceiros
    http://www.embraer.com/pt-BR/ConhecaEmbraer/PresencaGlobal/Paginas/Home.aspx e não tão somente 70 pequenas empresas do vale do Paraíba.
    Um adendo sobre os parceiros europeus, em momento algum descredibilizei qualquer que seja o fornecedor europeu ou Norte Americano, aliás nossa experiência e parceria tem sido muito frutífera e pró esta razão considero-os elegíveis a participar de todo e qualquer programa aeronáutico Brasileiro.
    Sim a Bombardier oferece modelos aeronáuticos muito bons, aeronaves formidáveis, aliás já atuei no projeto C Seriesa empresa a qual trabalho também atua no programa Canadense, são ótimos aviões.
    Porém é irrefutável que a Embraer tenha passado desde 2006 tanto a carteira de pedidos como o valores a sua mais direta concorrente. O backlog da Embraer está muito mais forte, ao passo que a Bombardier divulgou meês passado em 21.09.2011 que reduzirá a produção de jatos da linha CRJ (Canadair Regional Jet) a partir de janeiro. Segundo a empresa, a medida foi tomada para alinhar a produção à atual demanda de mercado.
    Herbert Seeman

  27. Herbert Seeman disse:
    23/10/2011 às 01:16
    “Ademais, dois dos três participantes do programa FX2 equiparão os caças oferecidos para o Brasil com os motores aeronáuticos mais modernos que qualquer um atualmente em uso.”
    —————-
    Interessante essa informação.

  28. Caro Seeman

    Tudo bem, continuo com a minha opinião, que não pretende ser bota-abaixo, apenas realista.

    Poderia descurtinar aqui que o Rafale até agora falhou em toda a linha comprovar que é capaz de realizar supercruise – pelos moldes estabelecidos pelo F-22 mach 1.5 com leque de armamento e que o Gripen apenas o conseguiu marginalmente e sem armamento – graças unicamente a um motor 25% mais potente no mesmo airframe… etc…

    Porque é disto que se trata. 5º Geração é deter capacidade de supercruise. E não há nenhum motor À VENDA (Euro Jet, F119 ou F135) capaz de o garantir para um pojecto brasilo-turco.

    Mais, da última vez que verifiquei, não me parece que a diplomacia brasileira tenha feito recentemente os amigos necessários para o conseguir.

    Vai ter e vai haver… é coisa de russo… é como o plasma stealth… uma piada

  29. “Do mesmo jeito que querer um 5g pode ser um tanto ilusão para nós… Querer ter C-17 em Portugal e desdobrar forças pelo globo é uma tarefa um tanto grande para a nação portuguesa, não estamos mais no século 16 quando era até obrigação portuguesa fazer esse desdobramento…

    500 anos passaram e o Reino se foi… Dom Sebastião não voltou e nem voltará.”

    Não volta não?? Puxa vida apostei todo meu dinheiro nele…

    Pelo contrário, Portugal jé teve no projecto do A400M mas uma decisão política errada acabou por ditar a saída do consórcio.

    O KC-390 tem pouca autonomia para os cenários expectáveis de conflito em que Portugal/NATO irão intervir nas próximas décadas: EuroÁsia, Ásia, Extremo Oriente. Ou leva o dobro do C-130, ou leva o mesmo ao dobro da distância.

    O KC-390 apenas bate o C-130 marginalmente (e tem menor autonomia), e como se trata de uma compra para 30/35 anos, tem de se ter em conta as necessidades que advêm, de maneira a amortizar/justificar o investimento.

    É que nós ainda mexemos.

  30. tirando a data de prdução ( pois acho 2025 um sonho muito ingenuo ) acredito piamente q um caça de 5ª geração brasileiro deve sair , contudo não espero q vas ser rapido assim , e com certeza já averah um caça de 6ª ou até mesmo masi q isso ( acreditando em um 6.5) … portanto no haverá mercado rpa isso
    A ideia da antiga compra de caças da qual agente vinha debatendo aqui q está atrasada e deveria ser feita logo erah exatamente pensando em uma possivel produção nacional ( jah q a troca de tecnologia serviria pra isso ).. Por muito defendi a compra dos russo q tem seu sistema de motores mais bem desenvolvido
    fechando pra não ficar muito grande :
    – Acredito na produção brasileira , mas duvido de sua capacidade em tempo e investimento –

  31. 17 anos… há algo de podre no reino do faz de conta… isso requer uma CPI… ao menos para sabermos os reais motivos de tanta negligencia… Brasil, um pais de TOLOS!!!

  32. O KC-390 ainda é um projeto… E pode ser desenvolvido, para ter aumento de alcance e quiçá até de capacidade de carga…
    O tempo dirá sobre isso.

    Curioso citar o A-400M que é criticado na Inglaterra e em outros locais exatamente pela limitação de alcance, esta não demonstrada pelo C-17 (após seus longos de atividade e desenvolvimento).

    Até onde consta a capacidade de super-cruise não é pré-requisito obrigatório para o 5G, mas… em todo caso, vamos aos exemplos:
    Eurojet faz o EF-2000 voar a mach 1.2 e 1.3 na Aústria e carregado. (na Aústria, nem foi na Inglaterra ou na Alemanha)
    Ah!!! O English Eletric Lighting!!! Esse fazia supercruise já na década de 60! E o Concorde o fazia sobre o Atlântico também!
    Poxa! Motores da década de 60!

    Olha o melhor! Com possibilidades até para Portugal!!! Os americanos fizeram o F-16 alcançar supercruise com o protótipo F-16XL!

    Não vou falar do Rafale por que pelo visto não gostam dele mesmo.
    Mas os russos fizeram supercruise com o TU-128, também nos idos de 60.
    Dessa forma seria tão difícil pensar em um cenário evolutivo de motores para somente este aspecto da 5G??

    Ademais, sinceramente acho que não é boa idéia ficar querendo entrar nas frentes de combate da OTAN, no final pode acabar chamuscado.

  33. Meu colega AFONSO DE PORTUGAL, o seu país recebeu dinheiro de bancos europeus recentemente, por isso ainda não quebrou de vez.Vocês tem caças f-16,modernos submarinos alemães e estão comprando moderníssimos blindados sobre rodas.Esse dinheiro gasto com isso tudo,deveria ser gasto na educação, saúde e ajuda aos pobres que nunca foram tantos como agora.Vocês só tem importância dentro da OTAN,somente pela posição estratégica de seu país pelo litoral com Atlântico e estreito de Gibraltar que é a entrada do oceano Atlântico com o mar Mediterrâneo.Já o Brasil,ao contrário de vocês e fazendo uma análise em todas as áreas,dá para dizer que é o país que tem as maiores riquezas naturais do planeta,embora mais em algumas coisas e menos em outras, mas na média é o único que tem de tudo um pouco.Por mais pacifistas que somos ,temos que nos preparar para nos defender das ambições alheias,então tá na hora dos políticos botarem os pés no chão e os militares pressionarem por mais verbas,e o povão pensa melhor na necessidade que o país tem de estar sempre preparado para o pior ,já que numa guerra quem sofre mais é o povo e não a elite política.Deus que perdoe o que vou falar,mas já imaginaram o Brasil entrando em guerra hoje? seria um Deus nos acuda.Nosso exército com os tanques e blindados e mais os veículos de todos os tipos ,estragando pelo caminho,artilharia com seus m-101 e m-114 todos obsoletos e com pouca munição,antiaérea praticamente inexistente e aviação com os poucos helicópteros operacionais,pouco pode fazer porque nem blindados são.Já a força aérea com quase a metade dos aviões sem poder voar,tem que atuar na defesa e no ataque ao mesmo tempo.Só que o estoque de mísseis,bombas,foguetes e peças de reposição é pequeno.Já a marinha com sua pequena frota ,teria um papel secundário,já que a guerra é na fronteira terrestre e aí os fuzileiros navais atuariam junto com o exército.Tenho certeza que a ERA do sucateamento de nossas forças armadas,está com os dias contados.O nosso Brasil,o nosso povo e o nossos militares merecem coisa melhor e os políticos tem o dever de fazer as coisas mudarem.

  34. Caro Carcará

    O que fez foi digitar supercruise na Wikipédia, e esperar que os argumentos aparececem.

    E como tal, fundamentou-se mal. Supercruise é o que o F-22 faz. É esse o padrão com se analisa. É a capacidade de atingir mach 1.5 sem recorrer a afterburner e suster essa velocidade com armamento durante uma distância operacional de combate normal.

    Ora isto anula por completo a maioria dos aviões que viu na wikipedia. Começando no BAE Lightning, que tinha uma autonomia ridícula e fazia-o com o uso de afterburner, e todos os outros que aceleram/aceleravam com graças a afterburner para depois o desligarem e voarem em supercruise (ou seja, em velocidades supersónicas).
    O Concorde então ligava-o e ia a queimar combustível quase de uma ponta a outra do Atlântico.

    Actualmente, só o F-22 o faz, graças ao mais potente motor construído até agora.

    O resto sobre o Gripen e o Rafale são factos – este último continua sem provar esta capacidade, não sendo estranho o facto de não ter ganho qualquer comprador internacional. É falso que não goste do Rafale, já aqui defendi que seria a melhor opção para a FAB.

    É uma pena que as pessoas não saibam separar o que é argumentação e o que é ataque. Mostra falta de inteligência.

  35. Sim, exercitei um pouco da tarefa de procurar no pai dos burros, mas lá só busquei o exemplo do Concorde do F-16XL (que você não rebateu).

    Em todo caso concordo que foram exemplos parcos de supercruise, mas de fato são exemplos.

    Os casos do Eurofighter na Austria sairam em publicações austríacas e o caso do Rafale foi publicado na revista do Rafale, publicação oficial da marca, pode ser marketing, mas comprovação oficial de supercruise não temos de ninguém.

    Prova de que não busquei só no pai dos burros como você bem o fez é que alguns atribuem a primeira experiência de supercruise ao TU-128, alguns alegam que o Su-100 (ou T-4) fez o mesmo.
    O BAC Lighting é considerado o primeiro exemplo ocidental, enquanto outros defendem que foi o SR-71 (esse sustentava efetivamente o supercruise e alguns relatos registravam mach 1 sem pos combustor somente com a aceleração de seus colossais propulsores).

    Em último dos últimos casos a grande questão é que mesmo se por acaso, sem querer querendo que fosse… A Tecnologia está aí para ser desenvolvida, não precisamos inventar a roda basta se concentrar em desenvolver o que existe no mercado com potencial para tal…

    Porém sei que você insistirá no fato de que não, precisa ser algo 100% novo. E o futuro nos responderá melhor quem estará certo… Só uma aposta, acho que vem coisa do oriente comprovando a minha tese de desenvolvimento de motores…

  36. Fontes da Coreia afirmam que a Turquia confirmou participação no KFX coreano. Jornal coreano informa que a Turquia terá participação de 30% do projeto e a assinatura de acordo será realizado entre dezembro a janeiro do ano que vem.

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